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BIOQUÍMICA DA NUTRIÇÃO (resumo)

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Alberto Galdino – Bioquimica da Nutrição 
 
1 
Objetivos/Estudo Dirigido 
BIOQUÍMICA DA NUTRIÇÃO 
 
1) Reconhecer as diversas categorias as dos nutrientes. 
Existem 50 tipos de nutrientes distribuídos em diversas categorias: 
Proteínas: 
-Aminoácidos essenciais: leucinas, isoleucina, lisina, metionina, fenilalanina, treonina, 
triptofano, valina, histidina e arginina. 
-Aminoácidos não essenciais. 
-Ácido linoleico. 
Lipídeos: 
-Ácido linoleico. 
Carboidratos: 
-Glicose, fibras. 
Vitaminas: 
-Lipossolúveis: retinol (A), colecalciterol (O), α-tocoferol (E) e filiquinona (K). 
-Hidrossolúveis: tiamina (B1), B2, piridoxina, B12, niacina, biotina, ácido fólico, C. 
Elementos Inorgânicos: 
-Mais abundantes: Na+, K+, Ca++, Mg++, Fe++ ou Fe+++, P (como fosfato), 
S (como Cys ou met), Cl- 
-Outros: I, I, Cu++, Zn++, Mn++, Cr, MO, Se, Ni 
Água 
 
Importância: são essenciais para: 
- Crescimento celular 
- Manter as funções orgânicas 
- Reparar e repor os tecidos 
- Fornecer energia 
 
2) Saber a constituição (em %) dos diversos nutrientes para a energia total gasta pelo 
homem. 
 
 
3) Definir metabolismo basal e metabolismo total. 
Metabolismo Basal: Energia necessária para sustentar os processos básicos da vida. 
50% usada nos transporte de íons Na+ e Ca++ nas células. 
50% para manter as funções importantes: exemplo – batimento cardíaco, respiração e 
temperatura corpórea. 
 
Metabolismo Total: É o somatório da energia da nutrição. 
Energia para o metabolismo basal + energia para realização de outras atividades, por 
exemplo: trabalho, esportes, etc. 
 
 
Alberto Galdino – Bioquimica da Nutrição 
 
2 
4) Reconhecer e classificar as diversas atividades realizadas pelo homem. 
 
 
 
 
 
 
 
5) Identificar a contribuição energética fornecida pela oxidação completa de cada 
grama dos diversos nutrientes (lipídeos, proteínas e carboidratos). 
Carboidratos = 4 Kcal/g 
Proteínas = 4 Kcal/g 
Lipídeos = 9 Kcal/g 
 
Ex: 1g de carboidrato (glicose) = 4Kcal de energia 
 
Valor calórico da dieta: 
Carboidratos = 50 – 60% (Média = 55%) das calorias 
Lipídeos = 30 – 40% (Média = 30%) das calorias 
Proteínas = 10 – 15% (Média = 15%) das calorias 
 
SDA = ação dinâmica específica dos alimentos 
30% proteínas, 4% lipídeos e 6% carboidratos. 
 
6) Calcular o consumo energético diário para uma pessoa realizando atividades físicas 
diversas. 
Exemplo: homem de 70 kg 
Dormindo: 0,9 x 70 x 8hs = 504 kcal 
Muito leve: 1,5 x 70x 12hs = 1260 kcal 
Leve: 2,9 x 70 x 2hs = 406 kcal 
Moderada: 4,3 x 70 x 2hs = 602 kcal 
TOTAL DE TODOS OS KCAL SOMADOS: 2772 KCAL 
 
DIETA: carboidratos: 2772 x 55 =1524,6 kcal / 4 = 381,15 g 
Lipídios: 2772 x 30% = 831,6 kcal / 9 = 92,4 g 
Proteínas: 2772 x 15 % = 415,8 / 4 = 103,95 + 30% (SDA) = 135,13 ou RESULTADO: 
135g 
 
7) Caracterizar má-nutrição. 
Pode ser dividida em Má nutrição primária e Má nutrição secundária 
A má nutrição primária: causada por alterações dos nutrientes constituintes da dieta. 
A má nutrição secundária: Dieta adequada, porém o indivíduo possui uma má 
digestão e absorção. 
 
Alberto Galdino – Bioquimica da Nutrição 
 
3 
 
8) Identificar os fatores que causam má-nutrição primária e secundária. 
Má-Nutrição Primaria 
- Dieta deficiente em: Quantidade Total de um ou mais constituintes essenciais 
- Dieta mal balanceada: Com excesso de um nutriente em particular 
Má-Nutrição Secundária 
- Deficiência de enzimas: Falhas na digestão ou no metabolismo 
- Diarréia ou infecção do trato Gatrointestinal: Interferência na absorção 
- Infecções severas ou generalizadas (provoca perda do apetite e distúrbios no 
metabolismo): Interferência na absorção e digestão 
 
9) Identificar as causas da má digestão e má absorção de nutrientes. 
Cistite fibrosa do fígado 
Insuficiência pancreática 
Infestação parasitária 
Infecção bacteriana intestinal 
Anormalidades anatômicas do intestino 
Doença celíaca 
 
10) Descrever o teste diagnóstico da má absorção. 
“Teste da Tolerância à D-xilose” 
5g de D-xilose (açúcar não metabolizável), via oral 
 
Coleta da urina após 5 min; dosagem da D-xilose neste material 
 
Resultado: > 25% D-xilose = Normal 
 < 20% D-xilose = Má- absorção 
 
11) Sobre Doença Celíaca definir: causas, características, sintomas, consequências e 
tratamento. 
Causa: Hipersensibilidade a duas frações (pedaços de uma proteína ou peptídeos 
menores): Glúten e Giadina (ricas em glutamina) do trigo, centeio, aveia e cevada. 
Características: Intolerância a cereais (trigo, centeio, cevada e aveia) Associada a: 
Distúrbios na absorção de gorduras e carboidratos; Esteatorréia. 
Sintomas: Perda de apetite; Perda de peso; Fezes: esbranquiçadas, volumosas, aspecto 
gorduroso e odor insuportável. 
Consequências: Raquitismo; Nanismo; Infantilismo (não no sentido de retardo mental, 
e sim características); Deformidade do corpo; Perda da reserva de gordura; Abdome 
protuberante. 
Tratamento: Eliminação de trigo, cevada, aveia e centeio. 
Dieta Recomendada: -Leite desnatado e proteínas -Livre de gorduras até que a 
absorção desta seja melhorada -Suprimento adequado de vitaminas e sais minerais 
 
 
Alberto Galdino – Bioquimica da Nutrição 
 
4 
12) Relativo a Deficiência Calórica Proteica, definir causas, etiologia, complicações e 
tratamento. 
Causa: Má nutrição resultante da dieta inadequada em proteína e/ou calorias. Devido 
a Frequente falta de alimentação equilibrada para a manutenção energética. África. 
Etiologia: Infecção crônica, Diarréia crônica, Infestação parasitária, Doenças 
metabólicas, Alimentação reduzida. 
Complicações: Crescimento reduzido, Peso abaixo do normal, Olhos aprofundados 
(perda da gordura orbital), Perda da gordura sub-cutânea, abdômen aparentemente 
distentido, Atividade muito reduzida. 
Tratamento: Infusão intravenosa de eletrólitos e água, Pequenas quantidades de leite 
via oral (boca ou tubo gástrico), Aumento gradual da dieta com suplemento de 
vitaminas e ferro durante a recuperação, Terapia com antibióticos, quando infecções 
estiverem associadas. 
 
13) Considerando a Má-Nutrição Protéica (Kwashiorkor): descrever considerações gerais 
sobre o quadro clínico, complicações e tratamento. 
Definição: É uma má nutrição severa resultante de uma dieta pobre em proteínas. 
Complicações: Deficiência do crescimento, Faces edemaciadas, Perda da Pigmentação, 
Dermatoses: Pavimentação maluca (pernas e tronco) e Pele de largato, Apatia, 
Anorexia. 
Tratamento: Adição de proteínas de alto valor biológico: Ovo inteiro,leite humano, 
leite de vaca, albumina do ovo, fígado animal, carne de boi etc, peixe, etc. 
 
14) Definir valor biológico das proteínas e enumerar as proteínas de alto valor biológico 
para o homem. 
- Composição da proteína: 
↑ Número e nível de Aminoácidos essenciais 
↑ Valor biológico de uma proteína 
- Digestibilidade da proteína 
↑ Digestibilidade da proteína ingerida 
↑Absorção dos Aminoácidos dessa proteína 
↑ Valor biológico da proteína 
 
Referências: 
1. Human Biochemistry – Capítulos 21 e 22. James M. Orten 
2. Nutrição Humana. Benjamin Burton 
3. Bioquímica uma abordagem dirigida por casos. Montgomery, Conway J. Spector 
 
 
 
 
 
 
Alberto Galdino – Bioquimica da Nutrição 
 
5 
Que aspectos sobre os nutrientes serão considerados? 
1. Quais as maiores fontes alimentares para obtenção dos nutrientes essenciais? 
2. Qual a quantidade necessária diária dos nutrientes? 
3. Quais os defeitos das deficiências dos nutrientes? O quesão os nutrientes e suas 
importâncias? 
 
I. Definição: são substancias químicas que penetram no organismo através do trato 
alimentar. Pode ser obtidos dos alimentos ou quimicamente. 
II. Categorias dos nutrientes: 
Existem 50 tipos de nutrientes distribuídos em diversas categorias: 
1. Proteínas: 
 Aminiácidos essenciais: leucinas, isoleucina, lisina, metionina, femilalanina, 
treonina, triptofano, valina, histidina e arginina. 
 Aminoácidos não essenciais. 
 Ácido linoleico. 
 
2. Lipídeos: 
 Ácido linoleico. 
3. Carboidratos: 
 Glicose, fibras. 
4. Vitaminas: 
 Lipossolúveis: retinol (A), colecalciterol (O), α-tocoferol (E) e filiquinona (K). 
 Hidrossolúveis: tiamina (B1), B2, piridoxina, B12, niacina, biotina, ácido fólico, C. 
5. Elementos Inorgânicos: 
 Mais abundantes: Na+, K+, Ca++, Mg++, Fe++ ou Fe+++, P (como fosfato), S (como 
Cys ou met), Cl- 
 Outros: I, I, Cu++, Zn++, Mn++, Cr, MO, Se, Ni 
6. Água 
Importância: são essenciais para: 
 Crescimento celular 
 Manter as funções orgânicas 
 Reparar e repor os tecidos 
 Fornecer energia 
 
Importância dos nutrientes como fonte de energia 
(ATP, ciclo dos ácidos tricarboxílicos) 
Produção de energia pela oxidação dos alimentos 
Combustão do C dos alimentos + O2 
 
Alberto Galdino – Bioquimica da Nutrição 
 
6 
 CO2 + energia calor 
A energia (calor produzido) é energia à combustão de C inorgânico (determinado em 
calorimetro). 
C6H12O6 + 6O2 6CO2 + 6H2O + energia 
 (Glicose) 
RQ = 6CO2 = 1 (coeficiente relativo) 
 6O2 
Glicose 
RQ = 0,8 para proteínas 
RQ = 0,7 para lipídeos 
 
Determinação da produção de energia da dieta. 
 
 
1) Kcal: medida em calorímetros sensíveis à variação de energia (calor), bem como 
pelo: 
Kcal = cal (em bioquímica da nutrição) 
2) O2 consumido e o CO2 liberado na combustão do nutriente. 
Exemplo: 
1g de carboidrato (glicose) 
 
4Kcal de energia e requer 
6 moléculas de O2 para produzir 6 moléculas de CO2 
 
Metabolismo basal 
 
 
Energia: 
É feita através da medição de um calorímetro. 
 
Energia necessária para sustentar os 
processos básicos da vida. 
 
Alberto Galdino – Bioquimica da Nutrição 
 
7 
a) 50% usada nos transporte de íons Na+ e Ca++ nas células. 
b) 50% para manter as funções importantes: exemplo – batimento cardíaco, respiração e 
temperatura corpórea. 
 
 
Metabolismo total 
 
 
 
 
Energia para o metabolismo basal + energia para realização de outras atividades, por 
exemplo: trabalho, esportes, etc. 
RDR Ração diária recomendada na dieta 
 
 
Valor calórico da dieta: 
 
 
 
 
RDR varia com: idade, sexo, carga de trabalho e condições fisiológicas. 
 
 Carboidratos = 4 Kcal/g 
 Proteínas = 4 Kcal/g 
 Lipídeos = 9 Kcal/g 
 
 
 
 
Gasto típico de energia para Homem e Mulher realizando atividades diversas. 
 
ATIVIDADE 
Homem (70Kg) 
Kcal/Kg/h 
Mulher (58Kg) 
Kcal/Kg/h 
Carboidratos = 50 – 60% (Média = 55%) das calorias 
Lipídeos = 30 – 40% (Média = 30%) das calorias 
Proteínas = 10 – 15% (Média = 15%) das calorias 
 
Energia metabólica média dos componentes alimentares. 
SDA = ação dinâmica específica dos alimentos 
30% proteínas, 4% lipídeos e 6% carboidratos. 
 
É o somatório da energia da nutrição. 
Alberto Galdino – Bioquimica da Nutrição 
 
8 
Dormindo, reclinado. 0,9 0,85 
Muito leves: sentado, em pé, estudando, falando. 1,5 1,3 
Leves: laboratório, ensino, datilografia, lojas, 
caminhar, tênis de mesa e vôlei. 
2,9 2,6 
Moderadas: jardinagens, danças, bicicletas, 
esquadra, tênis de campo, carpintagem. 
4,3 4,1 
Externuantes: estivador, florestas, correr, nadar, 
alpinismo, futebol. 
8,4 8,0 
 
Quais os tipos de má-nutrição? 
1. Má-nutrição primária 
2. Má-nutrição secundária 
O que provoca uma má-nutrição primária? 
É causada por alterações dos nutrientes constituintes da dieta: 
1. Dieta deficiente em: 
a) Quantidade total 
b) 1 ou mais constituintes essenciais 
2. Dieta mal-balanceada: com excesso de um nutriente em particular. 
O que provoca uma má-nutrição secundária? 
Dieta adequada, porém o individuo apresenta má-absorção ou má-digestão. 
Quais os fatores que podem provocara má-nutrição secundária? 
1. Deficiência de enzimas 
Falhas na digestão ou no metabolismo. 
2. Diarreia ou infecção do trato gastro intestinal 
Interferência na absorção. 
3. Infecções severas ou generalizadas (provoca perda de apetite e distúrbios no 
metabolismo). 
Interferência na digestão e absorção. 
Quais as causas de má-absorção dos nutrientes da dieta: 
1. Cistite fibrosa do fígado 
2. Insuficiência pancreática 
Alberto Galdino – Bioquimica da Nutrição 
 
9 
3. Infestação pancreática 
4. Infecção bacteriana intestinal 
5. Anormalidade anatômica do intestino 
6. Doença celíaca 
 
 
 
5g de D-xilose (açúcar não metabolizável), via oral. 
 Coleta de urina após 5 minutos; Dosagem da D-xilose neste material. 
 Resultado: 
 
 
Doença celíaca 
Encontrada em crianças de 6 meses a 6 anos. 
Qual a causa da doença celíaca? 
Hipersensibilidade de duas frações proteicas: glúten e giadina (ricas em glutamina) do trigo, 
centeio, aveia e cevada. 
O que provoca esta hipersensibilidade? 
1. Ausência de uma peptidase intestinal capaz de digerir os peptídeos tóxicos (Glúten e 
Giadina) provocando danos a mucosa intestinal. 
OU 
2. Severa reação imunológica local aos peptídeos tóxicos. 
OBS: Exames histológicos mostram a existência de atrofia dos vilos intestinais. 
Quais as características da doença celíaca? 
1. Intolerância a cereais (trigo, centeio, cevada, aveia). 
 
Associada a: 
 
Teste para diagnóstico da má-absorção 
“Teste de tolerância à D-xilose” 
˃25% D-xilose = normal 
≤20% D-xilose = má-absorção 
 
Alberto Galdino – Bioquimica da Nutrição 
 
10 
2. Distúrbios na absorção de gorduras e carboidratos. 
3. Esteatorréia. 
Quais os sintomas da doença celíaca? 
1. Perda de apetite (anorexia). 
2. Perda de peso. 
3. Fezes: esbranquiçadas, volumosas, aspecto gorduroso e odor insuportável. 
Quais as consequências do prolongamento da doença celíaca? 
1. Raquitismo 
2. Nanismo 
3. Infantilismo 
4. Deformidade no corpo 
5. Perda da reserva de gorduras 
6. Abdômen protuberante 
 Qual o tratamento da doença celíaca? 
1. Eliminação de trigo, cevado, aveia, centeio da dieta. 
2. Dieta recomendada: 
 Leite desnatado + proteínas 
 Livre de gorduras até que a absorção desta seja melhorada 
 Suprimento adequado de vitaminas e sais minerais 
 
Deficiência calórica proteica 
O que provoca? 
Má-nutrição resultante de dieta inadequada em proteínas e/ou calorias. 
Qual a consequência da má-nutrição calórica proteica? 
Marasmo. 
Ocorrência da má-nutrição calórico proteica? 
 Frequentemente encontrada em áreas pouco desenvolvidas 
Alberto Galdino – Bioquimica da Nutrição 
 
11 
 Comum em países do 3º mundo 
Qual a etiologia do marasmo? (Atrofia infantil). 
1. Infecções crônicas 
2. Diarreia crônica 
3. Infestação parasitaria 
4. Doenças metabólicas 
5. Alimentação reduzida 
Quais as complicações decorrentes do marasmo? 
1. Crescimento reduzido 
2. Peso abaixo do normal 
3. Olhos aprofundados (perda de gordura orbital) 
4. Perda de gordura sub-cutânea 
5. Abdômen aparentemente distendido 
6. Atividade muito reduzida 
Qual o tratamento para má-nutrição calóricaproteica? 
1. Infusão intravenosa de eletrólitos e água. 
2. Pequena quantidade de leite via oral (boca ou tubo gástrico). 
3. Aumento gradual da dieta com suplemento de vitaminas e ferro durante a 
recuperação. 
4. Terapia com antibióticos, quando infecções estiverem associadas. 
 
 
 
O que acontece a um individuo com doença alimentar proteica? 
 Kwashiorkor 
(comum em crianças de 6 meses e 5 anos) 
1. Má-nutrição severa resultante de uma dieta pobre em proteínas. 
2. Descoberta na África e encontrada em países subdesenvolvidos. 
Importante: melhoria da dieta em casa após tratamento e 
prevenção de doenças parasitárias. 
Alberto Galdino – Bioquimica da Nutrição 
 
12 
Qual a importância primordial das proteínas da dieta? 
São as únicas fontes de Amonoácidos essenciais, necessários para a biossíntese de proteínas 
do corpo e produto aminados. 
Qual a necessidade proteica diária para o indivíduo adulto? 
1. Quantidade mínima necessária = 0,45g proteínas/Kg do corpo. 
2. Quantidade recomendada = 0,8g proteínas/Kg do corpo. 
Quais as características da síndrome do Kwashiorkor? 
1. Deficiência no crescimento 
2. Faces edemaciadas 
3. Perda de pigmentação 
4. Perda do brilho da pele e cabelo 
5. Cabelos tornam-se esparsos, avermelhados ou acinzentados. 
6. Apatia 
7. Anorexia 
8. Problemas gastrointestinais 
9. Várias dermatoses: 
Dermatoses 
Criança Pavimentação maluca (pernas e tronco) 
Adulto Pele de lagarto 
 
Alimentos proteicos 
(Em ordem decrescente) 
Ovo inteiro 
Leite humano 
Leite vaca 
Albumina do ovo 
Fígado animal 
Carne de boi, etc 
Peixe 
Germen de trigo 
Farinha de soja 
Arroz integral 
Caseína 
Trigo integral 
Aveia integral 
Cevada 
Levedura de cerveja 
Milho integral 
Amendoim 
Ervilha e feijão 
Alberto Galdino – Bioquimica da Nutrição 
 
13 
Valor biológico da proteína 
1. Composição da proteína: 
Número e nível de Aminoácidos essenciais 
 
Valor biológico de uma proteína 
2. Digestibilidade da proteína 
Digestibilidade da proteína ingerida 
 
Absorção dos Aminoácidos dessa proteína 
 
Valor biológico da proteína

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