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Biossegurança para Profissionais Biomédicos.pptx

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BIOSSEGURANÇA PARA PROFISSIONAIS BIOMÉDICOS
Bárbara Monteiro
Hicla Moreira
Mariana Andrade
Melyna Leite
Milena Marcia
Rodrigo Nascimento
Sabrina Barbosa
Stephanie Targino
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INTRODUÇÃO
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INTRODUÇÃO
Objetivo
Minimizar a exposição a riscos e evitar acidentes;
Assegurar o trabalhador.
Profissional da Saúde
Hospitais, laboratórios de análises clínicas e pesquisa, hemocentros;
Seres humanos: Risco biológico;
Contato direto ou indireto.
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INTRODUÇÃO
Definição
Teixeira e Valle (1996): “Conjunto de ações voltadas para a prevenção e proteção do trabalhador, minimização de riscos inerentes às atividades de pesquisa, produção, ensino, desenvolvimento tecnológico e prestação de serviços, visando à saúde do homem, dos animais, a preservação do meio ambiente e a qualidade dos resultados.”
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BREVE HISTÓRICO
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BREVE HISTÓRICO
Progresso científico e evidências a respeito de riscos envolvidos
Preservação da saúde do profissional
Década de 70: Evolução da engenharia genética e surgimento de ações concretas
Definição do conceito de Biossegurança;
Planejamento e estabelecimento de medidas preventivas – Pesquisa científica.
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BREVE HISTÓRICO
Fevereiro de 1975: I Reunião Internacional de Biossegurança
Centro de Convenções de Asilomar, Califórnia;
140 cientistas norte-americanos e estrangeiros;
Goldim (1997): “Um marco na história da ética aplicada à pesquisa, pois foi a primeira vez que se discutiram os aspectos de proteção aos pesquisadores e demais profissionais envolvidos nas áreas onde se realiza o projeto de pesquisa.”
Ainda na década de 70: Definição de Biossegurança pela Organização Mundial de Saúde (OMS)
“Conjunto de práticas preventivas para o trabalho com agentes patogênicos para o homem” – Foco na saúde do trabalhador.
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BREVE HISTÓRICO
Década de 80: Acréscimo dos “riscos periféricos” presentes em laboratórios à definição anterior
Riscos químicos, físicos, radioativos e ergonômicos.
Década de 90: Seminário no Instituto Pasteur em Paris (1991)
Inclusão de temas como ética em pesquisa, meio ambiente, animais e processos envolvendo tecnologia de DNA recombinante.
Teixeira e Valle (1996): Foco no ambiente ocupacional, ampliando para proteção ambiental e qualidade do experimento
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BREVE HISTÓRICO
Costa (1996): Cultura de engenharia de segurança, medicina do trabalho e prevenção de acidentes
“Conjunto de medidas técnicas, administrativas, educacionais, médicas e psicológicas, empregadas para prevenir acidentes em ambientes biotecnológicos.”
Fontes et. al (1998): Biologia clássica e DNA recombinante
“Procedimentos adotados para evitar os riscos das atividades da biologia.”
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NORMAS REGULAMENTADORAS (NRs)
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NORMAS REGULAMENTADORAS
Existem 33, tendo sido aprovadas pelo Ministério do Trabalho em 8 de Junho de 1978
Constituem o Capítulo V, Título II, da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), sendo relativas à Segurança e Medicina do Trabalho
Publicadas através da Portaria Nº 3.214
Finalidade: Estabelecer requisitos técnicos e legais sobre os aspectos mínimos de Segurança e Saúde Ocupacional (SSO)
Observância obrigatória por todas as empresas brasileiras regidas pela CLT
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NR-5
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NR-5: CIPA
NR-5: Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA)
Empresas privadas, públicas ou órgãos governamentais que possuem empregados regidos pela CLT
Prevenção de acidentes e doenças decorrentes do trabalho
Algumas atribuições
Identificar os riscos do processo de trabalho e elaborar o mapa de riscos com a participação do maior número de trabalhadores, tendo assessoria do Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho (SESMT);
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NR-5: CIPA
Realizar, periodicamente, verificações nos ambientes e condições de trabalho visando a identificação de situações que venham a trazer riscos para a segurança e saúde dos trabalhadores;
Requerer ao SESMT, quando houver, ou ao empregador, a paralisação de máquina ou setor onde considere haver risco grave e iminente à segurança e saúde dos trabalhadores; 
Divulgar e promover o cumprimento das Normas Regulamentadoras;
Promover, anualmente, em conjunto com o SESMT, a Semana Interna de Prevenção de Acidentes do Trabalho (SIPAT) .
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NR-6
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NR-6: EPI
NR-6: Equipamento de Proteção Individual (EPI)
Segundo o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE): “Todo dispositivo ou produto de uso individual, de fabricação nacional ou estrangeira, utilizado pelo trabalhador, destinado à proteção de riscos suscetíveis de ameaçar a segurança e a saúde no trabalho.” 
Visam proteger o analista de laboratório nas operações
Com risco de exposição ou quando houver emanações de produtos químicos, quebra ou explosão de aparelhos de vidro, corte por materiais perfurocortantes, entre outros.
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NR-6: EPI
Classificação - Parte do corpo que protegem
Proteção para a cabeça;
Para o corpo;
Para membros superiores;
Para membros inferiores.
Lei nº 6.514, 1997, Seção IV, art. 166: 
“Toda empresa é obrigada a fornecer aos seus funcionários, gratuitamente, EPIs segundo as necessidades e o risco inerente, que se encontrem em perfeito estado de conservação. É obrigatória a utilização desses equipamentos de proteção na execução de qualquer atividade que envolva o manuseio de reagentes químicos e soluções, movimentação e transporte de materiais perigosos e também na circulação em áreas externas, consideradas de risco.”
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NR-6: EPI
Classificação - Parte do corpo que protegem
Proteção para a cabeça;
Para o corpo;
Para membros superiores;
Para membros inferiores.
Lei nº 6.514, 1997, Seção IV, art. 166: 
“Toda empresa é obrigada a fornecer aos seus funcionários, gratuitamente, EPIs segundo as necessidades e o risco inerente, que se encontrem em perfeito estado de conservação. É obrigatória a utilização desses equipamentos de proteção na execução de qualquer atividade que envolva o manuseio de reagentes químicos e soluções, movimentação e transporte de materiais perigosos e também na circulação em áreas externas, consideradas de risco.”
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NR-6: EPI
Jaleco
Protege as partes superior e inferior do corpo (braços, tronco, abdômen e parte superior das pernas);
Devem ser de mangas longas, usados sempre fechados sobre as vestimentas pessoais;
Nunca usados diretamente sobre o corpo;
Confeccionados em tecido de algodão;
 Sempre descontaminar antes da lavagem. 
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NR-6: EPI
Aventais
Podem ser usados sobre os jalecos;
Confeccionados em PVC quando é destinado ao trabalho com produtos químicos; 
Em borracha para altas temperaturas, manipulação de grandes volumes de soluções e durante lavagem e limpeza de vidrarias, equipamentos e instalações.
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NR-6: EPI
Luvas
Barreira de proteção, prevenindo tanto a contaminação das mãos, ao manipular material contaminado, como do experimento;
Protegem contra materias potencialmente infectantes (sangue, culturas de microorganismos, animais de laboratório), riscos químicos (queimaduras por substâncias corrosivas) e físicos;
Confeccionadas com material resistente e maleável, anatômicas, baixa permeabilidade;
A utilização de luvas, em hipótese alguma, exclui o ato da lavagem das mãos.
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NR-6: EPI
Luvas de Látex
Materiais potencialmente infectantes (sangue, culturas de microorganismos, animais de laboratório);
Podem ser estéreis (cirúrgicas) ou não estéreis (de procedimentos);
Descartáveis ou não.
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NR-6: EPI
Luvas de Proteção ao Calor
Feitas de lã ou tecido resistente, revestidas por material isolante térmico;
Trabalhos com autoclaves e fornos;
 Altas temperaturas.
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NR-6: EPI
Luvas de Proteção ao Frio
Material de algodão, lã, couro, náilon impermeabilizado ou borracha;
Revestida internamente com fibras naturais ou sintéticas;
Manuseio de artefatos e componentes de baixa temperatura.
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NR-6: EPI
Óculos de SegurançaProtegem os olhos de borrifos, salpicos, gotas e impactos decorrentes da manipulação de substâncias que causam risco químico (irritantes, corrosivas), biológico (sangue, material infectante) e físico (radiações UV e infravermelho);
As lentes devem ser confeccionadas em material transparente, resistente e que não provoque distorção;
Devem ser resistentes aos produtos químicos.
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NR-6: EPI
Máscaras e Protetores Faciais
Proteção da face e dos olhos em relação aos riscos de impacto de fragmentos sólidos, partículas quentes ou frias, poeiras, líquidos e vapores, assim como radiação infravermelha;
Resguardam a face dos respingos de substâncias de risco químico e biológico.
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NR-6: EPI
Protetores para Membros Inferiores
Calçados fechados, devendo ser ajustado ao tipo de atividade desenvolvida;
Botas de segurança em couro, botas de PVC, calçados de cano curto ou longo e sapatilhas descartáveis (áreas estéreis);
Protegem contra derramamento e salpicos de substâncias de risco químicos e biológicos, impactos, queimaduras, choques, agentes térmicos, objetos cortantes, eletricidade.
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NR-6: EPI
Dispositivos de Pipetagem
Podem ser dispositivos de borracha (pêra de borracha), pipetas automáticas ou elétricas;
Evitam o risco de acidente através da ingestão de substâncias contendo agentes de risco biológico, químico ou radioativo;
Jamais, em hipótese alguma, deve-se pipetar com a boca.
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NR-32
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NR-32
NR-32: Segurança e Saúde no Trabalho em Serviços de Saúde
Criada em 16 de novembro de 2005 pelo MTE;
Estabelece as diretrizes básicas para a implementação de medidas de proteção e segurança à saúde dos trabalhadores dos serviços de saúde.
Serviços de Saúde
Qualquer edificação destinada à prestação de assistência à saúde da população, e todas as ações de promoção, recuperação, assistência, pesquisa e ensino em saúde em qualquer nível de complexidade;
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NR-32
Segundo o legislador, as atividades relacionadas aos serviços de saúde são aquelas que apresentam o maior risco (contato com microorganismos);
Biomédicos, enfermeiros, médicos, dentistas, atendentes de ambulatório, limpeza, entre outros.
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LEI DE BIOSSEGURANÇA
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LEI DE BIOSSEGURANÇA
5 de Janeiro de 1995
Diretrizes para o controle das atividades e produtos originados pela tecnologia do DNA recombinante
Define a Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio) como o órgão responsável pelo controle dessa tecnologia no Brasil
Emissão de parecer técnico sobre qualquer liberação de Organismo Geneticamente Modificado (OGM) no meio ambiente;
Acompanhamento do desenvolvimento e progresso técnico-científico na Biossegurança e áreas afins - Segurança dos consumidores e da população.
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LEI DE BIOSSEGURANÇA
Ministérios da Saúde, da Agricultura e do Meio Ambiente: Fiscalização e monitoramento de toda e qualquer atividade envolvendo OGMs ou derivados
CTNBio: Órgão técnico de controle adicional no âmbito da Biossegurança
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SÍMBOLOS UNIVERSAIS
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SÍMBOLOS UNIVERSAIS
Símbolos de identificação de riscos (ambiental, biológico, químico e físico) devem ser utilizados nos laboratórios
Orientar os usuários, alertar sobre os riscos existentes e restringir o acesso de pessoas não autorizadas
São empregadas diferentes cores de acordo com seus significados
VERMELHO: Equipamentos e aparelhos de proteção e combate a incêndio e saídas de emergência;
AMARELO: Atenção, cuidado; 
PRETO: Coletores de esgoto ou lixo; 
VERDE: Dispositivos de segurança (chuveiros de emergência, lava-olhos, caixa de primeiros-socorros).
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SÍMBOLOS UNIVERSAIS
Classes de Produtos Químicos
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SÍMBOLOS UNIVERSAIS
Classe de Material Radioativo
 Material Infectante (Risco Biológico)
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SÍMBOLOS UNIVERSAIS
Sinais de Combate ao Incêndio
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SÍMBOLOS UNIVERSAIS
Sinais de Emergência
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SÍMBOLOS UNIVERSAIS
Sinais de Aviso
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MÉTODOS DE CONTENÇÃO
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MÉTODOS DE CONTENÇÃO
Constituem as bases da Biossegurança
Objetivam “conter os riscos” de exposição a agentes potencialmente nocivos ao trabalhador, paciente e meio ambiente
Classificação
Métodos de Contenção Primária: Proteção do trabalhador e do ambiente de trabalho contra a exposição a agentes infecciosos; Obtida com práticas microbiológicas seguras, uso adequado dos EPIs, entre outros. Ex: Vacinação;
Métodos de Contenção Secundária: Proteção do ambiente externo contra a contaminação proveniente do laboratório e/ou setores que manipulam agentes nocivos. Ex: Estrutura física adequada, descarte correto de materiais, limpeza e desinfecção.
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NÍVEIS DE BIOSSEGURANÇA (NBs)
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NÍVEIS DE BIOSSEGURANÇA (NBs)
O nível de biossegurança de um experimento será determinado segundo o organismo de maior classe de risco envolvido no experimento. Existem quatro níveis de biossegurança: NB-1, NB-2, NB-3 e NB-4, crescentes no maior grau de contenção e complexidade do nível de proteção
Dentro de cada nível de biossegurança encontram-se estabelecidas normas de planejamento laboratorial, regras essenciais e equipamentos de proteção coletiva (dizem respeito ao coletivo, devendo proteger todos os trabalhadores expostos a determinado risco) específicos para cada nível de biossegurança
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NÍVEL DE BIOSSEGURANÇA 1 (NB-1)
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NÍVEL DE BIOSSEGURANÇA 1 (NB-1)
É adequado ao trabalho que envolva agente com o menor grau de risco para as pessoas do laboratório e para o meio ambiente. O laboratório, neste caso, não está separado das demais dependências do edifício. O trabalho é conduzido, em geral, em bancada. Os equipamentos de contenção específicos não são exigidos. O pessoal de laboratório deverá ter treinamento específico nos procedimentos realizados no laboratório e deverão ser supervisionados por cientista com treinamento em Microbiologia ou ciência correlata.
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NÍVEL DE BIOSSEGURANÇA 1 (NB-1)
O organismo receptor ou parental classificado como Grupo de Risco I deve ser manipulado nas condições especificadas para o Nível de Biossegurança 1. Apenas os OGMs classificados no Grupo I poderão ser trabalhados nas condições descritas para o NB-1.
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NÍVEL DE BIOSSEGURANÇA 2 (NB-2)
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NÍVEL DE BIOSSEGURANÇA 2 (NB-2)
É semelhante ao NB-1 e é adequado ao trabalho que envolva agentes de risco moderado para as pessoas e para o meio ambiente. Difere do NB-1 nos seguintes aspectos: o pessoal de laboratório deve ter treinamento técnico específico no manejo de agentes patogênicos e devem ser supervisionados por cientistas competentes; o acesso ao laboratório deve ser limitado durante os procedimentos operacionais; determinados procedimentos nos quais exista possibilidade de formação de aerossóis infecciosos devem ser conduzidos em cabines de segurança biológica ou outro equipamento de contenção física.
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NÍVEL DE BIOSSEGURANÇA 2 (NB-2)
Todo OGM classificado no Grupo II e originado a partir de receptor ou parental classificado na classe 2 deve obedecer aos parâmetros estabelecidos para o NB-2. As práticas microbiológicas exigidas para o NB-2 são as mesmas já descritas para o NB-1.
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NÍVEL DE BIOSSEGURANÇA 3 (NB-3)
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NÍVEL DE BIOSSEGURANÇA 3 (NB-3)
É aplicável aos locais onde forem desenvolvidos trabalhos com OGM resultantes de agentes infecciosos do Grupo de Risco III, causadores de doenças sérias e potencialmente letais, como resultado de exposição por inalação. Desta forma, é necessário que o pessoal do laboratório tenha treinamento específico no manejo destes agentes patogênicos, devendo ser supervisionados por cientistas com vasta experiência com esses agentes.
Todos os procedimentos que envolverem a manipulação de material infeccioso devem ser conduzidos dentro de cabines de segurança biológica ou outro dispositivo de contenção física. Os manipuladores devem usar roupas de proteção individual.
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NÍVEL DE BIOSSEGURANÇA 3 (NB-3)
O laboratório tambémdeverá ter instalações compatíveis para o NB-3. Para alguns casos, quando não existirem as condições específicas para o NB-3, particularmente em instalações laboratoriais sem área de acesso específica, ambientes selados ou fluxo de ar unidirecional, as atividades de rotina e operações repetitivas podem ser realizadas em laboratório com instalações NB-2, acrescidas das práticas recomendadas para NB-3 e o uso de equipamentos de contenção para NB-3.
Caberá ao Pesquisador Principal a decisão de implementar tais modificações, comunicando-as a CIBio e CTNBio.
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NÍVEL DE BIOSSEGURANÇA 4 (NB-4)
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NÍVEL DE BIOSSEGURANÇA 4 (NB-4)
Este nível de contenção deve ser usado sempre que o trabalho envolver OGM resultante de organismo receptor ou parental classificado como Grupo de Risco IV ou sempre que envolver organismo receptor, parental ou doador com potencial patogênico desconhecido.
Devem ser obedecidas as práticas especiais estabelecidas para o NB-3 acrescida de algumas exigências. Nenhum material deve ser removido do laboratório de contenção máxima, a menos que tenha sido autoclavado ou descontaminado, exceção feita aos materiais biológicos que necessariamente tenham que ser retirados na forma viável ou intacta.
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NÍVEL DE BIOSSEGURANÇA 4 (NB-4)
Este nível de contenção deve ser usado sempre que o trabalho envolver OGM resultante de organismo receptor ou parental classificado como Grupo de Risco IV ou sempre que envolver organismo receptor, parental ou doador com potencial patogênico desconhecido.
Devem ser obedecidas as práticas especiais estabelecidas para o NB-3 acrescida de algumas exigências. Nenhum material deve ser removido do laboratório de contenção máxima, a menos que tenha sido autoclavado ou descontaminado, exceção feita aos materiais biológicos que necessariamente tenham que ser retirados na forma viável ou intacta.
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MAPAS DE RISCO
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MAPAS DE RISCO
 Os Mapas de Risco constituem uma representação dos problemas potenciais à saúde que existem no ambiente de trabalho.
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ELABORAÇÃO DOS MAPAS DE RISCO
 1) Conhecer o Processo de Trabalho no Local Analisado
Ter conhecimento a respeito do número, sexo, idade, treinamento, profissão, segurança, saúde e jornada dos trabalhadores;
Instrumentos e materiais de trabalho;
Atividades exercidas;
 Ambiente.
 Afim de facilitar a elaboração do mapa, os riscos ocupacionais são distribuídos em grupos de fatores de risco.
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ELABORAÇÃO DOS MAPAS DE RISCO
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ELABORAÇÃO DOS MAPAS DE RISCO
2) Identificar as Medidas Preventivas Existentes e Sua Eficácia
Medidas de proteção coletiva;
Medidas de organização do trabalho;
Medidas de proteção individual;
Medidas de higiene e conforto: banheiros, lavatórios, vestiários, armários, bebedouro, refeitório, área de lazer.
3) Identificar os Indicadores de Saúde
As queixas mais frequentes e comuns entre os trabalhadores expostos aos mesmos riscos, acidentes de trabalhos ocorridos;
Doenças profissionais diagnosticadas;
Causas mais frequentes de ausência ao trabalho.
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ELABORAÇÃO DOS MAPAS DE RISCO
4) Conhecer os Levantamentos Ambientais já Realizados no Local
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PRÁTICAS LABORATORIAIS DE BIOSSEGURANÇA
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PRÁTICAS LABORATORIAIS DE BIOSSEGURANÇA
Para cada procedimento há uma regra específica já definida em Manuais, Resoluções, Normas ou Instruções Normativas. Chamam-se as Boas Práticas em Laboratório Clínico (BPLC).
O local de trabalho deve ser mantido sempre em ordem;
Aos chefes de grupo, cabe a responsabilidade de orientar seu pessoal e exigir o cumprimento das regras, sendo os mesmos, responsáveis diretos por abusos e falta de capacitação profissional para utilizar os equipamentos, reagentes e infraestrutura;
Para a própria segurança, recomenda-se conhecer os perigos oferecidos pelos produtos químicos utilizados no seu trabalho;
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PRÁTICAS LABORATORIAIS DE BIOSSEGURANÇA
Procurar inteirar-se das técnicas utilizadas durante os experimentos. Ciência não é mágica. O conhecimento dos porquês pode ser muito útil na solução de problemas técnicos;
Planejar bem os protocolos e realizar os procedimentos operacionais dos mesmos. Idealmente, antes de começar um experimento, ter conhecimento do que exatamente será consumido, sobretudo no tocante ao uso de material importado;
Ao trabalhar com patógenos, evitar realizar o experimento em local movimentado. O acesso ao laboratório deve ser restrito a pessoas que, de fato, estejam manuseando o material biológico.
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PRÁTICAS LABORATORIAIS DE BIOSSEGURANÇA
Em casos de acidente
1) A área afetada deve ser lavada com água corrente em abundância;
2) Álcool iodado deve ser passado na área afetada (com exceção dos olhos, que devem ser lavados exaustivamente com água destilada);
3) Em caso de feridas, estas devem ser lavadas com água corrente e comprimidas de forma a sair sangue (cuidado especial deve ser tomado para que as dimensões da mesma não aumentem);
4) Acidentes devem ser comunicados, imediatamente, ao responsável pelo setor e a direção do Instituto para discussão das medidas a serem adotadas.
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RECOMENDAÇÕES GERAIS PARA LABORATÓRIOS
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RECOMENDAÇÕES GERAIS PARA LABORATÓRIOS
Nunca pipetar com a boca, nem mesmo água destilada. Utilizar sempre dispositivos de pipetagem mecânica;
Não comer, beber, fumar, mascar chiclete ou utilizar cosméticos no laboratório;
Evitar o hábito de levar as mãos à boca, nariz, olhos, rosto ou cabelo, no laboratório; 
Lavar as mãos antes de iniciar o trabalho e após a manipulação de agentes químicos, material infeccioso, mesmo que tenha usado luvas de proteção, bem como antes de deixar o laboratório;
Utilizar a cabine de segurança biológica para manusear material infeccioso ou materiais que necessitem de proteção contra contaminação;
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RECOMENDAÇÕES GERAIS PARA LABORATÓRIOS
Qualquer pessoa com corte recente, com lesão na pele ou com ferida aberta (mesmo uma extração de dente), deve abster-se de trabalhar com patógenos humanos;
Descontaminar todo equipamento antes de qualquer serviço de manutenção;
Cuidados especiais devem ser tomados com agulhas e seringas. Utilizá-las somente quando não houver métodos alternativos;
Seringas com agulhas, ao serem descartadas, devem ser depositadas em recipientes rígidos, a prova de vazamento e embalados como lixo patológico;
Vidraria quebrada e pipetas descartáveis, após descontaminação, devem ser colocadas em caixa com paredes rígidas, rotulada “vidro quebrado” e descartada como lixo geral.
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MEDIDAS PROFILÁTICAS
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MEDIDAS PROFILÁTICAS
No ambiente de laboratório é necessário se levar em conta toda a infraestrutura laboratorial, desde fatores que podem comprometer o uso de equipamentos e vidrarias até aqueles que oferecem riscos ao profissional. É seguindo essa linha de pensamento que profissionais competentes aderem a medidas profiláticas para as práticas diárias laboratoriais assim como tomam especial cuidado com o transporte a manuseio de matérias contendo desde amostras biológicas até produtos químicos;
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MEDIDAS PROFILÁTICAS
Uma das medidas profiláticas mais básicas é a atenção máxima a realização dos procedimentos, pois em muitos casos o procedimento requer o manuseio de objetos perfurocortantes, que podem conter diversos tipos de agentes patológicos, principalmente aqueles utilizados em fluidos e tecidos corporais anteriormente; e jamais utilizar o dedo como anteparo durante a realização de procedimentos com tais materiais. As agulhas não devem ser reencapadas, nem entortadas, quebradas ou retiradas da seringa com as mãos.
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IMUNOPROFILAXIA
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IMUNOPROFILAXIA
Vacinas
As vacinas constituem um meio importantíssimo de prevenção às doenças, principalmente para os profissionais da área de saúde que, por vezes, entram em contato com potenciais transmissores de patologias. Há algumas vacinas necessárias aos profissionais da saúde, que oferecem uma diminuiçãona probabilidade de haver infecção por certos patógenos, principalmente aqueles que parasitam o sangue.
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IMUNOPROFILAXIA
Soros
Também chamada de “imunização passiva”, pode ser realizada sob recomendação médica com anticorpos homólogos através da administração de gamaglobulina humana em alguns indivíduos, embora possa gerar em certos casos a hipersensibilidade devido aos aloantígenos. Outro tipo de imunização passiva se dá através da transferência de anticorpos ou células específicos de origem heteróloga, com os exemplos maiores pela administração de soros de coelho, soro de equino hiperimune, por exemplos, em pacientes humanos.
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MANUSEIO DE VIDRARIAS
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MANUSEIO DE VIDRARIAS
Ao usar béqueres e frascos em geral: quando cheios, devem ser segurados pelas laterais ou pelo fundo, nunca pela parte superior, pois as bordas dos béqueres ou gargalos dos frascos podem quebrar com facilidade quando utilizados como ponto de apoio;
Ao usar pipetas: Elas não devem ser manuseadas pelas extremidades, essa medida é tomada pelo fato de que, em geral, desconhece-se o que foi pipetado, a exemplos de reagentes e ácidos fortes, além de não ser ter o conhecimento se essas vidrarias foram lavadas corretamente, e todos os resíduos de produtos químicos eliminados. Outra razão se dá pelo fato de que o manuseamento das pipetas pelas extremidades pode levar a interferência ou, até mesmo, comprometer os agentes químicos;
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MANUSEIO DE VIDRARIAS
Com respeito a reagentes químicos: Deve-se ter atenção se os mesmos não irão reagir quimicamente com o vidro, como por exemplo o ácido fluorídrico, o ácido fosfórico a quente e álcalis concentrados. Em casos como esse é recomendado o uso de recipientes plásticos ou frascos de vidro revestidos internamente por parafina;
Jamais olhar verticalmente recipientes onde estejam sendo realizadas reações químicas, pois a reação pode ser violenta, com a possibilidade de projeções para fora do frasco;
Não armazenamento de soluções alcalinas em frascos volumétricos ou buretas, uma vez que esse tipo de solução pode reagir com as torneiras e tampas, fazendo-as emperrar;
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MANUSEIO DE VIDRARIAS
Experimentos que se fazem necessário à fixação das vidrarias com pinças e agarradores de materiais metálicos. É aconselhável evitar o contato direto entre metal e vidro. Uma maneira de contornar esse transtorno é colocar um pequeno fragmento de borracha, ou material semelhante, entre os pontos de contato. Também deve ser evitado o uso de força excessiva na fixação dessa vidraria. A não observação desses cuidados pode acarretar na quebra do material de vidro.
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PROCESO DE DESINFECÇÃO
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PROCESSO DE DESINFECÇÃO
Desinfecção, Descontaminação e Descarte de Material Perfurocortante
O descarte adequado de agulhas e material cortante é uma das principais medidas no combate a acidentes perfurocortantes;
A lavagem das mãos é medida essencial no atendimento imediato a uma exposição a fluidos orgânicos. Ao retirarem-se as luvas, devem-se lavar as mãos de imediato, mesmo que não haja contaminação visível na pele. 
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PROCESSO DE DESINFECÇÃO
Desinfecção e Esterilização de Materiais, Equipamentos e do Ambiente
Germicidas químicos rotineiros, em concentrações muito mais baixas que as habituais são capazes de inativar o HIV;
Germicidas químicos, definidos como “esterilizantes” podem ser utilizados tanto para a esterilização quanto para desinfecção de alto nível de dispositivos médicos, dependendo do tempo de exposição do produto;
Dispositivos reutilizáveis ou itens que entrem em contato direto com membranas mucosas devem ser esterilizados ou receber desinfecção de alto nível;
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PROCESSO DE DESINFECÇÃO
Materiais médicos que requeiram desinfecção ou esterilização devem ser limpos inicialmente, de modo a se reduzir a quantidade de material orgânico na sua superfície, antes da exposição ao germicida;
Não é necessário o esforço extraordinário para a limpeza de superfícies e pisos, embora seja recomendada uma rotina adequada de limpeza. Uma solução barata e eficaz é  hipoclorito de sódio a 1%, tendo-se o cuidado apenas de evitar seu uso em superfícies metálicas, devido ao seu poder de corrosão;
O adequado processamento de roupas e de resíduos infectados deve ser feito sobre estrito cumprimento dessas recomendações, incluindo o uso de EPI por parte dos profissionais envolvidos no processo;
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PROCESSO DE DESINFECÇÃO
A limpeza e descontaminação de respingos de sangue devem ser realizadas após a cobertura do material orgânico em solução germicida, antes da sua remoção por um profissional da limpeza que, obrigatoriamente, deverá usar luvas e lavar suas mãos imediatamente após o processo.
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CONCLUSÃO
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CONCLUSÃO
No presente trabalho, pôde-se observar que todas as medidas possíveis de Biossegurança devem ser adotadas, no intuito de minimizar os riscos de exposição a riscos e acidentes. Portanto, é necessário estar atento à responsabilidade que cada um exerce no ambiente profissional, visto que os frutos da Biossegurança são resultado de um ato solidário de conscientização não apenas para com os outros, mas para si mesmo.
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OBRIGADA!

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