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Organização de Computadores - Resumo

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Organização de Computadores
Aula 01
Computador: Podemos dizer que a sua função é transformar dados em informações.
Dado é a matéria prima obtida na etapa de coleta (entrada).
Informação é o resultado obtido pelo tratamento destes dados (saída).
Etapas básicas de processamento: DADOS (entrada), PROCESSAMENTO e INFORMAÇÃO (saída).
Processador: funções básicas são ler, interpretar instruções e realizar operações matemáticas.
Memória: Sistema de armazenamento e recuperação de dados. Cada dispositivo de memória possui características diferentes. A memória principal é dividida em partes endereçáveis (endereços) onde as informações estão armazenadas e de onde podem ser recuperadas.
Dispositivos de entrada e Saída: Permite a comunicação entre o sistema de computação e o meio exterior convertendo a linguagem utilizada pelo sistema em linguagem do mundo exterior e vice-versa.
Barramento: Conjunto de fios que conduz sinais elétricos entre os componentes. Um barramento pode ser composto por um ou mais fios em função da quantidade de bits que irá transportar. Um barramento é constituído de uma parte para endereço, uma para dados e outra para controle.
Fundamentos da Programação: Qualquer processamento de dados requer a execução de uma série de etapas que podem ser realizadas por um computador. Estas etapas ordenadas são denominadas algoritmos.  O computador possui uma linguagem própria (linguagem binária) para receber ordens. No entanto, programar em linguagem binária é insano, pois utilizam apenas dois caracteres: 0 e 1. Todas as informações e todos os dados coletados são representados por sequências de 0 e 1, que são conhecidos como bits. O termo bit é formado pelas duas primeiras letras da palavra BInary e da última letra da palavra digiT.
Linguagens de Programação: Para tornar a programação possível, foram desenvolvidas linguagens de um nível mais alto, ou seja, mais próximas do entendimento humano chamadas genericamente de linguagens de programação. Ex: Java, C, C++, Cobol e Delphi.
Função dos compiladores: Converter um programa escrito em uma linguagem de alto nível em código binário. O arquivo resultante é chamado código objeto.
Função dos ligadores: Agregar módulos em um único programa, inserindo informações de  relocação de endereços e referência entre os módulos. O arquivo resultante é chamado código executável.
Sistema Operacional: Conjunto de programas que permite a interação entre o usuário e o computador. Ex: Linux, Windows XP, Windows Vista, Windows 7.
Aula 02
As Unidades de informação são denomindadas: Bit, Byte, Word e Múltiplos. Algumas como você pode perceber, vêm do idioma inglês. 
O Bit: é a unidade para composição de uma informação. O bits 0 e 1 são os algarismos na numeração binária e, com estes dois algarismos, todos os demais números podem ser representados. 
O Byte é a unidade mínima de informação composta por 8 bits. 
O Word é a unidade de armazenamento e recuperação de uma informação; múltiplo de byte.
Os Múltiplos. Estes são representados pela potência de 2: 
O sistema de numeração decimal, também chamado de base 10, é o mais conhecido, porém os computadores utilizam o sistema binário, ou seja, utilizam a base 2. Como esta representação pode ser muito longa, costuma-se representar os números no sistema hexadecimal ou base 16.
Os números representados em uma determinada base são compostos pelos algarismos da base, que variam de 0 até o algarismo representado pela base menos uma unidade (base-1). Por exemplo, se a base é 10 os algarismos irão de 0 até 9 (9 = 10-1).
Combinações permitidas com n dígitos em uma base B.
Para uma determinada base B, empregando-se n dígitos pode-se representar B   combinações distintas. Considere, por exemplo, a representação em base decimal com 3 dígitos. Esta representação fornece 1000 números distintos (de 0 a 999). Se, no entanto, utilizarmos a base binária, para os mesmo 3 dígitos, tem-se 8 números distintos (de 0 a 7).
Aula 03
A conversão entre bases, consiste em representar um número em uma outra base e, para isso, serão apresentados algoritmos de conversão.
De Decimal para Binário e Hexadecimal: Dividir o número decimal pela base,Extrair o resto como algarismo e colocá-lo à esquerda do anterior enquanto o quociente da divisão for diferente de 0.
De Binário e Hexadecimal para Decimal: Multiplicar cada algarismo pela potência da base referente à posição do algarismo e somar todos os resultados.
Da Base Binária para a Base Hexadecimal: Cada conjunto de 4 bits representa um dígito em hexadecimal, pois com 4 bits podemos escrever 16 números diferentes ( 24 = 16). O número é convertido da direita para a esquerda.
Da Base Hexadecimal para a Base Binária: Analogamente ao item anterior, cada dígito em hexadecimal é convertido em 4 dígitos binários.
Representação de números inteiros
Sinal e Magnitude: A forma mais simples é a utilização da representação denominada sinal e magnitude, onde o dígito mais significativo indica o sinal: 0 representa uma número positivo e 1 representa um número negativo. O número zero possui, então, duas representações possíveis.
Complemento a Base-1: Complemento é a diferença entre cada algarismo do número e o maior algarismo possível na base. A utilização da representação em complemento simplifica a subtração entre dois números. O número que será subtraído (negativo) é substituído pelo respectivo complemento e, então, somado. Considerando a utilização de base binária, a operação é feita através de complemento a 1, que se resume na inversão de todos os dígitos.
Complemento a Base: A representação mais utilizada para número negativos corresponde ao complemento à base, que, no caso de base binária, é chamado de complemento a 2. Para obtenção de um número negativo expresso em complemento a 2, o número deverá ser invertido e, em seguida, ser adicionado do valor 1. Esta forma garante uma única representação para o número zero.
Representação de caracteres: Para representação de caracteres são utilizadas tabelas que transformam caracteres não numéricos em números para que possam ser armazenados em formato binário.
ASCII – American Standard Code for Information Interchange. Padrão vigente na forma estendido com suporte para 256 caracteres (8 bits)
EBCDIC - Extended Binary Coded Decimal Interchange Code. Padrão em desuso utilizado pela IBM
UNICODE . Padrão em implantação que utilize 16 bits, permitindo o uso de caracteres específicos de determinados idiomas. Este padrão preserva os códigos da tabela ASCII.
Aula 04
PORTAS: Os circuitos digitais são formados por elementos capazes de manipular apenas grandezas binárias. As portas são, então, elementos de hardware que recebem um ou mais sinais de entrada e produzem um sinal de saída, cujo valor é o resultado de uma operação lógica. 
OPERAÇÕES LÓGICAS
As operações lógicas são apresentadas pelas seguintes palavras: AND, OR, NOT, NAND, NOR e XOR.
As operações lógicas podem ser representadas de duas maneiras: Representação matemática. Símbolo gráfico.
Cada operação possui um símbolo gráfico conforme descrito a seguir.
TABELA VERDADE E EXPRESSÕES LÓGICAS
Expressão lógica é uma expressão algébrica formada por variáveis lógicas e por símbolos representativos de operações lógicas.O valor do resultado de uma expressão lógica pode ser obtido por uma tabela-verdade construída com todas as possibilidades de entrada e as correspondentes saídas.
Aula 05
A Álgebra Booleana é uma área da Matemática que trata de regras e elementos de lógica. Assim como na Álgebra comum, a Álgebra Booleana trata de variáveis e de operações com estas variáveis, porém utiliza variáveis binárias em que o valor 1 equivale à condição verdadeira e o valor 0, à condição falsa.
Aula 06
MODELO DE VON NEUMANN
Um Pouco de História: John Von Neumann foi um matemático húngaro (1903-1957) com diversas contribuições significativas na matemática e na física. Foi professor da Universidade de Princeton e um dos construtores do ENIAC. A sua grandecontribuição para a computação foi propor que os dados lidos em cartões perfurados fossem gravadas na memória do computador.
A contribuição de Von Neumann para a computação propõe uma arquitetura onde:
Dados e instruções fossem armazenados em uma única memória que seria utilizada tanto para leitura quanto para escrita.
Os dados armazenados na memória poderiam ser acessados através de endereços.
A execução de um programa ocorre sequencialmente, por ordem de endereços, exceto se for feita algum desvio explícito no programa.
COMPOSIÇÃO DO MODELO: O Modelo proposto por Von Neumann (1945) é formado por uma CPU, memória, unidade de entrada e unidade de saída, conectados entre si através de um barramento.
A CPU, POR SUA VEZ, É COMPOSTA POR:
Unidade Lógico-Aritmética: responsável pelas execução de operações lógicas e aritméticas efetuando transformações sobre os dados
Unidade de Controle: responsável pela interpretação e execução de comandos
Registradores Internos: conjunto de células que funcionam como pequenas memórias para leitura e gravação temporária de dados.
MEMÓRIA:
Comunicação CPU/Memória: A comunicação entre CPU e memória utiliza dois registradores específicos:
RDM (Registrador de Dados da Memória) - Armazena o endereço da palavra na memória
REM – (Registrador de Endereços da Memória) - Armazena o conteúdo da palavra lida ou que será escrita na memória
BARRAMENTO:
Conectam CPU/Memória/Controladores  de dispositivos de E/S.
São divididos em 3 partes:
     1- Controle: define o tipo de operação
     2- Dados: informa o que será lido/escrito
     3- Endereço: informa o endereço para leitura/escrita
PROGRAMAÇÃO:
• Programação sequencial
• O valor de uma variável é alterado durante a execução de um programa
• Instruções e dados são armazenados indistintamente.
LIMITAÇÕES DO MODELO: 
Grande quantidade de acessos a memória. Velocidade dos novos dispositivos. Execução em paralelo.
Aula 07
O PROCESSADOR QUE, POR SUA VEZ, SERÁ DIVIDIDO EM TRÊS PARTES:
• Instruções
• Unidade de controle
• Unidade Lógico aritmética
CONJUNTO DE INSTRUÇÕES: Todo o processador é fabricado contendo um conjunto de instruções que define quais operações ele pode realizar.
A INSTRUÇÃO utiliza registradores de uso geral para armazenamento temporários dos dados que serão processados e de uso específico para funções pré definidas de controle ou destinadas a uma forma de armazenamento implícito.
ATENÇÃO: Ninguém programa diretamente utilizando as instruções do processador! Os programas são desenvolvidos em linguagens de alto nível. Os compiladores são responsáveis por transformar este programa para uma linguagem de montagem (Assembly) , que é a representação textual das instruções como, por exemplo, ADD, MOV, INC etc.
TIPOS DE INSTRUÇÃO: Existem três tipos de instrução: as Instruções aritméticas e lógicas, as Instruções de movimentação de dados e as Instruções de transferências de controle.
INSTRUÇÕES ARITMÉTICAS E LÓGICAS: Realizam operações aritméticas (ADD, SUB ...) e lógicas (AND, OR).
INSTRUÇÕES DE MOVIMENTAÇÃO DE DADOS: Transferem dados entre registradores ou entre registrador e memória principal (MOV ).
INSTRUÇÕES DE TRANSFERÊNCIAS DE CONTROLE: Executam o desvio do fluxo sequencial do código.
ATENÇÃO: Alguns processadores possuem ainda instruções para tratamento de ponto flutuante, manipulação de bits e  manipulação de cadeias de caracteres (strings).
EXECUÇÃO DE UMA INSTRUÇÃO: A execução de uma instrução é dividida em etapas. São elas:
FORMATO BÁSICO DE UMA INSTRUÇÃO: Uma instrução possui dois formatos básicos, que são:
• Código da operação e • Operando 
As instruções podem ter mais de um operando ou nenhum operando.
Código de Operação: Indica que operação será executada. A quantidade de bits destinada a este código determina o número máximo de instruções possíveis.
Operando: Indica o(s) dado(s) que será(ão) manipulado(s). Operações aritméticas possuem em geral 2 ou 3 operandos.
MODOS DE ENDEREÇAMENTO: As maneiras de endereçamento são: imediato, direto,  indireto, por registrador, relativo a base e indexado.
IMEDIATO: Utiliza um valor como operando e não um endereço na memória. 
Exemplo: ADD #4, R1           O valor 4 é adicionado ao registrador R1.
DIRETO: Indica o endereço de memória onde está o operando. 
Exemplo: ADD  (20), R1        O conteúdo do endereço 20 é adicionado a R1
INDIRETO: Indica um ponteiro para o operando. 
Exemplo: ADD (R1),R2             R1 contém o endereço do valor que será adicionado a R2
POR REGISTRADOR: O endereço se refere a um registrador.
RELATIVO À BASE: Endereço obtido pela soma do operando com o conteúdo de um registrador base.
Exemplo: ADD 20(R1),R2          O endereço é dado pelo deslocamento R1 a partir da base 20
INDEXADO: índice para uma estrutura (vetor).
Exemplo: ADD (R1+R2),R3       O endereço é fornecido pela soma do endereço base R1 com o deslocamento R2.
Aula 08
MODELO DE VON NEUMANN:
PROCESSADOR E SEUS COMPONENTES:  Já sabemos como um computador é inicializado (procedimento de bootstrap) e, com isso, entendemos que o processador é composto por circuitos capazes de executar instruções. 
 A FUNÇÃO DO PROCESSADOR É, então, executar instruções e, para isso, obedece ao ciclo de busca, decodificação e execução da instrução.
FUNÇÕES DO PROCESSADOR: Buscar uma instrução na memória. Interpretar que operação está sendo requerida. Buscar os operandos necessários. Executar a operação. Guardar o resultado (se for o caso). Reiniciar o ciclo.
As funções realizadas pelo processador podem ser divididas em dois grupos: controle e processamento.
FUNÇÕES DE CONTROLE: Responsável pela busca, interpretação e controle de execução das instruções.
COMPONENTES DO GRUPO DE CONTROLE: 
• Unidade de controle – Responsável pela movimentação de Instruções
• Registrador de instruções – Armazena a Instrução que está sendo executada
• Decodificador de instruções – Identifica qual Instrução será executada
• Contador de instruções – Registrador que armazena o endereço da próxima instrução que será executada
• Registrador de endereço de memória – REM ou MAR
• Registrador de dados de memória – RDM ou MBR
FUNÇÕES DE PROCESSAMENTO: Execução de operações aritméticas, operações lógicas, movimento de dados, desvios e operações de entrada ou saída.
COMPONENTES DO GRUPO DE PROCESSAMENTO: 
• UAL (ALU) – cada bit possui um significado (sinal, overflow, zero, vai 1, paridade, etc)
• ACC - Registrador acumulador
• Registradores de dados 
• Registrador de estado (PSW) - cada bit possui um significado (sinal, overflow, zero, vai 1, paridade, etc)
INTERRUPÇÕES: São eventos provocados pelo hardware que provocam o desvio da sequência normal de execução de uma tarefa.
São sinais de hardware fundamentais para a existência de sistemas multitarefa, pois provocam a interrupção da tarefa em execução.
As interrupções são inicialmente tratadas pelo processador que, em seguida, desvia a execução do programa para a rotina de tratamento da interrupção também chamada de interrupt handler.
AS INTERRUPÇÕES PODEM SER DIVIDIDAS EM TRÊS CLASSES:  RELÓGIO, E/S E FALHA DE HARDWARE.
RELÓGIO: É o dispositivo gerador de pulsos cuja duração é chamada de ciclo. A frequência do processador é dada pela quantidade de ciclos por segundo. A interrupção gerada pelo relógio interno do processador provoca a suspensão periódica da tarefa em execução para permitir a execução de uma nova tarefa. Esta interrupção é fundamental para o modelo de sistemas multitarefa atuais.
E/S: Gerada por um controlador de E/S par sinalizar o término de uma operação. Após o término da execução da rotina de tratamento o processamento retorna ao ponto imediatamente após de onde foi interrompido.
FALHA DE HARDWARE: Gerada por uma falha de hardware para impedir a continuidade da execução da tarefa.
PIPELINE: O esquema tradicional de execução de uma instrução (sequencial) não utiliza o potencial dos circuitos eletrônicos cada vez mais rápidos, pois existem tarefas mais lentas que outras, como, por exemplo, o acesso à memória. No modelosequencial, os componentes do processador não envolvidos com o acesso à memória estariam ociosos durante a execução da tarefa. 
O PIPELINE funciona, então, como uma linha de montagem, permitindo que várias instruções sejam executadas simultaneamente , reduzindo o tempo de término de cada ciclo. O objetivo é utilizar as diversas unidades do processador por instruções diferentes.
CARACTERÍSTICAS DO PIPELINE:
• Busca antecipada de intruções
• Memória de laço de repetição
• Previsão de desvio
Aula 09
CARACTERÍSTICAS DA MEMÓRIA PRINCIPAL: A  memória principal é a responsável pelo armazenamento temporário de informações que serão manipuladas pelo sistema e que irão permitir sua recuperação quando necessário. O elemento básico de armazenamento é o bit, porém a forma de como estes bits são agrupados para representar uma informação depende de cada sistema. Este agrupamento é denominado célula e passa a ser a unidade de armazenamento.
Exemplos: 
PROCESSADORES DE 16 BITS: Os processadores de 16 bits possuem endereços de 20 bits, permitindo usar até 1MB endereços de memória. Cada célula possui 1 byte de largura.
PROCESSADORES DE 32 BITS: Os processadores de 32 bits possuem endereços de 32 bits permitindo o acesso a 4GB células também de 1 byte.
HIERARQUIA: Existem vários tipos diferentes de dispositivos de armazenamento, cada um com características próprias de tempo de acesso, capacidade, aplicabilidade etc. Estas memórias são organizadas na forma de pirâmide onde, no topo, encontra-se aquela com maior custo, maior velocidade e menor capacidade de armazenamento e, na base, o inverso.
OS TIPOS DE MEMÓRIA SÃO MOSTRADOS A SEGUIR COMEÇANDO PELO TOPO:
REGISTRADORES: Armazenamento de dados na CPU.
MEMÓRIA CACHE: Localizada entre o processador e a memória principal
MEMÓRIA PRINCIPAL: É a memória básica de um sistema de computação, onde ficam armazenados os programas em execução e os dados em uso.
MEMÓRIA SECUNDÁRIA: Memória não volátil para armazenamento de dados e programas (ex. discos).
MEMÓRIA PRINCIPAL: 
Componentes da memória principal: 
A CPU comunica-se com a memória através de um barramento e utiliza os registradores RDM e REM para o envio e recebimento das informações. Utiliza, ainda, registradores para armazenamento durante a transferências. As operações de leitura e escrita são gerenciadas pelo controlador de memória.
BARRAMENTO DE DADOS: Interliga a RDM à memória principal para transferência de Informações. É bidirecional.
REGISTRADOR DE DADOS: Registrador que armazena temporariamente a informações que está sendo transferida de/para a memória.
BARRAMENTO DE ENDEREÇOS: Interliga a REM à memória principal. É unidirecional.
REGISTRADOR DE ENDEREÇOS DE MEMÓRIA: Registrador que armazena temporariamente o endereço de acesso.
BARRAMENTO DE CONTROLE: Interliga a unidade de controle do processador à memória principal para envio de sinais durante as operações de leitura e escrita.
CONTROLADOR DA MEMÓRIA: Responsável por gerar os sinais necessários para controle do processo de leitura e escrita, além de interligar a memória aos demais componentes do sistema.
OPERAÇÕES: As operações são divididas em dois  grupos: Operação de Leitura e Operação de Escrita:
OPERAÇÃO DE LEITURA: 
OPERAÇÃO DE ESCRITA: 
ORGANIZAÇÃO DA MEMÓRIA PRINCIPAL: A memória é organizada em células. Um conjunto de células que possuem um significado é chamado de palavra (word). A palavra é, então, a unidade de informação do sistema que deve representar o valor de um dado ou de uma instrução de máquina.
UNIDADE DE TRANSFERÊNCIA: Consiste na quantidade de bits que é transferida para a memória em uma operação de escrita e da memória em uma operação de leitura. Em função do aumento da taxa de transferência dos barramentos, os sistemas utilizam unidades superiores a uma célula de memória.
CAPACIDADE DA MEMÓRIA PRINCIPAL: Quantidade de informações que podem ser armazenadas representadas por N (N = Número de células * tamanho da célula).
MEMÓRIA CACHE: O estudo da memória cache pode ser subdividido em: motivação, acesso, organização, mapeamento e algoritmos de substituição.
MOTIVAÇÃO: • Diferença de velocidade entre processador e memória principal. • Princípio da Localidade: temporal e espacial:
Temporal: Se um item é referenciado, tenderá a ser referenciado novamente.
Exemplo : loops ( instruções e dados).
Espacial: Se um item é referenciado, itens cujos endereços são próximos tenderão a ser referenciados em seguida.
Exemplo: acesso a dados de um array.
ACESSO: O acesso a cache é transparente para a aplicação e ao sistema operacional. • Para a leitura de 1 byte na memória principal têm-se os seguintes passos:
O processador inicia a operação de leitura e coloca o endereço desejado na Memória Principal
O sistema de controla da cache intercepta o endereço e conclui se o dado solicitado está ou não armazenado na cache. Um acerto é denominado cache hit e a falta é denominada cache miss.
Se ocorrer um cache miss o controlador da memória principal é acionado para localizar o dado na memória, transferindo-o para a cache. 
Um novo acesso é feito à memória cache.
Considerando o princípio da localidade, os próximos dados consultados já deverão estar na cache, compensando (e muito!) a demora causada por uma falha.
ATENÇÃO: Todo o gerenciamento da memória cache é feito por hardware. Nem o Sistema Operacional nem as aplicações tem conhecimento da existência da memória cache.
ORGANIZAÇÃO:
A memória cache é organizada em um conjunto de L linhas, sendo cada linha constituída de X bytes. 
As linhas têm endereço de 0 a L-1.
Cada linha possui um campo indicador do endereço do bloco que está naquele instante armazenado nela. Este campo é denominado tag ou rótulo.
A localização é composta, no mínimo, pelo endereço do bloco e pelo deslocamento dentre do bloco.
MAPEAMENTO:
 Direto:  Cada bloco da MP tem uma linha de cache previamente definida. Como o tamanho da memória é muito maior que o tamanho da cache, é necessário se obter o tag do bloco e verificar se é o mesmo tag que está na linha indicada, indicando um hit. É um método simples, porém de pouca flexibilidade.
Associativo:  Não há local fixo na cache para um bloco da MP, no entando será necessário comparar o tag com o tag de cada linha.
Associativo por conjunto: Utiliza conceitos das técnicas anteriores, utilizando mapeamento direto para identificar um bloco e mapeamento associativo para localizar o dado dentro do bloco.
ALGORITMOS DE SUBSTITUIÇÃO: O tamanho da memória cache é muito menor que o da MP, então a mesma linha de cache poderá ser escolhida por mais de um dado. 
Para escolher a linha que deverá ser substituída no caso de uso do mapeamento associativo, os métodos mais utilizados são: LRU (menos recentemente usado) ou FIFO (fila). É possível, ainda, fazer uma escolha aleatória que, mesmo sendo aparentemente menos eficiente, pode reduzir a sobrecarga para identificação do bloco.
ATENÇÃO
: Política de escrita na memória: 
Sempre que ocorre uma escrita na cache, a memória principal deve ser atualizada, porém esta atualização pode ocorrer em diferentes momentos: 
• simultaneamente em ambas as memórias (write through), 
• escrita somente quando o bloco for substituído (write back) ou
• escrita na MP somente na primeira atualização (write once), útil para sistemas multiprocessados
Aula 10
E/S: Denominamos atividade de E/S (entrada e saída) a troca de informações entre o computador e o meio externo.
Um sistema de E/S deve ser capaz de receber e enviar informações  ao meio externo e converter as informações de forma que se tornem legíveis para o computador ou para o usuário.
Cada dispositivo apresenta características bem particulares, tornando o estudo de cada tipo de  dispositivo único.  
Características dos dispositivos: Taxa de transmissão, Complexidade de Controle, Representação de dados, Aplicação, Unidade de transferência, Condições de erro.
COMPONENTES: Os componentes dos dispositivos são: periférico, interface, controlador, barramento, porta de E/S.
PERIFÉRICO: Dispositivoconectado a um computador de forma a permitir a comunicação com o mundo externo.
INTERFACE: Componente que conecta o periférico aos barramentos do computador.
CONTROLADOR: Implementa as operações (lê, escreve...).
BARRAMENTO: Conjunto de circuitos impressos que transportam os sinais.
PORTA DE E/S: Endereço no sistema de E/S.
ENDEREÇAMENTO DE E/S: Utiliza um conjunto de registradores internos ao controlador que recebem ordens do processador e fornecem o status de uma operação. Os registradores são associados a endereços e podem ser implementados de duas formas: em espaço de memória e em espaço de E/S.
ESPAÇO DA MEMÓRIA: Na fase de projeto do computador é definida uma zona do endereçamento de memória que será utilizada para dispositivos de E/S. Programação com instruções de acesso a memória (mov).
ESPAÇO DE E/S: Instruções especiais para manipulação de dispositivos. No projeto do processador são definidos dois espaços distintos de endereçamento.
CLASSIFICAÇÃO: Os dispositivos podem ser classificados em três formas, que  são: quanto a interação, quanto a transferência de dados e quanto a forma de comunicação.
QUANTO A INTERAÇÃO: I nteração com usuário (ex: teclado, mouse), Interação com outros componentes (ex: discos), Interação com dispositivos remotos (ex: modem)
QUANTO A TRANSFERENCIA DE DADOS: Orientado a bloco (ex. disco), Orientado a caractere (ex. terminal)
QUANTO A FORMA DE COMUNICAÇÃO: Programmed I/O: Responsabilidade do programador, Interrupt-driven I/O : Processador é interrompido quando a operação se completa, Direct memory Access (DMA): Transferência dos dados diretamente para a memória sem interferência do processador
TIPOS DE TRANSMISSÃO DE DADOS: A transmissão de dados pode acontecer por dois tipos diferentes: serial e paralelo.
SERIAL: O periférico é conectado ao controlador por apenas uma linha de comunicação de dados; logo, a transferência é feita por um bit de cada vez. Exemplo: mouse, teclado.
PARALELO: Um grupo de bits é transferido simultaneamente através de um conjunto de linhas de comunicação. Exemplo: discos, impressoras.
MEMÓRIA SECUNDÁRIA: São memórias secundárias os meios de armazenamento não-volátil como, por exemplo, os discos magnéticos. A organização destes discos é particularmente importante pela função que exercem.
159495 – B
159527 – C
159470 – D
159469 – A
159439 – D
159447 – C
159479 – D
159508 – A
159429 – B
159460 – D

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