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áreas com – substrato sedimentar com camadas horizontais, ou de rochas com resistência uniforme, como as cristalinas – pequena declividade regional no presente ou no tempo da incisão da drenagem • Padrões derivados – Subdendrítico: áreas com controle secundário, geralmente estrutural – Pinado: áreas com materiais de textura fina, facilmente erodíveis – Anastomosado: áreas de planícies, deltas e pântanos – Distributário: leques aluviais e deltas Distributário Anastomosado Pinado Subdendrítico Padrões de drenagem... Paralelo • Geralmente indica declividades moderadas a elevadas, porém também é encontrado em áreas com formas de relevo paralelas e alongadas • Padrões derivados – Subparalelo: declividades intermediárias ou controle por formas de relevo subparalelas – Colinear: entre dunas e loess lineares Colinear Subparalelo Paralelo Padrões de drenagem... Treliça • Típico de áreas de rochas metassedimentares dobradas, com fraturas paralelas • Padrões derivados – Subtreliça: formas de relevo paralelas e alongadas – Treliça Direcional: homoclinais suaves ou pequena declividade regional – Treliça Recurvado: dobras “mergulhadas” – Fault trellis: condicionada por diversos tipos de falhas – Joint trellis: falhas ou sistema de fraturas retilíneas e paralelas Direcional Recurvado Falha Junta Padrões de drenagem... Retangular • Sistemas de fraturas ou falhas com ângulos retos • Cursos d’água e divisores sem continuidade regional • Padrão derivado – Angulate: Sistemas de fraturas ou falhas com diferentes ângulos Padrões de drenagem... Radial • Vulcões, domos e relevos residuais • Padrão derivado: – Centrípeto: crateras, caldeiras e outras depressões Padrões de drenagem... Anular • Domos, diatremas e possíveis stocks • Vulcões cujo cone foi erodido Padrões de drenagem... Multibasinal • Áreas de vulcanismo recente, de dissolução de rochas, e de solos congelados • Termo descritivo sugerido para todos os padrões compostos por múltiplas depressões cuja origem exata não é conhecida • Geralmente, as conexões são subterrâneas • Padrões derivados – Glacially disturbed: erosão e deposição glacial – Carste: origem na dissolução de rochas – Thermokarst: solos congelados – Baías alongadas: planícies costeiras e deltas Padrões de drenagem... Contorcido • Associado a áreas dobradas • Diques, veios e bandas migmatizadas podem servir como camadas resistentes em algumas áreas Padrões de drenagem... Outros padrões Complexo Palimpsesto Palimpsesto Composto Bacia hidrográfica • Converge todos os fluxos hidrológicos superficiais, sendo drenada por um ou mais cursos de água permanentes e/ou temporários, sendo que a vazão converge para um único ponto de saída (oceano, lago, outro curso d’água) • Classificação pelo padrão geral de escoamento – Exorréicas: possuem a drenagem fluindo diretamente para os oceanos ou mares – Endorréicas: sua drenagem flui para corpos d’água interiores como lagos – Criptorréicas: tipicamente cársticas, ou seja, subsuperficiais – Arréicas: não apresentam rede hidrográfica bem estruturada e organizada, sendo típicas de desertos Delimitação de bacia hidrográfica Delimitação de bacia hidrográfica DIVISORES • Superficiais: são configurados pela morfologia (relevo), cujas partes mais elevadas marcam os interflúvios • Freáticos: são configurados pela organização geológica, ou seja, pelas características litológicas e estruturais do substrato Litoestruturas/ Camadas de rochas Interflúvio Divisor freático Umidade do solo Zona não saturada Superfície Ciclo hidrológico à escala de bacia hidrográfica Evapotranspiração Precipitação Vegetação Zona saturada Armazenagem profunda Perdas profundas Escoamento sup. pluvial Percolação Percolação Percolação Canais fluviais Descarga fluvial EC EC EC EC – Elevação Capilar Entrada Saída Armazenagem Transferência Gotejamento ou escorrimento pelo tronco Infiltração Percolação Percolação Percolação profunda Ciclo hidrológico alterado Evapotranspiração Precipitação Armazenagem profunda Perdas profundas Escoamento sup. pluvial Canais fluviais Descarga fluvial EC EC EC – Elevação Capilar Entrada Saída Armazenagem Transferência Percolação profunda Superfície impermeabilizada EC Ciclo Hidrossocial • Ao utilizar a água em suas atividades produtivas, a sociedade altera as condições naturais de movimentação da água, recriando o ciclo hidrológico no ciclo hidrossocial • Exemplo: água que é engarrafada para ser vendida como mercadoria – Captação em um manancial > estação de tratamento/controle > engarrafamento > transporte até o centro consumidor – Após seu uso: transpiração > sistema de esgotamento sanitário > drenagem superficial Ciclo Hidrossocial... • A água captada em um determinado local, rompe o ciclo hidrológico de sua bacia de origem, entra em novo ciclo de movimentação – hidrossocial – para ser incorporada em outra bacia, englobando um novo ciclo hidrológico, espacialmente desconectado do primeiro • Transposições de bacias hidrográficas, nesse contexto, são comuns e as modificações qualitativas e/ou quantitativas na água de determinada unidade espacial ocorrem a todo tempo • Diferentes modelos socioeconômicos – conceitos de disponibilidade, acesso e escassez hídrica passam a ter conotações sociais – Estratificação das oportunidades de utilização dos recursos hídricos e acesso ao saneamento básico em função da renda Ottocodificação • A codificação de bacias proposta por Otto Pfafstatter (1989) aperfeiçoa o gerenciamento das bacias de drenagem • Trata-se de um método hierárquico que tem como base a topografia do terreno, permitindo um detalhamento do sistema hídrico com uma economia significativa de códigos • Geralmente, partem de modelos digitais de elevação • É um método com aplicabilidade global e o modelo de classificação mais adequado para se trabalhar em sistemas computacionais Ottobacias... A codificação se baseia nos seguintes princípios: • Curso d’água principal: é sempre o que tem a maior área de contribuição • As quatro bacias maiores – recebem códigos pares que são atribuídos de jusante para montante – a bacia mais a jusante é a de código 2 e a mais a montante de todas, 8 • As interbacias – recebem códigos ímpares, sendo a da foz a número 1, a interbacia entre as bacias 2 e 4 recebe o valor 3, e assim por diante, até a última bacia de montante, que recebe o número 9 Ottobacias... 1 2 3 7 4 6 8 9 5 Ottobacias... Gomes e Barros (2011) - Classificação de Ottobacias (Adaptação dos dados disponíveis em: http://www.ana.gov.br). Ottobacias... • Conceitos: • Trecho de curso d’água - segmento entre uma foz e sua confluência, ou segmento entre confluências, ou segmento entre uma confluência e sua nascente • Curso d’água - junção de trechos de curso d’água que segue da foz à cabeceira utilizando como critério a maior área a montante a partir de cada confluência • Rio - junção de trechos de curso d’água contínuos que possuem a mesma toponímia • Ottobacia - área de contribuição direta de cada trecho de curso d’água Ottobacias... • Informações de topologia hídrica • código da bacia; • código do curso d’água; • código de