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Exame clínico do Abdômen Sistema Digestório Prof. Douglas Lima Mouro EXAME CLÍNICO: GASTROINTESTINAL Detecção de Alterações do Aparelho digestório Anamnese(grego. Anamenesis= recordar) + Exame Físico = Exame clínico Avaliação Laboratorial+Exames especializados= Exames complementares EXAME CLÍNICO: GASTROINTESTINAL OBJETIVO: •PRESTAR ASSISTÊNCIA DE QUALIDADE ATRAVÉS DA DETECÇÃO PRECOCE DE ALTERAÇÕES; •EVOLUÇÃO DOS QUADROS CLÍNICOS E DOS TRATAMENTOS; PLANEJAMENTO DO EXAME FÍSICO AMBIENTE •ILUMINAÇÃO •VENTILAÇÃO •PRIVACIDADE •AUSÊNCIA DE CORRENTE DE AR MATERIAL •BALANÇA ANTROPOM., ESTE- TOSCÓPIO, RÉGUA, FITA MÉTRICA, CANETA, TRAVESSEIROS PEQUE- NOS,RELÓGIO, LUVAS (S/N) PACIENTE •BEXIGA VAZIA •DECÚBITO DORSAL •ÁREA ABDOMINAL EXPOSTA •ORIENTAR PACIENTE Detecção de Alterações do Aparelho digestório • Anamnese • Exame Físico • Avaliação Laboratorial • Exames especializados ANAMNESE Queixa principal: início, duração, localização e qualidade, frequência de cada um deles; Histórico pregresso: existe alguma doença pregressa á tratada ou em tratamento; Histórico familiar: ligado a doenças de ligação familiar (RCU, doença de Crohn, úlcera péptica entre outras); Histórico psicossocial: fatores psicológicos, sociológicos e ocupacional. Sente-se feliz??? Dor: relação da região abdominal Dor visceral: lenta, mal localizada, profunda em região epigástrica; Somática: aguda, bem localizada; Referida: sentida em local diferente o da dor de origem, bem localizada, sentida na superfície; Inflamatória: relacionada a reação inflamatória do sistema imunológico, relacionada a úlceras, peritonite entre outras. Mecanismo da dor Receptores livres (nociceptores) que influênciados por mecanismos de temperatura, químicos, físicos sendo potenciais ou lesivos aos tecidos, realizam condução até a sua interpretação consciente ENTREVISTA/ ANAMNESE 1. HÁBITO ALIMENTAR: Refeições diárias Tipo de alimento Preferências, aversões e intolerância Restrições Uso de suplemento Alterações no apetite Ingestão de líquidos 2. ALTERAÇÃO DE PESO Peso habitual Ganho e perda de peso 3. HÁBITO INTESTINAL Freqüência e consistência Cor, odor, volume Presença de sangue, muco, Alimentos não digeridos Dor ao evacuar Uso de medicamentos 4. SINAIS E SINTOMAS Sialorréia ou ptialismo soluço disfagia pirose náuseas vômitos eructação dispepsia dor Outros sinais e sintomas associados Icterícia Ascite Sinais e sintomas TOPOGRAFIA Limites do abdômen Topografia do Abdome • Q.S.D: • Lobo D do fígado; • vesícula biliar; • Piloro; • Duodeno; • cabeça do pâncreas; • colons ascendente e transverso. Q.S.E: Lobo E do fígado; Estômago; Corpo do pâncreas; Flexura esplênica do colon e partes dos colons transverso e descendente. Topografia do Abdome Q.I.D. : • Ceco; • Apêndice vermiforme; • Parte do cólon ascendente. Q.I.E.: Colon descendente; Parte do cólon sigmóide. TOPOGRAFIA INSPEÇÃO •Plano •Arredondado •Protuberante •Escavado 1.CONTORNO 2.FORMA •Saliências ou Protusões •Cicatriz umbilical 3. PELE •Integridade •cicatrizes INSPEÇÃO Arredondado Protuberante Plano Escavado INSPEÇÃO • Movimetos visíveis na parede (peristalse visível) • Pulsações da arterias aorta abdominal e ilíaca. INSPEÇÃO Boca: observar hálito, lingua, cavidades e vestíbulos; Presença de placas eritoplasicas e leucoplásicas; Arcos palatinos: presença de placas de pus, edema; Dentes: lesões e processos infecciosos. AUSCULTA PRESENÇA DE RUÍDOS HIDROAÉREOS INICIAR ANTES DA PALPAÇÃO Freqüência intensidade Irregular:5a35’ Hipo ou hiperativo Causas dos Sons hipoativos: Distúrbio eletrolítico; Pós operatórios; Íleo paralítico; Isquemias e obstruções intestinais. Causas dos Sons hiperativos: sons em gargarejo ou Borborigmos Diarréias; Doença de Chron e retocolite Ulcerativa; Náuseas (antiperistaltismo); AUSCULTA PERCUSSÃO •Determina tamanho e localização de vísceras sólidas, avaliação presença e distribuição de gases, líquidos e massas SONS TIMPÂNICOS MACICEZ OU SUBMACICEZ •Estomago vazio •Intestinos •Fígado e baço •Vísceras com líquido ou fezes PERCUSSÃO INDIRETA DO ABDOME PALPAÇÃO 1. Determinação do tamanho, forma,posição e sensibilidade dos órgãos 2.Identificação de massas e acúmulo de líquidos Iniciado pela Palpação superficial e profunda Sinal de descompressão Brusca dolorosa S. McBurney Ponto médio entre umbigo e crista ilíaca D S. Rosving QIE dor irradia no QID S. Murphy QSD durante inspiração S. Jobert Linha média axilar e indica timpanismo PALPAÇÃO PALPAÇÃO SUPERFICIAL DO ABDOME PALPAÇÃO PROFUNDA DO ABDOME PALPAÇÃO DO FÍGADO: técnica bimanual PALPAÇÃO DO FÍGADO: com as mãos em gancho PIPAROTE: verificação da ascite INSPEÇÃO DO ÂNUS Doença hemorroidal, fissuras, fistulas, abscessos, prolapsos. PALPANDO ÂNUS E RETO Introdução do dedo indicador no ânus lentamente. Palpar em todas os lados do reto. Busca por massas endurecidas, fecalomas e tônus esfíncter anal externo. Atentar para a retirada lenta e observação de secreções, fezes e sangramentos Examinando reto e ânus TESTES DIAGNÓSTICOS RAIO X ENDOSCOPIA COLONOSCOPIA CONTRASTE COM BÁRIO TOMOGRAFIA R.MAGNÉTICA ARTERIOGRAFIA PARACENTESE ULTRASSON TESTES DIAGNÓSTICOS
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