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Resumo P1Resumo P1Resumo P1Resumo P1 – Processo de ExecuçãoProcesso de ExecuçãoProcesso de ExecuçãoProcesso de Execução Roteiro de estudos: Princípios; Técnica processual executiva; Títulos executivos; Legitimidade da ação executiva; Responsabilidade patrimonial; Liquidação de sentença. Princípios do Processo de ExecuçãoPrincípios do Processo de ExecuçãoPrincípios do Processo de ExecuçãoPrincípios do Processo de Execução 1 Disponibilidade A execução só se inicia, e prossegue, com base no interesse (disposição) do credor. Não é de oficio, já que a jurisdição é inerte. O credor pode desistir a qualquer momento, independentemente da anuência do devedor. O credor não pode desistir se já houver algum embargo de matéria. Artigo 475-J, parágrafo 5º, antigo CPC: não sendo requerida a execução no prazo de seis meses, o juiz mandará arquivar os autos, sem prejuízo de seu desarquivamento a pedido da parte. Não achei o artigo para comparação no novo CPC. 2 Sincretismo O processo passa a ser um só, sendo a execução de sentença uma fase do processo de conhecimento desde que objeto seja um título de natureza judicial. Ainda existe a autonomia processual no caso dos títulos extrajudiciais. A liquidação de sentença, por conta deste princípio do sincretismo, passa a ser uma fase do processo e não mais um processo a parte. 3 Título executivo A execução é nula se não houver um título executivo ~nulla executio sine titulo~. Por isso, para ser considerado um título executivo, deverá apresentar as três características: certeza (o título deve conter todos os elementos da obrigação), liquidez (busca a quantia do na debeatur) e exigibilidade (o título não pode estar sob condição ou termo). Art. 515, NCPC. São títulos executivos judiciais, cujo cumprimento dar-se-á de acordo com os artigos previstos neste Título: I - as decisões proferidas no processo civil que reconheçam a exigibilidade de obrigação de pagar quantia, de fazer, de não fazer ou de entregar coisa; II - a decisão homologatória de autocomposição judicial; III - a decisão homologatória de autocomposição extrajudicial de qualquer natureza; IV - o formal e a certidão de partilha, exclusivamente em relação ao inventariante, aos herdeiros e aos sucessores a título singular ou universal; V - o crédito de auxiliar da justiça, quando as custas, emolumentos ou honorários tiverem sido aprovados por decisão judicial; VI - a sentença penal condenatória transitada em julgado; VII - a sentença arbitral; VIII - a sentença estrangeira homologada pelo Superior Tribunal de Justiça; IX - a decisão interlocutória estrangeira, após a concessão do exequatur à carta rogatória pelo Superior Tribunal de Justiça. 4 Patrimonialidade Somente o patrimônio do devedor, ou de terceiro responsável, pode ser objeto de atividade executiva do Estado. Toda execução é real, e ainda, mesmo no patrimônio do devedor alguns bens não se submetem a execução, compondo o chamado beneficium competentiae. Não se estende as demais obrigações (fazer/ não fazer), em que a prioridade é a tutela especifica com a obtenção do cumprimento da obrigação pessoalmente. Só se converte, em ultimo caso, no seu equivalente em dinheiro. Art. 824, NCPC. A execução por quantia certa se realiza pela expropriação de bens do executado, ressalvadas as execuções especiais. (formas de expropriação: penhora, adjudicação, alienação). 5 Resultado A execução busca um resultado (direito reconhecido) baseado no interesse do credor. A execução deve ser específica: propiciar ao credor a satisfação da obrigação tal qual houvesse o cumprimento espontâneo da prestação pelo devedor. Art. 797, NCPC. Ressalvado o caso de insolvência do devedor, em que tem lugar o concurso universal, realiza-se a execução no interesse do exequente que adquire, pela penhora, o direito de preferência sobre os bens penhorados. Parágrafo único. Recaindo mais de uma penhora sobre o mesmo bem, cada exequente conservará o seu título de preferência. 6 Da máxima utilidade da execução Garante o direito fundamental à tutela executiva, que consiste “na exigência de um sistema completo de tutela executiva, no qual existiam meios executivos capazes de proporcionar pronta e integral satisfação a qualquer direito mer3ecidor da tutela executiva”. O credor tem que encontrar meios de transpor as barreiras e buscar resultados, ou seja, a satisfação plena. Art. 782, parágrafo 2o Sempre que, para efetivar a execução, for necessário o emprego de força policial, o juiz a requisitará. Art. 772. O juiz pode, em qualquer momento do processo: II - advertir o executado de que seu procedimento constitui ato atentatório à dignidade da justiça; III - determinar que sujeitos indicados pelo exequente forneçam informações em geral relacionadas ao objeto da execução, tais como documentos e dados que tenham em seu poder, assinando-lhes prazo razoável. 7 Menor onerosidade/gravosidade do devedor O meio escolhido pelo credor deverá ser o menos oneroso para o devedor, obedecendo ao princípio da razoabilidade. Art. 805. Quando por vários meios o exequente puder promover a execução, o juiz mandará que se faça pelo modo menos gravoso para o executado. Parágrafo único. Ao executado que alegar ser a medida executiva mais gravosa incumbe indicar outros meios mais eficazes e menos onerosos, sob pena de manutenção dos atos executivos já determinados. 8 Adequação Para cada tipo de obrigação, há uma forma de execução diferente, adequada a sua forma. 9 Responsabilidade Se a execução for infundada, todos os eventuais danos causados ao devedor serão reparados pelo credor, dentro do mesmo processo. Isso acontece muito em decisão provisória. Art. 520. O cumprimento provisório da sentença impugnada por recurso desprovido de efeito suspensivo será realizado da mesma forma que o cumprimento definitivo, sujeitando-se ao seguinte regime: I - corre por iniciativa e responsabilidade do exequente, que se obriga, se a sentença for reformada, a reparar os danos que o executado haja sofrido. Art. 776. O exequente ressarcirá ao executado os danos que este sofreu, quando a sentença, transitada em julgado, declarar inexistente, no todo ou em parte, a obrigação que ensejou a execução. 10 Contraditório No processo executivo, há contraditório, que é o direito à participação efetiva no processo. Esse princípio se manifesta, primeiramente, na comunicação dos atos do processo ao executado, possibilitando a sua manifestação e a sua defesa. O princípio do contraditório decorre do devido processo legal, dele se extraindo a necessidade de dar ciência às partes dos atos a serem realizados no processo e das decisões ali proferidas e a necessidade de conferir oportunidades à parte de contribuir com o convencimento do juiz ou tribunal. Técnica processual executivaTécnica processual executivaTécnica processual executivaTécnica processual executiva Há duas técnicas processuais para viabilizar a execução de sentença: o processo autônomo e a fase de execução. É preciso, pois, perceber que nem toda execução de sentença ocorre, necessariamente, em um processo autônomo de execução. No entanto, convém ressaltar que toda a execução realiza-se num processo de execução, procedimento em contraditório, seja em um processo instaurado com esse objetivo, seja como fase de um processo sincrético. Há execução sem processo autônomo, mas não háexecução sem processo. Espécies de atividades executivasEspécies de atividades executivasEspécies de atividades executivasEspécies de atividades executivas 1 Execução judicial e extrajudicial ExecuçãoExecuçãoExecuçãoExecução JudicialJudicialJudicialJudicial: não é so sentença, é também obrigação de fazer e não fazer, sentença arbitral, mas necessariamente deve estar no rol do artigo 515, NCPC ExtrajudicialExtrajudicialExtrajudicialExtrajudicial: deve ser observado o rol do artigo 784, NCPC 2 Execução genérica e específica Exemplo de obrigação específica: entregar coisa certa ou incerta, obrigação de fazer. A obrigação específica pode se transformar em genérica no todo ou em parte (forma de expropriação) � exemplo: o juiz decreta uma obrigação de fazer, como, por exemplo, derrubar o muro; a pessoa não o derruba; o exequente vai e manda derrubar o muro; quem tem que pagar é o executado (antes era obrigar de fazer, agora é obrigação de pagar). ExecuçãoExecuçãoExecuçãoExecução GenéricaGenéricaGenéricaGenérica: envolve obrigação de pagar quantia EspecíficaEspecíficaEspecíficaEspecífica: a obrigação que o exequente busca tem que ser especifica, ou seja, o direito está vinculado a uma obrigação que não seja de pagar. 3 Execução direta e indireta Exemplo de execução direta: o devedor quando entrega o carro sob pena de busca e apreensão Exemplo de execução indireta: faça sob pena de incidência de multa (possui mecanismo de coerção), sendo melhor cumprir sob pena de algo. OBS: A coerção pode ser pessoal (prisão por falta de pagamento da pensão alimentícia) ou patrimonial (outra que não seja prisão). Execução indiretaExecução indiretaExecução indiretaExecução indireta Execução diretaExecução diretaExecução diretaExecução direta Sob pena de multa; Sub-rogação do devedor sob o seu patrimônio; Mecanismos coercitivos; Pena de penhora, desapossamento, transformação e expropriação; Não há sub-rogação do patrimônio do devedor ExecuçãoExecuçãoExecuçãoExecução DiretaDiretaDiretaDireta: se realiza pela subrogação do devedor sob o patrimonio dele. a execução deve recair diretamente no patrimonio dele. IndiretaIndiretaIndiretaIndireta: pagamento feito sob pena de multa, meio coercitivo para obrigar o devedor a fazer. Desapropriação: busca-se, encontra-se e tira o bem das mãos do devedor (ex: busca e apreensão); Transformação: ter uma obrigação de fazer e um terceiro ou próprio credor a faz e a execução efetiva se transforma em genérica; Expropriação: tirar a propriedade (artigos 824 e 825, NCPC). o Adjudicação: credor, com patrimônio em penhora, reverte-o para si, de forma total ou parcial (forma preferida do legislador); o Alienação: pode ser iniciativa pública (leilão para venda do bem) ou por iniciativa particular (o credor se encarrega da venda); o Usufruto judicial: apropriação de frutos e rendimentos (não há a apropriação da coisa em si, mas sim os frutos que advém da coisa); o Desconto: expropriação voltada para a prestação de prisão alimentícia (afasta a impenhorabilidade sobre o salário). 4 Execução definitiva e provisória ExecuçãoExecuçãoExecuçãoExecução DefinitivaDefinitivaDefinitivaDefinitiva: a execução do título extrajudicial é sempre definitiva. não pode estar sujeito a nenhum recurso ProvisóriaProvisóriaProvisóriaProvisória: a execução do tíulo judicial pode ser definitiva ou provisória. decisão que ainda está sujeita a um recurso ainda que não tenha sido julgada. A execução do título judicial pode ser definitiva, mas ao decorrer do processo pode se tornar provisória. Já a execução do título extrajudicial é sempre definitiva OBS: Pelo artigo 520 (NCPC), se tiver recurso com efeito suspensivo, não poderá executar. OBS2: Um mesmo título pode estar sujeito à execução provisória por uma parte e definitiva por outra (vide artigos 521, 522, NCPC). Um exemplo disso é a liminar: na parte em que obteve a liminar, é possível a execução; na parte que não obteve a liminar, não pode executar. Título executivoTítulo executivoTítulo executivoTítulo executivo Natureza do título executivoNatureza do título executivoNatureza do título executivoNatureza do título executivo Para Carnelutti, é uma prova de que o título é certo, líquido e exigível. No ponto de vista de Liebman, é um ato jurídico que tem efeitos executivos. Já para Humberto Theodoro, o título executivo é tanto prova quanto ato jurídico, ou seja, é um ato-prova. É uma manifestação de vontade gravada no documento que traz uma obrigação líquida, certa e exigível. Obrigação líquida, certa e exigível Obrigação líquida, certa e exigível Obrigação líquida, certa e exigível Obrigação líquida, certa e exigível – o que é?o que é?o que é?o que é? 1 Certeza Essa característica refere-se à existência da prestação que se quer ver realizada. É a presença de todos os elementos objetivos e subjetivos da obrigação (quem paga, quem recebeu, qual a quantia a ser paga, qual obrigação). 2 Liquidez A liquidez diz respeito à extensão e à determinação do objeto da prestação. De fato, não se pode exigir de alguém a prestação de alguma coisa que não se sabe exatamente o que é. Diz respeito à exata definição daquilo que é devido e de sua quantidade. No título judicial, como o pedido é formulado na demanda condenatória pode ser genérico, concebeu-se que o titulo não (...) o objeto da condenação, carecendo da liquidação prévia à execução. Mas, quanto ao título extrajudicial, ele ou é liquido e, portanto, título, ou não é líquido, e por isso escapa ao gabarito de título executivo. Logo, se não há liquidez, tem que entrar com um processo normal (Carla). 3 Exigibilidade O título em questão não está sujeito à condição ou termo, ou seja, cessaram ou nunca existiram. As vezes pode não haver nem condição ou nem termo e mesmo assim não haverá a execução. Neste caso, há execução por denúncia. DOS TÍTULOS EXECUTIVOS JUDICIAIS (ARTIGO 515, NCPC)DOS TÍTULOS EXECUTIVOS JUDICIAIS (ARTIGO 515, NCPC)DOS TÍTULOS EXECUTIVOS JUDICIAIS (ARTIGO 515, NCPC)DOS TÍTULOS EXECUTIVOS JUDICIAIS (ARTIGO 515, NCPC) Emanados do Poder Judiciário, não formam um novo processo, mas apenas uma fase, razão pela qual dispensam a citação do réu, salvo se fundadas em sentença penal, arbitral ou estrangeira. Tem natureza imediata, sem processo autônomo, o que pressupõe prévia atividade cognitiva, sem a qual o direito não adquire a certeza necessária para que se possa invadir, coercitivamente, o patrimônio do devedor. Fará execução definitiva se a sentença já houver transitado em julgado; e execução provisória se a sentença tiver sido impugnada por recurso, sem efeito suspensivo ou nos casos de execução das decisões de antecipação de tutela. O rol do artigo 515 é TAXATIVO.O rol do artigo 515 é TAXATIVO.O rol do artigo 515 é TAXATIVO.O rol do artigo 515 é TAXATIVO. AAAArt. 515, NCPC.rt. 515, NCPC.rt. 515, NCPC.rt. 515, NCPC. São títulos executivos judiciais, cujo cumprimento dar-se-á de acordo com os artigos previstos neste Título: I - as decisões proferidas no processo civil que reconheçam a as decisões proferidas no processo civil que reconheçam a as decisões proferidas no processo civil que reconheçam a as decisões proferidas no processo civil que reconheçam a exigibilidade de obrigação de pagar quantia, de fazer, de não exigibilidade de obrigação de pagar quantia, de fazer, de não exigibilidade de obrigação de pagarquantia, de fazer, de não exigibilidade de obrigação de pagar quantia, de fazer, de não fazer ou de entregar coisafazer ou de entregar coisafazer ou de entregar coisafazer ou de entregar coisa; Fala-se em decisão, pois não se executa apenas a sentença. II - a decisão homologatória de autocomposição judiciala decisão homologatória de autocomposição judiciala decisão homologatória de autocomposição judiciala decisão homologatória de autocomposição judicial; Conciliação por autocomposição, para ficar menos genérico. Transação: as partes sem interferência de um terceiro chagam a um acordo. Acordo extrajudicial: não existe processo. Autocomposição se homologada será título executivo judicial, tendo processo ou não. III - a decisão homologatória de autocomposição extrajudicial a decisão homologatória de autocomposição extrajudicial a decisão homologatória de autocomposição extrajudicial a decisão homologatória de autocomposição extrajudicial de qualquer naturezade qualquer naturezade qualquer naturezade qualquer natureza; Às vezes as partes podem trazer matérias para a autocomposição não discutidas em juízo. A matéria do acordo pode ultrapassar a matéria discutida no processo. IV - o formal e a certidão de partilha, exclusivamente em o formal e a certidão de partilha, exclusivamente em o formal e a certidão de partilha, exclusivamente em o formal e a certidão de partilha, exclusivamente em relação ao inventariante, aos herdeiros e aos sucessores a relação ao inventariante, aos herdeiros e aos sucessores a relação ao inventariante, aos herdeiros e aos sucessores a relação ao inventariante, aos herdeiros e aos sucessores a título singular ou universaltítulo singular ou universaltítulo singular ou universaltítulo singular ou universal; O formal é um documento mais simples para bens não superiores a 5 salários-mínimos. Já a certidão de partilha, a eficácia é só entre os que estão envolvidos na sucessão, se for terceiro tem que entrar com outros meios. V - o crédito de auxiliar da justiça, quando as custas, o crédito de auxiliar da justiça, quando as custas, o crédito de auxiliar da justiça, quando as custas, o crédito de auxiliar da justiça, quando as custas, emolumentemolumentemolumentemolumentos ou honorários tiverem sido aprovados por decisão os ou honorários tiverem sido aprovados por decisão os ou honorários tiverem sido aprovados por decisão os ou honorários tiverem sido aprovados por decisão judicialjudicialjudicialjudicial; O vínculo das partes para com os auxiliares da justiça. VI - a sentença penal condenatória transitada em julgadoa sentença penal condenatória transitada em julgadoa sentença penal condenatória transitada em julgadoa sentença penal condenatória transitada em julgado; Apenas os títulos executivos se forem contra o mesmo agente. VII - a sentença a sentença a sentença a sentença arbitralarbitralarbitralarbitral; VIII - a sentença estrangeira homologada pelo Superior Tribunal a sentença estrangeira homologada pelo Superior Tribunal a sentença estrangeira homologada pelo Superior Tribunal a sentença estrangeira homologada pelo Superior Tribunal de Justiçade Justiçade Justiçade Justiça; Título estrangeiro pode ser executado. O STJ fará a homologação e autorizará a execução. Quem executa é a justiça federal de 1º grau, sendo que o STJ nem sempre foi o responsável. É possível que o título extrajudicial seja executado no Brasil, entretanto deverão ser observados diversos requisitos. Pode ser trazida, também, para o Brasil a sentença proferida por um tribunal internacional. IX - a decisão interlocutória esa decisão interlocutória esa decisão interlocutória esa decisão interlocutória estrangeira, após a concessão trangeira, após a concessão trangeira, após a concessão trangeira, após a concessão dodododo exequaturexequaturexequaturexequatur à carta rogatória pelo Superior Tribunal de à carta rogatória pelo Superior Tribunal de à carta rogatória pelo Superior Tribunal de à carta rogatória pelo Superior Tribunal de JustiçaJustiçaJustiçaJustiça. Parágrafo 1Parágrafo 1Parágrafo 1Parágrafo 1oooo Nos casos dos incisos VI a IX, o devedor será citado no juízo cível para o cumprimento da sentença ou para a liquidação no prazo de 15 (quinze) dias. Parágrafo 2Parágrafo 2Parágrafo 2Parágrafo 2oooo A autocomposição judicial pode envolver sujeito estranho ao processo e versar sobre relação jurídica que não tenha sido deduzida em juízo. OBS: Do inciso VI ao IX, não tem processo de conhecimento. Quando há processo anterior, as partes já foram citadas. Então, nas hipóteses dos incisos, tem que haver a citação das partes, não adiantando a intimação das mesmas. DOS TÍTULOS EXECUTIVOS EXTRAJUDICIAIS (ARTIGO 784, NCPC)DOS TÍTULOS EXECUTIVOS EXTRAJUDICIAIS (ARTIGO 784, NCPC)DOS TÍTULOS EXECUTIVOS EXTRAJUDICIAIS (ARTIGO 784, NCPC)DOS TÍTULOS EXECUTIVOS EXTRAJUDICIAIS (ARTIGO 784, NCPC) São documentos não provenientes do Judiciário, aos quais a lei atribui eficácia executiva. Constituem um novo processo, em que o réu deverá ser citado. Tem natureza autônoma, isto é, prescindível o prévio processo de conhecimento, porque a lei outorga eficácia executiva a certos títulos, atribuindo-lhes a certeza necessária para desencadear o processo de execução. Em regra estão associados à execução definitiva. Contudo, a execução será provisória quando pendente a apelação da sentença de improcedência dos embargos do executado, desde que eles tenham sido recebidos no efeito suspensivo. O rol do artigo 784 é EXEMPLIFICATIVO.O rol do artigo 784 é EXEMPLIFICATIVO.O rol do artigo 784 é EXEMPLIFICATIVO.O rol do artigo 784 é EXEMPLIFICATIVO. Art. 784.Art. 784.Art. 784.Art. 784. São títulos executivos extrajudiciais: I - a letra de câmbio, a nota promissória, a duplicata, a a letra de câmbio, a nota promissória, a duplicata, a a letra de câmbio, a nota promissória, a duplicata, a a letra de câmbio, a nota promissória, a duplicata, a debênture e o chequedebênture e o chequedebênture e o chequedebênture e o cheque; Nem sempre o título de crédito é título executivo, pois ainda não tem eficácia executiva. As vezes há um título de crédito, mas é necessário algo a mais para comprovar a sua eficácia. II - a escritura pública ou outro documento público assinado a escritura pública ou outro documento público assinado a escritura pública ou outro documento público assinado a escritura pública ou outro documento público assinado pelo devedorpelo devedorpelo devedorpelo devedor; Goza de fé pública. III - o documento particular assinado pelo devedor e po documento particular assinado pelo devedor e po documento particular assinado pelo devedor e po documento particular assinado pelo devedor e por 2 or 2 or 2 or 2 (duas) testemunhas(duas) testemunhas(duas) testemunhas(duas) testemunhas; O contrato assinado por duas testemunhas pode ser protestado. IV - o instrumento de transação referendado pelo Ministério o instrumento de transação referendado pelo Ministério o instrumento de transação referendado pelo Ministério o instrumento de transação referendado pelo Ministério Público, pela Defensoria Pública, pela Advocacia Pública, pelos Público, pela Defensoria Pública, pela Advocacia Pública, pelos Público, pela Defensoria Pública, pela Advocacia Pública, pelos Público, pela Defensoria Pública, pela Advocacia Pública, pelos advogados dos transatores ou por conciliador advogados dos transatores ou por conciliador advogados dos transatores ou por conciliador advogados dos transatores ou por conciliador ou mediador ou mediador ou mediador ou mediador credenciado por tribunalcredenciado por tribunalcredenciado por tribunalcredenciado por tribunal; O acordo feito em autocomposição é título executivojudicial, já este mencionado no inciso é extrajudicial, pois não há homologação. V - o contrato garantido por hipoteca, penhor, anticrese ou o contrato garantido por hipoteca, penhor, anticrese ou o contrato garantido por hipoteca, penhor, anticrese ou o contrato garantido por hipoteca, penhor, anticrese ou outro direito real de garoutro direito real de garoutro direito real de garoutro direito real de garantia e aquele garantido por cauçãoantia e aquele garantido por cauçãoantia e aquele garantido por cauçãoantia e aquele garantido por caução; Caução é garantia fidejussória (ex: fiança). VI VI VI VI ---- o contrato de seguro de vida em caso de morteo contrato de seguro de vida em caso de morteo contrato de seguro de vida em caso de morteo contrato de seguro de vida em caso de morte; Execução é feita apenas em caso de morte. Em caso de incapacidade, não há execução. VII - o crédito decorrente de foro e lo crédito decorrente de foro e lo crédito decorrente de foro e lo crédito decorrente de foro e laudêmioaudêmioaudêmioaudêmio; Laudêmio é uma taxa que se paga para a União quando temos imóveis situados em áreas da União. Foro e Laudêmio são espécies típicas de contrato de enfiteuse (que não existe mais). Por esse contrato alguém exerce o domínio útil sobre determinado bem. Exerce todos os poderes de dono, mas não adquire a propriedade. Como esse imóvel é da União, todos os anos se faz um pagamento a titulo de foro. A pessoa exerce apenas poderes de dono. Pode alienar o imóvel, contanto que todas as vezes que o faça, aquele que alienou pague um valor para o senhorio. Laudêmio é o valor que se paga pela alienação do domínio útil (exercício dos poderes de dono). VIII - o crédito, documentalmente comprovado, decorrente de o crédito, documentalmente comprovado, decorrente de o crédito, documentalmente comprovado, decorrente de o crédito, documentalmente comprovado, decorrente de aluguel de imóvel, bem como de encargos acessórios, taisaluguel de imóvel, bem como de encargos acessórios, taisaluguel de imóvel, bem como de encargos acessórios, taisaluguel de imóvel, bem como de encargos acessórios, tais como como como como taxas e despesas de condomíniotaxas e despesas de condomíniotaxas e despesas de condomíniotaxas e despesas de condomínio; Domínio útil X domínio direto. IX - a certidão de dívida ativa da Fazenda Pública da União, a certidão de dívida ativa da Fazenda Pública da União, a certidão de dívida ativa da Fazenda Pública da União, a certidão de dívida ativa da Fazenda Pública da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, correspondente aos créditos inscritos na forma da leicorrespondente aos créditos inscritos na forma da leicorrespondente aos créditos inscritos na forma da leicorrespondente aos créditos inscritos na forma da lei; Despesas de cartório. X - o crédito referente às contribuições ordinárias ou o crédito referente às contribuições ordinárias ou o crédito referente às contribuições ordinárias ou o crédito referente às contribuições ordinárias ou extraordinárias de condomínio edilício, previstas na respectiva extraordinárias de condomínio edilício, previstas na respectiva extraordinárias de condomínio edilício, previstas na respectiva extraordinárias de condomínio edilício, previstas na respectiva convenção ou aprovadas em assembleia geral, desde que convenção ou aprovadas em assembleia geral, desde que convenção ou aprovadas em assembleia geral, desde que convenção ou aprovadas em assembleia geral, desde que documentalmente comprovadasdocumentalmente comprovadasdocumentalmente comprovadasdocumentalmente comprovadas; XI - a certidão expedida por serventia notarial ou a certidão expedida por serventia notarial ou a certidão expedida por serventia notarial ou a certidão expedida por serventia notarial ou de registro de registro de registro de registro relativa a valores de emolumentos e demais despesas devidas relativa a valores de emolumentos e demais despesas devidas relativa a valores de emolumentos e demais despesas devidas relativa a valores de emolumentos e demais despesas devidas pelos atos por ela praticados, fixados nas tabelas pelos atos por ela praticados, fixados nas tabelas pelos atos por ela praticados, fixados nas tabelas pelos atos por ela praticados, fixados nas tabelas estabelecidas em leiestabelecidas em leiestabelecidas em leiestabelecidas em lei; XII - todos os demais títulos aos quais, por disposição expressa, todos os demais títulos aos quais, por disposição expressa, todos os demais títulos aos quais, por disposição expressa, todos os demais títulos aos quais, por disposição expressa, a lei atribuir força executivaa lei atribuir força executivaa lei atribuir força executivaa lei atribuir força executiva. Parágrafo 1Parágrafo 1Parágrafo 1Parágrafo 1oooo A propositura de qualquer ação relativa a débito constante de título executivo não inibe o credor de promover- lhe a execução. Parágrafo 2Parágrafo 2Parágrafo 2Parágrafo 2oooo Os títulos executivos extrajudiciais oriundos de país estrangeiro não dependem de homologação para serem executados. Parágrafo 3Parágrafo 3Parágrafo 3Parágrafo 3oooo O título estrangeiro só terá eficácia executiva quando satisfeitos os requisitos de formação exigidos pela lei do lugar de sua celebração e quando o Brasil for indicado como o lugar de cumprimento da obrigação. Legitimidade da ação exLegitimidade da ação exLegitimidade da ação exLegitimidade da ação executivaecutivaecutivaecutiva Não há diferença entre a legitimidade na execução de título judicial e extrajudicial. 1 Legitimidade ordinária e extraordinária A legitimidade ordinária está relacionada a quem detém o interesse, o direito. É a legitimidade que está atrelada a quem defende em nome próprio, direito próprio (coincidência entre o plano de direito material e o plano processual). A legitimidade extraordinária está ligada a quem defende em nome próprio, um direito de terceiro. 2 Legitimidade originária e superveniente A legitimidade originária é aquela oriunda do próprio título judicial ou extrajudicial. Quando aqueles que figuram como polo ativo e passivo no título são os mesmo sujeitos que figuram como polo ativo e passivo no processo de execução, temos legitimidade originária. A legitimidade superveniente figura a relação em que um, ou os dois, sujeitos da relação processual executória não são os mesmos agentes originários do título. 3 Legitimidade ativa e passiva (VIDE APOSTILA) Na legitimidade ativa, como regra geral, a execução há de ser promovida por quem figure no título executivo como credor. Daí que a legitimidade das partes vai ser, quase sempre, aferida pelo que constar do título executivo. A lei também atribui ao Ministério Público legitimidade para promover a execução, nos casos por ela previstos. Ele poderá atuar no processo como parte, e, nesse caso, caberá a ele promover a execução de sentença condenatória. Quando atuar como fiscal da lei, a sua legitimidade para ajuizar a execução depende de autorização legal, como em ações civil públicas, quando decorre o prazo de 1 ano sem que se habilitem interessados, em número compatível com a gravidade do dano. É admissível o litisconsórcio, tanto ativo como passivo. No entanto, ele será quase sempre facultativo (as hipóteses de litisconsórcio necessário em execução ficam restritas às obrigações de fazer incindíveis, ou às relacionadas à entrega de coisa indivisível). Ainda que sejam numerosos os credores, cada um poderá, livremente, executara parte que lhe caiba, ou até a totalidade da dívida, nas hipóteses de solidariedade ativa. Mas não se pode obrigar a totalidade dos credores a demandar conjuntamente. Não se admite, também, no processo ou na fase de execução, qualquer das formas de intervenção de terceiro. Ainda que tenha havido essa intervenção no processo de conhecimento, ela não se estenderá à execução. Na legitimidade passiva, a execução deve ser ajuizada, em regra, contra o devedor, reconhecido como tal, no título executivo. Essa observação assume maior relevância nas execuções de sentença penal condenatória. A sentença penal que condena o preposto não enseja a propositura de execução contra o preponente. Embora responda pelos danos civis causados por seus empregados (Súmula 341 STF), não há título executivo contra o patrão. Para que se possa atingir seu patrimônio, necessária a propositura de ação de conhecimento contra ele, na qual, no entanto, será desnecessária a prova de culpa do empregado, se tiver havido condenação criminal deste. Responsabilidade pResponsabilidade pResponsabilidade pResponsabilidade patrimonialatrimonialatrimonialatrimonial É a situação meramente potencial, caracterizada pela sujeitabilidade do patrimônio de alguém às medidas executivas destinadas à atuação da vontade concreta do direito material. Acontece em qualquer tipo de execução e há certas classes de patrimônio que não respondem (alienabilidade e impenhorável). Artigo 789. O devedor responde com todos os seus bens presentes e futuros para o cumprimento de suas obrigações, salvo as restrições estabelecidas em lei. o Caso típico de responsabilidade patrimonial; o Corresponde ao artigo 585 do antigo CPC. Artigo 790. São sujeitos à execução os bens: I - do sucessor a título singular, tratandodo sucessor a título singular, tratandodo sucessor a título singular, tratandodo sucessor a título singular, tratando----se de execução se de execução se de execução se de execução fundada em direito real ou obrigação reipersecutóriafundada em direito real ou obrigação reipersecutóriafundada em direito real ou obrigação reipersecutóriafundada em direito real ou obrigação reipersecutória; Qualquer tipo de sucessão (causa mortis ou inter vivos). Direito real ou obrigação reipersecutória: bens que estejam sendo perseguidos; advém de direito pessoal. II - do sócio, nos termos da leido sócio, nos termos da leido sócio, nos termos da leido sócio, nos termos da lei; Através da desconsideração da personalidade jurídica. Responsabilidade ilimitada. Segundo o artigo 50 do CC, para ter desconsideração da pessoa jurídica, é preciso demonstrar desvio de finalidade (ou confusão patrimonial) e abuso da personalidade jurídica. III - do devedor, ainda que em poder de terceirosdo devedor, ainda que em poder de terceirosdo devedor, ainda que em poder de terceirosdo devedor, ainda que em poder de terceiros; Não importa nas mãos de quem esteja os bens do devedor, o credor poderá busca-los. IV - do cônjuge ou companheiro, nos casos em que seus bens do cônjuge ou companheiro, nos casos em que seus bens do cônjuge ou companheiro, nos casos em que seus bens do cônjuge ou companheiro, nos casos em que seus bens próprios ou de sua meação respondem pela dívidapróprios ou de sua meação respondem pela dívidapróprios ou de sua meação respondem pela dívidapróprios ou de sua meação respondem pela dívida; O cônjuge responde com seu patrimônio particular e meação, podendo atingir a meação e patrimônio particular do outro cônjuge (dívida familiar). V - alienados ou gravados com ônus real em fraude à alienados ou gravados com ônus real em fraude à alienados ou gravados com ônus real em fraude à alienados ou gravados com ônus real em fraude à execuçãoexecuçãoexecuçãoexecução; VI - cuja alienação ou gravação com ônus real tenha sido cuja alienação ou gravação com ônus real tenha sido cuja alienação ou gravação com ônus real tenha sido cuja alienação ou gravação com ônus real tenha sido anulada em razão do reconhecimento, em ação autônoma, de anulada em razão do reconhecimento, em ação autônoma, de anulada em razão do reconhecimento, em ação autônoma, de anulada em razão do reconhecimento, em ação autônoma, de fraude contra credoresfraude contra credoresfraude contra credoresfraude contra credores; VII - do responsável, nos casos ddo responsável, nos casos ddo responsável, nos casos ddo responsável, nos casos de desconsideração da e desconsideração da e desconsideração da e desconsideração da personalidade jurídicapersonalidade jurídicapersonalidade jurídicapersonalidade jurídica. OBS: OBS: OBS: OBS: Desconsideração da personalidade jurídica (artigos 133 Desconsideração da personalidade jurídica (artigos 133 Desconsideração da personalidade jurídica (artigos 133 Desconsideração da personalidade jurídica (artigos 133 a a a a 137137137137 do NCPC)do NCPC)do NCPC)do NCPC) o O juiz não pode fazer a desconsideração da personalidade jurídica de ofício (artigo 133); o A desconsideração vai para outra pessoa jurídica na qual esse sócio tenha participação societária; o A desconsideração geralmente é feita na execução, mas é possível requere-la na petição inicial; o Artigo 135: primeiro há citação para depois ponderar se há ou não a desconsideração; o Artigo 137: a fraude à execução traz ineficácia. Artigo 791. Se a execução tiver por objeto obrigação de que seja sujeito passivo o proprietário de terreno submetido ao regime do direito de superfície, ou o superficiário, responderá pela dívida, exclusivamente, o direito real do qual é titular o executado, recaindo a penhora ou outros atos de constrição exclusivamente sobre o terreno, no primeiro caso, ou sobre a construção ou a plantação, no segundo caso. O proprietário cede onerosa ou gratuitamente um terreno para construção ou plantação. PROPRIETÁRIO � SUPERFICIÁRIO (terreno) (para construção ou plantação) Se o credor for do proprietário, pode haver a penhora do terreno. Se for do superficiário, pode penhorar o direito real dele de plantação ou construção. Parágrafo 1o Os atos de constrição a que se refere ao caput serão averbados separadamente na matrícula do imóvel, com a identificação do executado, do valor do crédito e do objeto sobre o qual recai o gravame, devendo o oficial destacar o bem que responde pela dívida, se o terreno, a construção ou a plantação, de modo a assegurar a publicidade da responsabilidade patrimonial de cada um deles pelas dívidas e pelas obrigações que a eles estão vinculadas. Parágrafo 2o Aplica-se, no que couber, o disposto neste artigo à enfiteuse, à concessão de uso especial para fins de moradia e à concessão de direito real de uso. Fraude à execução e fraude contra credoresFraude à execução e fraude contra credoresFraude à execução e fraude contra credoresFraude à execução e fraude contra credores Fraude à execuçãoFraude à execuçãoFraude à execuçãoFraude à execução Fraude contra credoresFraude contra credoresFraude contra credoresFraude contra credores É instituto do processo; É direito material; Processo pendente; Não tem processo pendente; Incidente no processo que já existe (se faz dentro da execução); É necessário ajuizar uma ação ordinária (pauliana ou revogatória); Não necessariamente preciso provar a insolvência, existe outro ato que pode provar; É preciso provar a insolvência para reconhecer a fraude; Gera ineficácia. Gera anulabilidade. Artigo 792. A alienação ou a oneração de bem é considerada fraude à execução: I - quando sobre o bem pender ação fundada em direito real quandosobre o bem pender ação fundada em direito real quando sobre o bem pender ação fundada em direito real quando sobre o bem pender ação fundada em direito real ou com pretensão reipersecutóriaou com pretensão reipersecutóriaou com pretensão reipersecutóriaou com pretensão reipersecutória, desde que a pendência do , desde que a pendência do , desde que a pendência do , desde que a pendência do processo tenha sido averbada no respectivo registro público, se processo tenha sido averbada no respectivo registro público, se processo tenha sido averbada no respectivo registro público, se processo tenha sido averbada no respectivo registro público, se houverhouverhouverhouver; Independe de fase do processo, toda vez que o objeto da ação for um bem que tiver garantia real ou reipersecutória, qualquer alienação que for feita após a citação será considerada fraudulenta. Logo, é possível vender um bem em garantia real desde que seja antes da pendência de qualquer ação e se não tiver causa de insolvência. II - quando tiver sido averbada, no registro do bem, a pendência quando tiver sido averbada, no registro do bem, a pendência quando tiver sido averbada, no registro do bem, a pendência quando tiver sido averbada, no registro do bem, a pendência do processo de edo processo de edo processo de edo processo de execução, na forma doxecução, na forma doxecução, na forma doxecução, na forma do art. 828art. 828art. 828art. 828; Registro da execução na matrícula do imóvel, gerando publicidade. III - quando tiver sido averbado, no registro do bem, hipotquando tiver sido averbado, no registro do bem, hipotquando tiver sido averbado, no registro do bem, hipotquando tiver sido averbado, no registro do bem, hipoteca eca eca eca judiciária ou outro ato de constrição judicial originário do judiciária ou outro ato de constrição judicial originário do judiciária ou outro ato de constrição judicial originário do judiciária ou outro ato de constrição judicial originário do processo onde foi arguida a fraudeprocesso onde foi arguida a fraudeprocesso onde foi arguida a fraudeprocesso onde foi arguida a fraude; Registro de penhora. A jurisprudência sempre falou que o terceiro compra na pendência da execução, mas não tinha registro. Então, é de boa-fé (não há o que declarar fraude à execução). Súmula 375/STJ: O reconhecimento da fraude à execução depende do registro da penhora do bem alienado ou da prova de má-fé do terceiro adquirente. IV - quando, ao tempo da alienação ou da oneração, tramitava quando, ao tempo da alienação ou da oneração, tramitava quando, ao tempo da alienação ou da oneração, tramitava quando, ao tempo da alienação ou da oneração, tramitava contra o devedor contra o devedor contra o devedor contra o devedor ação capaz de reduziação capaz de reduziação capaz de reduziação capaz de reduzi----lo à insolvêncialo à insolvêncialo à insolvêncialo à insolvência; Qualquer ação, ainda que na fase de conhecimento. V - nos demais casos expressos em leinos demais casos expressos em leinos demais casos expressos em leinos demais casos expressos em lei. Remete ao artigo 856, NCPC. Remissão de dívida caracteriza fraude à execução. Liquidação de sentençaLiquidação de sentençaLiquidação de sentençaLiquidação de sentença A liquidação é mais uma fase de um processo único, salvo no caso de sentença penal, arbitral ou estrangeira, onde o devedor será citado. Nos demais casos o devedor é intimado na pessoa de seu advogado. O recurso é um agravo de instrumento, pois a decisão é interlocutória. É uma fase do processo. O objetivo da liquidação é, portanto, o de integrar a decisão liquidanda, chegando a uma solução acerca dos elementos que faltam para a completa definição da norma jurídica individualizada, a fim de que essa decisão possa ser objeto de execução. A decisão interlocutória que declara líquida a sentença, se não for agravada, preclui para as partes e para o juiz, não podendo mais ser modificada. Isso não implica impossibilidade de, no curso de execução, atualizar-se o valor do débito, observando que atualizar não é modificar, mas adequar o valor nominal da moeda. Mas na liquidação jamais poderá haver modificação da sentença condenatória, nem rediscussão do que nela foi decidido. Espécies de liquidação de sentençaEspécies de liquidação de sentençaEspécies de liquidação de sentençaEspécies de liquidação de sentença 1 Definitiva Tem lugar quando a sentença já transitou em julgado e não há pendência de recurso. 2 Provisória O título é precário; não há trânsito em julgado da sentença. Há recurso pendente sem efeito suspensivo. Artigo 512. A liquidação poderá ser realizada na pendência de recurso, processando-se em autos apartados no juízo de origem, cumprindo ao liquidante instruir o pedido com cópias das peças processuais pertinentes. OBS: Poderá haver liquidação na pendência de recurso com OBS: Poderá haver liquidação na pendência de recurso com OBS: Poderá haver liquidação na pendência de recurso com OBS: Poderá haver liquidação na pendência de recurso com efeito suspensivo.efeito suspensivo.efeito suspensivo.efeito suspensivo. 3 Por arbitramento Necessidade de passar por uma perícia técnica para liquidar. Auxiliar em juízo. Não há fato novo. Artigo 509. Quando a sentença condenar ao pagamento de quantia ilíquida, proceder-se-á à sua liquidação, a requerimento do credor ou do devedor: I - por arbitramento, quando determinado pela sentença, convencionado pelas partes ou exigido pela natureza do objeto da liquidação; Artigo 520. O cumprimento provisório da sentença impugnada por recurso desprovido de efeito suspensivo será realizado da mesma forma que o cumprimento definitivo, sujeitando-se ao seguinte regime: II - fica sem efeito, sobrevindo decisão que modifique ou anule a sentença objeto da execução, restituindo-se as partes ao estado anterior e liquidando-se eventuais prejuízos nos mesmos autos. Artigo 81. De ofício ou a requerimento, o juiz condenará o litigante de má-fé a pagar multa, que deverá ser superior a um por cento e inferior a dez por cento do valor corrigido da causa, a indenizar a parte contrária pelos prejuízos que esta sofreu e a arcar com os honorários advocatícios e com todas as despesas que efetuou. Parágrafo 3o O valor da indenização será fixado pelo juiz ou, caso não seja possível mensurá-lo, liquidado por arbitramento ou pelo procedimento comum, nos próprios autos. 3.1 Procedimento 1 requerimento (provocação): por meio de petição intermediaria. � Despacho 2 Intimação das partes para apresentar seus próprios estudos (artigo 510, NCPC). � Havendo acordo entre as partes, há julgamento direto pelo juiz sem a necessidade de nomear o perito. 3 Nomeação do perito � Quesitos; � Assistentes. 4 Laudo feito pelo perito � julgamento. 4 Por procedimento comum (por artigos) Serve para trazer fato novo a discussão. Nela há necessidade de alegação e comprovação de um fato novo, ligado ao quantum debeatur. Fato novo não é necessariamente aquele ocorrido depois da sentença, mas aquele que não foi objeto da decisão e esteja relacionado ao Quantum. Na petição o autor enumerará os fatos novos. Pode haver perícia. Artigo 509. Quando a sentença condenar ao pagamento de quantia ilíquida, proceder-se-á à sua liquidação, a requerimento do credor ou do devedor: Parágrafo 4o Na liquidação é vedado discutir de novo a lide ou modificar a sentença que a julgou (VIDE ANOTAÇÃO NO CÓDIGO). Súmula 344/STJ: A liquidação por forma diversa da estabelecida na sentença não ofende a coisa julgada (continua valendo mesmocom a entrada em vigor do novo código). 4.1 Procedimento (artigo 1015, parágrafo único, NCPC) Petição intermediária � despacho � intimação (artigo 511, NCPC) � defesa � julgamento (decisão interlocutória). 5 Liquidação por memória de cálculo (classificação doutrinária) Para fazer memória de calcula, é necessário requisitar documentos de terceiros que não são parte do processo. É um meio de liquidar sem ser por arbitramento ou procedimento comum. Artigo 509. Quando a sentença condenar ao pagamento de quantia ilíquida, proceder-se-á à sua liquidação, a requerimento do credor ou do devedor: Parágrafo 2o Quando a apuração do valor depender apenas de cálculo aritmético, o credor poderá promover, desde logo, o cumprimento da sentença. Artigo 524. O requerimento previsto no art. 523 será instruído com demonstrativo discriminado e atualizado do crédito, devendo a petição conter: Parágrafo 3o Quando a elaboração do demonstrativo depender de dados em poder de terceiros ou do executado, o juiz poderá requisitá-los, sob cominação do crime de desobediência. Parágrafo 4o Quando a complementação do demonstrativo depender de dados adicionais em poder do executado, o juiz poderá, a requerimento do exequente, requisitá-los, fixando prazo de até 30 (trinta) dias para o cumprimento da diligência. Parágrafo 5o Se os dados adicionais a que se refere o parágrafo 4o não forem apresentados pelo executado, sem justificativa, no prazo designado, reputar-se-ão corretos os cálculos apresentados pelo exequente apenas com base nos dados de que dispõe.
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