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A FAMILIA QUE TEMOS E A FAMILIA QUE QUEREMOS LABORATORIO DE RELAÇÕES HUMANAS.

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 A FAMILIA QUE TEMOS E A FAMILIA QUE QUEREMOS.
LABORATORIO DE RELAÇÕES HUMANAS
	Josiane Ferreira
 Saulo Paulo de Assunção 
Professora–Dra. Rosana Rosa Silveira
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI
Serviço Social (SES0217) – Prática do Módulo V
19/11/2015
RESUMO
O Estudo das relações humanas constitui nos dias de hoje, em verdadeira ciência complementada por uma arte, que é a de obter e conseguir conservar a cooperação e a confiança dos membros do grupo. Partimos do princípio de que todo ser humano necessita estar em contato e se relacionar com outro ser semelhante a si. Assim, cada homem e mulher necessita encontrar um parceiro para suprir suas necessidades básicas e sociais. Pois podemos dizer que esta união é o fator gerador e formador de um núcleo familiar, de um lar, em que se multiplicam com o nascimento ou adoção dos filhos. 
 
Palavras-chave: Relações Humanas. Núcleo Familiar. 
1 INTRODUÇÃO
A família, segundo Kretzer (2010, p. 1) “é aquele tipo de agrupamento social cuja estrutura varia em alguns aspectos no tempo e no espaço. Essa variação pode se referir ao numero e à forma de casamento, ao tipo de família e aos papéis familiares”. De acordo com Dias (2000, p. 150), “a família é um grupo de parentesco que tem como responsabilidade principal a socialização de suas crianças e a satisfação de outras necessidades básicas”. Em que os pais exercem influência direta sobre os filhos, pois conforme Brym et al (2006, p. 115), “ a família em que a pessoa nasce também exerce uma influência relativamente duradoura ao longo da vida”. Além do mais, a família “consiste num grupo de pessoas que são relacionadas entre si pelo sangue, no casamento ou adoção, vivendo juntas por um tempo definido”. (DIAS, 2000, p. 150) Neste sentido, podemos expor que a família pode ser compreendida como a junção de duas ou mais pessoas que desejam compartilhar harmoniosamente durante um determinado espaço de tempo o mesmo ambiente, desenvolvendo relações parentais no seu cotidiano, e uns influenciando os outros. Segundo Kretzer (2010, p. 1) Nos últimos anos percebeu-se uma transformação profunda quanto aos papéis familiares. O pai já não é mais o “chefe da família” e nem a mãe a “rainha do lar”. Ou seja, os filhos são criados por pai e mãe que trocam constantemente de papéis entre si. A partir das transformações ocorridas nas famílias nas ultimas décadas, homens, mulheres, adolescentes e crianças passaram a sentir maiores dificuldades em administrar as diferenças que estão surgindo em meio aos novos modelos de famílias, necessitando-se, cada vez mais do diálogo, efetivo, consciente, inclusivo e respeitoso. Garbar e Theodore(2000, p. 21) ao definirem as novas constituições familiares como sendo um mosaico, onde “as novas famílias são constituídas por pais, padrastos, filhos, enteados”. Independentemente do formato que se dê a este grupo social chamado família, nele mantém-se uma tendência de repassar valores éticos, religiosos e culturais. Mas é diante experiências de impacto a estes valores, provocados pela sociedade moderna, que passamos a entender que as críticas à família, promulgando sua falência, não passam de um equivoco da mídia ou de alguns autores mais sensacionalistas. A natureza estrutural da família, em seu ciclo evolutivo, demonstra que ela continuara sendo um laboratório de relações humanas, onde se testam e aprimoram modelos de convivência que propicie o melhor aproveitamento dos potenciais humanos para a criação de uma sociedade mais harmoniosa e promotora de bem estar coletivo.
Nenhum pai e mãe quer para o seu filho(a) tenha descaminhos, desilusão, tristeza, fracasso, muitos dizem que a família esta em decadência, mas não acredito nisso, eu acredito que a família é fonte de felicidade para o ser humano
Para Grünspun(1992), 
 
 Não é a casa que determina o lar, lares bons podem estar em casas pequenas e simples e lares ruins em casas grandes e opulentas, o lar é o local onde o ser humano aprende algo que é fundamental para sua razão de sobrevivência.
A felicidade diz Grünspun (1992, p. 104) que “em maior ou menor quantidade, em melhor ou pior qualidade, a felicidade é um anseio biológico que esta inscrita no ser humano”. Por isso, a família atual, moderna e do momento, é aquela que perde de vista seus entes queridos, em razão da correria do pouco tempo para si e para o outro, condicionados pela modernidade. 
Como analisa Gidens(1991) em:
“As consequências da modernidade” onde os pais passam a atender todos os desejos dos filhos, principalmente adolescentes, num entendimento equivocado de que não se pode contrariá-los para não deprimi-los, de que para justificar muitas vezes sua omissão, os pais se tornam reféns em sua própria casa- não necessariamente um lar – e de seus próprios filhos. A perda da definição de limites passa e estrangular a noção de lar.
Ao falarmos sobre família numa dimensão atual, devemos sim, pensar nos desafios impostos pela modernidade, consciente de que há necessidade de um processo continuo de formação, alicerçado por valores éticos e morais em que a definiçãode limite é fundamental para a garantia da formação de autênticos cidadãos. E quando os pais imprimem no seu ritmo e estilo de educar a prevalência de tais valores, a ponto de deixar claro aos filhos que os mesmos possuem um papel social a ser cumprido no fortalecimento e desenvolvimento do ser humano, na construção de uma sociedade mais justa e igualitária, demonstram que constituem uma família moderna e atual.
1.1 ESPECIES DE FAMILIA 
Os tipos de família são sempre variados na sociedade, pois temos: Matrimonial, Informal, Homoafetiva, Monoparental, Anaparental, Pluriparental, Paralela, Eudemonista.
1.2.1 MATRIMONIAL
 	Diante da consagração pela igreja do sacramento indissolúvel da união entre um homem e uma mulher, nasce a concepção de débito conjugal na medida em que a prática sexual constituía um dos deveres obrigatórios do casamento. A demais a isso, o casamento poderia ser anulado se algum dos cônjuges fosse estéril ou impotente, o que demonstra a necessidade de procriação para a formação familiar. Percebe-se que o casamento era um patrimônio assegurador da família e, por conseguinte, dos filhos futuros, tendo em vista que a preservação máxima era do estado civil de casado sem qualquer relação de afeto primordial reinante na família, ou seja, não era essencial o amor, o afeto nas relações familiares. 
1.2.2 INFORMAL
A família tida como informal é aquela decorrente de relações extramatrimoniais formadas sem o aparato legal, sendo consideradas pejorativamente de adulterinas ou concubinárias.
Observa-se que, ainda, o paradigma continua a ser o patrimônio e não o afeto inerente às relações emocionais. A família informal nada mais foi do que uma época vivenciada sem o domínio legal presente, sendo relevante asseverar que os fatos sociais sempre estarão à frente das mudanças e/ou interpretações legislativas. Logo, com o passar dos tempos passou-se a admitir as novas relações como efetivamente de direito de família e ganharam contornos da ordem constitucional (art. 226 da CRFB/88) quanto da legislação infraconstitucional pelas Leis de nºs. 8971/94 e 9278/96. Atualmente, não há que se falar em famílias informais na medida em que presentes a igualdade entre os filhos e as relações decorrentes da liberdade de escolha entre os pares. É correto afirmar que o legislador nunca concederá suporte jurídico para aquelas relações esporádicas sem o cunho de formação de família, ou ainda, quando ambas as partes possuem conhecimento da existência de traição com seus cônjuges. Assim, a família informal passou a ser reconhecida como entidade familiar respeitada e reconhecida com a evolução da sociedade, sendo considerados os integrantes dessa família como companheiros vinculados pela união estável. 
1.2.3 HOMOAFETIVA
	
	A Constituição Federal não conferiu direitos às relações existentes entre pessoas do mesmo sexo, sendo certo que o legislador excluiu a possibilidade de reconhecimento de família que não fosse entre um homem e uma mulher. A união homoafetiva pode constituir família como qualquer outra relação 	familiar desde que presente os elementos de afeto, amor, comunhão de vida, mas não 
será regida pelo Direito das Famílias. Negar aos homoafetivos a possibilidade de reconhecer uma família é atentar contra a dignidade da pessoa humana e, ainda, contra a liberdade e valores supremos do Estado, quais sejam, uma sociedade livre de preconceitos, igualdade e pluralista. 
É cada vez mais comum, casais homossexuais adotando crianças ou mesmo por fecundação artificial, seja homologa ou heteróloga, com o fito de possuírem prole como se fossem biologicamente constituídas. Significa, então, que a relação homoafetiva em nada difere da heterossexual no sentido de formação da entidade familiar. Portanto, demonstrado está que é questão de tempo o reconhecimento pelo Estado, com os mesmos direitos das uniões entre pessoas de sexos diferentes, como famílias no sistema jurídico brasileiro. 
1.2.4 MONOPARENTAL
	É aquela família formada por qualquer dos genitores e de seus descendentes, o que significa a ampliação do Estado com o conceito de família, o que atendeu, inclusive, a uma realidade social, a teor do § 4º do art. 226 da CRFB/88.
. 
. 
Referências
GIDENS, Anthony. As consequências da modernidade. [tradução de Raul Fiker]. São Paulo: EDUSP, 1991.
GARBAR, Claire & THEODORE, Francis. Família Mosaico – as novas constituições familiares. São Paulo: Augustus editora, 2000.
GRÜNSPUN, Haim. Lar: fundamentos para relações construtivas. In: Casa: Moradia ou Lar. XXVIII Congresso Nacional da Escola de Pais do Brasil. SãoPaulo, maio de 1992, p.100-117.
Publicado na Revista de set. 2010 da Escola de Pais do Brasil – Seccionais de Joaçaba/Herval d’Oeste, Videira e Campos Novos, p. 14-15.
O objetivo geral refere-se diretamente ao objeto – problema – do trabalho. Inicia-se a frase com um verbo abrangente e na forma infinitiva, envolvendo o cenário pesquisado e uma complementação que apresente a finalidade.
O autor aponta os seus propósitos e as linhas gerais que orientaram seu pensamento, ou seja, apresenta o problema ou tema central do estudo ou da pesquisa, contextualiza-o, destacando sua importância e seus limites quanto à extensão e à profundidade. Na introdução, também deve ser mencionado as principais etapas (a partir de títulos e subtítulos) do trabalho.
2 DESENVOLVIMENTO
É a parte principal, mais extensa e consistente do trabalho. São apresentados os conceitos, teorias e principais ideias sobre o tema focalizado, além de aspectos metodológicos, resultados e interpretação do estudo (ABNT, NBR 6022, 2003). 
	
Da mesma forma que na Introdução, os elementos que integram o Desenvolvimento do Trabalho poderão variar nas suas divisões e subdivisões, em função da sua natureza e da área de conhecimento a que pertencem.
Independente do trabalho, o acadêmico deve utilizar recursos complementares no corpo do texto, especialmente no desenvolvimento.
A numeração deve ser progressiva e alinhada à esquerda. As seções com seus títulos de primeiro nível (3 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA) não devem iniciar em folha distinta. Não se utiliza nenhuma pontuação ou caractere entre o número e o título (ABNT, NBR 6024, 2003). Os títulos das seções e das subseções são destacados gradativamente, usando-se os recursos apresentados no quadro 1.
	TÍTULO
	FORMATAÇÃO
	3 ADMINISTRAÇÃO
	Letras maiúsculas, em negrito
	3.1 ADMINISTRAÇÃO CIENTÍFICA
	Letras maiúsculas, sem negrito
	3.1.1 Histórico da administração científica
	Apenas a 1ª letra maiúscula, sem negrito
 QUADRO 1 – TÍTULOS E FORMATAÇÃO
 FONTE: Elaborado pelos autores (2008)
3 CONSIDERAÇÕES FINAIS
A parte final do texto consiste na revisão sintética dos resultados e da discussão do estudo realizado. Tem como objetivo destacar as principais questões tratadas no trabalho acerca do estudo desenvolvido.
As considerações finais devem apresentar deduções lógicas correspondentes aos propósitos previamente estabelecidos do trabalho, apontando o alcance e o significado de suas contribuições. Também podem indicar questões dignas de novos estudos, além de sugestões para outros trabalhos.
Salienta-se que, nessa etapa do trabalho, não se devem utilizar citações (diretas ou indiretas), pois este momento é único e exclusivo para a reflexão do acadêmico.
Nas considerações, igualmente, não se devem acrescentar elementos que não foram tratados no desenvolvimento.
REFERÊNCIAS
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6022: artigo em publicação periódica científica impressa: apresentação. Rio de Janeiro, 2003.
______. NBR 6024: numeração progressiva das seções de um documento. Rio de Janeiro, 2003.
TAFNER, Elisabeth Penzlien; SILVA, Everaldo da. Metodologia do Trabalho Acadêmico. Indaial: Ed. Grupo UNIASSELVI, 2008.

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