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* * * * Extensão da superfície terrestre na qual vive um grupo humano. É o espaço onde o homem exerce a sua ação, transformando-lhe as condições físicas, impondo-lhe a “sua ordem”. * Ações: Atividades rurais; Atividades urbanas; e Atividades florestais. Atividades Urbanas: Produção e consumo de bens materiais e imateriais. * Fonte: LAMAS, 1989 Fonte: LAMAS, 1989 * Forma urbana: Resultado do sítio geográfico e das atividades nele desenvolvidas. Lugar: Caracteriza-se pelas particularidades adquiridas pelo sítio e suas atividades específicas. * Fonte: LAMAS, 1989 * “ Atualmente é difícil ou quase impossível determinar os limites espaciais da ‘cidade’. A distinção entre cidade e território considera o território como envolvente da superfície terrestre onde o homem exerce a sua ação transformadora, e a cidade como o meio geográfico e social formado por um conjunto de construções e cujos habitantes trabalham em maioria no seu interior”. ( LAMAS, 2000. p.64) * Fonte: LAMAS, 1989 * Fonte: LAMAS, 1989 * Fonte: SANTOS, 1988 * Fonte: SANTOS, 1988 * Fonte: SANTOS, 1988 * “ A forma urbana que antigamente se ligava a um sítio liga-se atualmente a um território. A cidade deixa de ter uma forma definida e marcada, evoluindo por um conjunto de formas inter-relacionadas entre si e com o território suporte” (LAMAS, 2000, p.66) * Sendo o TERRITÓRIO o lugar de transformações produzidas pelo homem, a organização formal do território não se faz exclusivamente pelas atividades humanas, situa-se também nas DIMENSÕES E ESCALAS espaciais, ou seja: Território Nacional; Território Regional; Território Municipal; Território Urbano; etc * Fonte: LAMAS, 1989 * Considerando a Paisagem como um elemento da Forma Urbana não existe um limite específico , mas sem dúvida a dimensão e escala estão sempre presentes e definem um caminho para a leitura e compreensão do espaço, ou seja: “ ... pode recortar-se o espaço em partes identificáveis. O critério para esta subdivisão decorrerá quer do modo como se processa a leitura quer do modo como o espaço é produzido.” (LAMAS, 2000, p. 73) * Fonte: LAMAS, 1989 * DIMENSÃO SETORIAL RUA, PRAÇA,ETC. – espaço abrangido por um observador num ponto qualquer que define uma unidade formal. * DIMENSÃO URBANA BAIRRO – Partes homogêneas identificáveis, pressupondo uma estrutura de ruas, quarteirões, praças ou formas de escalas inferiores. Pode englobar a totalidade da Vila, Aldeia ou da própria Cidade “É a partir desta dimensão ou escala que existe verdadeiramente a área urbana, a cidade ou parte dela” ( LAMAS, 2000. p .74) * DIMENSÃO URBANA CIDADE - articulação de diferentes formas à dimensão urbana. Diferentes bairros ligados entre si.A forma das cidades define-se pela distribuição dos chamados elementos estruturantes. * Fonte: ESCUDO DE ORO, 1984 SEVILLA * Fonte: CALLEJA, 1984 GRANADA * Fonte: NEW YORK SOUVENIRS, 1998 NOVA YORK * Fonte: WEISDORF, 1996 QUÉBEC * Lote; Quarteirão; Rua. * As categorias estabelecidas permitem sistematizar o conhecimento do espaço urbano podendo contribuir para o estabelecimento de etapas, metodologias e processos operativos para o conhecimento e planejamento do espaço urbano. A estrutura global da cidade pode se assemelhar a alguns tipos ( formas) reconhecíveis como cidades lineares, radiocêntricas, em malha ortogonal, radiais, etc. * O LOTE Parcelo Fundiária, princípio essencial da relação dos edifícios com o terreno. * “A urbanização implica parcelamento, quer subdividindo os parcelamentos rurais quer impondo nova divisão cadastral. .................................................... Construir uma cidade foi também separar o domínio público do domínio privado. A forma do lote é condicionante da forma do edifício e, consequentemente, da forma da cidade.”(LAMAS, 2000, p. 86) A forma do edifício está associada às atividades nele desenvolvidas. * Fonte: SANTOS, 1988 * Fonte: SANTOS, 1988 * Fonte: SANTOS, 1988 * Fonte: SANTOS, 1988 * Fonte: SANTOS, 1988 Fonte: SANTOS, 1988 * O QUARTEIRÃO “O quarteirão, também chamado de quadra, é o resultado da agregação de lotes formando um conjunto com acessos comuns.” (SANTOS, 1988, P.77) * O QUARTEIRÃO “ O quarteirão é um continuo de edifícios agrupados entre si em anel, ou sistemas fechados e separados dos demais; é o espaço delimitado pelo cruzamento de três ou mais vias e subdivisíveis em parcelas de cadastros (lotes) para construção de edifícios” ( LAMAS, 2000, p. 88). * Fonte: SANTOS, 1988 * Fonte: SANTOS, 1988 * Fonte: LAMAS, 1989 * Fonte: LAMAS, 1989 * Fonte: LAMAS, 1988 * A RUA e elementos urbanos assemelhados são os espaços públicos, abertos, que servem à circulação de pessoas, mercadorias, informações e veículos interligando quadras, unidades de vizinhança, bairros, enfim, subespaços urbanos. “ Aí acontecem desde a agitação de todos os dias até a celebrações especiais: as procissões, as paradas de comemoração cívica, os comícios, o carnaval...” ( SANTOS, 1986. p. 91) * O traçado da Rua dependerá das características do sítio onde for implantada e também da função que desempenha no sistema urbano e no uso e ocupação do solo lindeiro. O conjunto de Ruas e Quarteirões definem a Malha Urbana, também chamada de Grelha. A organização e forma assumida e/ou projetada pela Malha Urbana definem a MACROESTRUTURA DO TERRITÓRIO URBANO. * Fonte: SANTOS, 1988 * Fonte: SANTOS, 1988 * Fonte: SANTOS, 1988 * Fonte: SANTOS, 1988 * Fonte: SANTOS, 1988 * Fonte: SANTOS, 1988 * Fonte: SANTOS, 1988 * Fonte: SANTOS, 1988 * Fonte: SANTOS, 1988 * Fonte: LAMAS, 1989 * Fonte: LAMAS, 1988 * Fonte: LAMAS, 1988 * Fonte: NEW YORK SOUVENIRS, 1998 * Fonte: LAMAS, 1988 * UNIDADE DE VIZINHANÇA O conceito tem origem no início do século XX pelos estudos de sociólogos americanos, como Park e Burguess, Horton Cooley, Woods e Ward. “... números de habitantes e extensão territorial, tendo equipamentos e serviços dispostos de tal modo que a população estabelecesse espontaneamente relações sociais e comunitárias.” ( LAMAS, 2000, p. 317) * Fonte: LAMAS, 1989 * Fonte: LAMAS, 1989 * BAIRRO Conjunto de Unidades de Vizinhança ZONAS Conjunto de bairros ( habitacionais, de comércio e serviço, produtivas, de lazer e/ou mistas) que se articulam entre si e com o suporte geográfico. * BENEVOLO, L. Origens da Urbanística Moderna. Portugal: Editorial Presença, Brasil: Liv. Martins Fontes. 1981 BARDET, G. O urbanismo ed. 2. Campinas [SP]: Papirus. 1990. BLAU, E. & PLATZER, M. L’idée de la grande ville Prestel New York. 2000. CHOAY, F.O Urbanismo. São Paulo: Ed. Perspectiva. 1985 CRISTOPHER, Une espérience d’urbanisme démocratique. Paris: Éditions du Seuli. 1975 DEL RIO , V.Introdução ao Desenho Urbano no Processo de Planejamento Urbano. São Paulo: Ed. Pini. 1990 LAMAS, J.M.R.G. Morfologia urbana e desenho da cidade. Lisboa: Gulbekian, 1992. SAMPAIO, A. H. L. Formas urbanas: cidade-real&cidade-ideal. Salvador: Quarteto Editora, 1999. SANTOS, Carlos Nelson F. A cidade como um jogo de cartas. Niterói: Universidade Federal Fluminense: EDUFF; São Paulo: Projeto Editores, 1988. SOUZA, Marcelo Lopes, Mudar a Cidade: uma introdução crítica ao planejamento e à gestão urbanos. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2001. SPOSITO, Maria Encarnação B. Capitalismo e Urbanismo. São Paulo: Contexto, 2001. SANTOS, M. Espaço e Método. São Paulo: Hucitec. 1993. SANTOS, M. A Urbanização Brasileira. São Paulo: Hucitec. 1993 *
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