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ANHANGUERA UNIDERP – CAMPINAS 02
CURSO DE PEDAGOGIA – EAD
Débora Cristina dos Santos – RA 9978019324
Simone Carvalho de Oliveira – RA 6580285157
Vanessa Caires F.S. Borttoletti – RA 6506248507
Psicologia da Educação
CAMPINAS – S/P
2013
ANHANGUERA UNIDERP – CAMPINAS 02
CURSO DE PEDAGOGIA – EAD
Débora Cristina dos Santos – RA 9978019324
Simone Carvalho de Oliveira – RA 6580285157
Vanessa Caires F.S. Borttoletti – RA 6506248507
Psicologia da Educação
Professor tutor presencial: Lindsey Mara Nogueira
Professora tutora a distância: Lindsey Mara Nogueira
Atividade Prática Supervisionada apresentada ao Curso Superior de Pedagogia da Universidade Anhanguera Uniderp, como exigência parcial da Disciplina Psicologia da Educação no Trabalho para a obtenção de nota, sob orientação da Profa. Tutora EAD Lindsey Mara Nogueira.
CAMPINAS – S/P
2013
SUMÁRIO
Introdução...................................................................................................	 03 
Etapa 01 - Sigmund Freud.........................................................................	 04
Etapa 02 - Jean Piaget............................................................................... 	06 
Etapa 03 - Henri Wallon........................................................................... 	08
Etapa 04 - Lev Vygotsky.......................................................................... 	10
Considerações Finais................................................................................ 	12
Referências Bibliográficas........................................................................ 	14
INTRODUÇÃO
Vamos aqui abordar alguns teóricos da Psicologia da Educação. Quem foi Sigmund Freud? Jean Piaget? Henri Wallon? E Lev S. Vygotsky? E como eles contribuíram para a História da Educação em Geral? Freud descobriu três aspectos relevantes sobre a personalidade humana que são a ID, o Ego e o Superego. Com sua capacidade de observação Jean Piaget, criou o “construtivismo sequencial” que se dá aos períodos de desenvolvimento motor, verbal e mental. Para o marxista Lev S. Vygotsky concentra-se na ideia de que o desenvolvimento não coincide com a aprendizagem, Vygotsky via o desenvolvimento cognitivo como dependendo mais das interações com as pessoas e com os instrumentos do mundo da criança. A teoria pedagógica de Henri Wallon diz que o desenvolvimento intelectual envolve também corpo e emoções. Nosso objetivo será oferecer aos estudiosos um breve entendimento das teorias destes renomados homens que dedicaram parte de suas vidas em estudos para mudar a visão daquela época e que são utilizados nos dias atuais.
Etapa 1 – Sigmund Freud e suas contribuições para a educação. 
Da antropologia à teoria literária, da filosofia à ciência política, poucas áreas do pensamento humano escaparam à influência do médico austríaco Sigmund Freud (1856-1939), filho de Amália Freud e de Jacob Freud, e filho mais velho do terceiro casamento de seu pai. O jovem Sigmund recebeu uma educação judaica não tradicionalista e aberta à filosofia do Iluminismo. Acuado pelos nazistas, ele mudou-se com a família em 1938 para Londres, onde morreu no ano seguinte. 
 As pesquisas que Freud fez sobre linguagem se relaciona a um dos objetos de estudo da psicanálise, o inconsciente - região psíquica à qual a pessoa não tem acesso voluntário, mas que se manifestam em sonhos, atos falhos e sintomas de neuroses e psicoses. O conceito já era estudado por Jean Charcot (1825-1893), com quem Freud trabalhou. O jovem austríaco, porém, concluiu que os conflitos da mente tinham origem na sexualidade. O cientista chegou a apostar que a escola desempenharia um papel revolucionário caso abolisse ou atenuasse a função sexualmente repressora que sempre exercera. Mas advertiu que o sofrimento que a Educação infligia aos alunos ao lidar com pulsões e afeto sexual poderia ser de certa forma, atenuado. Simplificadamente, ele refere-se ao desejo sexual dos meninos pela mãe e à rivalidade com o pai na disputa pelo amor materno. Na menina ocorreria um processo similar, também relacionado ao vínculo inicial com a mãe. Em ambos os casos, a superação dessa fase resultaria, entre outras coisas, no redirecionamento da libido e na internalização da autoridade paterna - etapa fundamental da formação do superego, uma das três partes do aparelho psíquico formador da personalidade que são de grande relevância para se pensar a aplicação da psicologia na educação, juntamente com o ego e o id. O id é a parte primal da mente, que contém forças instintivas inacessíveis à consciência. Já o superego se forma juntando aspectos de censura e ideais construídos por influência dos pais, dos educadores e dos valores civilizacionais. E o ego representa a razão, a busca de controle e equilíbrio e a tentativa de defesa contra pulsões agressivas e auto agressivas. Essas três instâncias administram a rede de pulsões de satisfações sexuais e de morte, que coexistem em todos os seres humanos. Os critérios de cada um para lidar com elas obedecem às necessidades de auto conservação, de prevenção do sofrimento e de maximização do prazer. Segundo Freud, os estudos psicanalíticos devem direcionar-se mais a auxiliar o educador na difícil tarefa de educar, missão quase impossível de ser realizada plenamente, pois o ser humano vive numa constante luta entre suas forças internas, regidas pelo princípio do prazer (id) e as forças externas que impõem juízos de valor (superego) sobre esses desejos. O educador precisa ajudar o educando a buscar esse equilíbrio na construção do eu (ego) para que a aprendizagem possa ocorrer de forma eficaz. Revelando que o ser humano possui vários tipos de pensamento (prático, cogitativo e crítico), o estudo freudiano lembra a importância que tem a escola poder proporcionar o desenvolvimento de todas as suas dimensões, alargando assim a capacidade do sujeito buscar alternativo por si próprio e desenvolva o prazer de aprender. 
A teoria de Freud destaca a importância da relação professor-aluno. É necessário que o professor saiba sintonizar-se emocionalmente com seus alunos, pois depende muito desse relacionamento, dessa empatia, estabelecer um clima favorável à aprendizagem. Os estudos psicanalíticos revelam que o ser humano transfere situações vivenciadas anteriormente, bem como demonstra resistências a experiências uma vez reprimidas. As teorias de Freud podem ser aplicadas ainda hoje na educação. Cada vez mais é preciso revê-las para entender como se processa o desenvolvimento do aluno tanto emocional quanto mental. Ainda temos uma educação que infelizmente trata os alunos como iguais, usando metodologias que ignoram as diferenças e os professores muitas vezes não conseguem analisar mais profundamente os porquês de determinados fracassos escolares, que certamente estão ligados a problemas emocionais ou a metodologias equivocadas que não respeitam a forma de construção do pensamento e as etapas evolutivas dos educando.
Etapa 2 – Jean Piaget e sua contribuição para a educação
Jean Piaget, suíço de Neuchâtel, notou que crianças francesas da mesma faixa etária cometiam erros semelhantes nesses testes e concluiu que o pensamento lógico se desenvolve gradualmente. Os maiores e mais importantes objetos de estudos de Piaget foram suas três filhas do casamento com Valentine Châtenay em 1923. A essência desse trabalho era ao observar cuidadosamente o desenvolvimento de uma criança entender a evolução do conhecimento humano, o que levou a uma ruptura do mundo adulta-criança, mostrando que a lógica e formas de pensar de uma criança é diferente de um adulto. Assim Piaget desenvolve os quatro estágios da evolução mental da criança, onde cada estágio é um período.
O suíço revolucionou a educação quando mostrou ao mundo que a criança pensava diferente do adulto, quando mostrou que ela tinha seu próprio mundo e sua própria maneira de entendê-lo,rompendo uma barreira de época, onde crianças eram mini adultos, foi partindo do seu trabalho de observação cientifica rigorosa sobre principalmente o comportamento e desenvolvimento da criança que postulou seu primeiro trabalho da área chamado de epistemologia genética, onde apresentou o desenvolvimento cognitivo da criança em quatro estágios. Segundo Piaget o pensamento da criança passa por esses quatro estágios até chegar a adolescência quando atinge sua plenitude lógica, claro que não a deixa estagnada, mas leva ao ápice do conhecimento, levando a notar que esta plenitude cognitiva adquirida com os estágios anteriores será o centro de sua cognição na fase adulta o que será aprimorado com novos conhecimentos mais extensos e profundos, porém sua estrutura cognitiva não será mais modificada. Vem de Piaget a ideia de que o aprendizado é construído pelo aluno e é sua teoria que inaugura a corrente construtivista. Educar, para Piaget, é “provocar a atividade” – isto é, estimular a procura do conhecimento. “O professor não deve pensar no que a criança é, mas no que ela pode se tornar” podemos citar entre outras três contribuições de Piaget para a educação. Assimilação e Acomodação: Com as teorias de Piaget fica claro que criança não pensa como adulto e que apenas gradualmente conforme sua maturidade psicológica vai aparecendo é que ela vai se inserindo nas regras, valores e símbolos dessa maturidade, esta entrada nesse mundo de amadurecimento acontece com esses dois fatores a assimilação e acomodação, o primeiro acontece quando a criança passa pelo processo de classificar um novo dado do mundo exterior a esquemas mentais que já possui como exemplos podem citar o avestruz ao ser apresentado a uma criança ela o assimila como uma ave que voa, quando sabemos que esta correlação é um esquema que não corresponde totalmente ao conhecido, por outro lado a acomodação é uma modificação dos sistemas de assimilação por influencia do mundo externo, como quando a criança ao conhecer novos fatores do mundo externo entende que avestruz mesmo sendo uma ave ela não voa então a criança vai adaptar seu conceito geral de ave para incluir as que não voam. Outro aspecto que podemos considerar uma enorme contribuição para a educação é a epistemologia genética, o desenvolvimento cognitivo em estágios, pois favorece a atividade mental da criança, embora suas teorias não sejam voltadas para área da educação é possível afirmar que muitos educadores utilizam as teorias de Piaget para educar e ensinar as crianças, um exemplo que podemos citar é a educação infantil, ao separar classes por faixa etária, como crianças de 2 e 3 anos podemos perceber que conforme a descrição desse estágio por Piaget encontrou exatamente o que ele nos descreve em sala de aula, crianças representativas, que estão na idade mental de representar personagens de historias, do próprio ambiente em que vivem, seja na escola ou em casa, começam a brincar de ser outra pessoa. A escola pode aprimorar essa busca pelo conhecimento cognitivo da criança ampliando esse repertorio de historias e personagens, porém é importante lembrar que os modelos teóricos são parciais e que no caso especifico de Piaget não há um modelo para sala de aula. A obra de Piaget leva à conclusão de que o trabalho de educar crianças não se refere tanto à transmissão de conteúdos quanto a favorecer a atividade mental do aluno. “Nós somos dotados de razão, mas é só uma potencialidade que precisa ser desenvolvida”. Piaget nos mostra que ao observamos uma criança e seu desenvolvimento, podemos aprender tanto quanto ensinar, nos mostra que existe uma lógica no erro da criança, que ela erra para acertar, podemos afirmar que sua maior obra e por consequência sua maior contribuição foi à epistemologia genética, o desenvolvimento em estágios da criança, nos mostra o quão complexo é esse mundo das crianças e como é preciso respeitar cada estágio, cada fase, isso se torna ponto fundamental para um bom desenvolvimento, nos mostra como é possível aprender brincando, como é possível adquirir conhecimento cognitivo através de representações, de animismo, de artificialismo, de jogos, tudo isso faz parte do universo da criança em busca do conhecimento. 
Etapa 3 - Henri Wallon e sua contribuição para a educação.
O pensamento que explica que os alunos aprendem mais quando “gostam” de um professor, é uma das teorias de Henri Wallon. Sua teoria pedagógica, que diz que o desenvolvimento intelectual envolve muito mais do que um simples cérebro, abalou as convicções numa época em que memória e erudição eram o máximo em termos de construção do conhecimento. Wallon foi o primeiro a levar não só o corpo da criança, mas também suas emoções para dentro da sala de aula. Fundamentou suas ideias em quatro elementos básicos que se comunicam o tempo todo: a afetividade, o movimento, a inteligência e a formação do eu como pessoa. Militante apaixonado (tanto na política como na educação), dizia que reprovar é sinônimo de expulsar, negar, excluir. Ou seja, "a própria negação do ensino”. Wallon colocou a afetividade como um dos aspectos centrais do desenvolvimento humano. O desenvolvimento do pensamento infantil é marcado por descontinuidade, crises e conflitos. Diferente de Piaget, Wallon diz que a inteligência surge depois da afetividade, conflitando com ela, pensamento que explique talvez porque alunos aprendem mais quando “gostam” do professor. Durante todo o desenvolvimento há momentos em que predomina o afetivo, em outros, o cognitivo, ainda que de maneira integrada. 
Vamos nos aprofundar um pouco mais na cognição que para Wallon estavam alicerçadas em quatro categorias de atividades cognitivas denominadas “campos funcionais”. Estes seriam o movimento, a afetividade, a inteligência e a pessoa. O Movimento, que seria um dos primeiros campos funcionais a se desenvolver e que serviria de base para os demais. A Afetividade por sua vez seria a primeira forma de interação com o meio ambiente. Wallon mostra a afetividade expressa em três maneiras: Emoção: a primeira expressão de afetividade, ela tem uma atuação orgânica, é uma ação instintiva. A segunda o Sentimento: representação da sensação, que surge quando a pessoa já consegue falar sobre o que lhe afeta. E a terceira é a Paixão: característica de alto controle em função de um objetivo manifesta-se quando o individuo domina o medo em prol de sair de uma situação. As emoções são também a base para o desenvolvimento do terceiro campo funcional que é a inteligência.
 A inteligência tem um significado bem específico, estando diretamente relacionada com duas importantes atividades cognitivas humanas: o raciocínio simbólico e a linguagem. À medida que a criança vai aprendendo a pensar nas coisas fora de sua presença, o raciocínio simbólico e o poder de abstração vão sendo desenvolvidos. Ao mesmo tempo, e relacionada, as habilidades linguísticas vão surgindo no indivíduo, potencializando sua capacidade de abstração. Wallon dá o nome de pessoa ao campo funcional que coordena os demais. Seria este também o campo funcional responsável pelo desenvolvimento da consciência e da identidade do eu. As emoções, para Wallon, têm papel preponderante no desenvolvimento da pessoa. É por meio delas que o aluno exterioriza seus desejos e suas vontades. 
Em geral são manifestações que expressam um universo importante e perceptível, mas pouco estimulado pelos modelos tradicionais de ensino. A teoria de Wallon também propõe uma série de estágios de desenvolvimento, mas diferente de Piaget, não se limita ao aspecto cognitivo. Para Wallon estes estágios sofreriam permanentes conflitos externos e internos e também que tenham retrocessos e reviravoltas. Ele afirma que os estágios se sucedem de maneira que momentos predominantes afetivos sejam sucedidos por momentos predominantes cognitivos. Estes estágios são divididos em cinco: Impulsivo-Emocional (0 a 01 ano), Sensório-motor e Projetivo (até 03 anos), Personalismo (03 a 06 anos), Categorial (07 a 12 anos) e Adolescência (a partirdos 13 anos).
Etapa 4 - Lev Vygotsky e suas contribuições para a educação
O psicólogo bielo-russo Lev Vygotsky (1896-1934), mesmo depois de pouco mais 70anos após sua morte sua obra ainda está em processo de descoberta e em debate em vários lugares do mundo inclusive no Brasil. Filho de uma família judaica culta e com boas condições econômicas, o que permitiu a Vygotsky uma formação sólida desde criança. Aos 18 anos, matriculou-se no curso de medicina em Moscou, mas acabou cursando a faculdade de direito. Lecionou literatura, estética e história da arte e fundou um laboratório de psicologia - área em que rapidamente ganhou destaque, graças a sua cultura enciclopédica, seu pensamento inovador e sua intensa atividade, tendo produzido mais de 200 trabalhos científicos. Em 1925, já sofrendo da tuberculose que o mataria em 1934. A parte mais conhecida da extensa obra produzida por Vygotsky em seu curto tempo de vida converge para o tema da criação da cultura. Aos educadores interessa em particular os estudos sobre desenvolvimento intelectual. Vygotsky atribuía um papel preponderante às relações sociais nesse processo, tanto que a corrente pedagógica que se originou de seu pensamento é chamada de socioconstrutivismo ou sociointeracionismo.
Ao contrário de Piaget e outros pensadores da educação que acreditavam que cabe a escola facilitar um processo que só pode ser conduzido pelo próprio aluno, Para Vygotsky a aprendizagem sempre inclui relação entre pessoas, à relação do individuo com o mundo está sempre mediada pelo outro. Não há como aprender e apreender o mundo se não tivermos o outro, aquele que nos fornece os significados que permitem pensar o mundo a nossa volta.
Defendia que o primeiro contato do aluno com novas atividades, habilidades e informações deveria ser acompanhada por um adulto. Ao adotar inconscientemente um comportamento a criança se adapta a ele tornando-se voluntário e independente. A aprendizagem de uma criança começa bem antes de entrar em uma escola, mas sim desde o primeiro dia de vida ela está exposta aos elementos da cultura e a presença do “outro” que se torna mediador entre ela e a cultura, a criança aprende a fala, a gesticular, a nomear objetos, a adquirir informações do mundo a rodeia sempre com o auxilio do “outro”.
O aprendizado não se subordina totalmente ao desenvolvimento das estruturas intelectuais da criança, mas um se alimenta do outro, provocando saltos de nível de conhecimento. O ensino, para Vygotsky, deve se antecipar ao que o aluno ainda não sabe nem é capaz de aprender sozinho, porque, na relação entre aprendizado e desenvolvimento, o primeiro vem antes. É a isso que se refere um de seus principais conceitos, o de zona de desenvolvimento proximal, que seria às potencialidades da criança que podem ser desenvolvidos a partir do ensino sistemático. 
A Zona de desenvolvimento proximal é a distância entre o desenvolvimento real de uma criança e aquilo que ela tem o potencial de aprender - potencial que é demonstrado pela capacidade de desenvolver uma competência com a ajuda de um adulto. Em outras palavras, a zona de desenvolvimento proximal é o caminho entre o que a criança consegue fazer sozinha e o que ela está perto de conseguir fazer sozinha. Saber identificar essas duas capacidades e trabalhar o percurso de cada aluno entre ambas são as duas principais habilidades que um professor precisa ter, segundo Vygotsky.
Como Piaget, Vygotsky não formulou uma teoria pedagógica, embora o pensamento do psicólogo bielo-russo, com sua ênfase no aprendizado, ressalte a importância da instituição escolar na formação do conhecimento. Assim, por exemplo, com o domínio da escrita, o aluno adquire também capacidades de reflexão e controle do próprio funcionamento psicológico. Vygotsky atribuiu muita importância ao papel do professor como impulsionador do desenvolvimento psíquico das crianças. A ideia de um maior desenvolvimento conforme um maior aprendizado não quer dizer, porém, que se deve apresentar uma quantidade enciclopédica de conteúdos aos alunos. O importante, para o pensador, é apresentar às crianças formas de pensamento, não sem antes detectar que condições elas têm de absorvê-las. A partir dessas concepções de Vygotsky, a escola torna-se um novo espaço que deve privilegiar o contato social entre seus membros e torná-los mediadores da cultura. Alunos e professores devem se considerar parceiros nessa tarefa social. Não há aprendizagem que não gere desenvolvimento; e não há desenvolvimento que não desobrigue da aprendizagem.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Ao pensarmos psicologia, pensamos em termos distintos um do outro, como a psicologia do bom amigo que nos ouve e nos aconselha e também a psicologia cientifica postulada em teses e teorias por grandes nomes da disciplina, este trabalho dedicou-se a entender e compreender um pouco de cada um deles, ou melhor, alguns dos mais importantes, com toda certeza ficaram muitos nomes fora deste trabalho, pois a psicologia abrange um campo amplo, com muitos teóricos que contribuíram para nossa história quanto sociedade.
Nos parágrafos deste trabalho podemos conhecer um pouco mais de cada um dos nomes mais importantes da psicologia, como; Sigmund Freud, Jean Piaget, Henri Wallon e Lev Vygotsky, assim como suas trajetórias e contribuições para a educação. Como o interessante estudo de Freud sobre a mente humana, sobre nosso inconsciente, as subjetividades que nos levam adoecer a psique, sendo através de seus métodos o auxiliam para a área da educação, estreitando mais o conhecimento do educador do ponto de vista do difícil trabalho de educar o aluno, como é possível exigir do aluno um bom desenvolvimento escolar, quando seu inconsciente atrapalha seu rendimento, outro ponto importante de sua tese é a teoria da sexualidade na infância onde segundo Freud, estas seriam as origens das neuroses desenvolvidas pelos adultos, todo problema inconsciente estaria de alguma maneira relacionado aos traumas sexuais na infância, sua mais famosa teoria sobre a sexualidade foi o complexo de Édipo. Através de suas observações foi possível trabalhar criticamente e inverter algumas explicações antes vistas em campos não científicos que explicavam de maneira errônea o comportamento de algumas pessoas. O médico austríaco foi quem aproximou as duas vertentes dessa disciplina, a psicologia e a psiquiatria postulando que o patológico era um agravamento do que era normal, ou seja, o exacerbo entre o normal e o doentio do mundo psíquico, enfim podemos dizer que quando pensamos freudiano, pensamos no inconsciente, no lado escuro e misterioso da mente, o preenchimento de lacunas até então inatingíveis pelo homem. 
Por outro lado Jean Piaget vem mostrar o desenvolvimento do ser humano através de suas etapas, desde seu nascimento até a fase adulta nos mostrando que o desenvolvimento está ligado ao que cada fase tem de melhor a oferecer, ou seja, nossas capacidades de acordo com a estrutura do nosso organismo, apresentando uma tese em que o meio está interligado com nosso desenvolvimento, na educação nos mostra que sua tese mais importante, a epistemologia genética, onde define cada estágio do desenvolvimento do ser humano, auxiliando dessa forma o entendimento de cada processo estabelecido pela criança. Ressaltando a importância da instituição escolar na formação do conhecimento citamos Lev Vygotsky, pois para ele a intervenção pedagógica provoca avanços que não aconteceria espontaneamente, ao formular o conceito de zona proximal, Vygotsky mostrou que o bom ensino é aquele que estimula a criança atinge um nível de compreensão e habilidade que ainda não domina completamente, tirando dela um novo conhecimento. Ensinar o que a criança já sabe desmotiva o aluno e ir além de sua capacidade é inútil dizem especialistas, em outras palavras zona de desenvolvimento proximal é o caminho em que o que a criança consegue fazer sozinha e o que ela esta perto de conseguir fazer sozinha considera-se ainda que todo aprendizado amplie o universomental do aluno. Assim como a aprendizagem sempre inclui relação entre pessoas. 
Voltado para a psiquiatria Wallon consolida seu interesse pela psicologia infantil e defende que a escola deve proporcionar formação integral (intelectual, afetiva e social) as crianças nos dias atuais torna-se comum, porém naquela época Wallon comandou esta revolução sendo o primeiro não somente o corpo de uma criança para sala de aula, mas também suas emoções. Ele fundamentou as ideias em quatro estágios básicos que se comunicam o tempo todo (Afetividade, Movimento, Inteligência e a Formação do eu como pessoa). Wallon colocou a Afetividade como um dos aspectos centrais, ele diz que se o aluno não gosta de um professor dificilmente gostará de sua matéria. O Movimento seria um dos primeiros campos funcionais a se desenvolver. O movimento como atividade cognitiva pode estar em duas categorias: Movimentos Instrumentais como mastigar e andar, por exemplo, e movimentos expressivos como falar, gesticular por exemplo. A Inteligência tem um significado bem especifico, estando diretamente relacionada à com duas importantes atividades cognitivas humanas: o raciocínio simbólico e a linguagem. Wallon da o nome de pessoa ao campo funcional que coordena os demais. Seria este também o campo funcional responsável pelo desenvolvimento da consciência e da identidade do eu.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
 
Autor Desconhecido. Psicologia do desenvolvimento In: Caminhando pela psicologia. Disponível em: http://caminhandopsicologia.no.comunidades.net/index.php?pagina=1318164082. Acessado em 22 Sets 2013.
FERRARI, Márcio, Jean Piaget. Disponível em: http://educarparacrescer.abril.com.br/aprendizagem/jean-piaget-307384.shtml. Acessado em 22 Set. 2013.
FUTURO, Antônio, Jean e a contribuição de sua obra na prática pedagógica. Disponível em: http://infanciavivainfancia.blogspot.com.br/2011/04/jean-piaget-e-contribuicao-de-sua-obra.html. Acessado em 22 Sets 2013.
KUPFER, Maria Cristina, Freud e a Educação. Disponível em: http://pt.scribd.com/doc/2935571/Freud-e-a-educacao-. Acessado em 23 Sets 2013.
LAJONQUIÉRE, Leandro. Livro: De Piaget a Freud Para repensar a aprendizagem. “Das vicissitudes de um sujeito na busca do saber.” Disponível em: http://cappf.org.br/tiki-download_wiki_attachment.php?attId=628. Acessado em: 22 set. 2013.
MENEZES, Hélem Soares, O período sensório-motor de Piaget. Disponível em: http://artigos.psicologado.com/psicologia-geral/desenvolvimento-humano/o-periodo-sensorio-motor-de-piaget. Acessado em 22 Set. 2013.
PROVIEW, Max. Biografia de Sigmund Freud. Disponível em: Biografias: Biografia de Sigmund Freud. Acessado em: 22 Set. 2013.
SANTOS, Fabiano, Psicologia do desenvolvimento. Disponível em: http://www.slideshare.net/fabianosantos10236/henri-wallon-biografia-conceitos. Acessado em 22 Set. 2013.
SANTOS, Fernando Tadeu, Henri Wallon. Disponível em: http://educarparacrescer.abril.com.br/aprendizagem/henri-wallon-307886.shtml. Acessado em: 22 Sets 2013. 
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