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Resumo DIAGNÓSTICOS, TÉCNICAS e IMUNOLÓGICO (Exames Parasitológicos) Alberto Galdino - Biomedicina COCCIDIOSES (Parasitos) OPORTUNISTAS Isospora belii DIAGNÓSTICO LABORATORIAL Pesquisa de oocistos nas fezes: Método de concentração de Ritchie microscopia óptica (com lugol) ou contraste de fase Método de Hoffmann Autofluorescência: oocistos fluorescem sob luz ultravioleta (UV) Filtro: 330-380 nm – oocistos de coloração azul TÉCNICAS DE COLORAÇÃO Kinyoun (a frio) ou Ziehl-Neelsen modificado oocistos de coloração vermelha Auramina-rodamina cor amarelo-esverdeada em microscopia de fluorescência Pesquisa de oocistos em aspirados duodenais Biópsia de tecido (duodeno) Cyclospora cayetanensis DIAGNÓSTICO LABORATORIAL Pesquisa de oocistos (imaturos) nas fezes método de concentração de Ritchie (o número de oocistos eliminados nas fezes é muito baixo) Microscopia por contraste de fase ou luz UV: autofluorescência Filtro: 330-365 nm (oocistos de coloração azul) 450-490 nm (oocistos de coloração verde) Técnicas de coloração: Kinyoun (oocistos de coloração vermelha) - oocisto ácido-resistente – variável Safranina-azul-de-metileno - oocisto de coloração uniforme Diagnóstico diferencial com C. parvum tamanho do oocisto / ácido-resistência variável. Cryptosporidium parvum DIAGNÓSTICO LABORATORIAL Pesquisa de oocisto nas fezes métodos de concentração como formol-acetato ou ritchie + coloração por Kynioun, Ziehl-Nielsen ou Safranina. Resumo DIAGNÓSTICOS, TÉCNICAS e IMUNOLÓGICO (Exames Parasitológicos) Alberto Galdino - Biomedicina DIAGNÓSTICO IMUNOLÓGICO Detecção de antígenos em amostras fecais utilizando-se anticorpos monoclonais Ensaios Imunoenzimáticos: ELISA e imunocromatográficos Imunofluorescência Detecção de anticorpos por ELISA PROTOZOÁRIOS Entamoeba histolytica/ E. díspar IMUNOLÓGICO Fagocitose de eritrócitos e de bactérias Efeitos citopáticos Resistência à lise pelo complemento Produção de enzimas proteolíticas •Homens são mais susceptíveis a amebíase invasiva -hormônios -fatores ligados ao cromossomo X •Diferenças nos genes HLA classe II pode afetar o repertório de proteínas apresentada as células T CD4+. IgE – Níveis elevados correspondem a infecção intestinal ativa, são pobres marcadores de abscessos amebianos. Papel na defesa é desconhecido. IgA – anti-Gal – dificultam a colonização do intestino. Está correlacionada a resistência ou proteção após o restabelecimento da infecção invasiva. • Cisteina proteinases cliva componentes da matrix extracelular permitindo o início do processo inflamamatório no intestino • Ocorre produção de mediadores inflamatórios como COX- 2, IL-1, IL8, Inos • Migração de neutrófilos e macrófagos para o local aumentando o dano tecidual • Os trofozoítos são capazes de lisar neutrófilos, eosinófilos e macrófagos não ativados • Os trofozoítos são cobertos pelo complexo lipofosfoglicoconjugado e GPI (glicofosfatidilinositol), dificultando a adesão dos componentes do complemento • As cisteinas proteinases clivam C3, gerando C3b, destroem C3a e C5a. •Apresenta reatividade cruzada com CD59, inibindo a formação do MAC •CLIVAM IgA e IgG •Produzem fator inibitório de locomoção de monócitos (MLIF) •MLIF inibe a motilidade dos macrófagos, monócitos e neutrófilos e suprime a produção de NO. “A AMEBÍASE OCORRE EM CONSEQUÊNCIA DO DESEQUILÍBRIO PARASITO-HOSPEDEIRO QUER DECORRENTE DE MECANISMOS ADAPTATIVOS DA AMEBA, QUER RESULTANTE DE FALHAS NA RESPOSTA IMUNOLÓGICA OU DE AMBOS.” Resumo DIAGNÓSTICOS, TÉCNICAS e IMUNOLÓGICO (Exames Parasitológicos) Alberto Galdino - Biomedicina DIAGNÓSTICO LABORATORIAL EXAME COPROPARASITOLÓGICO 1. identifica trofozoítos e cistos - não diferencia E. histolytica/ E. dispar 2. não caracteriza a patogenicidade, exceto trofozoíto contendo hemácias (característico da amebíase invasiva) 3. depende a competência do microscopista - confusões de cistos com leucócitos polimorfonucleares e trofozoítos com macrófagos em fezes líquidas. exame à fresco - 20’ To Ambiente ou 4oC até 4 horas • COLORAÇÃO - Tricromo • MÉTODOS DE CONCENTRAÇÃO 1. centrífugo flutuação no sulfato de zinco (Faust) 2. centrifugação em éter - Ritchie 3. sedimentação espontânea • SUBSTÂNCIAS QUE PODEM INTERFERIR NO EXAME:laxantes c/ óleo mineral – antibióticos. EXAMES SOROLÓGICOS - Importante na distinção de espécies - positividade superior a 95% em pacientes com colite amebiana e abscessos hepáticos Testes utilizados: •ELISA •HEMAGLUTINAÇÃO INDIRETA •IMUNODIFUSÃO EM GEL •IMUNOFLUORESCÊNCIA INDIRETA: antígenos provenientes de culturas axênicas. •TESTES PARA DETECÇÃO DE ANTÍGENOS NAS FEZES PADRÕES ELETROFORÉTICOS DE IZOENZIMAS (ZIMODEMOS) PCR (POLYMERASE CHAIN REACTION) •Amplificação de fragmentos de DNA (1milhão) •DNA proveniente de trofozoítos ou cistos •Há diferença de 5% na sequência de nucleotídeos nas cepas patogênicas e não patogênicas. Giardia lamblia IMUNOLÓGICO - Obstrução mecânica - Liberação de substâncias citopáticas - Liberação de toxinas que desencadeiam uma resposta inflamatória - Renovação das células do epitélio intestinal Resumo DIAGNÓSTICOS, TÉCNICAS e IMUNOLÓGICO (Exames Parasitológicos) Alberto Galdino - Biomedicina DIAGNÓSTICO CLÍNICO Clinicamente, indigestão ligeira, diarreia acompanhada de cólicas e flatulência Diferencial: ◦ Úlcera péptica ◦ Desinteria (bacilar, amebiana, virótica) ◦ Balantidíase DIAGNÓSTICO LABORATORIAL Direto: formas vegetativas e cistos Métodos de Faust e Cols. Períodos negativos HELMINTOS Ascaris lumbricoides IMUNOLÓGICO Resposta imune Th2, com mastocitose, eosinofilia e produção de anticorpos não funcionais. Opsonização. Mastócitos: Lise Direta e (Indireta: via histamina → eosinófilos) Macrófagos Mф → IL-1, TNF-α → ↑produção de muco pelas células caliciformes -IgE: aumento da contração da musculatura lisa (processo de arreio) DIAGNÓSTICO CLÍNICO Sinais e sintomas + imagem: radiografia (análise do parênquima hepático: focos necróticos). Como o parasito não se multiplica dentro do hospedeiro, a exposição contínua a ovos infectados é a única fonte responsável pelo acúmulo de vermes adultos no intestino do hospedeiro. DIAGNÓSTICO LABORATORIAL Método Direto: ver ovos, larvas, vermes - Análise macroscópica (Simples observação, Tamisação) - Análise microscópica (Hoffman, Métodos de contagem ‘ovos’) - Kato Katz < 5000 ovos / g de fezes ( 1-4 vermes) 5000 -10000 ovos/ g (5 - 10 vermes) > 10000 ( mais de 10 vermes) - Pesquisa de larvas (Escarro, Aspirado de estômago) Método indireto: imunológicos (não é satisfatório) Indicado apenas nas ‘fases de migração larvária’ e ‘nas infecções apenas com machos’. Resumo DIAGNÓSTICOS, TÉCNICAS e IMUNOLÓGICO (Exames Parasitológicos) Alberto Galdino - Biomedicina Toxocara canis Os animais domésticos e silvestres possuem uma séria de parasitos, cujas larvas infectantes só são capazes de completar o ciclo quando alcançam seu hospedeiro próprio. Quando essas larvas infectam um hospedeiro anormal, como o homem, a maioria delas não será capaz de evoluir nesse hospedeiro, podendo então realizar migrações através do tecido subcutâneo ou visceral. Não atingem a maturidade sexual, produzindo respectivamente as síndromes: LARVA MIGRANS CUTÂNEA, LARVA MIGRANS VISCERAL e LARVA MIGRANS OCULAR. DIAGNÓSTICO LABORATORIAL Hemograma, biópsias, dados radiológicos ELISA TRATAMENTO CURA ESPONTÂNEA: Anti-helminticos, anti-histamínico, corticosteroide -Fundamenta-se em todos os dados clínicos, hematológicos, radiológicos e imunológicos. -O exame de fezes É SEMPRE NEGATIVO, visto não competar-se no homem a evolução de Toxocara (a não ser que tenha ocorrido ingestão de L5). -Há êxito em ELISA, utilizando-se como antígenos, larvas L2, mantidasem cultura Strongyloides stercoralis IMUNOLÓGICO Produção de IgG, IgA, IgM e IgE Resposta Th2 (IL4,Il5,IL10 e IL13) protetora. A resposta imune à doença do verme parasitário é principalmente do tipo TH2, com uma complexa interação entre anticorpos como o IgE, IgG4, citocinas (principalmente IL-4 e IL-5) e eosinófilos circulantes e dos tecidos (eosinofilia e mastocitose). Em pacientes sob tratamento com corticosteroides pode ver a supressão aguda de eosinófilos e ativação de células T, enquanto o HTLV-1 aumenta a produção de IFN- gama e redução dos níveis de IgE. Mф → IL-1, TNF-α: Estimula a atividade das células: Aumento da contração da musculatura lisa. DIAGNÓSTICO CLÍNICO - É dificultado, uma vez que aproximadamente 50% dos casos não há sintomas: quando estes existem, são comuns em outras helmintíases intestinais. -A tríade clássica de diarréia, dor abdominal e urticária é sugestiva e a eosinofilia e os achados radiográficos e sorológicos podem auxiliar na suspeita diagnóstica. -Uma história de permanência ou residência em áreas endêmicas e a presença de eosinofilia periférica (em indivíduos imunocompetentes, não sujeito a esteróides) são muito úteis. DIAGNÓSTICO LABORATORIAL Métodos Diretos: Parasitológico de Fezes Métodos Indiretos: Hemograma, Imunológicos, Imagem, Biologia Molecular Resumo DIAGNÓSTICOS, TÉCNICAS e IMUNOLÓGICO (Exames Parasitológicos) Alberto Galdino - Biomedicina Parasitológico de Fezes: - Hoffman - Ritchie ou Formol-éter E, de acordo com a aula: - Bearmann – Moraes - Rugai - Coprocultura – Harada & Mori Pesquisa de larvas em secreções: - Líquidos orgânicos = BAL, escarro, urina, líquido pleural - Biópsia - Esfregaço citológico Raio X, ultrasonografia - alteração no relevo mucoso Duodenojejunal ELISA Endoscopia digestiva Biopsia intestinal ~~ ANCILOSTOMÍASE / NECATORÍASE ~~ Ancylostoma duodenale e Necator americanus IMUNOLÓGICO A eosinofilia é marcante na fase aguda da patologia, apresentando, também, uma pequena elevação das quantidades de IgE e IgG. Apesar de aparecerem na fase aguda, esses anticorpos são insuficientes para evitar reinfecções. Na fase crônica, ocorre aumento significativo da quantidade de IgE e das imunoglobulinas IgG, IgA e IgM. DIAGNÓSTICO CLÍNICO Difícil, inespecífico. Pode ser coletivo quando realizado a partir da observação epidemiológica da população ou individual (através da anamnese e associação de sintomas cutâneos, pulmonares e intestinais, com ou sem anemia). DIAGNÓSTICO LABORATORIAL Parasitológico, imunológico e imagem. - Para diagnosticar o parasitismo, é realizado o teste qualitativo para detecção de ovos de ancilostomídeos nas fezes através da sedimentação espontânea (Hoffman), de sedimentação e centrifugação (Blagg e cols.) e flutuação (Willis). HOFFMAN WILLIS HARADA-MORI Resumo DIAGNÓSTICOS, TÉCNICAS e IMUNOLÓGICO (Exames Parasitológicos) Alberto Galdino - Biomedicina - É possível determinar quantitativamente o grau da infecção através do método de Stoll (resultado expresso no número de ovos por grama de fezes – OPG). Testes imunológicos como a imunofluorescência, fixação de complemento, hemaglutinação, precipitação e ELISA podem ser utilizados, porém são pouco usados na prática. Schistosoma mansoni A patogenia da doença está ligado a vários fatores, tais como cepa do parasito, carga parasitária adquirida, idade, estado nutricional e resposta imunitária da pessoa. De todos estes fatores parece que os dois mais importantes são a carga parasitária e a resposta do sistema imune do paciente. Assim, em população com a média do número de ovos nas fezes muito elevada, é mais frequente a forma hepatoesplênica e as formas pulmonares. sabe-se também que as alterações cutâneas e hepáticas são grandemente influenciadas pela resposta imune do paciente, frente aos antígenos dos esquistossômulos e dos ovos. DIAGNÓSTICO CLÍNICO No diagnóstico clínico, deve-se levar em conta a fase da doença. Além disso, é de fundamental importância a anamnese detalhada do caso do paciente. O diagnóstico pode ser direto através de exame de fezes, biópsia ou raspagem da mucosa retal; ou ainda através de métodos imunológicos ou indiretos. Hoffman, Pons e Janer Kato-katz Biópsia ou raspagem da mucosa retal DIAGNÓSTOCO IMUNOLÓGICO RFC Hemaglutinação indireta RIFI ELISA PCR Enterobius vermicularis PATOGENIA O paciente só nota que alberga o verme quando sente prurido anal (principalmente a noite) ou quando vê o verme nas fezes. Em infecções maiores, pode provocar enterite catarral por ação mecânica e irritativa. O ceco apresenta-se inflamado, e às vezes, o apêndice também é atingido. O ato de coçar a região anal pode lesar ainda mais o local, possibilitando infecção bacteriana secundária. - Ação mecânica: erosões (inflamação catarral) - Ação irritativa: ação das fêmeas e substância gelatinosa durante a ovoposição - Hipersensibilidade: prurido anal + crises urticárias Resumo DIAGNÓSTICOS, TÉCNICAS e IMUNOLÓGICO (Exames Parasitológicos) Alberto Galdino - Biomedicina * Irritação perianal → prurido anal → perda de sono, irritabilidade → masturbação/erotismo * Eritema/congestão/muco * Escoriações na pele * Apendicite DIAGNÓSTICO CLÍNICO prurido anal + sinais de irritação cutânea + Eosinofilia 4-15% DIAGNÓSTICO LABORATORIAL métodos diretos e indiretos - Análise macroscópica: (simples observação / tamisação) - Análise microscópica: (Hoffman – pesquisa de ovos / Graham ou fita adesiva) - Análise histológica “OS MÉTODOS DE ROTINA NÃO SÃO ÚTEIS NO DIAGNÓSTICO DA ENTEROBIOSE.” Trichuris trichiura IMUNOLÓGICO Hipersensibilidade aos produtos metabólicos A resposta imune é Th2 Mastocitose intestinal, eosinofilia e aumento de IgE e IgG4 DIAGNÓSTICO O diagnostico clínico não é especifico, devendo ser complementado pelo laboratorial. DIAGNÓSTICO LABORATORIAL Presença de ovos nas fezes: principal método utilizado é o método Kato-Katz (quantitativo e qualitativo). Vermes no ânus (olho nu) Resumo DIAGNÓSTICOS, TÉCNICAS e IMUNOLÓGICO (Exames Parasitológicos) Alberto Galdino - Biomedicina ~~ TENÍASE E CISTICERCOSE ~~ Taenia saginata e Taenia solium IMUNOLÓGICO Cisticercose Aumentos significativos de infócitos T e B, ↑ de eosinófilos no sangue e LCR Predominância de IgG, havendo aumento menos acentuado de IgE e IgM (indicando que a resposta imunológica, tanto celular quanto humoral ao parasito está relacionada com a quantidade e viabilidade de cisticercos, localização nos órgãos, ou na musculatura ou com a reatividade imunológica do hospedeiro. O cisticerco é capaz de produzir um escape da resposta imune humoral. O componente C1q pode ser inibido pela ação da paramiosina. A taenistatina inibe as vias clássicas e alternativas do complemento, e parece interferir juntamente com outros fatores com a proliferação de linfócitos e com a função dos macrófagos, inibindo a resposta celular. Nos paciente com neurocisticercose tem-se observado aumento da concentração das imunoglobulinas IGg, IgM, IgE, IGA e IgD. DIAGNÓSTICO CLÍNICO Teníase O diagnóstico pode ser clínico (mais difícil por ser predominantemente assintomática). - Parasitológico de fezes (direto ‘fita gomada/cálice de sedimentação’ e indireto ‘toxinas’) O exame laboratorial para investigação de ovos é mais utilizado empregando métodos rotineiros como o método de Faust e Hoffman, ou pelo método da fita gomada. -Para o diagnóstico específico/diferencial, há necessidade de se fazer tamização (lavagem em peneira fina) de todo o bolo fecal, recolher as proglotes existentes e identificá-las pela morfologia da ramificação uterina. Métodos de Rotina (ovos) -FAUST -HOFFMAN -GRAHAM Tamização Resumo DIAGNÓSTICOS, TÉCNICAS e IMUNOLÓGICO(Exames Parasitológicos) Alberto Galdino - Biomedicina Cisticercose - Imagem (raio X, ultrassonografia, RMN, tomografia etc.) - Imuno (ELISA, imunofluorescência) ‘pouca utilidade’. Tem como base aspectos clínicos, epidemiológicos e laboratorias. O diagnóstico laboratorial é fundamentado em observações anatomopatológicas das biópsias, necropsias e cirurgias. O cisticerco pode ser identificado por meio direto, através de exame oftalmoscópico de fundo de olho ou ainda pela presença de nódulos subcutâneos no exame físico. PARASITAS SANGUÍNEOS Leishmania sp. LEISHMANIOSE TEGUMENTAR e LEISHMANIOSE VISCERAL DIAGNÓSTICO Exames Parasitológicos: PESQUISA DIRETA Cultivo (in vitro) Inoculação em animais (Hamster)/( in vivo) Histopatologia Punção Aspirativa Estiraço Sanguíneo Coloca-se pequena gota de sangue em uma extremidade de uma lâmina e com outra lâmina puxa-se a gota com movimento regular homogêneo, dando-se uma inclinação de aproximadamente 45° à lâmina que executa a preparação. Gota Espessa - Coloca-se uma ou duas gotas de sangue no centro da lâmina e com o canto de outra lâmina ou da lanceta que foi usada na punção, espalha-se o sangue com movimento circular, até se obter uma área de cerca de 1 cm de diâmetro (Malária), ou movimento de estiramento até se obter um retângulo de bordas bem delimitadas(Filariose). - Uma vez seca, cobre-se a preparação com água destilada ou mergulha-se a lâmina em um recipiente contendo-se água destilada. 10 min A água destilada tem por finalidade desemoglobinizar a preparação. IMUNOLÓGICO ANORMALIDADES DO SI STEMA IMUNE NA LEISHMANIOSE VISCERAL Resposta imune celular intensamente deprimida com anergia nos pacientes graves in vivo: diminuição acentuada ou ausência de teste de htt especí fico para leishmanina (TESTE DE MONTENEGRO) diminuição de testes gerais de imunidade celular (candidina e ppd) HIPERATIVAÇÃO DE LINFÓCITOS B ATIVAÇÃO POLICLONAL E Ag-ESPECÍ FICA (LPG e GP 63) INTENSO INFILTRADO DE PLASMÓCITOS INTENSO AUMENTO DE GAMA-GLOBULINAS (ATÉ 8 %) ASSOCIADO À DIMINUIÇÃO DE ALBUMINA RESULTA EM INVERSÃO DA RELAÇÃO ALBUMINA /GLOBULINA. Resumo DIAGNÓSTICOS, TÉCNICAS e IMUNOLÓGICO (Exames Parasitológicos) Alberto Galdino - Biomedicina DIAGNÓSTICO IMUNOLÓGICO Intradermorreação de Montenegro (IDRM) Sorologia Imunofluorescência Indireta (IFI) ELISA WESTERN-BLOT Anticorpos monoclonais e isoenzimas PCR (Polymerase Chain Reaction): amplificação do DNA EXAMES COMPLEMENTARES HEMOGRAMA: Anemia Leucopenia Neutropenia Linfocitose relativa Trombocitopenia Plasmocitose SUMÁRIO DE URINA: Albuminúria ELETROFORESE DAS PROTEINAS SÉRICAS Inversão da relação albumina globulina (albumina globulina) BIOQUÍMICA Elevação das aminotranferases (2 a 3x) Aumento das bilirrubinas, da uréia e da creatinina. EXAMES LABORATORIAIS SEGUINDO CADA FASE Período Inicial Hemograma revela anemia. Leucócitos sem alterações significativas e com predomínio de linfócitos. VHS elevado. Hiperglobulinemia. Sorologias são reativas. Teste de intradermorreação de Montenegro é negativa. Aspirado do baço e da medula óssea geralmente mostram as formas amastigotas do parasita. Período de Estado Pancitopenia. Inversão da relação albumina/globulina, com hipergamaglobulinemia. Elevação das aminotranferases (2 a 3x) Aumento das bilirrubinas, da uréia e da creatinina. Níveis de anticorpos anti-Leishmania elevados. Intradermorreação de Montenegro negativa. Encontro de amastigotas em aspirado de medula óssea, de baço, de linfonodos e fígado. Resumo DIAGNÓSTICOS, TÉCNICAS e IMUNOLÓGICO (Exames Parasitológicos) Alberto Galdino - Biomedicina Período Final Em casos de não diagnóstico, há febre contínua e comprometimento mais intenso do estado geral. Pode se instalar quadro de desnutrição. Outras manifestações: hemorragias, icterícia e ascite. Infecções bacterianas secundárias. Diagnóstico Diferencial Malária Febre tifóide: anemia mais leve, esplenomegalia menor e globulinas normais. Salmonelose Esquistossomose mansônica: Leucocitose com eosinofilia. Linfomas e leucemias agudas. Montenegro + = Parasitológico – Trypanosoma cruzi Tripomastigota (forma infectante) cinetoplasto posterior ao núcleo Epimastigota Amastigota (vertebrados) presente nos macrófagos. IMUNOLÓGICO 1º Interação parasita/célula 2º Rompimento 3º Liberação de fragmentos celulares e antígenos parasitários 4º Inflamação focal aguda proporcional aos ninhos de parasitas 5º Formação de Ac IgG e IgM 6º Redução da parasitemia PASSO 1: A infecção = vetor (barbeiro) fazendo repasto sanguíneo e deixando suas fezes PASSO 2: A invasão de células (inicialmente macrófagos) PASSO 3: a disseminação no hospedeiro vertebrado. Infecção Local Nódulos Linfáticos SNC/CORAÇÃO/TGI Resumo DIAGNÓSTICOS, TÉCNICAS e IMUNOLÓGICO (Exames Parasitológicos) Alberto Galdino - Biomedicina Fase Aguda (90%) Assintomática ~ 3 meses Fase Crônica (70%) crônicos indeterminados / (30%) crônicos sintomáticos ~10% forma cardíaca ~10% sintomas digestivos ~10% formas mistas DIAGNÓSTICO LABORATORIAL •FASE AGUDA: presença do parasita no sangue e na medula óssea, início de formação de anticorpos. PARASITOLÓGICO Exame de sangue a fresco e em gota espessa Esfregaço sanguíneo (Giensa) Cultura de sangue ou material de biópsia(NNN ,LIT) Inoculação em camundongo IMUNOLÓGICO RIFI, ELISA(IgM), Hemaglutinação indireta •FASE CRÔNICA: baixa parasitemia, presença de AC PARASITOLÓGICO Xenodiagnóstico, Hemocultura, Inoculação em camundongos IMUNOLÓGICO ELISA (IgG), RIFI (IgG), Hemaglutinação Indireta, OUTROS LMCo (Lise mediada por complemento) PCR (Reação em cadeia da Polimerase) 1 PARASITOLÓGICO + ou 2 IMUNOLÓGICOS + Resumo DIAGNÓSTICOS, TÉCNICAS e IMUNOLÓGICO (Exames Parasitológicos) Alberto Galdino - Biomedicina Toxoplasma gondii Taquizoítos (forma ativa/FASE AGUDA) Cistos (Bradizoítos) Oocistos (fezes de gatos). IMUNOLÓGICO Quando um hospedeiro se infecta com o parasito, ocorre à multiplicação na porta de entrada e logo em seguida ocorre a sua disseminação por todo o organismo através das vias sanguínea e linfática. Durante este período, inicia-se a formação de anticorpos específicos e o desenvolvimento de mecanismos imunes celulares que são responsáveis pela destruição dos taquizoítos extracelulares. Como consequência, durante a fase crônica da toxoplasmose, somente os bradizoítos ou taquizoíto intracelulares persistem e são responsáveis pela manutenção de títulos sorológicos que podem durar toda a vida do hospedeiro. IMUNIDADE HUMORAL A pesquisa de Igm e IGA em recém-nascidos são utilizadas para o diagnóstico de toxoplasmose congênita, pois não atravessam a placenta e quando presentes no soro indicam a produção pelo próprio feto, em resposta a uma infecção pelo T.gondii. IMUNIDADE CELULAR No inicio a infecção de T.gondii, os macrófagos englobam os taquizoítos nos fagossomos, onde os parasitos devem se multiplicar. A multiplicação é inibida quando ocorre à fusão entre fagossomos e lisossomos e estes devem ser estimulados pelo IFN-y Uma vez ativados, os macrófagos inibem ou matam T.gondii através da rupitura oxidativa ou por um mecanismo por L-arginina. Há, também, alguma evidência surgindo que o fator de necrose tumoral alfa (TNF-alfa) deve agir em sigenergismo com IFN-y para aperfeiçoar a ativação dos macrófagos. Os macrófagos e IFN-y são, sem dúvida, importantes na imunidade contra T.gondii. 1.Taquizoitas opsonizados por anticorpo perdem a capacidade de inibir fusão lisossoma- fagossoma 2. Anticorpos revestem o parasito e promovem a sua captação preferencial por macrófagos onde serão destruídos, isto é desviamo parasitismo de células não fagocíticas para células Fagocíticas. DIAGNÓSTICO - A pesquisa de formas parasitárias, ao contrário das demais infecções, dificilmente é elemento diagnóstico, sendo somente realizada durante os exames anatomopatológicos dos casos fatais ou raramente por biópsias. Pesquisa do Parasito; Cultura do Parasito; PCR Inoculação em camundongos Resumo DIAGNÓSTICOS, TÉCNICAS e IMUNOLÓGICO (Exames Parasitológicos) Alberto Galdino - Biomedicina DIAGNÓSTICO IMUNOLÓGICO Teste do corante ou reação de Sabin Feldman (FSF): Usado para diagnóstico individual na fase aguda ou crônica da doença. Reação de fixação de complemento (RFC): É uma reação que apresenta maior sensibilidade na fase aguda da doença. Reações de imunofluorescência indireta (RIF): É um dos melhores métodos, sensível e seguro, e pode ser usado na fase aguda. Como crônica da doença. Hemaglutinação indireta (HA): É simples e bastante sensível método de diagnóstico. Porém, inadequado para o diagnóstico precoce, pois não detecta toxoplasmose congênita em recém-nascido. Imunoensaio enzimático ou teste ELISA: É um dos mais usados para screening inicial de toxoplasmose em seres humanos. Imunoblot: É realizada a eletroforese dos antíginos em gel de poliacrilamida, para a separação dos componentes protéicos os quais são transmitidos para um papel de nitrocelulose e posteriormente processados contra o soro a ser testado e visualizado através de uma reação específica. (Não é um teste usado rotineiramente). “Os métodos mais usados atualmente é RIF e ELISA.” Testes de avidez de IgG Teste ELISA modificado (ELISA-Uréia) Avaliação da maior ou menor facilidade de dissociação da ligação antígenoanticorpo Teste ELISA-IgG Etapa de ligação antígeno-anticorpo Lavagem com solução caotrópica de Uréia 6M Prossegue-se a reação pela adição do anticorpo conjugado à enzima e o substrato Baixa avidez: Acentuada diminuição do título em relação ao título original sem tratamento com Uréia Título após uréia / Título original X 100 Western blotting Resumo DIAGNÓSTICOS, TÉCNICAS e IMUNOLÓGICO (Exames Parasitológicos) Alberto Galdino - Biomedicina Wuchereria bancrofti Diagnóstico Clínico É difícil devido a semelhança com outras doenças, mas em áreas endêmicas casos de febre recorrente associada a adenolinfangite pode ser indicativo de infecção filarial. Diagnóstico Laboratorial -Pesquisa de microfilárias através do exame de gota espessa (usada em inquéritos epidemiológicos por ser rápida prática e econômica), outro exame é a filtração em membrana de policarbonato ou ainda o método de Knott. -Os testes sorológicos para pesquisa de anticorpos não é adequada pois não distingui indivíduos parasitados de indivíduos curados, outro problema são os resultados cruzados devido a outras helminroses, uma forma de ainda serem usados os testes sorológicos é através da pesquisa de antígenos circulantes. -Pesquisa de DNA e pesquisa de vermes adultos (ultra-sonografia, linfocitografia). -A coleta do material o mais indicado é no período da noite, pois a microfilaremia no sangue periférico é melhor no período noturno, caso a coleta não seja possível no período da noite, administra-se dietilcarbamazina e faz a coleta após 20 a 60 minutos. Pesquisa de Microfilárias Gota espessa Filtração em membrana de policarbonato Knott Exame direto Diagnóstico por Imagem Ultrassom (pesquisa de vermes adultos) Linfocintigrafia (Avaliação dos Vasos Linfáticos) Diagnóstico Sorológico Pesquisa de Anticorpos IMF ELISA (IgG e IgG4) Pesquisa de Antígenos ELISA (Og4C3) ICT card (AD12)
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