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DIREITO EMPRESARIAL Características do Direito Empresarial: Onerosidade: (garantia de lucro), busca constante de lucro; Dinamismo: (vive em constante atualização), se renova periodicamente; Cód. Comercial (1850): vigora as disposições do Direito Marítimo; Fragmentar ismo: não temos ainda a reunião em um único livro /Código; Individualismo: todo o investimento feito pelo empresário ocasionando o lucro, partindo do próprio empresário; Cormopolitismo: os institutos criados pelo Direito comercial, não se restringem a um espaço físico, mas irradiam na busca do lucro de forma internacional; Informa lismo: o que a lei não proíbe é permitido fazer. DIREITO DE EMPRESA Empresário Individual Pessoa Física Pessoa Jurídica. ATIVIDADE LUCRATIVA SOCIEDADE COLETIVA PERSONIFICADA NÃO PERSONIFICADA SIMPLES EMPRESÁRIA Estrito Sensu; Nome coletivo; Comandita simples; Ltda; Cooperativa; Nome coletivo; Comandita simples; Ltda; Por ações Comum em conta de participação. SA’s; CA’s; EMPRESÁRIO INDIVIDUAL Localização do Direito de Empresa: Cód. Civil de 2002, parte especial, Livro II, a partir do Art. 966 ao 1195. Empresário Individual: Art. 966 CC: Considera‑se empresário quem exerce profissionalmente atividade econômica organizada para a produção (indústria) ou a circulação de bens (comércio) ou de serviços (serviços prestados). Art. 981 deste Código. Arts. 3º e 18-A, § 1o, da LC no 123, de 14-12-2006 (Estatuto Nacional da Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte). Parágrafo único. Não se considera empresário quem exerce profissão intelectual, de natureza científica, literária ou artística, ainda com o concurso de auxiliares ou colaboradores, salvo se o exercício da pro fissão constituir elemento de empresa. ATIVIDADE EMPRESARIA Empresa: atividade 1940 – Itália: Alberto Asquine criou a teoria política dos perfis da empresa; Perfil Subjetivo: empresa – empresário; Perfil Patrimonial: empresa – bens; Perfil Cooperativo: empresa – empregador/mão de obra; Perfil Funcional: empresa – atividade impressa nos fatores de produção para gerar lucros. TEORIA DA EMPRESA TEORIA DOS ATOS DE COMÉRCIO Criada à partir de 2002; Figura relevante: a empresa; Autores novos: Direito empresarial; Atividade: Industria, Comercio e Serviços; Código Civil de 2002. Criada à partir de 1850 a 2002; Figura relevante: comerciante; Autores antigos: Direito Comercial; Atividade: Comercio, circulação, compra e venda; Código Comercial de 1850 Atividade Econômica: Lucrativa/Onerosa. Atividade Econômica Organizada: impressão de atividade e coordenada, sistematizada. Imprime movimento nos fatores de produção (mão de obra + tecnologia + capital + matéria- prima). QUEM NÃO É EMPRESÁRIO? (Parágrafo único do Art.966 CC) *Não se considera empresário quem exerce profissão intelectual, de natureza cientifica, literária ou artística, ainda como o concurso de auxiliares ou colaboradores... Ex: Engenheira Civil (profissional liberal) -> Secretária (meio). No exemplo acima, o Engenheiro, não pode imprimir a atividade fim a sua secretária, pois a mesma não possui capacidade para assumir tal função. ... Salvo se o exercício da profissão constituir “ELEMENTO DE EMPRESA”. Enunciado Nº 54 DO CJF (CONSELHO DE JUSTIÇA FEDERAL) “ É caracterizador do Elemento de Empresa, a Declaração de atividade Fim, bem como a prática de atos empresariais”. Ex: Engenheiro Civil (escritório de engenharia “atividade”) -> Téc. Edificações + Téc. Agrimensura + Arquiteto + Designer de Interiores (colaboradores). No exemplo acima constitui-se “Elemento de Empresa”, pois neste caso o Engenheiro pode determinar, imprimir a declaração de atividade fim aos seus colaboradores, e assim se tornar um empresário individual. INSCRIÇÃO DO EMPRESÁRIO Art. 967 CC: É obrigatória a inscrição do empresário no Registro Público de Empresas Mercantis da respectiva sede, antes do início de sua atividade. Arts. 45 a 52, 982, 985, 986, 998, e 1.150 a 1.154 deste Código. Lei no 8.934, de 18-11-1994 (Lei do Registro Público de Empresas Mercantis) Ato e conteúdo Constitutivo: Fonte de consulta sobre o empresário; Requerimento de inscrição. Art. 968 CC: Art. 968. A inscrição do empresário far‑se‑á mediante requerimento que contenha: I – o seu nome, nacionalidade, domicílio, estado civil e, se casado, o regime de bens; II – a firma, com a respectiva assinatura autógrafa; III – o capital; IV – o objeto e a sede da empresa. § 1º Com as indicações estabelecidas neste artigo, a inscrição será tomada por termo no livro próprio do Registro Público de Empresas Mercantis, e obedecerá a número de ordem contínuo para todos os empresários inscritos. § 2º À margem da inscrição, e com as mesmas formalidades, serão averbadas quaisquer modificações nela ocorrentes. Arts. 971 e 984 deste Código. § 3º Caso venha a admitir sócios, o empresário individual poderá solicitar ao Registro Público de Empresas Mercantis a transformação de seu registro de empresário para registro de sociedade empresária, observado, no que couber, o disposto nos arts. 1.113 a 1.115 deste Código. § 3º acrescido pela LC no128, de 19-12-2008. § 4º O processo de abertura, registro, alteração e baixa do microempreendedor individual de que trata o art. 18‑A da Lei Complementar nº 123, de 14 de dezembro de 2006, bem como qualquer exigência para o início de seu funcionamento deverão ter trâmite especial e simplificado, preferentemente eletrônico, opcional para o empreendedor, na forma a ser disciplinada pelo Comitê para gestão da Rede Nacional para a Simplificação do Registro e da Legalização de Empresas e Negócios – CGSIM, de que trata o inciso III do art. 2º da mesma Lei. § 5º Para fins do disposto no § 4º, poderão ser dispensados o uso da firma, com a respectiva assinatura autógrafa, o capital, requerimentos, demais assinaturas, informações relativas à nacionalidade, estado civil e regime de bens, bem como remessa de documentos, na forma estabelecida pelo CGSIM. §§ 4º e 5º acrescidos pela Lei nº 12.470, de 31-8-2011. QUEM PODE SER EMPRESÁRIO? (Art.972 CC) Art. 972. Podem exercer a atividade de empresário os que estiverem em pleno gozo da capacidade civil e não forem legalmente impedidos. Arts. 1º a 5º deste Código. Art. 117, X, da Lei no 8.112, de 11-12-1990 (Estatuto dos Servidores Públicos Civis da União, Autarquias e Fundações Públicas Federais). Impedidos de serem empresários: Juiz – LOMAN (Lei Orgânica da Magistratura Nacional) Membros do Ministério Público – LOMP (Lei Orgânica do Ministério Público) Servidor Público Civil – Federal (Lei 8112/90) Estadual e Municipal (Regime Próprio) Exercício de atividade por impedido (responde pelas obrigações contraídas): Art. 973. A pessoa legalmente impedida de exercer atividade própria de empresário, se a exercer, responderá pelas obrigações contraídas. Art. 102 da Lei nº 11.101, de 9-2-2005 (Lei de Recuperação de Empresas e Falências). Incapacidade Superveniente: Art. 974. . Poderá o incapaz, por meio de representante ou devidamente assistido, continuar a empresa antes exercida por ele enquanto capaz, por seus pais ou pelo autor de herança. Arts. 3º a 5º, 1.634, V, 1.690, 1.747, I, deste Código. Conforme o artigo acima, o incapaz por meio de representaçãoou assistência, poderá continuar a empresa exercida por ele, desde que tenha autorização judicial, após exame das circunstancias, e dos riscos da empresa, bem como a conveniência de sua continuidade. Tal autorização sujeita-se à revogação do juiz. ESPÉCIE DE EMPRESÁRIO INDIVIDUAL Localização Conceito Característica Capital N. empresarial Registro Pessoa Física Art. 966 ao 980 CC Pessoa física que tem responsabilidade ILIMITADA, que usa firma como nome empresarial e pode falir ou recuperar-se nos moldes da LEI 11.101/2005 *Pessoa física: existe no mundo físico; *Responsabilidade Ilimitada: princípio da Unicidade Patrimonial; *CNPJ: equiparação para efeitos fiscais; *Firma (Art 1155 e 1156): nome civil ou abreviado individual. Lei 11101 (recupera-se ou fali) Art 980 A, § 1º CC. Não exige capital mínimo. Somente Firma Individual : Razão Individual RPM: Registro Público de Empresas Mercantis JC: Junta comercial. Responsabili dade: Ilimitada. Pessoa Jurídica Art. 980 – A EIRELI Empresa individual de responsabilidade Limitada Indivíduo que tem responsabilidade LIMITADA, que usa firma ou denominação como nome empresarial com capital 100 X o salário mínimo e pode falir ou recuperar-se por moldes da Lei 11.101/2005. *Pessoa Jurídica: Art. 44, inciso VI CC. *Responsabilidade Limitada: o patrimônio particular não será alcançado para responder pelas obrigações contraídas, Limite 100 X o salário mínimo. *Nome empresarial: Firma individual (Art 1156 CC) e Denominação + EIRELLI. Ex: Marcio Fernando Silva EIRELLI. Denominação: qualquer expressão linguística. Ex: Tecelagem (Objeto) Fio de Ouro (Denominação) Eirelli (Responsabilidade) Nome Fantasia: é o nome usado pelo empresário em relação com a clientela. Exige capital mínimo de 100 x o salário mínimo. Firma ou Denominação + EIRELLI. RPM: Registro Público de Empresas Mercantis JC: Junta comercial. Responsabili dade: limitada. Ex: Supermercado Celeiro LTDA. Regência Subsidiária: Pessoa Física: não tem Pessoa Jurídica: § 6º Art. 980 – A, aplicação de regras da Sociedade LTDA. ESTABELECIMENTO Localização/Topografia/Disposições legais/Regência: Art. 1.142 CC e SS (demais artigos seguintes). Conceito: complexo de bens organizados para o exercício do empresário, por empresário ou sociedade empresária. Bens: podem ser “corpóreos” ou “incorpóreos”. Corpóreos: existe no mundo físico, o valor se projeta no campo. Recebe tratamento contábil. Imóveis: casa, terreno, apartamento; Moveis e utensílios: computador, mesa, cadeira; Ser moventes: animais (bovinos, caprinos, equinos). Incorpóreos: (Lei 9279/96) Intangíveis. Patente: invenção, modelo de utilidade; Registro industrial: marca ou desenho industrial; Propriedade Industrial. Trespasse do Estabelecimento: Localização: Art. 1144 e ss CC; Conceito de trespasse: é a alienação (venda) de estabelecimento; Partes: alienante (quem vende) e adquirente (quem compra); Requisitos do trespasse: Art. 1.144. O contrato que tenha por objeto a alienação, o usufruto ou arrendamento do estabelecimento, só produzirá efeitos quanto a terceiros depois de averbado à margem da inscrição do empresário, ou da sociedade empresária, no Registro Público de Empresas Mercantis, e de publicado na imprensa oficial. Averbação à margem do registro do empresário; Publicação na imprensa oficial: Estado (Diário Oficial do Estado), Distrito Federal (Diário Oficial da União). Consentimento dos credores (sempre que não houver bens suficientes para solver o passivo) Art. 1.145. Se ao alienante não restarem bens suficientes para solver o seu passivo, a eficácia da alienação do estabelecimento depende do pagamento de todos os credores, ou do consentimento destes, de modo expresso ou tácito, em trinta dias a partir de sua notificação. Eficácia do trespasse: 1º Situação tem bens e notifica: eficaz; 2º Situação tem bens e não notifica: eficaz; 3º Situação não tem bens e notifica: eficaz; 4º Situaçãonão tem bens e não notifica: ineficaz. Responsabilidade: Adquirente: responde pelos débitos anteriores ao trespasse desde que contabilizados. Dívidas Trabalhistas (sucessão trabalhista) Dividas Fiscais (sucessão tributária) Alienante: responde solidariamente ao adquirente pelo prazo de 12 meses (1 ano). Obs: solidariedade decorre da vontade (contrato) das partes ou da Lei. Obs: o devedor pode ser compelido ao pagamento no todo ou em parte da dívida. Art. 1.146. O adquirente do estabelecimento responde pelo pagamento dos débitos anteriores à transferência, desde que regularmente contabilizados, continuando o devedor primitivo solidariamente obrigado pelo prazo de um ano, a partir, quanto aos créditos vencidos, da publicação, e, quanto aos outros, da data do vencimento. Prazos: Créditos vencidos (conta-se da publicação) 01 ano. Vincendas (conta-se da data de vencimento da dívida) Contagem anual: permanece dia e mês, mudando apenas o ano. Concorrência: Local; Clientela; Produto; Divulgação; Mobiliário; Atividade. Art. 1.147. Não havendo autorização expressa, o alienante do estabelecimento não pode fazer concorrência ao adquirente, nos cinco anos subsequentes à transferência. Ainda que não estejam contabilizadas, é de responsabilidade do adquirente. Parágrafo único. No caso de arrendamento ou usufruto do estabelecimento, a proibição prevista neste artigo persistirá durante o prazo do contrato. BENS INCORPÓREOS DO ESTABELECIMENTO Lei de propriedade Industrial: Lei 9279/96 Temas Órgão competente: INPI (Instituto Nacional de Propriedade Industrial). Patente: ato governamental que confere ao inventor o direito de propriedade e exploração exclusiva, no prazo que a lei estabelecer (ato executivo). Requisitos da Patente: Novidade; Produtividade em série (produção industrial); IPHAN (Autarquia Federal): Instituto de Patrimônio Histórico e Artístico Nacional. Inventividade Humana: Patenteabilidade Exploração Exclusiva: (Art. 40º da Lei 9279/96) PRAZO CONTAGEM INVENÇÃO 20 anos Contados da data do depósito MODELO DE UTILIDADE 15 anos Contados da data do depósito Pedido de Patente: Requerimento: Depende de Remuneração do Inventor: Royalties. Patente Registro Industrial Invenção Modelo de utilidade Marca Desenho Industrial Invenção: objeto (Art. 8º da Lei 9279/96) Modelo de utilidade (qualifica, melhora o uso da invenção) / Objeto (Art. 7º da Lei 9279/96) Depósito Concessão Diligências Internas: INPI Diligências Externas: nos países signatários da Convenção de Paris (Proteção do Inventor) Patenteabilidade Não é patenteável: Art. 10º e 18º da Lei 9279/96 Licença de Patente: Voluntário: Plena liberdade do inventor, Contrato de licença de Patente. Compulsório (Art. 68 da Lei 9279/96): o INPI obriga o inventor por decisão administrativa ou judicial, a fazer a licença da patente quando age de forma abusiva. Nulidade da Patente (Art. 46 da 9279/96): se as disposições da Lei, forem contrariadas, a patente é nula. Espécie Efeito Ex Tunc: retroage do inicio Registro Industrial Marca: Art. 122 e ss da Lei 9279/96 Sinal distintivo, visualmente perceptível que diferencia produto ou serviço, no ramo da atividade, não compreendido nas proibições legais.Espécie: Art. 123 ess da Lei 9279/96 Marca Marca de produto ou serviço: é aquela usada para distinguir produto ou serviço de outro idêntico, semelhante ou afim. JUDICIAL Invenção 20 anos Modelo de utilidade 15 anos Invenção: Original Modelo de Utilidade: qualifica a invenção, melhora o uso da invenção. Voluntário (Art. 61 da Lei 9279/96) Compulsório Administrativo: prazo de 06 meses contados da concessão (sem advogado) Marca Desenho Industrial: Industria (móveis, automobilística) Produto: sabão em pó “OMO” ou “Ariel” Serviço: Transporte aéreo (Tam, Gol) Marca de certificação: é usada para atestar a conformidade de um produto ou serviço, com determinadas normas ou especificações técnicas no que se refere a qualidade, material utilizado e metodologia empregada. Ex: INMETRO Autarquia Federal ONA Organização Nacional de certificação (Laboratório e Hospital) ISO Internacionation Standzartion Organization. ABNT Associação Brasileira de Normas Técnicas. Marca Coletiva: Ambev (Skol, Brahma, Antártica), P&G (Gillete, Pantene, Head Shoulder), Unilever (Seda, Omo), Coca Cola (Sucos, Sprite, Kapo). Não é registrado como marca: Art. 124 da Lei 9279/96 Forma de exploração da marca: sempre de forma contratual. Contratos de Franquia: Mc Donald’s, O Boticário, Natura, Bob’s; Contratos de Concessão: Fiat, Chevrolet, Ford, Wolksvagen, Toyota; Contratos de Distribuição: BR, Avon, Racco, Natura; Contratos de Representação: Teuto, Roche, Instrumentos musicais. Desenho Industrial: Localização: Art. 95 e ss da Lei 9279/96 Conceito: é a forma plástica ornamental de um objeto ou o conjunto ornamental de linhas e cores que possa ser aplicado a um produto, proporcionando resultado visual novo e original na configuração externa e que possa servir de tipo de fabricação industrial. Não é considerado desenho industrial: Art. 98 da Lei 9279/96 (qualquer obra de caráter puramente artístico. Não é registrável como desenho industrial: Art. 100, I e II da Lei 9279/96. DIREITO DE EMPRESA (Revisando) (Art. 966 CC) Teoria de Empresa (Código Civil de 2002) x Teoria dos Atos de Comércio (Cód. Comercial de 1850): comércio, comerciante, Direito Comercial. Art. 966 CC: Considerações do Empresário Individual Profissionalmente; Atividade: Teoria Poliédrica de Alberto Asquine – 1940 “Perfis de Empresa” (Perfil Funcional) Organizado; Produção, Circulação de Bens e Serviços. EMPRESA: é a atividade impressa pelo empresário nos fatores de produção para gerar lucro, justificando assim, a teoria da empresa, que pode ser observada o Art. 966, caput do CC, quando das considerações do empresário individual. Justifica-se pela teoria poliédrica de Alberto Asquini, em seu perfil funcional. Tal teoria abarca produção (indústria, circulação “comercio de bens”, e serviços) contrariando assim a teoria dos atos de comércio de 1850. Não se considera empresário: Parágrafo único do Art. 966 CC. Enunciado nº 54 do CJF – Elemento de Empresa. Ato Constitutivo: Art. 968 CC Requerimento de Inscrição; Conteúdo: Art. 968 e ss. Registro: RPEM (Registro Público de Empresa Mercantis/JC) Quem pode ser empresário: Art. 973 CC; Quem estiver em pleno gozo da capacidade civil; Quem não está legalmente impedido. Incapacidade Superveniente: Art. 974. Poderá o incapaz, por meio de representante ou devidamente assistido, continuar a empresa antes exercida por ele enquanto capaz, por seus pais ou pelo autor de herança. Espécies de Empresário Individual: Pessoa física: Responsabilidade Ilimitada; Nome Empresarial: Firma individual; Pode falir ou recuperar-se de acordo com a Lei 11101/2005; Princípio da Unicidade Patrimonial; Personalidade: se dá com o nascimento com vida. Obs. Não tem a exigência do capital mínimo. Pessoa Jurídica: Art. 980-A CC; Empresa Individual de Responsabilidade Limitada (Separação Patrimonial); Capital Mínimo: 100 x o valor do salário mínimo; Nome Empresarial: Firma Individual + Denominação + Eireli; Ex: Fiação (objeto) Mateense (Denominação) Eireli (Espécie); Personalidade: decorre do órgão competente Art. 45 CC. DIREITO SOCIETÁRIO Localização/Topografia/Disposições Legais: Art. 981 ao 1141 CC. Empresário na forma coletiva: Art. 44, II do CC (Sociedade Personificada); Sociedade é pessoa Jurídica (Criação do Direito, Art. 981 “Celebram contrato de Sociedade...”) A natureza jurídica do Contrato, vincula os sócios em direitos e obrigações; Sociedade: Empresário coletivo. As pessoas (sócio + sócio) que reciprocamente se obrigam à contribuir. EXCEÇÕES: Subsidiária Integral: É uma sociedade que pertence a uma única pessoa jurídica, suas ações ou cotas. Ex: A Transpetro é uma subsidiária Integral, pois todas as ações dela pertencem a Petrobrás. PETROBRAS TRANSPETRO (Subsidiaria) Empresa Pública: Pessoa jurídica de Direito Privado pertencente a administração Pública indireta, com formação de seu capital totalmente público. Ex: Caixa Econômica Federal, Correios. Art. 1033, IV CC: Art. 1.033. Dissolve‑se a sociedade quando ocorrer: IV – a falta de pluralidade de sócios, não reconstituída no prazo de cento e oitenta dias; Ex: Sociedade A Sócio X + Sócio Y (esse sócio sai da sociedade), portanto, a Sociedade A só terá o sócio X, porém este tem um prazo de 180 dias para se associar a outro sócio, caso contrário a sociedade A é dissolvida. Sociedade Unipessoal: Eireli: Segue Art. 980 – A CC Art. 980‑A. A empresa individual de responsabilidade limitada será constituída por uma única pessoa titular da totalidade do capital social, devidamente integralizado, que não será inferior a 100 (cem) vezes o maior salário mínimo vigente no País. SEGUE ENTENDIMENTO DO ART. 981 Art. 981. Celebram contrato de sociedade as pessoas que reciprocamente se obrigam a contribuir, com bens ou serviços... Sócios (constituição) Bens ou Serviços (nem toda sociedade aceita a contribuição em serviços. A Sociedade LTDA: somente com bens) Continuação... ...para o exercício de atividade econômica e a partilha, entre si, dos resultados. Empresa Onerosa e Lucrativa Entre Sócios (divisão proporcional as quotas) Lucros e Prejuízos. Ex: Lucro estimado de 100 mil Sociedade A: Sócio X 25% : 25 mil Sócio Y 75% : 75 mil ESPÉCIES DE SOCIEDADE SOCIEDADE SOCIEDADE SIMPLES X SOCIEDADE EMPRESÁRIA Sociedade Simples: Art. 982 ss do CC; Ex. Sócio A + Sócio B: Secretária Personificada (tem personalidade jurídica) Não Personificadas (não tem personalidade jurídica) Em comum; Em conta de participação; Empresária Simples O B JE TO Nome Coletivo (NC); Comandita Simples (CS); Limitada (Ltda) Por ações: Eireli Sociedade Anônima; Comandita por ações; Limitada Stricto Senso (pura/simpes); NC, CS, Ltda; Cooperativa; Eireli. Soc. Objeto Consultório Odontológico: atividade Fim Na Sociedade Simples, falta o ELEMENTO DE EMPRESA, pois a atividade fim depende de um dos dois dentistas, sendoa secretária apenas uma colaboradora sem formação necessária para exercer a função do dentista. Sociedade Empresária: Ex. Sócio A + Sócio B: Odontólogo + Téc Raio X + Secretária Classificação da Sociedade: Quanto ao Objeto: Simples (natureza intelectual “Artística, cientifica e literária”): não tem elemento de empresa, depende exclusivamente da atuação dos sócios, ART.982 e ss CC. Empresária: possui o elemento de empresa, atividade própria de empresário, ART.982. Obs. Sociedade de Advogados Quanto a Personalidade: Personificada: possui registro / personalidade; Despersonificada: não possui registro, tampouco personalidade. Quanto ao Registro: Simples: RCPJ (Registro Civil de Pessoas Jurídicas), CRCPJ (Cartório de Registro Civil de Pessoas Jurídicas); Empresária: RPEM (Registro Público de Empresas Mercantis), Junta Comercial. Quanto a Identificação: Tem nome empresarial: sempre as personificadas; Não tem nome empresarial: são aquelas sociedades que não possuem registro (em comum e em conta de participação). Soc. Objeto Consultório Odontológico: atividade Fim Na Sociedade Empresária, existe o ELEMENTO DE EMPRESA, pois a atividade fim não depende somente dos dentistas, pois caso algum deles falte ou os dois ao mesmo tempo, eles podem imprimir atribuição aos seus colaboradores Registro: OAB (Lei nº 8906/94 – Estatuto da Ordem) Sociedade Civil / Sociedade Simples (Art. 15 CC) Quanto a Responsabilidade dos Sócios: Ilimitada: o patrimônio particular dos sócios responde pelas obrigações da Sociedade (Ex. Sociedade em nome coletivo). Limitada: o patrimônio particular dos sócios, não responde pelas obrigações da Sociedade, neste caso a responsabilidade dos sócios fica restrito ao valor das quotas (Ex. Sociedade Ltda). Mista: são os sócios de responsabilidade Limitada e Ilimitada (Ex. Sociedade em Comandita Simples). Quanto a Natureza Jurídica: De pessoa: valorização do sócio na sociedade. Neste caso só entra um novo sócio com o consentimento dos demais associados. Presença do “Affectio Societates” (afeição sociedade), precisa haver uma convergência de interesses para se tornar sócio. Sociedade de Capital: prima pela valorização do Capital Social, ocorre a entrada e a saída livremente dos sócios (Ex. Sociedade por Ações/ AS). Híbrida: quando a sociedade se comporta como sociedade de capital e/ou pessoas (Ex. Sociedade Limitada). Quanto ao Ato Constitutivo: Estatutária: Ato Constitutivo e Estatuto Social. Institucionais: tem a fiscalização interna do poder público (Ex. Sociedades SA’s) Contratuais: Contrato Social. Quanto a Nacionalidade: podem ser Nacionais ou Estrangeiras. Nacionais: organizam-se conforme a legislação brasileira, sua sede e administração são de território nacional. Estrangeira: sua sede e administração estão fora do território nacional, mas organizam-se conforme a legislação brasileira. Quanto ao Ato Constitutivo: Determinado objeto exige autorização do Executivo ou dos órgãos responsáveis para que possam funcionar (Ex. Seguradoras, Bancos, Mineradoras). STRITO SENSO/ SIMPLES PURA/ PURA Localização: a partir do Art. 997 CC; Adota disposições próprias; Ato Constitutivo: Contrato Social (Art. 997 CC); Conteúdo do Ato Constitutivo: Art. 997 e seus incisos, sendo esses: Inciso II - Prazo (determinado e indeterminado) Inciso III - Capital da Sociedade, moeda corrente, bens suscetíveis de avaliação pecuniária. Inciso IV - Quota dos Sócios e modo de realiza-la (divisão de capital) Inciso V - Prestação em Serviço (deve ser discriminada pelo sócio) Inciso VI - Administração (de sócios da sociedade “não admite pessoas de fora”, pessoas naturais) Inciso VII - Participação nos lucros e nas perdas Vedação: não pode um único sócio responder pelo lucro e outro responder pelo prejuízo (as perdas e lucros é proporcional as quotas). Inciso VIII –“ RESPONSABILIDADE SUBSIDIÁRIA”: Art. 1.023. Se os bens da sociedade não lhe cobrirem as dívidas, respondem os sócios pelo saldo, na proporção em que participem das perdas sociais, salvo cláusula de responsabilidade solidária. Enunciado nº 61 do CJF: O Art. 1023, o termo “subsidiariamente”, constante do inciso VIII do Art. 997 CC, deverá ser substituído por “Solidariamente” a fim de compatibilizar este dispositivo com o Art. 1023 do mesmo código. Responsabilidade Subsidiária: Sociedade x Sócio: Subsidiário (1º o patrimônio da Sociedade é alcançado, e depois o patrimônio do sócio) Sócio x Sócio: Solidário O Sócio pode ser compelido no todo ou em parte da dívida para adimplir a obrigação. Obs. Solidariedade decorre da Lei ou do Contrato (Vontade das partes). Dissolução: Art. 1033 CC. Prazo: determinado ou indeterminado; Inciso I – vencimento do prazo de constituição / prazo indeterminado; Inciso II – consenso unânime dos sócios / prazo determinado ou indeterminado; Inciso III – deliberação dos sócios por “maioria absoluta” / prazo indeterminado; Inciso IV – falta de pluralidade de sócios não reconstituído no prazo de 180 dias; Inciso V – extinção na forma da Lei de autorização para funcionar. NOME COLETIVO DISPOSIÇÃO LEGAL ANTECEDENTES HISTÓRICOS CONCEITO RESPONSABILIDADE ATO CONSTITUTIVO REGISTRO NOME EMPRESARIAL DISSOLUÇÃO ADM Art. 1039 ao 1044 CC *Remonta a família patriarcal; *Família: é coletivo “Et cum paganis” – todos comiam a mesa do mesmo pão Art 1039 CC: é sociedade personificada composta por sócios, pessoa física de responsabilidade “Ilimitada”. Ilimitada: o patrimônio dos sócios responde pelas obrigações sociais. *Art. 1041 – Contrato Social *Divisão do Capital: Quotas. *Simples: Registro Civil de Pessoas Jurídicas (RCPJ) e Registro Civil de Pessoas Jurídicas por Conta do Cartório de Registro Civil de Pessoas Jurídicas (CRCPJ) *Empresária: RPEM / JC *Firma Social: Art.1157 CC, Jose Silva e Antônio desejam constituir sociedade em nome coletivo. *Jose Silva & Antonio Pereira, comercio de calçados e acessórios. *Silva & Pereira Comercio de calçados e acessórios José Silva e CIA *Pereira & CIA. *Art.1033 CC; *Se simples: Art. 1033; *Se Empresário: Art. 1044, tambem pela falência + Art.1033 Privativa de Sócios. SOCIEDADE OU COMANDITA SIMPLES DISPOSIÇÃO LEGAL ANTECEDENTES HISTÓRICOS CONCEITO SÓCIOS RESPONSABILIDADE ATO CONSTITUTIVO REGISTRO NOME EMPRESARIAL ADM Art. 1045 ao 1051 CC *Período das grandes navegações: Cap do navio “Resp. Ilimitada”; *Comerciant e: Resp. Limitada. *Relação por contrato de acomandita (confiança) Art 1045 CC: espécie personificada, em que fazem parte sócios de duas categorias: os Comanditados (resp. ilimitada) e os Comanditários (resp. limitada) *Comandit ado (resp. Ilimitada) *Comandit ário (Resp. Limitada) *Ilimitada - Comanditado *Limitado - Comanditário. *Vedação ao Sócio comanditário: Art. 1047: não pode praticar qualquer ato de gestão (a gestão é privativa do sócio comanditado), não pode ter o nome na firma social. Contrato Social *Simples: RCPJ (CRCPJ) *Empresária: RPEM (Junta Comercial)*Firma Social: Art. 1047 CC Somente a firma do sócio Comanditado Privativa de Sócios da categori a “Coman ditado”. DISSOLUÇÃO *Simples: Art. 1051, inciso I – causas do 1044, que remete para o Art. 1033, não se aplica o inciso IV. II- falta de reposição da categoria de sócio no prazo de 180 dias. *Empresária: Art. 1051, inciso I – causas do 1044, que remete para o Art. 1033, não se aplica o inciso IV. II- falta de reposição da categoria de sócio no prazo de 180 dias. E também pela falência. AUSÊNCIA DA CATEGORIA COMANDITADO AUSÊNCIA DA CATEGORIA COMANDITÁRIO Art. 1050 – Parágrafo único (Comanditário – nomeação de um Adm. Provisório): Parágrafo único. Na falta de sócio comanditado, os comanditários nomearão administrador provisório para praticar, durante o período referido no inciso II e sem assumir a condição de sócio, os atos de administração. Art. 1050 – Morte: regra geral, continuação por sucessores, salvo previsão contratual diferente ESQUEMA PROGRAMÁTICO (Matéria estudada) EMPRESARIO INDIVIDUAL: SOCIEDADE: SOCIEDADE LIMITADA “LTDA” Disposições Legais, Topografia, Regência: Art. 1052 ao 1087 CC. PERSONIFICADA NÃO PERSONIFICADA SIMPLES: STRICTO SENSO; N/C; COMANDITA SIMPLES; LTDA; COOPERATIVAS. EMPRESÁRIA: N/C; C/S; LTDA; POR AÇÕES. Antecedentes: Em 1919, surge a Sociedade por Quotas de Responsabilidade Limitada. Em 2002, de acordo com o novo código civil, surge a Sociedade Limitada ou Ltda. Conceito da Sociedade Limitada: (Art. 1052 CC) Art. 1.052. Na sociedade limitada, a responsabilidade de cada sócio é restrita ao valor de suas quotas, mas todos respondem solidariamente pela integralização do capital social. Espécie Personificada em que os Sócios têm responsabilidade restrito ás suas cotas. 1º PARTE: CAPITAL SOCIAL R$ 100.000,00 CAPITAL SUBSCRITO (É o capital que o sócio se compromete em entregar a Sociedade) CAPITAL INTEGRALIZADO (É o capital que o sócio entrega a Sociedade) CAPITAL À INTEGRALIZAR (É o capital que falta entregar a Sociedade) SÓCIO A R$ 60.000,00 R$ 60.000,00 SÓCIO B R$ 40.000,00 R$ 40.000,00 CAPITAL R$ 100.000,00 DIVIDA R$ 180.000,00 1º Sociedade 2º Sociedade Cód. Comercial 1850 Cód. Civil 2002 Nome Coletivo (NC): Resp. Ilimitada Comandita Simples (CS): Resp. Mista Sócios de Resp. Ilimitada Sócios de Resp. Limitada O saldo devedor se restringe ao valor das cotas, pois a Sociedade é de Responsabilidade Ltda (onde o patrimônio particular dos sócios não é alcançado pelas responsabilidades sociais da Sociedade. SALDO DEVEDOR: R$ 80.000,00 2º PARTE: Todos respondem SOLIDARIAMENTE pela integralização do Capital Social. CAPITAL SOCIAL R$ 100.000,00 CAPITAL SUBSCRITO (É o capital que o sócio se compromete em entregar a Sociedade) CAPITAL INTEGRALIZADO (É o capital que o sócio entrega a Sociedade) CAPITAL À INTEGRALIZAR (É o capital que falta entregar a Sociedade) SÓCIO A R$ 60.000,00 R$ 60.000,00 SÓCIO B R$ 40.000,00 R$ 20.000,00 R$ 20.000,00 Sóc. Capital Integralizada R$ 80.000,00 Sóc. Dívida R$ 100.000,00 DESCONSIDERAÇÃO DA PERSONALIDADE JURÍDICA QUANDO SE PEDE A “DESCONSIDERAÇÃO DA PERSONALIDADE JURÍDICA”? Quando ocorre o abuso de Personalidade: 1. Confusão Patrimonial (não se separa o patrimônio da sociedade, do patrimônio particular; 2. Desvio de Finalidade (quando macula o objeto). Quando ocorre a atuação além dos limites que a Lei confere. QUEM DECIDE A DESCONSIDERAÇÃO DA PERSONALIDADE JURÍDICA? O Juiz. QUEM SOLICITA ESSA DESCONSIDERAÇÃO? A parte interessada, ou o Ministério Público. QUAIS OS EFEITOS? Os efeitos são estendidos aos bens particulares dos Sócios ou Administradores da pessoa Jurídica. Neste caso, o Sócio A cumpriu com as suas obrigações, porem pode ser compelido pela diferença do capital não integralizado por sócio B, visto que todos respondem de forma solidária. SALDO DEVEDOR: R$ 20.000,00 TEORIAS DESCONSIDERAÇÃO DA PERSONALIDADE JURÍDICA TEORIA MAIOR: Existe Fraude; Existe Intenção (Dolo). Desconsidera a Personalidade Jurídica da pessoa jurídica, para alcançar o patrimônio particular dos Sócios. TEORIA MENOR: Simples prejuízo; Justiça do trabalho; Defesa do consumidor. TEORIA INVERTIDA: Desconsidera-se a personalidade, para que a própria sociedade responda pelos atos lesivos que os seus sócios tenham causado a terceiros. CONSTITUIÇÃO DA SOCIEDADE LIMITADA REQUISITOS DE VALIDADE: Agente Capaz: o STF pacificou o empreendimento de que é possível o incapaz constituir Sociedade, desde que esteja devidamente assistido ou representado. O capital tem que estar totalmente integralizado e não pode ser sócio gestor, deve constar no contrato social, sua qualificação como sócio investidor. OBJETO LÍCITO: Forma Legal: 1. Por Instrumento público “Cartório”; 2. Por instrumento particular “pelo interessado”. Obs. Sobre o visto do Advogado: Em regra o ato constitutivo deve ter visto de um advogado, salvo nos casos de ME (Micro Empresário) ou EPP (Empresário de Pequeno Porte), que nestes casos dispensam o visto. PRESSUPOSTOS DE EXISTÊNCIA AFFECTIO SOCIETATIS: Convergência de interesses; Comunhão de ideais. PLURALIDADE DE SÓCIOS: Mais de 01 (um) sócio. É POSSÍVEL CONSTITUIR SOCIEDADE LTDA UNIPESSOAL? Na forma original não, porem incidentalmente sim, quando pelo prazo de 180 dias permanecer um único sócio. Art. 1.033. Dissolve‑se a sociedade quando ocorrer: IV – a falta de pluralidade de sócios, não reconstituída no prazo de cento e oitenta dias. REGISTRO: Confere regularidade; Quando simples: pelo Registro Civil de Pessoas Jurídicas (RCPJ) por conta do CRCPJ; Quando empresária: pelo Registro Público de Empresas Mercantis (RPEM), por conta da junta comercial. QUOTAS Divisão do Capital Social: Art. 1.055. O capital social divide‑se em quotas, iguais ou desiguais, cabendo uma ou diversas a cada sócio. QUOTAS Vedação: Ltda não admite contribuição em serviços. Art. 1.055. O capital social divide‑se em quotas, iguais ou desiguais, cabendo uma ou diversas a cada sócio. § 2º É vedada contribuição que consista em prestação de serviços. Iguais Desiguais A= 50% B= 50% A= 60% B= 40% ADMINISTRAÇÃO DA LTDA Permite Sócio e não Sócio na Administração; Capital Social Art. 1.061. A designação de administradores não sócios dependerá de aprovação da unanimidade dos sócios, enquanto o capital não estiver integralizado, e de 2/3 (dois terços), no mínimo, após a integralização. FORMAS DE REALIZAÇÃO DO CAPITAL: Dinheiro; Créditos: direitos a receber (ex. notas promissórias, letras de câmbio) Bens: móveis ou imóveis. CESSAÇÃO DAS QUOTAS: Impõe personalidade; Art. 1.003. A cessão total ou parcial de quota, sem a correspondente modificação do contrato social com o consentimento dos demais sócios, não terá eficácia quanto a estes e à sociedade. Parágrafo único. Até dois anos depois de averbada a modificaçãodo contrato, responde o cedente solidariamente com o cessionário, perante a sociedade e terceiros, pelas obrigações que tinha como sócio. Conceito: é o ato pelo qual se formaliza a transferência total ou parcial a título oneroso, ou gratuito, das quotas detidas, por determinados sócios a terceiro, sendo sócio ou não. Art. 1.054. O contrato mencionará, no que couber, as indicações do art. 997, e, se for o caso, a firma social. O que diz o Art. 1057: Na cessão de Quotas não há direitos de preferência, salvo se estiver, previsto no contrato. Não há qualquer previsão legal, que assegure aos sócios preferências. No caso de cessão de Quotas não tem preferência, mas tem a oposição do sócio que tenha mais de ¼ das Quotas. Podemos concluir, que é livre a cessão de Quotas para terceiros, desde que não haja oposição. Se integralizado: 2/3 dos sócios no mínimo aprovam Se não integralizado: somente por unânimidade aprovam RESOLUÇÃO DA SOCIEDADE: (temos uma exclusão por justa causa) Art. 1.085. Ressalvado o disposto no art. 1.030, quando a maioria dos sócios, representativa de mais da metade do capital social, entender que um ou mais sócios estão pondo em risco a continuidade da empresa, em virtude de atos de inegável gravidade, poderá excluí-los da sociedade, mediante alteração do contrato social, desde que prevista neste a exclusão por justa causa. Parágrafo único. A exclusão somente poderá ser determinada em reunião ou assembleia especialmente convocada para esse fim, ciente o acusado em tempo hábil para permitir seu comparecimento e o exercício do direito de defesa. LTDA Hipóteses para a Resolução da Sociedade: Art. 1.032. A retirada, exclusão ou morte do sócio, não o exime, ou a seus herdeiros, da responsabilidade pelas obrigações sociais anteriores, até dois anos após averbada a resolução da sociedade; nem nos dois primeiros casos, pelas posteriores e em igual prazo, enquanto não se requerer a averbação. Morte: Art. 1.028. No caso de morte de sócio, liquidar‑se‑á sua quota, salvo: I – se o contrato dispuser diferentemente; II – se os sócios remanescentes optarem pela dissolução da sociedade. Obs. A morte de um único sócio não acarreta o ingresso do herdeiro, conforme o Art. 1.028, as Quotas deverão ser liquidadas com a apuração dos haveres para ser entregue aos herdeiros (essa é a regra geral) Exclusão: Art. 1.030. Ressalvado o disposto no art. 1.004 e seu parágrafo único, pode o sócio ser excluído judicialmente, mediante iniciativa da maioria dos demais sócios, por falta grave no cumprimento de suas obrigações, ou, ainda, por incapacidade superveniente. Art. 1.085 deste Código. Parágrafo único: Será de pleno direito excluído da sociedade o sócio declarado falido, ou aquele cuja quota tenha sido liquidada nos termos do parágrafo único do art. 1.026. A e B Pedem a resolução da sociedade, para a retirada de “C” Excluido Retirada: Art. 1.029. Além dos casos previstos na lei ou no contrato, qualquer sócio pode retirar‑se da sociedade; se de prazo indeterminado, mediante notificação aos demais sócios, com antecedência mínima de sessenta dias; se de prazo determinado, provando judicialmente justa causa. Parágrafo único. Nos trinta dias subsequentes à notificação, podem os demais sócios optar pela dissolução da sociedade. Arts. 1.033 a 1.038 deste Código EXCEÇÕES: 1º Exceção: salvo quando o contrato dispuser de forma contrária; 2º Exceção: se os sócios remanescentes optarem pela dissolução da sociedade; 3º Exceção: se os sócios remanescentes acordarem com os herdeiros, como ocorrerá a sucessão. EXCLUSÃO: duas hipóteses autorizam a exclusão dos sócios conforme o Art. 1030. 1º Hipótese: Judicialmente (quando ocorrer falta grave, ou incapacidade superniente); 2º Hipótese: Extrajudicialmente (Art. 1085) esta hipótese só ocorre na Sociedade Ltda. DISSOLUÇÃO DA SOCIEDADE LIMITADA (LTDA) Art. 1.087. A sociedade dissolve‑se, de pleno direito, por qualquer das causas previstas no art. 1.044. Art. 1.033. Dissolve‑se a sociedade quando ocorrer: Súm. Nº 435 do STJ. I – o vencimento do prazo de duração, salvo se, vencido este e sem oposição de sócio, não entrar a sociedade em liquidação, caso em que se prorrogará por tempo indeterminado; Arts. 127, 1.029, 1.038, § 2º, e 1.102 a 1.112 deste Código. II – o consenso unânime dos sócios; III – a deliberação dos sócios, por maioria absoluta, na sociedade de prazo indeterminado; IV – a falta de pluralidade de sócios, não reconstituída no prazo de cento e oitenta dias; V – a extinção, na forma da lei, de autorização para funcionar. Arts. 1.037 e 1.044 deste Código. Parágrafo único. Não se aplica o disposto no inciso IV caso o sócio remanescente, inclusive na hipótese de concentração de todas as cotas da sociedade sob sua titularidade, requeira, no Registro Público de Empresas Mercantis, a transformação do registro da sociedade para empresário individual ou para empresa individual de responsabilidade limitada, observado, no que couber, o disposto nos arts. 1.113 a 1.115 deste Código. Parágrafo único com a redação dada pela Lei nº 12.441, de 11-7-2011. Art. 1.044. A sociedade se dissolve de pleno direito por qualquer das causas enumeradas no art. 1.033 e, se empresária, também pela declaração da falência. Arts. 1.051 e 1.087 deste Código. Lei nº 11.101, de 9-2-2005 (Lei de Recuperação de Empresas e Falências). SOCIEDADE POR AÇÕES (SA) DISPOSIÇÕES LEGAIS: (Lei nº 6404/76) Art. 1.088. Na sociedade anônima ou companhia, o capital divide‑se em ações, obrigando‑se cada sócio ou acionista somente pelo preço de emissão das ações que subscrever ou adquirir. Art. 1º da Lei nº 6.404, de 15-12-1976 (Lei das Sociedades por Ações). Súm. nº 371 do STJ. Art. 1.089. A sociedade anônima rege‑se por lei especial, aplicando‑se‑lhe, nos casos omissos, as disposições deste Código. Lei nº 6.404, de 15-12-1976 (Lei das Sociedades por Ações). Art. 1.090. A sociedade em comandita por ações tem o capital dividido em ações, regendo‑se pelas normas relativas à sociedade anônima, sem prejuízo das modificações constantes deste Capítulo, e opera sob firma ou denominação. Art. 1.091. Somente o acionista tem qualidade para administrar a sociedade e, como diretor, responde subsidiária e ilimitadamente pelas obrigações da sociedade. § 1º Se houver mais de um diretor, serão solidariamente responsáveis, depois de esgotados os bens sociais. Arts. 275 a 285 deste Código. § 2º Os diretores serão nomeados no ato constitutivo da sociedade, sem limitação de tempo, e somente poderão ser destituídos por deliberação de acionistas que representem no mínimo dois terços do capital social. § 3º O diretor destituído ou exonerado continua, durante dois anos, responsável pelas obrigações sociais contraídas sob sua administração. Art. 1.092. A assembleia‑geral não pode, sem o consentimento dos diretores, mudar o objeto essencial da sociedade, prorrogar‑lhe o prazo de duração, aumentar ou diminuir o capital social, criar debêntures, ou partes beneficiárias. DIVISÃO DAS SOCIEDADE POR AÇÕES: Sociedade anônima; Comandita por ações: Sócios de responsabilidade Limitada (investidor) e Ilimitada (gestão). NATUREZA JURÍDICA SA: Art. 982. Salvo as exceções expressas, considera‑se empresária a sociedade que tem por objeto o exercício de atividade própria de empresário sujeito a registro (art. 967); e, simples, as demais. Parágrafo único: Independentemente de seu objeto (educação, prestação de serviços etc), considera‑seempresária a sociedade por ações; e, simples, a cooperativa. SA COMO SOCIEDADE POR AÇÕES: O capital Social é dividido por ações. RESPONSABILIDADE DOS ACIONISTAS: Limitada ao preço das ações subscritas ou adquiridas. Lei 6404/76 – Art 1º A companhia ou sociedade anônima terá o capital dividido em ações, e a responsabilidade dos sócios ou acionistas será limitada ao preço de emissão das ações subscritas ou adquiridas. AÇÕES CONCEITO: é a divisão do Capital Social, como valor mobiliário (ação é um bem móvel). NATUREZA JURÍDICA: valor mobiliário (bem móvel). ESPÉCIES DE AÇÕES: Preferenciais: (Art. 17 da Lei 6404/76) São ações que oferecem vantagens econômicas, prioridade no recebimento de dividendos. Ordinárias: (Art. 16 da Lei 6404/76) São ações que conferem direitos comuns aos seus acionistas, dentre ele fiscalização, participação nos lucros e direito de voto com participação na Ass. Geral de acionistas. ACIONISTA CONTROLADOR: é aquele que detém a maior parte das ações com direito de voto. ACIONISTA: Sócio das sociedades por ações. ESPÉCIES DE ACIONISTAS: Fundador: mais de um acionista; Rendeiro: esporadicamente investe em ações, não corre riscos no investimento, seu interesse é apenas remunerar o capital investido; Especulativo: Investe no mercado, arriscando-se aos altos e baixos das ações. Adota um comportamento de exposição ao risco, pode eventualmente ganhar ou perder. ESPÉCIES DE SOCIEDADE ANÔNIMA: Art. 4º da Lei 6404/76 - Para os efeitos desta Lei, a companhia é aberta ou fechada conforme os valores mobiliários de sua emissão estejam ou não admitidos à negociação no mercado de valores mobiliários. Capital Fechado: espécie de companhia que não disponibiliza seus valores mobiliários no mercado de capitais (Bolsa de Valores). CAPITAL ABERTO: Disponibiliza seus valores mobiliários no mercado de capitais. VALORES MOBILIÁRIOS: São títulos de investimento expedidos pelas companhias ou SA’s, para obtenção dos recursos que necessitar. ESPÉCIES DE VALORES MOBILIÁRIOS: Ações; Debêntures; Bônus de Subscrição; Comercial Paper; Partes Beneficiárias. DEBÊNTURES: Confere direitos de créditos aos debenturistas. São valores mobiliários que conferem aos seus titulares (debenturistas), direitos aos créditos contra a companhia. Podem ser conversíveis em ações, e sua remuneração é a partir de 02 (dois) anos. Art. 52 da Lei 6404/76. A companhia poderá emitir debêntures que conferirão aos seus titulares direito de crédito contra ela, nas condições constantes da escritura de emissão e, se houver, do certificado. COMERCIAL PAPER: Não está previsto na Lei 6404/76, sua previsão é pela instrução normativa (IN). Equivale a uma nota promissória. A companhia emite uma nota promissória, e entrega a aquele que vai disponibilizar o recurso financeiro, para resgate no prazo do título. PRAZO – Companhia de Capital Fechado (180 dias para o resgate), Companhia de Capital Aberto (360 dias para o resgate). BÔNUS DE SUBSCRIÇÃO: São Títulos emitidos por companhias de capital autorizado. Art. 75 da Lei 6404/76: A companhia poderá emitir, dentro do limite de aumento do capital autorizado no estatuto (artigo 168), títulos negociáveis denominados “bônus de subscrição”. Parágrafo único. Os bônus de subscrição conferirão aos seus titulares, nas condições constantes do certificado, direito de subscrever ações do capital social, que será exercido mediante apresentação do título à companhia e pagamento do preço de emissão das ações. CIA DE CAPITAL AUTORIZADO: É a companhia que em seu Estatuto Social, consta quando haverá alteração do capital social. PARTES BENEFICIÁRIAS: Confere aos seus titulares direito de crédito eventual consistente na participação dos lucros, não podendo exceder 10% do lucro anual. Art. 46 da Lei 6404/76: A companhia pode criar, a qualquer tempo, títulos negociáveis, sem valor nominal e estranhos ao capital social, denominadas “partes beneficiárias”. § 1º As partes beneficiárias conferirão aos seus titulares direito de crédito eventual contra a companhia, consistente na participação nos lucros anuais (artigo 190). § 2º A participação atribuída às partes beneficiárias, inclusive para formação de reserva para resgate, se houver, não ultrapassará um décimo dos lucros. § 3º É vedado conferir às partes beneficiárias qualquer direito privativo de acionista, salvo o de fiscalizar, nos termos desta Lei, os atos dos administradores. § 4ºÉ proibida a criação de mais de uma classe ou série de partes beneficiárias. Obs: não são mais expedidos pelas Companhias como um título disponível na bolsa de valores. ORGÃOS DAS COMPANHIAS “CIAS” A – Assembleia Geral de Acionistas; C – Conselho Fiscal; D – Diretoria; C – Conselho de Administração; ASSEMBLEIA GERAL DE ACIONISTAS: (Art. 121 e SS da Lei 6404/76) É o órgão responsável pelas principais decisões das companhias. Competência Privativa “AGA”: Art. 122. Compete privativamente à assembleia‑geral: Caput com a redação dada pela Lei nº 12.431, de 24-6-2011. I – reformar o estatuto social; II – eleger ou destituir, a qualquer tempo, os administradores e fiscais da companhia, ressalvado o disposto no inciso II do artigo 142; III – tomar, anualmente, as contas dos administradores e deliberar sobre as demonstrações financeiras por eles apresentadas; Incisos I a III com a redação dada pela Lei nº 10.303, de 31-10-2001. IV – autorizar a emissão de debêntures, ressalvado o disposto nos §§ 1º, 2º e 4º do art. 59; Inciso IV com a redação dada pela Lei nº 12.431, de 24-6-2011. V – suspender o exercício dos direitos do acionista (artigo 120); VI – deliberar sobre a avaliação de bens com que o acionista concorrer para a formação do capital social; VII – autorizar a emissão de partes beneficiárias; VIII – deliberar sobre transformação, fusão, incorporação e cisão da companhia, sua dissolução e liquidação, eleger e destituir liquidantes e julgar‑lhes as contas; e IX – autorizar os administradores a confessar falência e pedir concordata. Parágrafo único. Em caso de urgência, a confissão de falência ou o pedido de concordata poderá ser formulado pelos administradores, com a concordância do acionista controlador, se houver, convocando‑se imediatamente a assembleia geral, para manifestar‑se sobre a matéria. Divisão das Assembleias: Ordinária: ocorre pelo menos uma vez ao ano; Extraordinária: ocorre em caráter de urgência, sempre que há necessidade Obs: ESSE ORGÃO É “OBRIGATÓRIO”. CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO: (Art. 140 e SS da Lei 6404/76) É um órgão facultativo em “Regra”, mas “Obrigatório” nas companhias de Capital Aberto, de Capital autorizado, e nas Sociedades de Economia Mista. SOCIEDADE DE ECONOMIA MISTA: Capital; Pessoa Jurídica da Administração Indireta; Público: mais da metade; Privado: menos da metade. Competência: (Art. 142 da Lei 6404/76) Composição: somente de acionistas. DIRETORIA (Art. 143 da Lei 6404/76) Composição: acionistas ou não (residentes no País) É UM ORGÃO OBRIGATÓRIO. CONSELHO FISCAL: (ART. 161 DA LEI 6404/76) Órgão obrigatório, de funcionamento facultativo; Competência: Art. 163 da Lei 6404/76; Composição: 3 no mínimo e 5 no máximo. CONSTITUIÇÃO DAS CIAS E SA’S Requisitos Preliminares: Art. 80 da Lei 6404/76 Pluralidade de Sócios: mais de 1 sócio; Subscrição das ações: responsabilidade dos sócios; Realização de no mínimo 10% do capital subscrito; Depósito de no mínimo 10% do capital social na instituição financeiraque a CVM (Comissão de Valores Mobiliários) determinar. Constituição Propriamente Dita: Subscrição: Pública – Art. 82 (Cias de Capital Aberto) e Privada – Art. 88 (Cias de Capital Fechado) NOME EMPRESARIAL: Art. 1.160. A sociedade anônima opera sob denominação designativa do objeto social, integrada pelas expressões “sociedade anônima” ou “companhia”, por extenso ou abreviadamente. DENOMINAÇÃO: CIA ou SA (Uso abreviado de Companhia e Sociedade Anônima) e acrescer o OBJETO. LEI 6404/76 Art. 3º A sociedade será designada por denominação acompanhada das expressões “companhia” ou “sociedade anônima”, expressas por extenso ou abreviada mente mas vedada a utilização da primeira ao final. Obs. É vedado a utilização da expressão CIA ao final do nome. ELABORAÇÃO DO NOME EMPRESARIAL: SA (Sociedade Anônima): Início: SA Fiação Espírito-santense. Meio: Tecelagem SA Fio Dourado. Fim: Banco do Brasil SA. CIA (Companhias): Início: CIA Vale do Rio Doce / CIA Siderúrgica Tubarão. Meio: Siderúrgica CIA Aço Nobre. Fim: É vedado a utilização. MODIFICAÇÃO DAS CIAS: Transformação: Art. 220 da LEI 6404/76. A transformação é a operação pela qual a sociedade passa, independentemente de dissolução e liquidação, de um tipo para outro. ALTDA ASA ou ASA ALTDA. Incorporação: Art. 227 da LEI 6404/76. A incorporação é a operação pela qual uma ou mais sociedades são absorvidas por outra, que lhes sucede em todos os direitos e obrigações. Fusão: Art. 228 da LEI 6404/76. A fusão é a operação pela qual se unem duas ou mais sociedades para formar sociedade nova, que lhes sucederá em todos os direitos e obrigações. Cisão (Divisão) Art. 229 da LEI 6404/76. A cisão é a operação pela qual a companhia transfere parcelas do seu patrimônio para uma ou mais sociedades, constituídas para esse fim ou já existentes, extinguindo‑se a companhia cindida, se houver versão de todo o seu patrimônio, ou dividindo‑se o seu capital, se parcial a versão. D C B B A B A A: INCORPORADORA B: INCORPORADA B A + C = Parcial: A = Total: = COOPERATIVAS Localização: Art. 1093 ao 1096 CC e Lei 5764/71 Conceito: Art. 3º da Lei 5764/71 Espécie de Sociedade Simples, em que as pessoas se obrigam a contribuir com bens ou serviços.
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