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levantamento multidisciplinar integrado dos recursos ambientais e da situação socioeconômica e cultural, baseado na integração dos conhecimentos sobre a estrutura e funcionamento dos sistemas naturais Alocação de usos múltiplos organização lógica dos usos no espaço, compatibilizando-se as necessidades e implicações dos usos de montante a jusante e minimizando-se conflitos (redução da disponibilidade hídrica, poluição, etc.) – Em situações graves em que não adianta a realocação de usos, há a necessidade de eliminação de usos segundo as prioridades – Fatores considerados na alocação de usos múltiplos: 1 - Benefícios coletivos; 2 - Relações inter-usos; 3 - Escala geográfica e econômica; 4 - Custos e interesse; 5 – Riscos Plano de Segurança da Água – PSA Ferramentas metodológicas de avaliação e gerenciamento de riscos à saúde, associados aos sistemas de abastecimento de água, desde a captação até o consumidor (Org. Mundial de Saúde) Facilita a implementação dos princípios de múltiplas barreiras, boas práticas e gerenciamento de riscos, inseridos na portaria do Ministério da Saúde sobre potabilidade da água para consumo humano – Portaria MS nº 2.914/2011 Plano de Segurança da Água... Sua implantação justifica-se pelo reconhecimento das limitações da abordagem tradicional de controle da qualidade da água para consumo humano – análises laboratoriais, com métodos demorados e de baixa capacidade para o alerta rápido à população, em casos de contaminação da água, não garantindo a efetiva segurança para consumo humano É um importante instrumento para a identificação de possíveis deficiências no sistema de abastecimento, organizando-o e estruturando-o para minimizar incidentes Estabelece planos para responder a falhas no sistema ou eventos imprevistos, que podem ter um impacto na qualidade da água, como as severas secas, fortes chuvas ou inundações Plano de Segurança da Água... Plano de Segurança da Água... Plano de Segurança da Água... Outros marcos legais Decreto nº 5.440, de 4 de maio de 2005 Estabelece mecanismos e instrumentos de informação ao consumidor sobre a qualidade da água para consumo humano e regulamenta a forma e a periodicidade com que tais informações devem ser prestadas ao consumidor Aplica-se a toda e qualquer entidade pública ou privada, pessoa física ou jurídica que realize captação, tratamento e distribuição de água para consumo humano a uma coletividade Outros marcos legais... Lei nº 11.445, de 5 de janeiro de 2007 Estabelece os objetivos e as diretrizes nacionais para o saneamento básico Determina os princípios fundamentais para os prestadores de serviços públicos de saneamento básico e os princípios para o exercício da função de regulação Estrutura os fatores que devem ser levados em consideração para remuneração e cobrança dos serviços públicos de saneamento básico, define as hipóteses em que os serviços poderão ser interrompidos pelo prestador, os requisitos mínimos de qualidade de prestação dos serviços e dispõe sobre o controle social dos serviços públicos de saneamento básico É regulamentada pelo Decreto nº 7.217, de 21/06/2010 Outros marcos legais... Resolução Conama nº 357, de 17/03 de 2005 Dispõe sobre a classificação dos corpos de água em águas doces, salobras ou salinas e sobre as diretrizes ambientais para o seu enquadramento, bem como estabelece as condições e padrões orgânicos e inorgânicos de lançamento de efluentes de qualquer fonte poluidora, vedando tal lançamento quando os efluentes estiverem em desacordo com as condições e os padrões estabelecidos Outros marcos legais... Resolução Conama nº 396, de 3 de abril de 2008 Dispõe sobre a classificação das águas subterrâneas Define procedimentos mínimos a serem adotados nas amostragens, análises e no controle de qualidade, para caracterização e monitoramento das águas subterrâneas Outros marcos legais... Resolução Conama nº 430, de 13 de maio de 2011 Dispõe sobre as condições e os padrões de lançamento de efluentes, complementa e altera a Resolução Conama nº 357, de 17 de março de 2005 Estabelece que os efluentes de qualquer fonte poluidora somente poderão ser lançados nos corpos receptores após o devido tratamento e desde que obedeçam às condições, padrões orgânicos e inorgânicos, e às exigências legais Determina que os responsáveis pelas fontes poluidoras dos recursos hídricos deverão realizar o automonitoramento para controle e acompanhamento periódico dos efluentes lançados nos corpos receptores Outros marcos legais... Portaria nº 2.914, de 12 de Dezembro de 2011 Dispõe sobre os procedimentos de controle e de vigilância da qualidade da água para consumo humano e seu padrão de potabilidade Não se aplicam à água mineral natural, à água natural e às águas adicionadas de sais, destinadas ao consumo humano após o envasamento, e a outras águas utilizadas como matéria-prima para elaboração de produtos (legislações específicas) Lei 13.199/99 Institui a Política estadual de Recursos Hídricos e o Sistema Estadual de Gerenciamento de Recursos Hídricos (SEGRH-MG) Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos (SNGRH): Formulação da Política Organismos Colegiados Administração Direta Implementação dos Instrumentos da Política Poder Outorgante Entidade Da Bacia Âmbito Nacional Estadual (MG) CNRH MMA / SRHU Comitê de Bacia CERH Comitê de Bacia SEMAD IGAM Agência de Bacia Agência de Bacia ANA Conselho Estadual de Recursos Hídricos – CERH/MG – Estabelecer os princípios e as diretrizes da Política Estadual de Recursos Hídricos a serem observados pelo Plano Estadual de Recursos Hídricos e pelos Planos Diretores de Bacias Hidrográficas – Aprovar a instituição de comitês de bacia hidrográfica – Decidir os conflitos entre comitês de bacia hidrográfica e atuar como instância de recurso nas decisões dos comitês de bacia hidrográfica – Deliberar sobre projetos de aproveitamento de recursos hídricos que extrapolem o âmbito do comitê de bacia hidrográfica; – Estabelecer os critérios e as normas gerais para a outorga e sobre a cobrança – Reconhecer os consórcios ou as associações intermunicipais de bacia hidrográfica ou as associações regionais, locais ou multissetoriais de usuários – Deliberar sobre o enquadramento dos corpos de água em classes Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável – SEMAD – órgão central coordenador do SEGRH-MG – aprovar a programação do gerenciamento de recursos hídricos elaborada pelos órgãos e pelas entidades sob sua supervisão e coordenação – encaminhar à deliberação do CERH-MG propostas do Plano Estadual de Recursos Hídricos e de suas modificações elaborados com base nos Planos Diretores de Bacias Hidrográficas de Recursos Hídricos – fomentar a captação de recursos para financiar as ações e atividades do Plano Estadual de Recursos Hídricos, supervisionar e coordenar a sua aplicação – prestar orientação técnica aos municípios relativamente a recursos hídricos, por intermédio de seus órgãos e entidades – acompanhar e avaliar o desempenho do SEGRH-MG – zelar pela manutenção da política de cobrança pelo uso da água, observadas as disposições constitucionais e legais aplicáveis Instituto Mineiro de Gestão das Águas - IGAM – superintender o processo de outorga e de suspensão de direito de uso de recursos hídricos