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INTRODUÇÃO AO DIREITO II – 3ª ESTÁGIO
MONITORA: BRENDA DE ARAÚJO MARSON
EMAIL: BRENDA.MARSON@HOTMAIL.COM
PROFESSOR: PETRONIO BISMARCK 
HERMENÊUTICA E INTERPRETAÇÃO 
JURÍDICA
 Hermenêutica  é a teoria científica da arte da interpretação. (plano
cientifico)
 Caracteres da hermenêutica:
• Construir um sistema que propicie a fixação do sentido e do alcance do
direito contido no enunciado normativo;
• Sendo teórica a hermenêutica, visa estabelecer princípios, critérios,
métodos e técnicas que servirão de instrumento à interpretação;
• Tem caráter teórico jurídico, portanto totalmente abstrata, não e
prestando à aplicação ao caso concreto;
• Como teoria cientifica da arte de interpretar, a hermenêutica fixa os
principais critérios, norteadores da interpretação jurídica.
• Seus atores são jurisconsultos, jus filósofos e cientistas do direito.
HERMENÊUTICA E INTERPRETAÇÃO 
JURÍDICA
 Interpretação jurídica  é uma arte, consistente no trabalho prático
desenvolvido pelo interprete, através do qual busca:
• Descobrir o sentido e alcance do direito contido na norma, procurando
identificar a significação dos conceitos jurídicos e das expressis iuris
(expressões do direito);
• Conferir a aplicabilidade das normas jurídicas as relações sociais, isto é, ao
caso concreto promovendo a efetividade do direito;
• O interprete exerce trabalho da decodificação, uma vez que o direito
está codificado na norma jurídica.
• Seus atores são acadêmicos de direito, operadores de direito (juízes,
promotores, defensores, advogados,etc.)
HERMENÊUTICA E INTERPRETAÇÃO 
JURÍDICA
 Funções da interpretação:
• Estender o sentido da norma jurídica às relações novas ainda inéditas ao
tempo de sua criação;
• Temperar o alcance do preceito normativo para fazê-lo corresponder às
necessidades reais e atuais de caráter social;
• Conferir à aplicabilidade da norma jurídica as relações sociais que lhe
deram origem.
 Interpretação jurídica e a efetividade do direito:
É por demais estreita a relação entre a interpretação e a efetividade do
direito, porque ambas dependem em primeiro plano de uma boa técnica
legislativa daquele que formula a norma, tendo por base a minuciosa analise
dos fatos sociais, tornado menos complexa a tarefa do interprete.
HERMENÊUTICA E INTERPRETAÇÃO 
JURÍDICA
Obs.: uma interpretação pautada não somente na norma, mas respeitando
os valores éticos e sociais a que ela se destina proteger.
Obs.: Não se deve esquecer que somente a interpretação jurídica tem a
força e o poder para dá efetividade ao direito.
 Interpretação do direito  como todo objeto cultural, o direito encerra
significados, de forma que interpretar representa expressar, revelar o
sentido e o alcance da norma jurídica, de forma a:
1. Fixar o sentido da norma jurídica: é descobrir a finalidade do direito
contido na norma. É por à descoberto os valores consagrados pelo
legislador. Aquilo que ele teve em mira proteger.
Ex.: Lei nº 8.069/90 – art. 1º: está lei destina-se à proteção integral a criança e
do adolescente.
HERMENÊUTICA E INTERPRETAÇÃO 
JURÍDICA
2. Fixar o alcance da norma jurídica: é demarcar o campo de incidência do 
direito contido na norma jurídica. É conhecer os fatos sociais e em que 
circunstância ela deverá ser aplicada.
Ex.: O alcance significa a quem. 
Lei nº 8.069/90 alcança a criança e o adolescente. 
CLT: “está lei disciplina as relações entre empregadores e empregados”. Qual 
é o sentido? Disciplinar as relações. Qual o alcance? Empregadores e 
empregados.
HERMENÊUTICA E INTERPRETAÇÃO 
JURÍDICA
 Qualidades essenciais ao interprete: para a formação do interprete é exigível,
além do conhecimento técnico específico, uma gama de condições especiais
que devem ornar sua personalidade e cultura.
1. Quanto aos dotes da personalidade:
• Probidade: é a qualidade do probo, significando honestidade de propósitos
que exige do interprete fidelidade às suas convicções, operando sem se deixar
levar por ondas de interesses.
• Serenidade: corresponde a tranquilidade espiritual sem a qual não haverá
produção intelectual. Deve o interprete se despir da paixão.
• Equilíbrio: é a qualidade garantidora da firmeza e da certeza da decisão
tomada.
• Diligência: O interprete não deve se acomodar não esmorecendo diante das
primeiras dificuldades devendo desenvolver todos os seus esforços para
alcançar seus objetivos.
HERMENÊUTICA E INTERPRETAÇÃO 
JURÍDICA
 Quanto à cultura:
• O interprete deve possuir curiosidade científica, interesse jurídico sempre
renovado e conhecer os problemas jurídicos e os fenômenos sociais.
• Precisa estar em permanente vigília, atento a evolução do direito e dos
fatos sociais que são sua fonte de inspiração.
• Ser um pesquisador, pois ninguém conhece suficientemente o direito.
• Não deve se prender definitivamente à velhas concepções.
• Precisa estar com o espirito aberto e preparado para ceder diante de
novas evidências.
HERMENÊUTICA E INTERPRETAÇÃO 
JURÍDICA
PETRÔNIO BISMARCK: “Somente a interpretação é capaz de promover a 
efetividade do direito.”
IHERING: “A essência do Direito é a sua realização prática.”
RUGGIERO: “Interpretar o Direito é conhecê-lo; conhecer o Direito é 
interpretá-lo.”
PAULO NADER: “A interpretação do Direito é o ato de inteligência e de 
cultura.”
HERMENÊUTICA E INTERPRETAÇÃO 
JURÍDICA
 Obs.: MÁXIMA DO DIREITO  Direito que não se efetiva não é direito, é
mera expectativa de direito.
 Motivos determinantes da interpretação: vaguidade, ambiguidade
contextual, má redação e ausência de terminologia técnica, fazendo
surgir as seguintes teorias e métodos:
1. “ In claris cessat interpretato”  Se a norma é clara, cessará sua
interpretação.
2. Posição doutrinaria  domina na doutrina jurídica que não existe uma só
norma clara o suficiente para dispensar sua interpretação, ou melhor,
quando alguém diz que uma norma é clara é porque já a interpretou.
HERMENÊUTICA E INTERPRETAÇÃO 
JURÍDICA
 Mens legislatoris x Mens legis  A primeira entende que o interprete deva
remontar ao pensamento, a mente do legislador. A segunda sustenta que
o interprete deve se limitar ao pensamento expressado na lei, isto é, a
vontade contida na lei. Sendo duas as teorias sobre a matéria:
• Teoria subjetiva: entende que a interpretação deva buscar entender o
pensamento do legislador, portanto “Mens legislatoris”, tendo natureza
“ex-tunc”, isto é, desde o momento em que o legislador pensou na
elaboração da lei.
• Teoria objetiva : entende que deva a interpretação ser vista na situação
atual em que a norma será aplicada respeitando a sua “voluntas legis”
(vontade da lei), portanto “mens legis”, cuja natureza é “ex-nunc”, isto é,
a partir de agora, doravante, de hoje em diante.
HERMENÊUTICA E INTERPRETAÇÃO 
JURÍDICA
 Argumentos dos objetivistas
• Vontade: Não há como identificar a voluntas legislatoris, já que a norma
não se forma do pensamento de um único legislador, e sim de um
colegiado.
• Forma: uma vez, que em regra, somente a forma escrita tem natureza
obrigatória.
• Confiança: Já havendo dificuldade para que o destinatário confie na
norma escrita, imagine faze-lo confiar no pensamento de alguém que
sequer se conhece?
• Integração: porque um ordenamento jurídico composto por normas
escritas de direito, somente estas se prestam a integração.
HERMENÊUTICA E INTERPRETAÇÃO 
JURÍDICA
 DOGMA x LIBERDADE  Ante a tensão entre o dogma (critério objetivo) e a
liberdade, isto é, o arbítrio (critério subjetivo) é que se forma o dilema para o
interprete aplicador.
 Dogma: aquele presente na dogmática jurídica, expressa a verdade criada
pelo legislador que o criou acreditando ser suficiente para estabelecer
modelos comportamentais.
Ex.: furtar para si ou para outrem coisa alheia móvelé crime de furto e ponto final!
Não importa se foi uma simples agulha de costura ou um milhão de reais.
 Liberdade: é o arbítrio do interprete permitindo que este faça um juízo de valor
e em consequência dele sua própria escolha.
ex.: “A” furta R$100,00 para comprar um revolver. “B” furta R$100,00 para comprar
pão para a família. De acordo com o critério objetivo, os dois casos constituem
furto. Mas o próprio direito dá ao interprete a liberdade de dosar a pena a ser
aplicada a cada um dos dois.
HERMENÊUTICA E INTERPRETAÇÃO 
JURÍDICA
 Critério de decidibilidade: domina na doutrina jurídica o impedimento de que
o interprete aplicador deva combinar ou associar a dogmática jurídica
expressa no enunciado normativo com a sua liberdade de valorar.
 Elementos da interpretação do direito:
1. Gramatical: também denominada filológica ou semântica, nela o interprete
busca o sentido literal do texto normativo por que:
• As palavras podem ter uma significação comum (inerente a pessoa) e uma
significação técnica (inerente a função). Caso em que deve-se dá preferência
ao sentido técnico.
• Havendo antinomia entre o sentido gramatical e o lógico, deve prevalecer o
sentido lógico.
• As palavras devem ser consideradas no contexto em que se encontra.
• Havendo palavras com sentido diverso, cumpre ao interprete fixar-lhe o mais
adequado ou verdadeiro
HERMENÊUTICA E INTERPRETAÇÃO 
JURÍDICA
2. Lógica: é aquela técnica que pretende desvendar o sentido e o alcance
da norma jurídica , estudando-a por meios de raciocínio lógico. Ex.: O
devedor obrigado a pagar em data aprazada poderá antecipar o
pagamento. (a maiore ad menus)
• Lógica interna: é aquela em que o interprete submete a lei a uma ampla
analise, considerando preferentemente os elementos da endonorma, intra
legem, dentro da norma.
• Lógica externa: nesta o interprete aplicador irá se guiar na lição dos fatos,
detendo-se preferentemente nos elementos da peri norma, extra legem,
no perímetro da norma.
• Lógica razoável: é aquela em que o interprete buscará combinar os
aspectos inerentes às lógicas interna e externa atribuindo-lhes a razão
impregnada de pontos de vista estimativos, critérios de valoração e
pautas axiológicas.
HERMENÊUTICA E INTERPRETAÇÃO 
JURÍDICA
3. sistemática: é aquela que considera a norma incerta em todo o ordenamento
jurídico.
4. Teleológica: também denominada sociológica, objetiva adaptar a finalidade
das leis às novas exigências sociais em atendimento ao disposto na regra do
art.5 da LINDB “ Na aplicação da lei o juiz atenderá aos fins sociais e as
exigências do bem comum.)
Ex.: A intepretação de qualquer artigo do ECA, deverá considerar a finalidade da
lei: proteção integral. Dessa forma, a lei deverá sempre ser interpretada da forma
mais favorável a criança e o adolescente.
Ocorre sempre em favor do hipossuficiente (proteger o mais fraco).
5. Histórica: Esta busca conhecer os antecedentes da norma jurídica, os fatos e
circunstancias sociais que lhe deram origem. Qual o momento social, cultural.
HERMENÊUTICA E INTERPRETAÇÃO 
JURÍDICA
 Espécies de interpretação
1. Quanto à origem:
• Autêntica: Realizada pelo próprio legislador com o objetivo de se certificar
de que a norma se mantenha atual a sociedade.
• Doutrinária: feita por acadêmicos de direito e doutrinadores, objetivando
a transmissão e a aquisição de conhecimento jurídico. Tem natureza
cognoscitiva.
• Judicial ou jurisprudencial: é aquela procedida por juízes e tribunais
quando interpreta a lei para a sua aplicação ao caso concreto.
HERMENÊUTICA E INTERPRETAÇÃO 
JURÍDICA
2. Quanto aos efeitos ou resultados
• Meramente declarativa: é a interpretação que tem natureza simplesmente
tautológica, isto é, em que se dá a troca de termos ou palavras
mantendo-se o mesmo sentido.
• Declarativa ou especificadora: consiste no resultado normal e rotineiro do
trabalho do interprete na busca do sentido e do alcance do direito
contido na norma jurídica.
• Restritiva: é aquela que procura restringir o alcance e o sentido literal-
normativo, uma vez que a norma diz mais do que deveria dizer. Ex.: art.5
da CF “ todos são iguais perante a lei.”
• Extensiva: busca estender o sentido e o alcance do preceito normativo. A
lei diz menos do que deveria dizer. Ex.: “todo homem é sujeito de direitos e
obrigações.”
HERMENÊUTICA E INTERPRETAÇÃO 
JURÍDICA
 Obrigatoriedade do art.5, da LINDB : a doutrina se divide sobre a
obrigatoriedade da regra constante no art.5 da LINDB, parte dela entendendo
que o interprete aplicador tenha a faculdade de se conduzir consoante seus
termos.
“ Na aplicação da lei o juiz ATENDERÁ aos fins sociais a que ela se dirige e às
exigências do bem comum”
 Significado do art.5, da LINDB: O disposto nesse artigo fez com que o
ordenamento jurídico brasileiro rompesse definitivamente com a exegese
tradicional que impedia o interprete de conciliar os textos normativos com as
exigências próprias dos casos concretos (acontecimentos, eventos, etc.)
 Significando pois:
• Fins sociais: são aqueles fins destinados a pessoa humana considerada em
sociedade.
• Exigências do bem comum: compreende o bem destinado a todos em sua
individualidade, não esquecendo que havendo conflito entre o interesse
individual e o coletivo, deverá prevalecer o interesse coletivo.
HERMENÊUTICA E INTERPRETAÇÃO 
JURÍDICA
 Interpretação dos negócios jurídicos
1. Origem e objeto: tem origem na manifestação de vontade e tem por objeto
revelar quais os elementos do seu suporte fático que ingressarão no mundo
jurídico e quais efeitos serão produzidos em decorrência disso.
2. Critérios utilizados: três são os critérios utilizados para interpretação dos
negócios jurídicos:
• Princípio da interação: consiste na interpretação sistemática do conteúdo
integral dos negócios jurídicos.
• Princípio da fixação genérica: é aquele que recomenda que na apuração do
real sentido do negócio jurídico não se deve levar em consideração ao que é
pessoal de cada figurante.
• Principio da classificação técnica: é aquele que recomenda ao interprete
aplicador que classifique o negócio jurídico de acordo com a lei e com a
doutrina.
HERMENÊUTICA E INTERPRETAÇÃO 
JURÍDICA
 Obs.: por que classificar de acordo com a doutrina? Porque nem todo o
negócio jurídico está na lei. Eles são absolutamente dinâmicos, como por
exemplo, a venda pela internet.
 Obs.: A classificação de acordo com a lei se dá quando o negócio jurídico
tenha previsibilidade legal.
 Obs.: O fato social precede a norma em razão do poder negocial.
 Obs.: O direito é dinâmico por conta da realidade social. As relações
sociais se multiplicam rapidamente.
EFICÁCIA E RETROATIVIDADE 
NORMATIVA
 Doutrina jurídica tradicional – noção conceitual: é a relação entre a
ocorrência concreta (real, factual, do mundo do ser) e aquilo que está
previsto na norma jurídica, ou seja, o mundo do dever ser.
 Ocorrência concreta: é a obediência à prestação imputada pela norma
jurídica.
• Havendo cumprimento, isto é, prestação (fazer a obrigação, fazer ou não
fazer a permissão, não fazer a proibição) ocorrerá a eficácia plena ou real.
Obs.: A lei é elaborada com o objetivo de produzir eficácia pela ou real, isto
é, o legislador deseja que a prestação normativa seja cumprida.
• Havendo descumprimento, isto é, violação (não fazer a obrigação, fazer a
proibição) resulta em eficácia relativa da norma que se perfaz pela
sanção
EFICÁCIA E RETROATIVIDADE 
NORMATIVA
 Obs.: a eficácia relativa não é querida e nem desejada pelo legislador,
porque significa que a norma não produziu o efeito social desejado.
 Obs.: a norma jurídica pode produzir dois efeitos, um efeito social e outro
efeito jurídico. O efeito social é o mais querido que é quando todos
cumprem a lei.
 Obs.: relação de eficácia:é a relação do mundo do ser com o que está
previsto na norma jurídica (dever ser), agindo dessa forma está de acordo
com a lei.
PROIBIÇÃO  NÃO FAZER O QUE É PROIBIDO
OBRIGAÇÃO  FAZER O QUE É OBRIGADO
PERMITE  FAZER OU NÃO FAZER O QUE É PERMITIDO
EFICÁCIA E RETROATIVIDADE 
NORMATIVA
 Doutrina jurídica moderna – noção conceitual: eficácia é a possibilidade
da produção de efeitos jurídicos concretos pela norma.
 Base conceitual: alega que existe normas jurídicas que mesmo vigentes 
não são aplicadas concretamente no plano da realidade social tais como 
as normas programáticas e as normas não autoaplicáveis, porque ambas 
carecem de complementação.
 Incidência: é a concreta produção de efeitos pela norma na realidade 
social.
EFICÁCIA E RETROATIVIDADE 
NORMATIVA
 Retroatividade da lei: é a eficácia ou incidência da lei para o passado,
alcançando situação jurídica constituída.
 Irretroatividade da lei: consiste na impossibilidade da lei retroagir
alcançando situações pretéritas. A lei, em regra, é posta no presente para
produzir efeitos futuros.
• Há leis que são postas no presente para a produção de efeitos futuros e
eficácia no passado (retroativas)
• Há também leis que são postas no presente para produzir efeitos no
presente e no futuro e eficácia no passado (para retroativas)
• As leis para retroativas se caracterizam também, por constituírem leis de
eficácia imediata (posta no presente para produzir efeitos imediatamente)
EFICÁCIA E RETROATIVIDADE 
NORMATIVA
 Teorias sobre a irretroatividade
1. Unilateral ou ortodoxa (Savignyr): a lei retroage respeitando o direito 
adquirido e o fato consumado.
2. Plurilateral ou heterodoxa (Ruggiero): lei de direito público pode retroagir; 
lei de direito privado não retroage.
• O direito brasileiro: A constituição Federal no seu art.5 diz: a lei não 
prejudicará o direito adquirido, o ato jurídico perfeito e a coisa julgada.
EFICÁCIA E RETROATIVIDADE 
NORMATIVA
 Leis
1. Retroativas: a retroatividade da lei se dá predominantemente no direito
intertemporal.
• Leis penais benéficas: são aquelas que retroagem apenas in bona partem.
• Leis administrativas: que de certa forma retroagem para beneficiar. Ex.: O
governador do estado da PB concede reajuste salarial de 20% a contar de
1ª janeiro. ( retroagiu para beneficiar)
• Leis tributarias: por inteligência por art.106 do código tributário nacional,
determinadas leis tributarias podem retroagir.
EFICÁCIA E RETROATIVIDADE 
NORMATIVA
2. Pararetroativas: são leis imediatas e gerais, mas que pode alcançar
situações jurídicas já definidas no passado.
• Leis políticas: são as leis constitucionais que regem a administração
pública do Estado prevalecendo sobre as demais regras jurídicas.
• Leis administrativas: aquelas que criam ou modificam serviços ou cargos
públicos.
• Leis processuais: são aquelas que estabelecem os ritos das ações nos
trabalhos forenses.
3. Ultrativas: Consiste na possibilidade de sua aplicação mesmo após a
revogação.
• Leis excepcionais: aquelas editadas em estado de exceção onde o
individuo tem restringido algum direito seu, em regra direito a liberdade.
Ex.: estado de defesa, estado de sitio.
• Leis temporárias: são editadas para atender situações de calamidade
publica, quer provocada por atos humanos ou por forças da natureza.
FATO JURÍDICO
 Suporte fático: é algo (fato, evento ou conduta) que poderá ocorrer no
mundo do ser, e sendo relevante torna-se objeto de normatividade
jurídica.
Ex.: FATO: um gado na estrada não significa nada, porém se o gato bate no
carro, passa a ser relevante para uma pessoa
EVENTO: uma tempestade não é nada, porém se uma árvore cai em cima do
meu carro se torna relevante.
CONDUTA: cuspir no chão é irrelevante, porém cuspir no rosto de alguém é
relevante ( injuria real)
FATO  ANIMAL
EVENTO  NATUREZA
CONDUTA  HUMANA
FATO JURÍDICO
 Espécies
1. Hipotético ou abstrato: considerado apenas como enunciado lógico da
norma jurídica, existindo tão somente como uma hipótese, como por
exemplo: “matar alguém – homicídio” é apenas uma hipótese. Não diz
quem matou, e nem quem morreu.
2. Concreto ou real: é o já materializado, ocorre quando se concretiza no
mundo fático (mundo do ser) a hipótese prevista na norma jurídica
(hipótese normativa – mundo do dever ser). Ex.: “A” mata “B”
 Significação do conceito: trata-se de conceito de aplicação universal na
ciência jurídica, onde recebe denominações diversas: pressuposto de
incidência, tipicidade, hipótese de incidência, fato gerador (próprio do
direito tributário)
FATO JURÍDICO
 Relevância dos fatos: para serem elevados à categoria de fato jurídico
basta que os fatos do mundo (fato, evento, conduta) sejam relevantes à
vida humana. Todavia difere as exigências para o fato do animal, e o
evento da natureza e aquelas próprias da conduta humana.
 Fato do animal e evento da natureza: deste se exige que:
• Esteja diretamente relacionado a alguém.
• Atinja a esfera jurídica de alguém.
• Ou se refira ao modo de alguém atuar.
FATO JURÍDICO
 Relevância da conduta humana: aqui interessam aquelas que se exteriorizam
ou não, podendo ser classificadas em:
1. Volitivas: é a conduta em que há vontade intencional da produção do
resultado. Lembrando que nela se inclui os atos silentes e tácitos. Ex.:
testamento cerrado (sigiloso), revogação de herança.
Obs.: silentes são aqueles praticamos em silêncio como resguardo de direitos
próprios e de terceiros.
Obs.: testamento cerrado: feito em silêncio.
Obs.: revogação do testamento cerrado: revoga em silêncio.
2. Avolitivas: conduta desprovida da consciência da vontade, isto é, ausência de
vontade intencional.
Ex.: duas crianças vão a praia e resolver fazer castelos de areia. Cavando,
encontram um anel de ouro. Nasceu para elas o direito a esse anel. Mas, a
intenção das crianças não era achar o anel.
FATO JURÍDICO
 Dados anímicos: são os dados de ânimo internos, que não se exteriorizam
com a vontade da interpretação que lhe é dada, como por exemplo, em
um leilão se você levantar a mão para cumprimentar alguém e ser
entendido como um lance.
 Estimações valorativas: aquelas que expressam o juízo de valor também
podem constituir suporte fático da norma jurídica, como a seguir:
1. Malicia: presente nas normas que tratam de má-fé
2. Idoneidade: em regra, faz parte ou requisito para o exercício de algumas
funções publicas ou de “munus publicum” (função que em regra não é
remunerada. Tutor, curador, conselheiro)
3. Negligencia e imprudência: são espécies de um gênero chamado
imprevidência (não ter zelo, não ter cuidado), são elementos da
culpabilidade. (faz sem intenção do resultado)
FATO JURÍDICO
 As probabilidades: a possibilidade que ocorra, também constitui suporte fático
da norma jurídica como por exemplo:
1. Lucros cessantes: constitui dados suficientes para a norma que obriga
indenizar.
Ex.: “A” bate no carro de “B”. “A” vai pagar o reparo. Mas “B” usava seu carro
para seu trabalho. No tempo em que o carro estiver no concerto, os lucros dele
cessarão. “A” terá que arcar com o reparo do carro e, além disso, indenizar pelos
lucros cessados.
2. Nascimento com vida: possibilidade de que o feto venha a nascer com vida, o
que constitui suporte fático das normas jurídicas que cuidam dos direitos do
nascituro.
3. Prole eventual: probabilidade da existência de pessoa que tenha direitos
sucessórios ou testamentários.
4. Prejuízo eventual: consiste na probabilidade de dano iminente decorrente de
obras de terceiros.
FATO JURÍDICO
 Fatos do mundo jurídico: os fatos do mundo jurídico, lícitos e ilícitos, bem
como seus efeitos jurídicos também podem constituir suporte fático da
norma jurídica.
1. Fatos lícitos: na mora( sanção de natureza pecuniária , juros =demora)o
suporte fático é o ilícito relativo ao descumprimento da obrigação
temporal. Ex.: o casamento. Alguém propõe e alguém aceita. Quando nós
tínhamos o crime de adultério, o suporte fático dele é um fato lícito, o
casamento.
2. Fatos ilícitos: também podem constituir suporte fático da norma jurídica.
Por exemplo: na perda do poder familiar o suporte fático é constituído
pelo fato jurídico ilícito de maus tratos ou abandono de incapaz.
FATO JURÍDICO
 Efeitos jurídicos: a mora, que é o efeito jurídico do fato jurídico ilícito consistente
no descumprimento temporal da obrigação (demora), constitui suporte fático
da obrigação de indenizar diante de dano (resarcibilidade de dano).
 Causalidade física: nada mais é do que a ilicitude do dano. Deverá haver
nexo de causalidade entre a conduta humana (comissiva ou omissiva) e o
resultado. Ex.: “A” esmurra “B” e quebra o dente de “B” (nexo de causalidade).
Se “B” morre não tem nexo com o murro que “A” deu.
 O tempo: o transcurso do tempo é de suma importância para aquisição,
modificação ou perecimento de direitos.
1. Na usucapião: a aquisição de direito de uma parte e a perda de direitos de
outra parte se dá em razão do lapso temporal previsto em lei.
2. Na prescrição: onde o sujeito do direito subjetivo não pleiteando a ação no
prazo legal perde o direito sobre ela.
3. Na mora: resultante da demora no cumprimento da obrigação provoca o
aumento da obrigação.
FATO JURÍDICO
 Elementos positivos
1. Estado jurídico: a incapacidade pode decorrer do estado jurídico que é a
menoridade
2. Estado fático: encerra uma situação de permanência no tempo. Ex.: ser surdo-
mudo . Sempre vai ser
 Elementos negativos
1. Omissão: deixar de exercer a pretensão no tempo previsto em lei ou deixar de
atuar havendo dever legal de fazê-lo. Ex.: omissão de socorro.
2. Abstenção: que constitui suporte fático da regra que obriga o individuo a se
abster de determinada conduta. ex.: de se aproximar da ex mulher.
3. Não acontecer: como ocorre nos casos envolvendo condição (conduta
resolutiva) ex.: se terminar o curso até 2019 ganha um carro. Se não terminar
não ganha.
4. O não ter acontecido: na usucapião em que o proprietário perde o direito do
bem em favor do que ta na posse porque não resistiu no prazo da lei.
FATO JURÍDICO
 Elementos nucleares do suporte fático: a regra é que o suporte fático
possua um núcleo, que influi diretamente sobre a existência do ato
jurídico, sendo que a ausência desse núcleo não permite que o fato seja
considerado para efeito de incidência da norma jurídica. Em síntese, o
núcleo do suporte fático é a relevância para o ser humano. O que ocorrer
no mundo do ser que for relevante para o ser humano.
 Ex.: no negócio jurídico o suporte fático é a manifestação da vontade
consciente.
RELAÇÃO JURÍDICA
 Noção conceitual: é o vinculo que se forma entre pessoas (físicas e físicas,
físicas e jurídicas, jurídicas e jurídicas) na norma jurídica ligando o sujeito do
direito ao sujeito da obrigação, em razão do objeto de direito.
 Ex.: vendedor e comprador (contrato de compra e venda)
 Ex.: locador e locatário (contrato de locação)
 Ex.: depositante e depositário. (contrato de depósito)
Sujeito ativo da relação é o sujeito do direito
Sujeito passivo da relação é o sujeito da obrigação
RELAÇÃO JURÍDICA
 Espécies
1. Critério hierárquico
• Relação jurídica de coordenação: é aquela em que as partes se tratam com
igualdade, isto é, de igual para igual. Um não subjuga a vontade do outro. Ex.:
contrato de compra e venda.
• Relação de jurídica de subordinação: nessa uma das partes impõe sua
vontade sobre a outra. Ocorre em regra nas relações de pessoas e o Estado,
como se dá na obrigação de recolher tributos.
2. Quanto ao vínculo
• Relação jurídica especifica: se o sujeito passivo tiver a obrigação de satisfazer
determinado interesse (específico) do titular do direito, que é o sujeito ativo.
Ex.: contrato de empréstimo  pagamento
• Relação jurídica genérica: quando consistir apenas no dever do sujeito passivo
de respeitar a situação jurídica do titular do direito (sujeito ativo). Ocorre sob os
direitos personalíssimos.
RELAÇÃO JURÍDICA
3. Quanto ao conteúdo
• Relação jurídica simples: quando se constitui de um só direito subjetivo
onde cada sujeito ocupará necessariamente apenas um polo da relação
jurídica.
Ex.: Reconhecimento de paternidade. “A” tem 2 anos e pede que “B”, que
tem 23 anos, o reconheça como filho. Isto é uma relação jurídica simples.
Aqui só se discute um direito: o estado de filiação. Não se pode trocar as
posições de “A” e “B”, pois “B” não pode ser filho de “A”. Necessariamente
“A” será sempre sujeito ativo e “B” será sempre sujeito passivo.
• Relação jurídica complexa: aqui os sujeitos ocupam também
necessariamente e concomitantemente os dois polos da relação jurídica,
porque há mais de um direito subjetivo.
Ex.: contrato de compra e venda. “A” vende um carro a “B”. “A” será sujeito
ativo no direito de receber o dinheiro do carro e será sujeito passivo da
obrigação de entregar o carro. “B” seja o sujeito ativo no direito de receber o
carro e será sujeito passivo da obrigação de pagar o preço do carro. Há o
direito subjetivo de receber o bem e há o direito subjetivo de receber o
pagamento.
RELAÇÃO JURÍDICA
Obs.: há uma corrente doutrinaria que diz haver direitos na ordem jurídica
brasileira sem sujeitos:
• Nascituro
• Fundação  bens/ o estado assume
• Herança jacente  herança que não tem herdeiros. Vai para o Estado.
 Efeitos da transformação do vínculo em fato jurídico
1. Relação intersubjetiva: a relação que surge entre o sujeito ativo e o passivo
tem natureza intersubjetiva, significando que o sujeito ativo adquire a
pretensão de cobrar do sujeito passivo o cumprimento da obrigação.
• Ex.: “A” é proprietário de um terreno rural e “B” toma posse do terreno. “A”
pode pedir para que “B” saia.
Exceção do efetivo exercício da pretensão se dá quando se tratar do direito de
incapaz.
RELAÇÃO JURÍDICA
 Acontecimento
• Fato jurídico latu sensu: é aquele que exige a presença de fato propulsor,
aquele capaz de produzir consequências jurídicas. É um acontecimento
dependente ou não da vontade humana a que a norma jurídica dá a
função de criar, modificar ou extinguir direito.
Obs.: fato propulsor  toda relação jurídica requer a existência do fato
propulsor capaz de produzir consequências jurídicas. É o fato jurídico latu
sensu.
• Fato jurídico strictu sensu: é o acontecimento independente da ação
humana e que produz consequências jurídicas, como por exemplo: a
morte, a maioridade, o nascimento.
RELAÇÃO JURÍDICA
 Ato jurídico: quando o acontecimento for um ato voluntário sendo
irrelevante a intenção do resultado.
Ex.: Uma pessoa vai para outra cidade para estudar. O ato de estudar foi
voluntário. Com isso, muda-se a residência. Quer queira quer não, muda-se o
domicilio.
Ex.: “A” casa com “B” por amor. Foi um ato voluntário, mas queira quer não,
eles sujeitam-se aos deveres do casamento.
 Negócio jurídico: quando o acontecimento for o resultado de ação
humana que visa a produzir efeitos que o agente pretende.
Ex.: um contrato de compra e venda produz os efeitos que seus agentes
querem. Um quer comprar e o outro quer vender.
PERSONALIDADE
 Pessoa: é a entidade titular de direitos e obrigações. Para o direito, pessoa é
portanto o sujeito de direitos e obrigações. (pessoa física e pessoa jurídica)
 Entidade: é o ente físico ou jurídico
 Pessoa natural: também denominada pessoa física é o ser humano
considerado como sujeito de direitos e obrigações.
 Pessoa jurídica: é entidade jurídica com individualidade própria e distinta
daquela dos membros que a firmam ou que compõe.• Natureza jurídica:
Realidade técnica/ realidade jurídica: é uma realidade técnica-jurídica, porque é
necessária para atribuir direitos e obrigações aos entes coletivos. Assim como, a
pessoa natural nasce de uma concepção da natureza a pessoa jurídica nasce de
uma concepção do direito.
CAPACIDADE
 É a aptidão oriunda da personalidade para adquirir direitos e contrair
obrigações na ordem jurídica. Duas são as suas espécies:
1. Capacidade de direito: também denominada de capacidade de gozo, é
aquela atribuída por lei a uma pessoa, não podendo ser recusada ao individuo
sob pena de se negar sua qualidade de pessoa, despindo-o dos atributos da
personalidade. Só basta que nasça com vida.
2. Capacidade de fato ou exercício: é a aptidão para exercer por si só os atos da
vida civil. Ex.: sua vida privada  poder casar, contratar.
Dependendo portanto:
• Discernimento: prudência, juízo, inteligência.
• Aptidão: para distinguir o licito do ilícito, o conveniente do prejudicial e pautar
sua conduta conforme esse entendimento
CAPACIDADE
 Limites da capacidade: a capacidade jurídica da pessoa natural é 
limitada pois, uma pessoa pode ter a capacidade de direito sem ter a 
capacidade de exercício, constituindo o incapaz.
 Regra: é a capacidade (maior número de pessoas sejam capazes)
 Exceção: incapacidade. Que atinge pessoas em três categorias: 
menoridade, anomalia cognitiva ou contraída de natureza definitiva e 
aqueles com distúrbios incapacitantes de natureza temporária. Ex: prodigo
 Espécies de incapacidade: absolutamente incapazes e relativamente 
incapazes.
OBJETO – CLASSIFICAÇÃO 
DOUTRINÁRIA
 Objeto de direito: é todo bem de vida que possa constituir elemento de
suporte fático de norma jurídica, porque seja regulado por uma norma jurídica
de algum modo para atribuí-lo a alguém. (é o que interessa a alguém). Dessa
forma constituem objeto de direito e portanto integram as esferas jurídicas das
pessoas:
• As coisas: consistentes nos bens materiais (corpóreos) moveis, imóveis,
semovente.
• Bens imateriais (incorpóreos), tais como a propriedade intelectual, artística,
literária, comercial. Ex.: direitos do autor, do pintor, criação de um carro
(patente).
• Créditos: no sentido de direitos economicamente mensuráveis (possível de
medição, quantificação), tais como: direito a remuneração do trabalho,
direito aos juros da poupança, direito a receber a quantia dada por
empréstimo.
OBJETO – CLASSIFICAÇÃO 
DOUTRINÁRIA
• Interesses juridicamente protegidos: são aqueles sem valor econômico,
pelo menos imediato, e somente valorados quando violados ou
lesionados. Ex.: direito a vida, a dignidade, a imagem.
 Objeto da relação jurídica: é o objeto de direito.
As coisas, os bens, créditos  bem da pessoa
BOA PROVA !!!
MONITORA: BRENDA DE ARAÚJO MARSON
EMAIL: BRENDA.MARSON@HOTMAIL.COM

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