Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Micologia – Resumo – 2ª Prova 1 Alberto Galdino - Biomedicina LEVEDUROSES São doenças causadas por leveduras. Candidas Brotamento Pseudomicélio Micélio Verdadeiro - O exame direto não tem valor diagnóstico depois de 2 horas - No caso da pele apenas em dobras Espécies de Interesse Médico Candida albicans (mais comum. HIFAS resistentes até 35°C) C. dubliniensis C. tropicalis C. parapsilosis C. glabrata (resistente a foconazol) C. pseudotropicalis C. krusei (resistente a foconazol. Pseudomicélio pequeno). ↗Candidíase Manifestações Clínicas – Candidíase Alérgica Características - Lesões secundárias - Lesões cutâneas: Vesiculares; Papulosas; Czemotóides Fatores Predisponentes: irritação do foco Microscopia direta Estrutura Fungica Cultura + ED: mícide, quando sugerir uma candidíase C: tem-se candidíase ↗Candidíase Cutâneo-Mucosa - Micose interlabial – uso prolongado de antibiótico - Micose perianal – (swab) - Candidíase atrelada à higiene, fazer a assepsia antes do exame. Fatores Predisponentes Higiene Promiscuidade Gravidez Antibioticoterapia prolongada Indumentária inadequada Formas Cutâneas Submamárias Subaxilares Inguinocrurais Retroauriculares Espaços interdigitais Cicatriz umbilical - Não precisa fazer coleta na borda da lesão como no caso das dermatofitoses. Exame direto LEVEDUROSE Colonização Doença Forma estruturas de resistência Micologia – Resumo – 2ª Prova 2 Alberto Galdino - Biomedicina Formas mucosas Estomatite cremosa Glossite – fica restrita à língua – fungo e/ou bactéria Amigdalite, Faringite Esofagite, Gastroenterite Ceratite – lente de contato ou uso de corticoide Vulvovaginite Formas Cutâneo-Mucosas Estomatite angular – secundária anterior Balonoprepucial Candidíase Intertriginosa (cutâneo mucosas) Vulvovaginite Balonopostite Interglutea Genitocrurais ONICOMICOSE ↗Candidíase Oral - Pseudomembranosa (sapinho) - Atrófica aguda ou glossite (secundária a pseudomembranosa) - Hiperplásica crônica (leucoplasia) – placas de coloração branca na boca - Quelite angular (boqueira) Amostras Clínicas - Escamas epidérmicas - Escamas ungueais - Secreções - Urina Coleta e Manipulação - Oral: swab + tubo com soro fisiológico Manipulação – à fresco Purificação: identificação – prova da enzima (urease) ‘v. de fenol’; Oxinograma; Zimograma; Testes Bioquímicos Fonte de carbono (D. G. S. M. L. R) N- nitrogênio: S+ - Toda fonte que se fermenta obrigatoriamente deve ter sido assimilado - Fica um halo (assimila-se) ↗Candidíase Mucocutânea Crônica - É decorrente do mau funcionamento dos leucócitos - Acomete simultaneamente pele, unhas e mucosas. - Persistente em lactentes ou adultos jovens - ↑ meninos Características - Longa evolução clínica - Resistente aos tratamentos Clarificação: KOH Cultura: Sabouraud + Antibióticos Micologia – Resumo – 2ª Prova 3 Alberto Galdino - Biomedicina Fatores Predisponentes Agamoglobulinemias Displasia do timo Disgenesia tímea Síndrome de DiGeorge Alterações Endócrinas Alterações imunológicas primárias - Candidíase Língua negro pilosa Queixa clínica: boca seca, queimação, hipertrofia das papilas (torna-se escura). CANDIDÍASE SISTÊMICA OU VISCERAL Características - Geralmente é propagada pela corrente sanguínea - Pode acometer vários órgãos - IMPORTANTE: Pode ser potencialmente fatal (Neutropenia Grave) Manifestações clínicas com grande variabilidade de sintomas, inespecífica. Amostras biológicas - Quatro placas positivas para o mesmo fungo. 1) (AGS) 28 +- 2°C 2) (AGS) 37°C 3) (BHI) 28 +- 2°C 4) (BHI) 37°C - Exame direto de sangue tem-se limitações, mas pode ajudar na rapidez do diagnóstico Fatores Predisponentes Radioterapia e Quimioterapia Medicação imunossupressora e drogas Citotóxicas Emprego de corticoides AIDS Cuidados intensivos e rupturas de barreiras mecânicas Fatores relacionados aos microorganismos Antibioticoterapia prolongada e de largo espectro. Quadros Clínicos Cardíaca (endocardite) Respiratória (pulmonar) SNC (meningite) Digestiva Renal Disseminada Fingemia Amostras Clínicas Aspirado e lavado brônquico Biopsia de diversos órgãos Micologia – Resumo – 2ª Prova 4 Alberto Galdino - Biomedicina Urina LCR Sangue *CUIDADOS* - Jejum, Assepsia bucal, Observar lesões orais - Amostra de escarro: 3 amostras positivas para fechar diagnóstico = observar as condições da cavidade oral é importante, o tempo de coleta da amostra. - Urina, cuidados com a coleta: assepsia e coleta do jato médio (desprezar o 1º jato, afastar os grandes lábios). - Receber material COLETADO NA HORA, apenas. - Toda vez que o médico fazer a cirurgia, tem que falar a melhor maneira da biópsia: cortes finos (KOH ou corantes). Inocula no meio para fazer a cultura. - Microscopia direta: tem o valor para dizer se é DOENÇA (Candidíase) ou COLONIZAÇÃO DE FUNGOS (Candida). Diagnóstico: Visualização microscópica - LEVEDURAS e PSEUDOMICÉLIO em exame direto de LCR - MICÉLIO e CÉLULAS BROTANTES no escarro, corado por GRAM - Biópsia – Septicemia por cândida (de rim e coração, por exemplo). CRIPTOCOCOSE É uma micose crônica, aguda ou subaguda de evolução geralmente grave causada por uma LEVEDURA CAPSULADA. Agente Etiológico Cryptococcus neoformans C. laurentii - As 3 espécies são capsuladas, mas nem sempre apresentarão a capsula. - Fase filamentosa (com basídio e basidiósporo) forma infectante, no corpo ela muda e produz a cápsula. - Tem afinidade pelo SNC (disseminação) Epidemiologia e Ecologia Cosmopolita (Sorotipo A, D e AD) Regiões tropicais e subtropicais (Sorotipo B e C) Alta incidência em pacientes com AIDS por C. neoformans var neoformans Alta incidência em nativos do Norte por C. neoformans var gattii Fonte de Infecção Solo Fezes de pombos e outras aves Madeira em decomposição Vias de Infecção Inalatória Tegumentar (introdução do fungo diretamente) Micologia – Resumo – 2ª Prova 5 Alberto Galdino - Biomedicina Ciclo de Infecção Excreção da ave Dejetos ricos em esporos (basidiósporos) Inalação e ida pro pulmão Alojamento nos alvéolos Disseminação no SNC Cultura Positiva Quadros Clínicos Formas Anatomo-Clínicas da Criptococose - Diagnóstico Diferencial: Molusco Contagioso Amostras Clínicas LCR Esputo Lavado Brônquico Sangue Exame Direto Clarificação com KOH Coloração com Tinta Nanquin (tinta da China): PRODUZ MELANINA - Lesões com pápulas e lesões granulomatosas Cultura Ágar Sabouraud adicionado de antibiótico Meio de Staib (meio contendo sementes de níger) Identificação - Aspectos MACROSCÓPICOS, MICROSCÓPICOS e FISIOLÓGICOS - Produção da enzima UREASE - Células de levedura isoladas ou brotantes c/cápsula (nanquin) - Espécies de Criptococose: mucoide no meio (é brilhante e coloração creme) - Resistente - Meio Canavina-Glicina- Azul de Bromotimol (CGB): resultado positivo: var gattii (amarelo escuro, pois fermenta glicina) resultado negativo: var neoformans (fica azul) Diagnóstico Micopatológico e Histopatológico Visualização de levedura capsulada em preparações com tinta nanquim. Lesões Tegumentares (predominantementecutânea) Lesões Viscerais e em outros Órgãos Lesões Mistas Lesões Ulcerosas Forma Meningoencefálica Forma Pulmonar Micologia – Resumo – 2ª Prova 6 Alberto Galdino - Biomedicina MICOSES SUBCUTÂNEAS (Esporotricose, Cromomicose e Lobomicose) São infecções agudas ou crônicas causadas por vários tipos de fungos, normalmente saprofíticos que vivem no solo, água e nos vegetais em decomposição. São caracterizadas pela penetração dos esporos através da pele (furadas, arranhões, feridas abertas, cortes acidentais) podendo causar uma invasão dos tecidos subcutâneos atingindo a derme, hipoderme, tecido muscular e gânglios linfáticos. São disseminados por via hematogênica ou linfática. ESPOROTRICOSE Infecção crônica dos tecidos cutâneos e subcutâneos. Produzem lesões ulcerativas e gomosas sendo clássica a forma cutâneo-linfática ascendente. Formas clínicas localizadas, pulmonares, ósseas, genitourinárias, generalizadas e formas de meningite também são descritas. A contaminação se dá através de contato com plantas e o solo, normalmente por inoculações acidentais. Agente etiológico: Sporothrix schenckii. Isolamento é feito em meio de Sabouraud + antibiótico cloranfenicol (50mg/L), incubados durante 5 a 7 dias às temperaturas de 28°C e 30°C. Identificação é feita através do estudo das características macro e micromorfologicas típica das espécies. EXAME HISTOPATOLÓGICO CARACTERÍSTICAS MICROSCÓPICAS AO EXAME DIRETO As amostras clínicas podem ser examinadas a fresco com KOH à 20%, ou em esfregaços corados pelo Gram, PAS, HE ou Giemsa. Sua positividade é baixa, em decorrência do número escasso e pequeno tamanho das estruturas fúngicas. Podem ser observadas células leveduriformes ovais, globosas ou em forma de charuto e cercadas por halo claro. São Gram positivas e podem ser intra ou extracelulares. CORPO ASTERÓIDE consiste na estrutura fúngica cercada por coroa de material eosinofílico (fenômeno de Splendore-Hoeppfli) em coloração de PAS. Sporothrix schenckii CARACTERÍSTICAS DA CULTURA : à temperatura (25-30º C) Aspectos macroscópicos: Coloração – varia do branco ao cinza, escurecendo com o tempo Textura – glabrosa, seca no início Bordos – pigmentados castanhos ou negros Relevo – enrugado ou pregueado Reverso – escuro Velocidade de crescimento – rápida (3 a 5 dias) Aspectos microscópicos: Numerosos filamentos finos, septados associados a delicados conídios ovóides, piriformes hialinos soltos ou, às vezes, agrupados a conidióforos terminais dando aspecto de “margarida”. Micologia – Resumo – 2ª Prova 7 Alberto Galdino - Biomedicina CARACTERÍSTICAS DA CULTURA : à temperatura de 37°C Aspectos macroscópicos: Coloração – varia do branco ao creme Textura – pastosa úmida Relevo – irregular Velocidade de crescimento – rápida (3 a 5 dias) Aspectos microscópicos: Células de leveduras ovais, redondas ou fusiformes (em charuto ou naveta), com ou sem gemulação. CROMOMICOSE São infecções causadas por um grupo de fungos da família Dematiaceae, que vivem no solo ou em vegetais em decomposição. A infecção ocorre através da inoculação dos esporos no organismo através de furadas, arranhões ou feridas abertas. Os aspectos clínicos das lesões são variados; desde a forma tradicional verrucosa, bem como as formas eczematosa, eritemato – descamativas localizada ou disseminada. Tratamento é longo. Pode haver rescindivas. CARACTERÍSTICAS MICROSCÓPICAS EM EXAME HISTOLÓGICO Material de biópsia tratado e corado pela Hematoxilina-Eosina e PAS, onde se observa a presença de células arredondadas, acastanhadas, de paredes espessas, com ou sem septações, únicas ou agrupadas, são os corpos fumagóides ou muriformes, comuns a todos os agentes de cromomicose. CARACTERÍSTICAS MACROSCÓPICAS EM CULTURA Os agentes da cromomicose são cultivados em ágar-Sabouraud + cloranfenicol + cicloeximida à temperatura de 25ºC; independentes do gênero, desenvolvem colônias que podem ter coloração cinza-oliva, cinza-escura ou negra, planas, com centro elevado, veludosas ou lanosas, reverso cinza-escuro a negro e crescimento relativamente lento. Micologia – Resumo – 2ª Prova 8 Alberto Galdino - Biomedicina CONIDIOGÊNESE Conidiogênese do tipo Cladosporium CARACTERÍSTICAS MICROSCÓPICAS EM CULTURA O tipo Cladosporium caracteriza-se por apresentar conidióforos de comprimento variado, formando cadeias de conídios que se ramificam através de brotamento apical; os conídios uni e/ou bicelulares, marrom-claros, têm forma, tamanhos variados, irregulares, e estão dispostos em curtas cadeias acrópetas (que se produzem de baixo para cima, na direção do ápice). Conidiogênese do tipo Phialophora CARACTERÍSTICAS MICROSCÓPICAS EM CULTURA O tipo Phialophora forma conidióforos chamados fiálides (estruturas em forma de jarro) ao longo das hifas, que originam os conídios. Esses são ovais e se agrupam na porção superior ou ápice das fiálides. Conidiogênese do tipo Rhinocladiella CARACTERÍSTICAS MICROSCÓPICAS EM CULTURA O tipo Rhinocladiella apresenta conidióforos formados ao longo da hifa, dando origem a conídios ovais, que se localizam na extremidade superior (acroteca) e nos lados desses conidióforos. Micologia – Resumo – 2ª Prova 9 Alberto Galdino - Biomedicina CROMOBLASTOMICOSE: Conclusões 1: As observações dos corpos fumagóides é conclusivo no diagnóstico de Cromoblastomicose. 2: Indivíduos do sexo masculino são os mais afetado. 3: A faixa etária é ampla compreendida entre 30 e 70 anos. 4: Membros inferiores foram acometidos com maior freqüência 5: Fonsecaea pedrosoi é o agente etiológico predominante de cromomicose. 6:Cladosporium sphaerospermum e Rhinocladiella atrovirens também são agentes etiológicos de cromoblastomicose. O diagnóstico precoce é de extrema importância para o tratamento e a cura dessa micose. Doença de Jorge Lobo ( Blastomicose queloidiforme) LOBOMICOSE ou LACAZIOSE Infecção crônica de evolução lenta causada por um fungo chamado Lacazia loboi (Paracoccidioides loboi, Loboa loboi) caracterizada por lesões no tecido subcutaneo com aspectos clínicos queloidiformes. A infecção ocorre através da inoculação dos esporos por traumas acidentais ou por feridas abertas. O fungo vive no solo ou em vegetais. Até o presente momento não foi cultivado em meios artificiais. O diagnóstico etiológico é feito pelo exame direto (KOH a 20%) ou por exames histopatológico através da biópsia. Lacazia loboi ( Doença de Jorge Lobo) CARACTERÍSTICAS MICROSCÓPICAS EM EXAME DIRETO Em secreções ou macerados de fragmentos de lesão, em montagem com KOH a 10-40% ou em colorações de HE, PAS, Gridley são evidenciadas grande quantidade de células de leveduras globosas ou elípticas (bico de limão), de tamanho uniforme, com paredes birrefringentes e inclusões lipídicas em seus citoplasmas. Brotam unipolarmente e podem ficar unidas por ponte citoplasmática formando cadeias, a imagem clássica para o diagnóstico da doença de Jorge Lobo. Micologia – Resumo – 2ª Prova 10 Alberto Galdino - Biomedicina MICETOMAS São infecções causadas por vários tipos de fungos (Eumicetoma) ou bactérias (Actinomicetoma). A maioria das lesões são granulomatosas ou tumoriformes com produção de secreções, sero-purulentas ou sero-sanguinolenta que drenam expontaneamente, eliminando grãos ou grânulos que podem ser diferenciados ao exame direto com e sem coloração. FONTES DE INFECÇÃO O solo é o habitat naturaldesses micro-organismos, portanto, constitui-se na principal fonte de contaminação. A maioria desse organismos são sapróbios. FORMAS DE INFECÇÃO Ocorre após a inoculação dos esporos fúngicos ou bacterianos através de furadas acidentais ou feridas pré-existentes. Sendo a princípio aguda e tornando-se crônica com o tempo. DIAGNÓSTICO LABORATORIAL COLETA DO MATERIAL Obtenção da secreção é feita através de punção no local da lesão, drenagem expontânea de secreções contendo ou não grãos, raspagem ou fragmentos de tecido obtidos através de biópsia. PROCEDIMENTO A Lavagem da secreção purulenta é feita em 03 a 05 mL de solução salina ou água destilada até o clareamento da mistura.(Utiliza centrifugação 2.500 rpm por 03 a 05 vezes). Caso não haja uma centrífuga, a lavagem é feita de modo manual. Observar se há ou não presença de grãos. Se não, faz-se alguns esfregaços dessa mistura, fixa-se pelo calor ou em álcool absoluto e cora-se pelo Giemsas, Ziehl-Nielsen, PAS, HE ou Gram. A cultura é feita em meio de Sabouraud com antibiótico para eumicetoma e em meios para bactérias ou actinomicetos nos casos de Botriomicose, Actinomicetoma e Nocardiose. PS: O exame direto pode definir presuntivamente, a etiologia do Micetoma e orientar o clínico para estabelecer um tratamento adequado e específico. Madurella mycetomatis CARACTERÍSTICAS MACRO E MICROSCÓPICAS DO GRÃO Grão negro, grande, sem clavas, visível a olho nu, composto de elementos micelianos septados, de dupla parede, com clamidosporos abundantes. No interior do grão, observa-se formações arredondadas, correspondendo à superfície de corte dos filamentos micelianos, embebidas em cimento cor de chocolate. CARACTERÍSTICAS DA CULTURA Aspectos macroscópicos: Coloração – amarela, ocre-marrom Textura – coriácea Relevo – sulcos e dobras Reverso – amarronzado Velocidade de crescimento – lenta Micologia – Resumo – 2ª Prova 11 Alberto Galdino - Biomedicina Aspectos microscópicos: Hifas moniliformes e clamidosporos bem diferenciados; aleuriosporos piriformes que nascem de conidióforos simples ou ramificados e, conídios globosos produzidos em fiálides. Pseudallescheria boydii ( Eumicetoma ) CARACTERÍSTICAS MACRO E MICROSCÓPICAS DO GRÃO Grão branco, esférico ou lobulado, centro desabitado e periferia formada por trama de hifas e elementos esféricos. CARACTERÍSTICAS DA CULTURA Aspectos macroscópicos: Colônia algodonosa inicialmente branca, tornando-se de cor cinza ao envelhecer, crescimento rápido, reverso de coloração acinzentada a preta. Aspectos microscópicos: Hifas septadas, hialinas, conidióforos longos portando um único conídio em forma de limão ou vários conídios piriformes em aglomerados. Nocardia brasiliensis (Actinomicetoma) CARACTERÍSTICAS MACRO E MICROSCÓPICAS DO GRÃO O grão é pequeno, tem coloração branco-amarelada, apresenta-se ovalado, arredondado ou com formato irregular; tem consistência mole; é composto por filamentos finos com clavas na periferia e com o interior homogêneo. CARACTERÍSTICAS DA CULTURA Aspectos macroscópicos: Coloração – branco-amarelada, vermelho-alaranja Textura – glabrosa Relevo – elevada, sulcada e cerebriforme Reverso – amarronzado Velocidade de crescimento – rápida Obs. Odor de terra molhada. Aspectos microscópicos: Filamentos bacterianos ramificados que se fragmentam em formas bacilares e cocóides, Gram- positivos. Actinomyces israelii (Actinomicetoma ) CARACTERÍSTICAS MACRO E MICROSCÓPICAS DO GRÃO Grão branco, anaeróbio, endógeno, composto por entrelaçado de filamentos finos, com clavas na periferia, sem estrutura interna. CARACTERÍSTICAS DA CULTURA Aspectos macroscópicos: (Em ágar-sangue infusão de cérebro e coração, após 24-48h de incubação, em anaerobiose e Aspectos microscópicos: Filamentos bacterianos ramificados que se fragmentam em formas bacilares e cocóides, Gram- positivos. Micologia – Resumo – 2ª Prova 12 Alberto Galdino - Biomedicina MICOSES SISTÊMICAS - Fungos dimórficos e filamentosos - Fungos de Patogenicidade: Conhecida e Discutida PARACOCCIDIOIDOMICOSE BLASTOMICOSE HISTOPLASMOSE COCCIDIOIDOMICOSE PARACOCCIDIOIDOMICOSE Micose profunda, geralmente com sintomatologia cutânea importante, grave, que, na forma crônica, é conhecida como “tipo adulto” e, na forma aguda ou subaguda, como “tipo juvenil”. A primeira (tipo adulto) caracteriza-se por comprometimento pulmonar, lesões ulceradas de pele, mucosas (oral, nasal, gastrointestinal), linfoadenopatia; na forma disseminada, pode acometer todas as vísceras, sendo freqüentemente afetada a supra-renal. A segunda (tipo juvenil) é rara e, quando ocorre, compromete o sistema fagocítico- mononuclear e leva à disfunção da medula óssea. Na cavidade oral, evidencia-se uma estomatite, com pontilhado hemorrágico fino, conhecida como “estomatite moriforme de Aguiar-Pupo”. - Primoinfecção - Doença granulomatosa - Habitat natural permanece desconhecido - TERMODIMÓRFICO (ou seja, tem aspecto morfologico duplo) forma leveduriforme (37°C) - INFECÇÃO forma filamentosa (25°C) – PARASITISMO Interação Fungo-Hospedeiro Virulência - Composição da parede celular - Adaptação a temperatura corporal - Complexo enzimático - Produção de Toxina - IMPEDINAS - ADESINAS - Virulência da cultura - Quantidade e tamanhos de propágulos Micologia – Resumo – 2ª Prova 13 Alberto Galdino - Biomedicina Hospedeiro - Sexo: prevalência do sexo masculino (15:1) - Idade: 30-50 anos - Alcoolismo - Desnutrição - Mecanismo de defesa do hospedeiro - Tabagismo Resposta do Sistema Imune Atuação das células do Sistema Imune: Sinergismo e Antagonismo Fontes de Infecção Solo Vegetais Vias de Infecção Inalatória – Respiratória Tegumentar – Traumatismo Digestiva – rara *Proteção do Estrógeno: protege contra a termoconversão *Profissão: Agricultura Imunógeno Citocinas CD4 + T-Helper Th1 Th2 GRANULOMATOSA DOENÇA Micologia – Resumo – 2ª Prova 14 Alberto Galdino - Biomedicina Formas Clínicas Reação positiva à paracoccidioidina Aguda/Subaguda (juvenil) - Infecção Tegumentar (PRINCIPAL) - Envolvimento disseminado de órgãos e sistema linfoide - Forma mais grave e Pior prognostico - Evolução rápida (manifestação em 4 a 12 semanas) - Febre, perda ponderal e adinamia - Lesões mucosas e pulmonares são raras *PRINCIPAIS SINTOMAS - Ascite - Linfadenomegalia - Lesões ósteo-articulares - Alargamento do mediastino - Hepatoesplenomegalia - Massas Abdominais - Lesões cutâneas Formas Crônicas (adulto) - 90% dos casos - Unifocal ou Multifocal - Pode levar meses a anos para se tornar aparente - Acometimento pulmonar em 90% dos casos - Critérios de gravidade: leve, moderado e grave - 30 a 60 anos, predominantemente no sexo masculino Sintomas Pulmonares (Tosse, expectoração e dispinéia) Acometimento das mucosas (oral, orofaringe e laringe) - dolorosos Acometimento cutâneo (pápulaulcera ou vegetação) Doença polimórfica: adrenal, trato digestivo, ossos e articulações, tireóide, SNC, trato urogenital *IMPEDINAS – medicamento quebra a capsula para aparecimento de anticorpos para destruir o fungo. *Principal problema é o diagnóstico tardio *A implantação do PB-micose é tegumentar *Lesão muriforme (PB-micose na gengiva) *RAIO-X PULMONAR – forma de borboleta (no estado inicial) Diagnóstico Diferencial Tuberculose Sífilis Neoplasia Métodos de Coleta Escarificação Debridação (retirada detecido morto) Punção Biópsia Aspiração Traqueal Expectoração Fricção Aspiração Bronquica Outros Micologia – Resumo – 2ª Prova 15 Alberto Galdino - Biomedicina Diagnóstico Micológico Exame Direto Cultura Histopatológico Imunológico Biologia Molecular Amostras Clínicas Vias respiratórias Pus ganglionar LCR Sangue Escarro Fragmento de tecido Exame Direto A fresco: Sem clarificação ou corante Clarificado: KOH, NaOH Corado: Giemsa, PAS... *SE VERÁ CÉLULAS LEVEDURIFORMES COM MEMBRANA BIREFRINGENTE E MULTIBROTANTE *Padrão Ouro: células multibrotantes com duplo contorno refrigente. (Células Mickey Mouse, Roda de Leme, Catenulada). *PB não permite forma filamentosa em Parasitismo, são Termodimórficos Micologia – Resumo – 2ª Prova 16 Alberto Galdino - Biomedicina Cultura Ágar Sabouraud Ágar BHI (temperatura 25°C a 37°C) Ágar Sab+BHI (acompanhamento 5 a 30 dias) *Cloranfenicol ou Cicloheximida (antibióticos para o meio) *FASE LEVEDURIFORME – aspecto cerebriforme *FASE FILAMENTOSA – aspecto de pipoca Histopatológico Reação inflamatória Parasito (células leveduriformes com brotação múltipla) Teste Imunológico Pesquisa de Antígenos Pesquisa de Anticorpos - Imunodifusão dupla evidenciando linha de precipitação - Auxilia diagnóstico e no acompanhamento clínico - Apresenta quase 100% de especificidade e sensibilidade - Casos de falsos + e falsos - (H. capsulatum) Diagnóstico Molecular Ácidos nucléicos DNA PRIMER Tratamento ANFOTERICINA B SULFAMÍDICOS (Trimetropim+Sulfametazona) AZÓLICOS Teste de Susceptibilidade à Antifúngicos - Não existe um método de referência padronizado para P. braziliensis - Resistência microbiológica é rara - Altos CIM para Itraconazol e fluconazol tem sido reportado para alguns isolados - Em geral, baixo CIM tem sido retratado para Anfotericina B, Citoconazol, Fluconazol, Voriconazol, Itraconazol. Micologia – Resumo – 2ª Prova 17 Alberto Galdino - Biomedicina HISTOPLASMOSE Histoplasma capsulatum (termodimórfico) Histoplasma capsulatum var. capsulatum Histoplasma capsulatum var. duboisii *Fase Infectante (FILAMENTOSA) *Forma Patogênica (LEVEDURIFORME) *histoplasmina 37°C: leveduras ‘ovais’ multibrotantes Fontes de Infecção -Solo habitat natural (sapróbia) -Tropismo por locais que abriguem alto teor de ácido úrico e outros compostos nitrogenados (Excretas de aves e morcegos) Distribuição Geográfica - Cosmopolitas - Predomina na América do Norte - Brasil (todas as regiões) Patogênese -Inalação de microconídios; -Nos alveólos, são fagocitados pelos macrofágos (fase leveduriforme) - multiplicação; -Ao vencer barreiras de defesa pode disseminar por via linfo-hematogênica; -Paciente com deficiência de imunidade - doença com caráter progressivo de gravidade variável. FORMAS CLÍNICAS Assintomática Pulmonar Disseminada Assintomática -90-95% dos casos de histoplasmose; -Teste da histoplasmina (teste cutâneo do – para +); nódulos pulmonares calcificados -Alguns casos: focos de calcificação nos pulmões – Sintomas semelhante a um processo gripal - Cura espontânea. Micologia – Resumo – 2ª Prova 18 Alberto Galdino - Biomedicina Pulmonar -Sintomas de gripe podem persistir e torna-se mais graves: tosse, perda de peso, eritema. Disseminada -1 para cada 50.000 casos de infecção pulmonar; -Mais frequente em pacientes com AIDS e outras patologias como linfomas e leucemias; -Mortalidade nos imunossuprimidos chega a 90%. Sintomas Clínicos o Febre o Perda de peso o Hepatoesplenomegalia o Anemia o Linfoadenopatia o Leucopenia o Lesões cutâneas da pele Diagnóstico - Exame Direto - Cultura - Imunológico - Histopatológico Tratamento -Anfotericina B e seus derivados lipossomais; -Elevada toxicidade -Tratamento domiciliar – Itraconazol. *FUNGO MAIS ACOPLADO À VIDA INTRACELULAR *Th1: resposta efetora *Th2: severidade da doença COCCIDIOIDOMICOSE Descrita como uma protozoose (Coccidium) por muitos anos; Coccidioides sp. (fungo dimórfico) C. immitis X C. posadasii (morfologicamente idênticos, diferenças genéticas) Clima semi-árido, estiagem, vegetação xerófila e solos alcalinos *Fase Filamentosa (artroconídeos) Pedúnculos “dejuntores” são mais facilmente dispersos. *Não é termodimórfico *Esporos e Esférula Micologia – Resumo – 2ª Prova 19 Alberto Galdino - Biomedicina Distribuição Geográfica -Doença do Novo Mundo; -Geograficamente limitada aos continentes da América do Norte, Central e do Sul; -Brasil - NE: PI, BA e CE: caçadas a tatus. Vias de Infecção -Inalatória: Respiratória -Tegumentar: Traumatismo -Digestiva Ciclo 1. Solo (filamentoso – artroconídio) 2. Desarticulação 3. Dispersão pelo vento 4. Inalação 5. Forma leveduriforme 6. 1 artrosporo se transforma em esférula (imatura madura) 7. Ruptura da esférula 8. Liberação de artrosporos/endosporos Quadro Clínico Micose sistêmica, predominantemente pulmonar, podendo, também, comprometer pele, laringe, ossos, articulação, meninges. Após a contaminação, 60% dos indivíduos apresentam infecção primária assintomática. 1 a 3 semanas após contágio – febre, dor torácica, tosse, hemoptises. Reumatismo do deserto – conjuntivite, artrite, eritema nodoso. Forma progressiva (rara) – associação de hiporexia, emagrecimento, dispnéia. Diagnóstico - Exame Direto -Cultura -Imunológico -Histopatológico Tratamento - Anfotericina B - Dificuldade de tratamento nas meninges Diagnóstico Diferencial -Tuberculose -Leishmaniose -Neoplasia -Doença granulomatosa -Entre micoses -Outras patologia Micologia – Resumo – 2ª Prova 20 Alberto Galdino - Biomedicina MICOSES OPORTUNISTAS São doenças fúngicas causadas por fungos contaminantes acometendo indivíduos imunossuprimidos. Sistema imunológico do indivíduo está comprometido (Resposta Imune) Imunossupressão transitória ou permanente Equilíbrio Parasito-Hospedeiro Não são fungos patogênicos Imunocomprometidos (imunossuprimidos/imunodeficientes) Patogenicidade Discutida Agentes Etiológicos o DIFERENCIAÇÃO Fungos Patógenos (lesões atípicas no couro cabeludo e nariz por Paracoccidioides braziliensis) Fungos de comportamento oportunista (micetoma no esterno, lesões geradas por pitiríase) Fungos Oportunistas Fungos Contaminantes (presentes no ambiente; parede mofada, inalação por imunossuprimidos gera micose oportunista). *Difícil diagnostico - SED (Síndrome do Edifício Doente) Características do Fungo - Adesinas (adesão do fungo às células do hospedeiro) - Adaptação à temperatura corpórea - Enzimas - Quantidade de propágulos fúngicos - Toxinas Micoses Sistêmicas e Imunodiagnóstico o CARACTERÍSTICAS Importância dos fatores predisponentes Diversidade das espécies Aumento da incidência Relação H/P Faz parte da microbiota normal Fatores Predisponentes o Intrínsecos: idade, fatores nutricionais, doenças de base, transplante o Extrínsecos: terapias imunossupressoras, antibioticoterapia prolongada, dispositivos médico-hospitalares invasivos(cateter, marcapasso), internamento hospitalar prolongado. *AIDS: LT CD4+ vão sendo destruídos Principais Micoses Oportunistas CANDIDÍASE CRIPTOCOCOSE ASPERGILOSE FUSARIOSE Micologia – Resumo – 2ª Prova 21 Alberto Galdino - Biomedicina E, menos importantes (possivelmente não cai na prova) ZIGOMICOSE PENICILIOSE FEOHIFOMICOSE PITIOSE HIALOHIFOMICOSE ACREMONIOSE BASIDIOMICOSE PNEUMOCISTOSE CANDIDÍASE Colonização (principais espécies de Candida);(aparência do sítio corpóreo normal) - Está presente na microbiota normal - Biofilmes: agregados celulares (mecanismo de virulência) o FATORES PREDISPONENTES - Lesão prévia - Uso de antibióticos e corticoidoterapia - Doenças de base (neoplasias) - Estado nutricional (deficiência de Vit A e B) /RNs/ Idade avançada o DOENÇA - Caracteristicas de patogenicidade variáveis entre as leveduras Características Infecção fúngica oportunista mais frequente Mucosa digestiva e vaginal (microbiota) Quadros Clínicos diversos Poder patogênico 37°C, pseudohifas, metabólitos, enzimas, capacidade de aderência celular (adesinas), formação de biofilmes, mananas da parede celular (opsoninas, evitam fagocitose). o FORMAS GRAVES: endocardite, meningite, pulmonar, renal, digestivas, septicemia *Candidíase associada à Leishmaniose *Candidíase Esofágica Grau4 Morfologia e Patogenicidade - Invasão - Dano tecidual - Disseminação hematogênica = CANDIDEMIA *MIA= disseminação hematogênica Aspectos Macro e Microscópicos de Candida sp. - Cremoso e Bordas Regulares. CRIPTOCOCOSE *levedura, fase sexuada: basídio Agente Etiológico Cryptococcus neoformans, C. gattii, C. laurentii Doença Aguda, Subaguda e Crônica Micologia – Resumo – 2ª Prova 22 Alberto Galdino - Biomedicina C. neoformans: cosmopolita e associado a pacientes imunossuprimidos (HIV) o Sorotipo A (C. neoformans var grubii) o Sorotipo D e AD (C. neoformans var. neoformans) C. gattii: regiões tropicais e subtropicais de caráter endêmico, casos em imunocompetentes. o Sorotipo B e C Fontes de Infecção - Fezes de aves (pombos) galinheiros - Caule de eucalipto Vias - Inalatória (esporos modificação para levedura) *afinidade pelo SNC - Tegumentar Formas Clínicas o Criptococose – infecção (assintomática: nódulos suprapleurais) o Criptococose – doença (pulmonar, neurocriptococose, disseminada cutâneo primária) Ex: Criptococose Cerebral: aspecto gelatinoso Criptococose Primária: Lesão granulomatosa atípica (HIV+) *lesões cutâneas em pápulas Morfologia - Branca/Creme: aspecto mucoso - Capsula (evidenciada pela tinta nanquim) serve como uma IMPEDINA ASPERGILOSE Fungos do gênero Aspergillus Aspergilose Existem mais de 600 espécies a esse gênero Patogênicos Oportunistas - A. fumigatus (principal) - A. flavus - A. niger Fatores Predisponentes - Status imunológico - Tabagismo - Tuberculose - Traumatismo/Queimaduras Ex: fungos em prédios – SED; Ar-condicionado Manifestações Patogênicas - Aspergilose Alérgica (não é oportunista) - Aspergilose ou Bola Fungica - Aspergilose Disseminada Patogênese - Angioinvasão - Produção de elastases (pulmão) - Fatores Inibidores da fagocitose (gliotoxina, aflatoxina) Morfologia *Hifas hialinas septadas com bifurcação em ângulo agudo *Histopatológico – hifas hialinas septadas com DICOTOMIA Micologia – Resumo – 2ª Prova 23 Alberto Galdino - Biomedicina FUSARIOSE Fungos sapróbios (contaminantes) e fitopatógenos - Fusarium solani - F. oxysporum - F. moniliforme Vias de Infecção - Respiratória - Contaminação direta Fatores Predisponentes - Status imunológico - Lentes de Contato - Uso de colírios (corticoides) - Traumatismo/Queimaduras Morfologia Conídios em forma de foice, 2 a 3 septações ZIGOMICOSE Agentes etiológicos: ordem mucorales ou entomophthorales Esporangiosporo, esporângios Mucormicose - Absidia sp - Mucor sp. – Rhizomucor sp. – Espécies angioinvasoras Entomorftomicose - Conidiobolus coronatus (tem peitinho) - C. incongruu - Basidiobolus ranarum Formas - Cutânea - Subcutânea - Disseminada (rara) HIALOHIFOMICOSE Fungos com hifas hialinas e septadas Importância como contaminantes e fitopatógenos Estado imunológico do hospedeiro Formas - Superficial - Subcutânea - Sistêmica PENICILIOSE Infecções raras Importancia como contaminantes Formas Clínicas - Superficial - Subcutânea - Sistêmica - Disseminada (Leucemia/AIDS) Micologia – Resumo – 2ª Prova 24 Alberto Galdino - Biomedicina ACREMONIOSE Importância como contaminantes Estado imunológico Conídios em forma de foice com apenas uma septação ADIASPIROMICOSE Emmonsia parva – adiasporos unicelulares 40°C E. crescens – adiasporos multinucleados 37°C Infecção Via respiratória Inalação dos Esporos Trato Respiratorio Pulmão (adiasporos) É trilamelar Esfera intermediária FEOHIFOMICOSE Fungos com hifas demácias (escuras, acastanhada) e septadas - Alternaria alternata - Curvularia luneta - Exophiala jeanselmei Conídios com Septos transversais Formas: - Superficial - Subcutânea - Sistêmica BASIDIOMICOSE - Schizophiyllum sp. – Coprinus sp. – Estilago Primo-infecção: pulmonar, seios paranasais, aparelho respiratório Micologia – Resumo – 2ª Prova 25 Alberto Galdino - Biomedicina DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL HISTOPLASMOSE Células leveduriformes Macroconídios com parede lisa conídio de Emmonsia spp. (também no pulmão, mas tem esférula IGUAL A COCCIDIODOMICOSE Macroconídios com parede ornamentada conídio de Sipedonium spp. (em parasitismo, forma Hifas, não é Termodimórfico) Cultura: fase filamentosa (fase leveduriforme: dificil) Não fecha diagnóstico no Exame Direto ou Histológico Não fecha diagnóstico: conídio com parede ornamentada Exame Direto NÃO é o padrão ouro PADRÃO OURO: Cultura da fase filamentosa e leveduras Filamentosa com estalagmosporos Exame Direto com leveduras isoladas ou com brotação simples (ou no interior de um macrófago (intracelular: sugestivo) Diferenças da Histoplasmose Clássica e da Africana Histoplasma capisulatum (cosmopolita) H. dubosii (Africana): invasão tegumentar. Células LEVEDURIFORMES SÃO MAIORES. COCCIDIOIDOMICOSE Não fecha diagnóstico: Exame Direto ou Histológico Em 25°C (temperatura ambiente): Artroconídios com desjuntores Tamanho dos esporos dos Coccidioides são MAIORES PADRÃO OURO: Exame Direto (AO VER ESFÉRULA NA FASE 3) Se não ver Esférula, fazer Cultura ESFÉRULA de Coccidioidomicose é a MENOR em comparação com Emmonsia Rhinosporidium Emmonsia: é TRILAMELAR e não tem esporos Rhinosporidium: (não faz cultura). Causa pólipo nasal e ocular. Basta ver o Esporângio/Esférula Artrosporos (artroconidios disjuntores) de Malbranchaea: não tem fase leveduriforme Cocci [...] Emmonsia oportunista pulmonar (parede lisa) NÃO TEM DISSEMINADO Procedimento laboratorial OURO: Exame Direto (multibrotantes) Qual o papelclinico na Parcea? (?) acho que escrevi esse ultimo nome errado. -Sexo: homem -Profissão: jardineiro -Idade -Imagem Pulmonar (asa de borboleta) -Palato com lesão muriforme Hifa hialina com artroconídios Pbmicose termoconverte com facilidade Nenhum termodimórfico converte na 1ª Geração Micologia – Resumo – 2ª Prova 26 Alberto Galdino - Biomedicina PROVA Das de oliane uma pedia pra dizer qual a micose que tinha leveduras multibrotantes PBmicose, classificar se era sistemica, dizer mecanismos de virulencia, dizer aspectos clinicos. Ela pediu tambem pra diferenciar as tres micoses que formam esferula, na clinica, no exame direto e na cultura. Rejane pediu uma pra falar agente, dizer as estruturas do exame direto e cultura e desenhar sobre a fusariose, pediu uma questao pra completar que dizia mais ou menos assim: leveduras de candida na boca estao naturalmente __________, mas em determinadas condiçoes podem ______________. Sendo a primeira situaçao denominada ____________ e a segunda _____________. Na outra dela ela pediu pra falar o diagnostico diferencial da criptococose cutanea, desenhar e dizer as estruturas vistas em parasitismo e dizer duas especies causadoras. 1- Responda: a)Qual a importância da imunidade celular nas micoses? b)O que são fungos dimórficos e quais suas formas e vias de infeccção? c)Qual o perfil clínico de paciente com suspeita clínica de paracoccidioidomicose. d)Quais os principais mecanismos de virulência dos fungos? 2-Quais as diferenças entre fungos de patogenicidade conhecida de fungos de patogenicidade discutida correlacionando a importância do diagnóstico? 3-Como se faz o diagnóstico de uma cromomicose? 4-A estrutura chamada”corpos asteróides” são encontradas em que tipo de micose e qual o agente etiológico? 5-Indique V quando a alternativa for verdadeira e F quando for falsa. a)A colonização por levedura pode ocorrer por espécies de Malassezia não por Candida( ) b)A candidíase oral apresenta as mesmas formas clínicas que a criptococose() c)Aspergilose e candidíase são as micoses oportunistas mais freqüentes() d)Aspergilose e Candidíase são micoses oportunistas que causam as mesmas manifestações clínicas com curso fatal() 6-A Criptococose cutânea gralmente é ...................a criptococose do sistema nervoso central.As espécies de ..................... mais freqüentes relatadas como agente etiológico são ..................... e ........................../.No diagnóstico laboratorial são observadas ...................... e à microscopia da cultura são vistas ........................./. 7-Com base nas questões anteriores,faça um desenho esquemático das estruturas fúngicas ao exame direto das seguintes micoses. a)Aspergilose b) Candidíase c)Criptococose
Compartilhar