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Sistema Tributário Nacional e Definições Legais

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SISTEMA TRIBUTÁRIO NACIONAL
TRIBUTO: DEFINIÇÕES LEGAIS
Definição do artigo 3º do Código Tributário Nacional (visão tributária):
“Tributo é toda prestação pecuniária compulsória, em moeda ou cujo valor nela se possa exprimir, que não constitua sanção por ato ilícito, instituída em lei e cobrada mediante atividade administrativa plenamente vinculada”.
1
DEFINIÇÃO DO ART. 3º DO CTN
PRESTAÇÃO: obrigações tributárias (principal e acessória – art. 113 do CTN).
PECUNIÁRIA... EM MOEDA OU CUJO VALOR NELA SE POSSA EXPRIMIR: conteúdo pecuniário, patrimonial, forma de pagamento (créditos, imóveis, serviços, precatórios, adjudicação, etc.). Mas atenção: no Brasil não é permitido tributos in natura e in labore.
COMPULSÓRIA: involuntária, decorre da lei, e não na vontade.
NÃO CONSTITUA SANÇÃO POR ATO ILÍCITO: diferença com a multa. Tributo não é punição. Tributo não é penalidade.
INSTITUIDA EM LEI: princípio da legalidade. Art. 150, I CF/88
COBRADA MEDIANTE ATIVIDADE ADMINISTRATIVA PLENAMENTE VINCULADA: a fiscalização, a arrecadação e a cobrança tributária implicarão sempre em atos administrativos vinculados (à lei), não cabendo a discricionariedade neste campo. (Fazer a leitura da página 62, Hugo de Brito Machado)
2
INSTITUTOS CORRELATOS
Pedágio: é tributo, ou não é?
Tarifas: receita originária, preço público, presença de um contrato (vontade).
O que importa não é o nome, mas sim a natureza (característica) da cobrança.
Súmula 545 do STF: “Preços de serviços públicos e taxas não se confundem, porque estas, diferentemente daqueles, são compulsórias e têm a sua cobrança condicionada à prévia autorização orçamentária, em relação à lei que as instituiu”.
3
Classificação dos Tributos
Quanto à competência impositiva: são federais, estaduais e municipais.
Quanto a espécie: são cinco as espécies, impostos, taxas, contribuições de melhoria, contribuições sociais e empréstimos compulsórios.
Quanto à vinculação com a atividade estatal: são vinculados – as taxas, as contribuições de melhoria e as contribuições sociais e os não vinculados – impostos.
Quanto a função: são fiscais, extrafiscais e parafiscais.
CLASSIFICAÇÃO DOS TRIBUTOS
Quanto à competência tributária:
Tributos federais;
Tributos estaduais; e
Tributos municipais.
(*) O DF acumula competência tributária estadual e municipal.
(*) Territórios: art. 147 da CF.
5
TRIBUTOS FEDERAIS
A União pode instituir os seguintes TRIBUTOS:
Impostos: II, IE, IPI, IOF, IR, ITR e IGF;
Taxas: polícia e serviços públicos;
Contribuições de melhoria;
Empréstimos compulsórios (só a União);
Contribuições sociais: de custeio da seguridade social, intervenção no domínio econômico, categoriais (profissionais ou econômicas) e gerais.
Multiplicidade de fontes arrecadatórias
TRIBUTOS ESTADUAIS
Os Estados (e o DF) podem instituir os seguintes tributos:
Impostos: ITCMD, IPVA e ICMS;
Taxas: polícia e serviços públicos;
Contribuições de melhoria;
Contribuições sociais de custeio da previdência estadual, cobrada de seus servidores públicos.
TRIBUTOS MUNICIPAIS
Compete aos Municípios e ao DF instituir os seguintes tributos:
Impostos: IPTU, ITBI e ISS.
Taxas: polícia e serviços públicos
Contribuição de melhoria.
Contribuições previdenciárias de seus próprios servidores e;
Contribuição de iluminação pública (CIP).
CLASSIFICAÇÃO DOS TRIBUTOS
Quanto a função:
Tributos fiscais (finalidade arrecadatória), principal objetivo é a arrecadação de recursos financeiros ara o Estado.
Tributos extrafiscais (sua instituição não visa, em primeiro lugar, a arrecadação): objetivo principal é a interferência no domínio econômico, buscando um efeito diverso que a simples arrecadação de recursos financeiros. Tributos regulatórios, seletivos, incentivos fiscais. Ex. Previdência Social.
(*) Tributos parafiscais: objetivo é arrecadação de recursos para o custeio de atividades que, em princípio, não integram funções próprias do Estado. São arrecadados por entidades não componentes da federação, que ficam com o produto arrecadado. Ex.: SESC/SENAC, SESI/SENAI, INSS, IBAMA etc.
 É importante ressaltar que a caracterização das contribuições parafiscais como tributo enseja grande controvérsia. Uma vez que tributo é instrumento de transferência de recursos financeiros do setor privado para o Estado. Para Hugo de Brito Machado não há duvida, pois são receitas de entidades de direito público.
9
CLASSIFICAÇÃO DOS TRIBUTOS
Quanto a espécie:
Cinco espécies: impostos, taxas, contribuições de melhoria, contribuições sociais e empréstimos compulsórios(?).
Previsão constitucional das espécies, inclusive do seu fato gerador.
A CF: reparte a competência tributária, fixa os fatos geradores, impõe condições para a criação e majoração de tributos.
10
ESPÉCIES TRIBUTÁRIAS
Critérios para diferenciar uma espécie da outra:
Fato gerador vinculado, ou não, a uma atividade estatal em favor do contribuinte;
Destinação do valor arrecadado a uma determinada finalidade prevista em lei;
Circunstância que levou a entidade federada a criar o tributo;
Devolução posterior do quantum arrecadado ao contribuinte.
11
IMPOSTOS
Definição legal do art. 16 do CTN:
“Imposto é o tributo cuja obrigação tem por fato gerador uma situação independente de qualquer atividade estatal específica, relativa ao contribuinte”.
Tributo não vinculado a uma atividade estatal; é o contribuinte quem pratica o fato gerador deste tributo.
Impostos federais: art. 153, CF; impostos estaduais: art. 155; e impostos municipais: art. 156, CF; a União ainda tem competência para criar “outros” impostos: art. 154.
Os impostos podem ser subdivididos em diversas categorias:
1 De acordo com a regularidade: 
1.1 Extraordinário: imposto cobrado de forma eventual. Ex. Imposto extraordinário de guerra art. 154, II, CF/88.
1.2 Ordinário: são os impostos que integram de forma permanente o sistema tributário.
2 Quanto a transferência do encargo:
2.1 Direto: não admite repercussão econômica do valor devido, o fabricante ou comerciante não repassa ao consumidor o valor do tributo de forma destacada do preço.
2.2 Indireto: Admite repercussão para o contribuinte de fato. Nesses impostos o valor devido é cobrado de forma destacada, repassando-se ao consumidor. Os impostos indiretos incidem sobre o consumo e circulação de mercadorias.
3 Em razão da pessoa:
3.1 Pessoais: sua incidência visa diretamente a pessoa do contribuinte. Ex.IR
3.2 Reais: visam unicamente a matéria tributável, coisa. Ex. IPTU
TAXAS
Definição do art. 77 do CTN:
“As taxas cobradas pela União, pelos Estados, pelo Distrito Federal ou pelos Municípios, no âmbito de suas respectivas atribuições, têm como fato gerador o exercício regular do poder de polícia, ou a utilização, efetiva ou potencial, de serviço público específico e divisível, prestado ao contribuinte ou posto à sua disposição”.
Tributo vinculado a uma atuação estatal (exercício do poder de polícia (art. 78 CTN) ou prestação de um serviço público específico e divisível).
Competência comum das entidades federadas: “no âmbito de suas atribuições”.
Não pode ter base de cálculo própria de imposto (art. 145, §2º, CF).
Deve levar em conta o “custo estimado” do serviço ou da fiscalização, no momento de fixar seu valor.
CONTRIBUIÇÃO DE MELHORIA
Definição do art. 81 do CTN:
“A contribuição de melhoria cobrada pela União, pelos Estados, pelo Distrito Federal ou pelos Municípios, no âmbito de suas respectivas atribuições, é instituída para fazer face ao custo de obras públicas de que decorra a valorização imobiliária, tendo como limite total a despesa realizada e como limite individual o acréscimo de valor que da obra resultar para cada imóvel beneficiado”.
Tributo vinculado a uma atividade do Estado (obra pública) mais um fator externo (valorização dos imóveis vizinhos).
Competência comum de todas as entidades federadas.
Caracteriza-se, ainda, a contribuição de melhoria por ser o seu fato gerador instantâneoe único.
EMPRÉSTIMO COMPULSÓRIO
Características:
Só podem ser criados por lei complementar;
Só a União tem competência para criá-los;
Os contribuintes têm direito de devolução do dinheiro arrecadado no prazo e na forma previstos na LC (“empréstimo”);
Não possui fato gerador especificado na CF;
O valor arrecadado deve ser obrigatoriamente destinado ás finalidades previstas nos incisos I e II do art. 148 da CF (ver parágrafo único). 
* A natureza jurídica dos empréstimos compulsórios tem sido tema de profundas divergências, mas a maioria dos tributaristas entendem ser um tributo. Hugo de Brito Machado discorda de tal posição, para o autor empréstimo compulsório não é tributo e sim uma imposição que tem natureza jurídica própria.
CONTRIBUIÇÕES SOCIAIS
Valor arrecadado deve ser destinado a uma finalidade “social” previamente estabelecida em lei (a União pode “desviar” 20% dos valores arrecadados para outra finalidade). Trata-se de uma verba “carimbada”;
Finalidades sociais: educação, saúde, previdência, interesse das categorias profissionais e econômicas, intervenção no domínio econômico etc. “Termo vago” e, portanto, perigoso.
Competência da União (art. 149, caput,). Os estados, DF e Municípios podem criar contribuições de custeio de suas próprias previdências. Os Municípios e o DF podem, ainda, criar a CIP (art. 149-A).
Como regra, basta uma lei ordinária para sua criação e majoração. Excepcionalmente, a CF exige uma LC.
CONTRIBUIÇÕES SOCIAIS - SUBESPÉCIES
De acordo com a finalidade determinada em lei, as contribuições sociais podem ser:
De custeio da seguridade social (saúde, previdência e assistências sociais). Ex.: COFINS, PIS, INSS descontado dos empregados, etc.
De intervenção no domínio econômico (CIDE). Conceito amplo. Ex.: CIDE/combustível, SEBRAE, CIDE/Importação, CIDE/royalties, INCRA etc.
De interesse das categorias profissionais e econômicas. Ex.: SESI, SENAI, SESC, SENAC, contribuições sindicais, anuidades dos Conselhos Profissionais etc.
Gerais: por exclusão, outras finalidades sociais não previstas anteriormente. Ex.: salário-educação, FGTS, “adicional” do FGTS (10% e 0,5%), CIP etc.
Referências
MACHADO, Hugo de Brito. Curso de Direito Tributário. 34 ed. Revista, atualizada e ampliada. São Paulo: Malheiros, 2013. 
ALEXANDRINO, Marcelo. Manual de direito Tributário/Marcelo Alexandrino, Vicente Paulo. – 7 ed.rev. e atual. – Rio de Janeiro: Forense;São Paulo: Método, 2008.

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