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situadas na superfície, tem uma atração especialmente forte umas pelas outras, como conseqüência a superfície da água esta sempre tentando se contrair. Os alvéolos possuem água em suas paredes internas, água esta que faz com que o alvéolo tenda a colabar forçando o ar para fora dos mesmos em direção aos bronquíolos e brônquios. SURFACTANTE: os alvéolos não colabam graças à existência de surfactante pulmonar, agente tensoativo na água produzido pelos Pneumócitos tipo II dos alvéolos, que reduz acentuadamente a tensão superficial da água que enconbre os alvéolos. O surfactante é uma mistura complexa de vários fosfolipídios (DPPC- dipalmitoil fosfatidilcolina), proteínas (apoproteínas surfactantes) e íons (cálcio), que não se dissolvem uniformemente em água, espalhando-se sobre a superfície da mesma, uma vez que alguns de seus componentes apresentam áreas hidrofílicas (que reagirão com água) e outras áreas hidrofóbicas (não se dissolve). FISIOLOGIA DO SISTEMA RESPIRATÓRIO RESUMO – Alberto Galdino LoL TROCAS GASOSAS -Lei dos Gases- A pressão dos gases é determinada pelo impacto constante das moléculas em movimento contra uma superfície. É proporcional ao npumero de moléculas. Os gases dissolvidos na água ou nos tecidos do corpo exercem pressões, visto que apresentam movimento aleatório – energia cinética. -Difusão- A difusão de gases entre os alvéolos e o sangue obedece às regras da difusão simples. A taxa de difusão através das membranas é diretamente proporcional ao gradiente de pressão parcial (concentração) A taxa de difusão através das membranas é diretamente proporcional à superfície de área disponível A taxa de difusão através das membranas é inversamente proporcional à espessura da membrana A difusão é mais rápida em distâncias curtas. Pp= PN2 + PCO2 + PO2 A pressão parcial de um gás é determinada não só por sua concentração como também pelo seu Coeficiente de Solubilidade. -Difusão Alvéolo-Capilar- FISIOLOGIA DO SISTEMA RESPIRATÓRIO RESUMO – Alberto Galdino LoL As paredes alveolares são extremamente finas e estão envolvidas por um plexo capilar extenso.Esta estreita proximidade faz com que as trocas ocorram através das membranas de todas as porções terminais dos pulmões, não só através dos alvéolos propriamente ditos. Esta superfície de trocas designa-se por membrana respiratória e possui diferentes camadas: camada de fluido que reveste internamente o alvéolo (onde se encontra o surfactante) epitélio alveolar, composto por células epiteliais finas membrana basal epitelial, espaço intersticial, delgado entre o epitélio alveolar e a membrana capilar membrana basal dos capilares que, em muitos pontos, se funde com a do epitélio membrana endotelial capilar. Surpreendentemente, a espessura de todas estas camadas ronda um total de 0,6µm. Em termos de superfície total de trocas, estima-se, como já foi referido, cerca de 70 m2. Por outro lado, o diâmetro dos capilares raramente excede os 5µm, o que faz com que os eritrócitos seencostem às paredes, diminuindo a quantidade de plasma que os gases devem percorrer, o que, por si,também contribui para a rapidez das trocas. Em suma, os fatores que determinam a velocidade das trocas gasosas através da membrana respiratória são: a espessura da membrana, a área superficial da membrana, o coeficiente de difusão do gás na substância da membrana a diferença de pressão parcial do gás entre os dois lados da membrana. Com base no volume de gás que se difunde através da membrana, em cada minuto, para uma diferença de pressão de 1 mmHg, pode exprimir-se a capacidade de difusão da membrana. Num indivíduo saudável, e para o O2, deve ser de cerca de 21 mL/min/mmHg. O tempo de trocas é o adequado para que a PO2 no eritrócito entre em equilíbrio com a PO2 alveolar. Ou seja, a difusão não é um passo limitante. Após os alvéolos serem ventilados com ar fresco, a próxima etapa no processo da respiração é a difusão do O2 dos alvéolos para o sangue e do CO2 no sentido oposto do sangue para os alvéolos. Esta troca ocorre nas membranas respiratórias (todas as superfícies pulmonares) por meio de difusão, ou seja, tanto O2 quanto o CO2 passam do meio mais concentrado para um meio menos concentrado. Como se pode perceber tanto O2 quanto CO2 tem um sentido oposto durante a difusão. Ventilação Normal: 4,2 L/min. é o aumento da quantidade de ar que ventila os pulmões, devido a causas Hiperventilação muito variadas, como p.ex. exercício físico, febre, hipóxia etc., podendo traduzir-se em hipocapnia e alcalose. ocorre quando a ventilação é inadequada para realizar a troca de gases nos Hipoventilação pulmões. : aumenta a captação de CO2 Hipoventilação : aumenta a excreção de CO2 Hiperventilação FISIOLOGIA DO SISTEMA RESPIRATÓRIO RESUMO – Alberto Galdino LoL Após os alvéolos serem ventilados com ar fresco, a próxima etapa no processo da respiração é a difusão do O2 dos alvéolos para o sangue e do CO2 no sentido oposto do sangue para os alvéolos. Esta troca ocorre nas membranas respiratórias (todas as superfícies pulmonares) por meio de difusão, ou seja, tanto O2 quanto o CO2 passam do meio mais concentrado para um meio menos concentrado. Como se pode perceber tanto O2 quanto CO2 tem um sentido oposto durante a difusão. A difusão depende de cinco fatores: 1. Solubilidade do gás em um liquido. 2. A área da reação transversa do liquido. 3. A distancia através da qual o gás deve difundir. 4. Peso molecular do gás. 5. Temperatura do gás. A maioria dos gases com importância na fisiologia da respiração possuem uma solubilidade muito baixa no sangue e o inverso ocorre nos lipídios através da membrana celular onde são muito solúveis. Quando há edema a membrana celular aumenta em muito a sua espessura, com isso se tem uma maior dificuldade para ocorrer à difusão. Composição do ar alveolar e sua relação com o ar atmosférico, ao nível do mar. O ar alveolar não apresenta de modo algum as mesmas concentrações gasosas do ar atmosférico, pois: O ar alveolar é substituído parcialmente por ar atmosférico a cada respiração. O O2 esta constantemente sendo absorvido dos alvéolos para o sangue. O CO2 esta em difusão constante do sangue para os alvéolos. O ar atmosférico seco que penetra nas via aérea é umidificado antes de chegar aos alvéolos. A velocidade de renovação do ar alveolar pelo ar atmosférico ocorre de maneira muito lenta, pois em um individuo normal após a respiração no final da expiração o volume de ar que permanece no pulmão é de cerca de 2.300ml, todavia apenas 350ml chegam aos alvéolos a cada respiração normal, como consequência disso o ar renovado a cada respiração é de apenas 1/7, pois 2300/350 = 0,007 Esta renovação lenta do ar é importante para evitar: Alterações súbitas da concentração de gases no sangue. Evitar o aumento ou diminuição excessiva na oxigenação dos tecidos. Alterações súbitas da concentração de CO2 tecidual. Alterações excessivas do pH do sangue e tecidos, quando a respiração é interrompida. FISIOLOGIA DO SISTEMA RESPIRATÓRIO RESUMO – Alberto Galdino LoL Concentração e pressão de O2 nos alvéolos: É controlado em 1° lugar pela velocidade de absorção de O2 pelos capilares. É controlado em 2° lugar pela velocidade da entrada do novo O2 para os pulmões pelo processo da ventilação. Concentração e pressão de CO2 nos alvéolos: O CO2 é continuamente formado no organismo,