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ENTIDADES DO PODER PÚBLICO

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ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA – 
PESSOAS ADMINISTRATIVAS
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1. Administração pública direita e indireta – art. 37, “caput” da CF.
DIRETA: exercida pelos órgãos das entidades políticas;
INDIRETA: pessoas jurídicas de direito público – autarquias e fundações públicas. Pessoas jurídicas de direito privado: empresas públicas e sociedades de economia mista (entidades paraestatais).
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2. Administração pública centralizada.
Atividade exercida diretamente pelo próprio Estado através dos seus órgãos.
Hierarquia: vínculo de autoridade que liga em graus sucessivos órgãos e agentes em relação de subordinação.
Características: poder de mando, fiscalização, revisão, punir, dirimir controvérsias de competências, delegação e avocação.
2.1 Órgãos públicos: centros de competência unidades de ação; despersonalizados. Teoria da Imputação. Funções, cargos e agentes.
2.2 Tipos:
2.2.1 Órgãos independentes: origem na Constituição; função política, judicial ou quase judicial.
2.2.2 Autônomos: cúpula da administração; autonomia financeira, administrativa e técnica.
2.2.3 Superiores: poder de direção; controle.
2.2.4 Órgãos subalternos.
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3. Concentração e desconcentração
Distribuição interna de competência decisória, de serviços. Natureza: grau, matéria, geográfica.
4. Descentralização:
Transferência pelo Estado de atividade pública (aquela submetida pela Lei ao regime jurídico de direito público) para outra pessoa jurídica.
Descentralização por serviços, técnica ou funcional. Outorga legal. Transferência da titularidade e da execução.
Descentralização por colaboração. Ato ou contrato administrativo. Transferência da execução.
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5. Pessoas administrativas 
Pessoas jurídicas de direito público (de natureza política ou meramente administrativa) e pessoas jurídicas de direito privado.
6. Autarquias
Serviço público personificado. Regime jurídico:
Natureza jurídica: pública e administrativa;
Criação: mediante Lei – art. 37, inciso XIX, da CF;
Prerrogativas de potestade pública;
Sujeitas à tutela administrativa da entidade criadora na medida e nos limites da lei – legitimidade e mérito. Supervisão ministerial. Art. 26 do Decreto-Lei n. 200/67, art. 37, § 8º, da CF, contrato de gestão;
Perseguição de fins não lucrativos;
Obrigatoriedade da persecução dos próprios fins;
Impossibilidade auto desfazimento;
Impossibilidade de livre alienação do patrimônio.
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7. Controle e gestão administrativa:
7.1 Ampliação da autonomia gerencial, orçamentária e financeira e controle. Art. 37, § 8º, da CF. Contrato entre administradores e entidades políticas.
7.2 tutela administrativa nos limites definidos em lei. Supervisão Ministerial. Art. 19 e 26 do decreto-lei 200/67. Lei 9.649/98. Art. 39. Contrato de gestão.
8. Tipos de autarquia:
Econômicas (controle e incentivo á produção) e de fomento; polícia administrativa; previdência e assistência; profissionais, corporativas; educacionais e culturais e reguladoras de serviços públicos.
AGÊNCIAS REGULADORAS (regulação de serviços públicos delegados a particulares). Ex: AGERGS – Agência Estadual de Regulação dos Serviços Públicos Delegados do Rio Grande do Sul, instituída pela Lei 10.931/97. 
ANEEL. Regula e fiscaliza a produção, transmissão, distribuição e comercialização de energia elétrica. Lei 9427/96.
ANATEL. Lei 9472. Agência Nacional de Petróleo.
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AGÊNCIAS EXECUTIVAS. ADMINSITRAÇÃO FEDERAL. Lei 9.649/98, art. 51. Decretos Federais 2.487 e 2.488/98.
Qualificação à autarquia ou fundação por ato do Presidente da República.
Requisitos: plano estratégico de reestruturação e de desenvolvimento institucional (diretrizes políticas, medidas de racionalização de estruturas e quadros de servidores, revisão dos processos de trabalho) e celebração de contrato de gestão (fixação de objetivos, metas, indicadores de desempenho, recursos necessários, critérios e instrumentos para avaliação do cumprimento) com o Ministério Supervisor.
 Finalidade: ampliação da eficiência na utilização dos recursos públicos, melhoria de desempenho e qualidade dos serviços, maior autonomia orçamentária, financeira, operacional e de recursos humanos para eliminar fatores restritivos a sua atuação. Poder de edição de regulamentos de avaliação dos servidores. Delegação de poderes pelo Ministro de Estado. Execução orçamentária de acordo com contrato de gestão.
SERVIÇOS DE FISCALIZAÇÃO DE PROFISSÕES REGULAMENTADAS.
Ordens e Conselhos Profissionais. Corporações autárquicas.
Regime Especial.
Serviço público federal exercido por delegação mediante autorização legal em caráter privado.
Art. 58 da Lei 9.649/98. Exceção. OAB, art. 58, § 9º.
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9. Fundações Públicas: DIREITO PÚBLICO, art. 37, XIX, CF.
Afetação do patrimônio público a uma finalidade pública.
Fundações criadas por lei ou mediante autorização legal. Fundações privadas e fundações públicas (instituídas e mantidas pelo poder público, espécie do gênero autárquico). Controvérsia.
Criação: Autorização legal.
Áreas de atuação definidas em Lei Complementar.
Natureza jurídica: pública e administrativa.
10. Entidades paraestatais – DIREITO PRIVADO
Natureza jurídica: de direito privado;
Criação: autorização por lei;
Regime jurídico: híbrido = público e privado;
Arts. 37, caput, incisos II, XVII, XIX, 49, X, 52, 54, 71, incisos II, III, IV, 165, § 5º, 169, parágrafo único. Art. 173 e 174.
Objeto:
execução de um serviço público ou utilidade pública, art. 175 da CF.
exploração de atividade econômica industrial ou comercial: imperativo da segurança nacional ou relevante interesse coletivo. Art. 173 da CF. Estatuto jurídico.
Patrimônio: bens públicos com destinação especial. Penhorabilidade. Imprescritibilidade.
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EMPRESAS PÚBLICAS – DIREITO PRIVADO
Capital exclusivamente público.
Forma: civil, comercial ou, pela União, inédita.
Unipessoal ou pluripessoal (participação de mais de uma pessoa jurídica de direito interno ou de entidades da administração indireta).
SOCIEDADES DE ECONOMIA MISTA – DIREITO PRIVADO
Conjugação de capital privado e público.
Lei 6.404/76. arts 237 e 242.
Forma: S.A.
Subsidiária; segurança nacional.
Gestão estatal da empresa.
Art. 173 da CF.
EMPRESAS SOB O CONTROLE ESTATAL.
ENTES COM SITUAÇÃO PECULIAR:
Serviços Sociais autônomos. Entes de cooperação. Natureza de direito privado sem fins lucrativos.
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ORGANIZAÇÕES SOCIAIS (Lei 9.637/98) - OS
Entidades de interesse social e de utilidade pública.
Pessoas jurídicas de direito privado sem fins lucrativos (ensino, pesquisa, cultura, saúde, proteção e preservação do meio ambiente). 
Qualificação por ato do Poder Executivo.
Contrato de gestão: parceria entre as partes para fomento e execução de atividades.
Princípios: atribuições, responsabilidades e obrigações. Programa de trabalho, estipulação de metas, prazos de execução e critérios de avaliação (qualidade e produtividade). Possibilidade de destinação de recursos orçamentários e bens públicos (permissão de uso). Cessão de servidor com ônus para o Poder Público.
PROGRAMA NACIONAL DE PUBLICIZAÇÃO: estabelecer diretrizes e critérios para a qualificação de organizações sociais.

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