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ABORDAGENS DA PSICOLOGIA SOBRE O DESENVOLVIMENTO HUMANO

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FACULDADE UNIME
LICENCIATURA EM EDUCAÇÃO FÍSICA
ANDERSON PERUNA
PRINCIPAIS ABORDAGENS DA PSICOLOGIA SOBRE O DESENVOLVIMENTO HUMANO
Atividade apresentada à Docente Juilma Santos, como parte avaliativa da Disciplina Psicologia da Educação e da Aprendizagem, do Curso de Licenciatura em Educação Física na Instituição Faculdade Unime.
Itabuna – BA
Novembro/2015
INTRODUÇÃO
A Psicologia se consolidou, ao longo do século XIX, como uma vertente filosófica, em que neste período estudava somente o comportamento, as emoções e a percepção. Contudo, ela se limitava apenas ao Atomismo que apenas compreendia o todo através do conhecimento das partes (átomos), que eram indivisíveis, imutáveis. Em oposição a esse processo, nasceu a Gestalt, onde alguns estudiosos alemães começaram a pesquisar sobre a percepção humana, ampliando o campo de pesquisas sobre o comportamento, criando possibilidades para outras vertentes como o Behaviorismo e a Teoria Piagetiana.
Gestalt
Por volta de 1870, alguns estudiosos alemães começaram a pesquisar a percepção humana, principalmente a visão. Para alcançar este fim, eles se valiam especialmente de obras de arte, ao tentar compreender quais os efeitos causados na mudança de comportamento, provocados por este tipo de visualização. Estas pesquisas deram origem à Psicologia da Gestalt ou Psicologia da Boa Forma. 
Esta doutrina traz em si a concepção de que não se pode conhecer o todo através das partes, e sim as partes por meio do conjunto, tendo suas próprias leis, que coordenam seus elementos. Seus mais famosos praticantes foram Kurt Koffka, Wolfgang Köhler e Max Werteimer, que desenvolveram as Leis da Gestalt, válidas até os nossos dias.
Segundo o psicólogo austríaco Christian von Ehrenfels, há duas características essenciais das Gestalt que são – as sensíveis, inerentes ao objeto, e a formais, que incluem as nossas impressões sobre a matéria, que se impregna de nossos ideais e de nossas visões de mundo. A união destas sensações gera a percepção. É muito importante nesta teoria a ideia de que o conjunto é mais que a soma dos seus elementos.
Behaviorismo
O Behaviorismo tem origem no termo behavior, que em inglês significa comportamento ou conduta. Também conhecido como comportamentalismo, é uma área da psicologia, que tem o comportamento como objeto de estudo. Surgiu como oposição ao funcionalismo e estruturalismo, e é uma das três principais correntes da psicologia, juntamente com a psicologia da forma (Gestalt) e psicologia analítica (psicanálise).
Em 1913, foi publicado um artigo com o nome “Psicologia: como os behavioristas a veem” da autoria do psicólogo estadunidense John Watson (reconhecido como pai do Behaviorismo Metodológico). Mais tarde, em 1914, na obra de 1914 intitulada Behavior, Watson abordou mais uma vez o conceito de psicologia do comportamento, baseando-se em teorias e noções de vários pensadores e autores como Descartes, Pavlov, Loeb e Comte.
Os experimentos dessa ciência poderiam ser reproduzidos em laboratório, em diferentes condições e com diferentes sujeitos levando essa perspectiva, ao rompimento da Psicologia com a Filosofia, pois, antes de adquirir o status de ciência, a Psicologia como objeto o estudo da alma. Watson defendeu a concepção funcionalista, isto é, “o comportamento deveria ser estudado como função de certas variáveis do meio” (TEIXEIRA, 2007, p.44)
O Behaviorismo entende o comportamento como uma interação entre o que o sujeito faz e o ambiente ao qual está inserido: “o Behaviorismo dedica-se ao estudo das interações entre o indivíduo e o ambiente, entre as ações do indivíduo (suas respostas) e o ambiente (as estimulações) ” (TEIXEIRA, 2007, p.45). Os psicólogos behavioristas subentendem que o “Comportamento, entendido como interação indivíduo-ambiente, é a unidade básica de descrição e o ponto de partida para uma ciência do comportamento” (TEIXEIRA, 2007, p.45).
Após Watson, surgi o behaviorismo radical, conceito proposto pelo psicólogo americano Burrhus Frederic Skinner, que era oposto ao behaviorismo de Watson. Segundo Skinner, o behaviorismo radical é a filosofia da ciência do comportamento humano, onde o meio ambiente era o que determinava o comportamento humano.
Em sua concepção, Skinner era claramente contra a utilização de elementos não observáveis para explicar a conduta humana. Assim, os aspectos cognitivos não são considerados, porque o ser humano é visto como um ser homogêneo, e não como um ser que é composto pelo corpo e mente.
Contudo, de acordo com Skinner, o behaviorismo radical contempla os estímulos dados aos indivíduos pelo meio ambiente através da análise experimental do comportamento, e esses meios eram conhecidos como punição, reforço positivo e reforço negativo.
Todavia, o ser humano apresenta vários tipos de comportamentos os quais foram classificados por Skinner como: comportamento operante que é aquele que tem o estímulo emitido pelo ambiente desencadeando um comportamento observável, o comportamento reflexo que é aquele em que o indivíduo age involuntariamente e o comportamento voluntário que é uma ação consciente do indivíduo em relação a algum fato que ocorre no ambiente.
 
Skinner afirmou que todo comportamento humano poderia ser moldado ao se controlar os estímulos do meio ambiente. De acordo com sua teoria, seria possível criar ou excluir comportamentos ao inserir ou eliminar estímulos no meio ambiente. Os estímulos do meio foram identificados e denominados pelo psicólogo behaviorista como: reforço positivo, reforço negativo e punição. 
A “Caixa de Skinner” foi um instrumento para experiências com animais e foi através deste experimento que o psicólogo pode descrever os tipos de reforços. Essa experiência foi usada na modelagem de comportamentos e foi através da mesma que se pode notar a obtenção de novos comportamentos através do reforço e extinção de comportamentos indesejados. Fica evidenciada a relação entre aprendizagem e controle dos estímulos do meio ambiente dentro desta perspectiva abordada. 
A Epistemologia Genética de Jean Piaget
A obra de Jean Piaget é qualificada como sendo de Epistemologia Genética. Epistemologia é a ciência que estuda como o conhecimento é adquirido enquanto que Genética diz respeito à evolução e desenvolvimento. Suas teorias tentam nos explicar como se desenvolve a inteligência nos seres humanos, processo ao qual denominamos de Desenvolvimento Cognitivo. Daí o nome dado a sua ciência de Epistemologia Genética, que é entendida como o estudo dos mecanismos do aumento dos conhecimentos.
Para Piaget, a inteligência é o mecanismo de adaptação do organismo a uma situação nova que implica na construção contínua de novas estruturas. Esta adaptação refere-se ao mundo exterior, como toda adaptação biológica. Desta forma, os indivíduos se desenvolvem intelectualmente a partir de exercícios e estímulos oferecidos pelo meio que os cercam.
Ainda segundo o autor, o comportamento dos seres vivos não é inato, nem resultado de condicionamentos. Para ele o comportamento é construído numa interação entre o meio e o indivíduo, caracterizando sua teoria como interacionista. A inteligência do indivíduo, está relacionada com a complexidade da interação do indivíduo com o meio criando possibilidades de adaptação a novas situações, ou seja, quanto mais complexa for esta interação, mais “inteligente” será o indivíduo.
Dessa forma, a estrutura de maturação do indivíduo sofre um processo genético e a gênese depende de uma estrutura de maturação. Sua teoria nos mostra que o indivíduo só recebe um determinado conhecimento se estiver preparado para recebê-lo, ou seja, não existe um novo conhecimento sem que o organismo tenha já um conhecimento anterior para poder assimilá-lo e transformá-lo. 
Sendo assim, a atividade inteligente do indivíduo no processo de adaptação se divide em dois polos: “a assimilação e a acomodação onde: na assimilação que se incorpora todos os dados da experiênciaou estruturação por incorporação da realidade exterior, as formas devidas à atividade do sujeito” (Piaget, 1982); é na acomodação que a estrutura se modifica em função do meio, e de suas variações. A adaptação intelectual constitui-se então em um "equilíbrio progressivo entre um mecanismo assimilador e uma acomodação complementar" (Piaget, 1982).
Entretanto, Piaget situa o problema epistemológico do conhecimento, ao nível de uma interação entre o sujeito e o objeto. E "essa dialética resolve todos os conflitos nascidos das teorias, associacionistas, empiristas, genéticas sem estrutura, estruturalistas sem gênese, etc. ... e permite seguir fases sucessivas da construção progressiva do conhecimento" (1974: 52). 
Ainda segundo o autor, o desenvolvimento cognitivo do indivíduo inicia-se no período intrauterino e vai até aos 15 ou 16 anos. Piaget diz que a embriologia humana evolui também após o nascimento, criando estruturas cada vez mais complexas para a construção da inteligência, sendo essas divididas em etapas sucessivas, com complexidades crescentes, ao qual chamou de “Construtivismo Sequencial”.
Com isso, Piaget divide as fases de Desenvolvimento Cognitivo em quatro estágios: 
Estágio Sensório-Motor (0 a 2 anos) – em que a criança desenvolve comportamentos adaptativos marcado por reflexos, imitação de gestos e manipulação de objetos, que vão preparando a criança para adaptar-se ao meio; 
Estágio Pré-Operatório (2 a 7 anos) – que tem como sua principal característica o desenvolvimento da capacidade simbólica da criança, em que ela já não depende só de suas sensações e movimento; outras características são o desenvolvimento da linguagem, o egocentrismo, centralização e descentralização dos estímulos.
Estágio de Operações Concretas (7 a 12 anos) – a criança já possui um tipo de assimilação mais rica e integrada com o mecanismo de acomodação e assimilação, que se apresentam sob o comando de um sistema cognitivo coerente e integrado. A inteligência se torna representativa através da imaginação.
Estágio das Operações Formais (12 anos em diante) – representa o início da adolescência, se caracteriza por um grande desenvolvimento intelectual, tanto na capacidade de assimilação quanto na acomodação. Nesta fase, o adolescente desenvolve capacidades para pensar em termos de hipóteses, probabilidades e o raciocínio científico, que emerge de forma mais sistemática. Neste período, também ocorrem profundas mudanças sócio emocionais. 
CONCLUSÃO
Considerando os fatos, é notório o grande caminho percorrido pelo homem até subentender as características distintas do indivíduo no âmbito social em que vive. Vários foram os experimentos e análises de pesquisas para se chegar à convalidação dos argumentos. Diante desses pressupostos, ficam claros quais os aspectos à serem observados e que devem ser considerados em relação ao desenvolvimento cognitivo do homem. 
Contudo, podemos afirmar que o indivíduo não herda a capacidade intelectual, porém ele a desenvolve através dos os estímulos relacionados ao âmbito social em que o mesmo está inserido. Portanto, é possível constatar que através desses estímulos, que desenvolvem a assimilação e a acomodação, o indivíduo é capaz de saber como agir e interagir com o meio que o cerca. 
Entretanto, não se deve privar o indivíduo em hipótese alguma, de desenvolver sua capacidade intelectual em sua fase de desenvolvimento, pois é através dela, que o ser humano aprende a compreender melhor a si mesmo e ao mundo que o cerca, o que contribui para uma melhor interação entre o ser e o ambiente.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
http://www.infoescola.com/psicologia/gestalt/
https://www.psicologiamsn.com/2013/03/behaviorismo-de-watson-e-skinner.html
http://www.significados.com.br/behaviorismo/
BELLO, José Luiz de Paiva. A teoria básica de Jean Piaget. Vitoria,
1995.

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