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Evangelhos e historico de atos

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Dedicatoria 
Dedico esse trabalho minha familia que sempre me apoia
Agredicimentos
Primeiramente quero agredecer a Deus por esta oportunidade e por todos amigos e irmãos que oraram por mim e pelo meu ministerio.
Introdução
É comum estudar a vida de grandes personagens bíblicos e, sendo
Jesus Cristo o centralizador de tudo, o principal motivo de toda a revelação divina, o marco da salvação que restabeleceu de uma vez por todas o relacionamento entre Deus e o homem, não nos surpreende o fato dele ser o principal alvo dos mais variados estudos. Até mesmo alguns descrentes são capazes de gastar suas vidas estudando este homem-deus. Apezar de que nos cristões ja sabermos um pouco sobre esse Jesus, que venho para nos tirar do sofrimento eterno. Vamos a seguir aprender um pouco mais sobre a vida de Jesus de uma forma panorâmica e sobre seu ministerio na Judéia e na Peréia. 
 
Desenvolvimento
Visão panorâmica da vida de Jesus 
 Jesus nasceu numa sociedade judaica formada por um misto de influências; César Augusto, imperador de Roma, havia convocado todo o império para um grande recenseamento e José teve que ir de Nazaré, na Galiléia, onde morava, à cidade de Belém, na Judéia, terra de seus antepassados. Ele viajou com sua esposa Maria grávida e Jesus acabou nascendo nesta cidade, como diziam as profecias. Assim que Herodes, ouviu rumores de que o futuro rei dos judeus havia nascido, mandou magos para tentar descobrir quem era o menino. Percebendo que Herodes queria o mal do recém-nascido os magos não voltaram ao rei com as notícias, o que fez com que Herodes mandasse matar todos os meninos dos arredores com idade inferior a dois anos, mas José e sua família já haviam sido avisados por um anjo e fugido para o Egito, onde ficaram até a morte de Herodes.A Bíblia não relata muita coisa acerca da infância de Jesus, as únicas informações que temos é que ele nasceu em Belém, foi circuncidado ao oitavo dia conforme previa a lei dos judeus, foi apresentado no templo em Jerusalém e fugiu para o Egito, onde ficou por alguns anos até a morte de Herodes. Após isso, Jesus só aparece novamente com doze anos, quando é levado novamente ao templo pelos pais numa festa anual. Nesta ocasião ele deu um tremendo susto em seus pais por ter ficado no templo conversando com os doutores enquanto José e Maria voltavam para casa em Nazaré . Após esses acontecimentos há um enorme hiato na narração de sua história, pois os evangelhos relata apenas “crescia Jesus em sabedoria, estatura e graça, diante de Deus e dos homens” (Lucas 2.52). E Diferente do que muitos acham Jesus teve sim irmãos.Jesus então, agora próximo dos trinta anos, reaparece como um aparente adepto do movimento de João Batista, mas o próprio João já sabia que, na verdade, ele era o motivo de sua existência. Depois de alguns acontecimentos João batizou Jesus, obviamente sem o arrependimento de pecados. Assim que foi batizado, Jesus foi conduzido pelo Espírito Santo ao deserto e lá ficou por quarenta dias para ser tentado pelo diabo (Lucas 4.1-13). Voltou então Jesus para Galileia, e escolheu seus discipulos, e começou dai em diante contar parabolas e realizar milagres. Era a época da páscoa, quando as tensões políticas e religiosas eram altas em Jerusalém. Os Evangelhos dizem que os guardas do templo prenderam-no e entregara-no ao governador romano Pôncio Pilatos para execução.No dia seguinte de sua crucificação, sepultaram Jesus envolveu-o em um lenço e o pôs num sepulcro que ainda não enterrara ninguem,no terceiro dia de sua cruzificação,foram algumas mulheres ao seu sepulcro, mulheres que o acompanhava desde a Galileia, e chegando no sepulcro com aromas, viram que fora tirado a pedra do sepulcro e não encontraram o corpo de Jesus, pois é claro Ele ja tinha ressusitado, como ja tinha dito "é necessario que o Filho do Homem seja entregue nas mãos de homens pecadores, e que seja crucificado e ressucite no terceiro dia"(Lucas24:7).
Ministerio de Jesus na Judéia e na Peréia
Após 6 meses de Seu batismo, Jesus publicamente anunciou a Sua missão de limpar os corações dos homens da corrupção do pecado. Desafiado pelas autoridades do Templo devido a este ato, Ele apontou secretamente para a Sua morte na cruz como o meio pelo qual se propunha a purificar o Templo do seu corpo. A visita noturna de Nicodemos, um conselheiro chefe, deu a Jesus uma oportunidade, no princípio do Seu ministério, de explicar o propósito da Sua missão a um membro do Sinédrio que era receptivo. Mais tarde Nicodemos temporariamente frustrou os planos dos sacerdotes para destruir Jesus. Deixando Jerusalém, Jesus ministrou durante um prolongado período na Judeia. As pessoas juntavam-se em grandes multidões para ouvi-lo, e o nível de popularidade gradualmente mudou de João para Jesus. Quando o descontentamento surgiu entre os discípulos de João devido a esta situação, Jesus, desejando evitar qualquer tipo de mal-entendidos, calmamente cessou o Seu trabalho e retirou-se, durante algum tempo, para a Galileia. No entanto, Jesus tirou partido desta interrupção no ministério da Judeia para preparar o caminho para o Seu mais tarde bem sucedido ministério em Samaria e na Galileia. Ao voltar a Jerusalém para a Páscoa de A.D. 29 Jesus curou um paralítico no tanque de Betesda no dia de Sábado, provavelmente o pior, e mais famoso, caso ali presente. Os lideres judeus tinham tido um ano completo para observar Jesus e avaliar a Sua mensagem, e Jesus sem dúvida operou este milagre para os levar a tomar uma decisão visível. Acusado pelos judeus de violar o Sábado, Jesus defendeu-se ao dizer: "Meu Pai trabalha até agora, e eu trabalho também" (Jo 5:16-18). Eles tinham tido várias provas do seu Messiado: (1) Tinham ouvido, e professado aceitar, a mensagem de João Batista e João tinha declarado Jesus como o Filho de Deus. (2) Os muitos milagres que Jesus tinha realizado durante o Seu ministério na Judeia, e particularmente a cura do homem paralítico nesse mesmo Sábado, testificavam a Sua afirmação. O próprio fato de que Ele estava a fazer as obras de Seu Pai testificavam que Ele tinha vindo do Pai. (3) O próprio Pai tinha declarado Jesus como sendo Seu Filho. (4) A prova suprema do Messiado de Jesus encontrava-se nos escritos de Moisés que eles professavam aceitar e que seria o seu juiz caso O rejeitassem. Os sacerdotes e juizes certamente teriam assassinado Jesus mesmo se o tivessem ousado, mas o sentimento popular era muito forte a Seu favor. Eles, no entanto, rejeitaram as Suas alegações e ficaram determinados a tirar a Sua vida numa altura futura. A partir daquela altura os autores dos Evangelhos frequentemente mencionavam espiões serem enviados para relatar tudo o que Jesus dizia e fazia, demonstrando que estes sacerdotes e governantes estavam a tentar construir um caso contra Ele. Também, nesta altura, Herodes Antipas prendeu João Batista. Estes 2 eventos - a rejeição do Sinédrio e a prisão de João Batista - marcam o final do ministério na Judeia (Mt 4:12; cf. Jo 7:1). Para evitar conflitos desnecessários com os professores de Jerusalém, Jesus a partir dessa altura restringiu o Seu trabalho principalmente à região da Galileia e, de fato, não voltou a Jerusalém até a Festa dos Tabernáculos um ano e meio depois. Durante o Seu ministérina Pereia a multidão mais uma vez se aglomerou ao Seu redor como nos primeiros dias do Seu ministério na Galileia. 3 meses antes da Páscoa Ele dirigiu-se a Jerusalém para assistir à Festa da Dedicação. Mais uma vez, as autoridades O acossaram no Templo, exigindo, "Se tu és o Cristo, dize-no-lo abertamente".Após uma breve discussão os judeus uma vez mais pegaram em pedras para O apedrejar por se fazer passar por Deus. Pouco tempo depois procuraram prendê-lo, mas mais uma vez Ele escapou das suas mãos e voltou à Pereia. A morte de Lázaro poucas semanas antes da crucificação trouxe Jesus de volta brevemente à proximidade de Jerusalém para o Seu supremo milagre, que foi efectuado na presença de um número de líderes judeuse que providenciou mais uma vez um prova irrefutável que os sacerdotes não podiam interpretar mal ou negar. Este milagre atestou o selo de Deus ao trabalho de Jesus como Messias, mas ao ser relatado aos líderes em Jerusalém, eles determinaram afastar Jesus do caminho na primeira oportunidade que tivessem. Esta prova de poder sobre a morte era a prova suprema de que na pessoa de Jesus, Deus tinha, de facto, enviado o Seu Filho ao mundo para a salvação dos homens do pecado e da sua pena, a morte. Os saduceus, que negavam a vida depois da morte, estavam agora indiscutivelmente alarmados, e unidos com os fariseus numa determinação firme para silenciar Jesus. Sem o desejo de apressar a crise antes da altura certa, Jesus retirou-se mais uma vez de Jerusalém durante algum tempo. 
Historico do livro de Atos dos Apostolos
O livro de Atos não identifica o seu autor especificamente. É evidente que o mesmo autor escreveu ambos Lucas e Atos. A tradição desde os primeiros dias da igreja tem sido que Lucas, um companheiro do apóstolo Paulo, escreveu tanto Lucas como Atos.E foi escrito provavelmente entre 61-64 a.c . Com o devido proposito de descrever a história da igreja primitiva. A ênfase do livro é a importância do dia de Pentecostes e o ser capacitado pelo espírito para sermos testemunhas eficazes de Jesus Cristo. Atos registra os apóstolos sendo testemunhas de Cristo em Jerusalém, Judeia, Samaria e o mundo ao redor. O livro esclarece mais sobre o dom do Espírito Santo, o qual capacita, orienta, ensina e serve como nosso Consolador.Embora muitos servos fiéis tenham sido usados para pregar e ensinar o evangelho de Jesus Cristo, Saulo, cujo nome foi mudado para Paulo, era o mais influente. Antes de se converter, Paulo tinha grande prazer em perseguir e matar cristãos, a dramática conversão de Paulo na estrada de Damasco (Atos 9:1-31) é um dos destaques do livro de Atos. Após sua conversão, ele foi para o extremo oposto de amar a Deus e pregar a Sua Palavra com poder, fervor e o Espírito do Deus vivo e verdadeiro, enfatiza também a importância da obediência à Palavra de Deus e a transformação que ocorre como resultado do conhecimento de Cristo. Há também muitas referências daqueles que rejeitaram a verdade que os discípulos pregavam sobre o Senhor Jesus Cristo. Poder, ganância e muitos outros vícios do diabo são evidenciados no livro de Atos. Seus principais versiculos ou versiculos chaves se encontram em Atos 1:8: “mas recebereis poder, ao descer sobre vós o Espírito Santo, e sereis minhas testemunhas tanto em Jerusalém como em toda a Judéia e Samaria e até aos confins da terra.”Atos 2:4: “Todos ficaram cheios do Espírito Santo e passaram a falar em outras línguas, segundo o Espírito lhes concedia que falassem. Atos 4:12: “E não há salvação em nenhum outro; porque abaixo do céu não existe nenhum outro nome, dado entre os homens, pelo qual importa que sejamos salvos.”Atos 4:19-20: “Mas Pedro e João lhes responderam: Julgai se é justo diante de Deus ouvir-vos antes a vós outros do que a Deus; pois nós não podemos deixar de falar das coisas que vimos e ouvimos.”Atos 9:3-6: “Seguindo ele estrada fora, ao aproximar-se de Damasco, subitamente uma luz do céu brilhou ao seu redor, e, caindo por terra, ouviu uma voz que lhe dizia: Saulo, Saulo, por que me persegues? Ele perguntou: Quem és tu, Senhor? E a resposta foi: Eu sou Jesus, a quem tu persegues; mas levanta-te e entra na cidade, onde te dirão o que te convém fazer.”Atos 16:31: “Responderam-lhe: Crê no Senhor Jesus e serás salvo, tu e tua casa.” 
 ESBOLÇO
I. ATOS 1-5 – A igreja primitiva em Jerusalém 
1. O prefácio literário: 1.1-5
2. Narrativas preparatórias para o Pentecostes: 1.6-26
3. Pentecostes: cap. 2
4. Pregando o evangelho em Jerusalém: caps. 3 a 5
II. ATOS 6.1-13.33 – Os helenistas e o início da missão aos gentios
1. A escolha dos sete: 6.1-7
2. A história de Estêvão: 6.8-8.3
3. A missão em Samaria: 8.4-40
4. O interlúdio paulino: 9.1-31
5. Pedro trabalha nas cidades costeiras: 9.32-11.18
6. Os helenistas chegam a Antioquia: 11.19-30
7. Término das narrativas em Jerusalém: cap. 12
8. A igreja de Antioquia envia os primeiros missionários à diáspora: 13.1-3
III. ATOS 13.4-15.30 – A primeira missão paulina e suas conseqüências
1. A primeira jornada missionária: 13.4-14.28
2. A conferência de Jerusalém: 15.1-35
IV. ATOS 15.36-21.16 – A missão grega de Paulo 
1. A primeira missão paulina em território grego: 15.36-18.22 
2. A segunda missão paulina em território grego: 18.23-21.16
V. ATOS 21.17-28.31 – A estrada para Roma
1. Em Jerusalém: 21.17-23.25
2. Em Cesaréia: 24.1-26.32
3. A viagem para Roma: 27.1-28.16
4. Paulo em Roma: 28.17-31
Referencias Bibliograficas:
Halley, Henry Hampton. Manual Biblico Halley - editora vida 
SOCIEDADE BIBLICA BRASILEIRA. Biblica de estudos

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