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Gestão Educacional e Organização Pedagógica em Espaços não Escolares, da UTA Gestão Educacional fase II

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CENTRO UNIVERSITÁRIO INTERNACIONAL UNINTER
PORTFÓLIO 
GESTÃO EDUCACIONAL – FASE II
CURITIBA 2015
CENTRO UNIVERSITÁRIO INTERNACIONAL UNINTER
PORTFÓLIO 
GESTÃO EDUCACIONAL – FASE II
	Trabalho apresentado à disciplina Gestão Educacional e Organização Pedagógica em Espaços não Escolares, da UTA Gestão Educacional fase II, do curso de Pedagogia, modalidade à distância, do Centro Universitário Internacional UNINTER.
	
CURITIBA 2015
INTRODUÇAO 
A UTA – Gestão Educacional – FASE II é composta pelas disciplinas Pesquisa e Pratica Profissional- Espaços não Escolares e Desenvolvimento Humano Organizacional, as quais enfatizam Comunicação, Desenvolvimento de pessoa, Relações do trabalho, Recrutamento e seleção, A gestão estratégica e os serviços educacionais, O desenvolvimento humano e organizacional nas instituições educacionais, Gestão do conhecimento. Portanto, as reflexões realizadas nessas atividades serão de grande importância para a ampliação de novos conhecimentos, habilidades e atitudes para compreensão do papel do pedagogo em novos espaços educativos compreendendo a cidade como uma possibilidade educadora atualmente.
A pesquisa pressupõe, alguns elementos fundamentais para sua realização, tais como: a criatividade, a inovação, a elaboração própria, o questionamento da realidade, a criação, a descoberta. Portanto, a pesquisa, de forma geral, no âmbito educacional compreende a capacidade do professor pesquisador em elaborar e construir conhecimento por si próprio, ou seja, é uma construção pessoal que pode ser coletiva, mas que sempre traz benefícios para o coletivo. 
Para a elaboração deste relatório foi adotado a metodologia de investigação bibliográfica.
Para a realização da pesquisa bibliográfica, publicações devem ser consultadas, isto é, os textos tornados públicos em relações ao tema de estudo, desde notas de autores, boletins, jornais, periódicos, revistas, livros, relatório de pesquisa, monografias, teses, material cartográficos, gravações de fitas magnéticas, materiais audiovisuais (filmes e televisão) e CD ROM. (Cortelazzo e Romanowski, 2007, p.38).
Neste trabalho será abordado a aprendizagem desenvolvida ao longo do curso nessas disciplinas contribuindo significativamente na formação do futuro profissional da educação.
Educação integral
Educação integral é uma concepção de que o sujeito total e integral enquanto sujeito de conhecimento de cultura, valores, memoria, imaginação. A educação tem que dar conta de dimensões da formação do ser humano. A ideia de tempo de educação integral para poder dar conta de todas essas dimensões necessita de mais tempo, não que o aluno passe mais tempo na escola, mas a educação formal e informal, se educar dentro da escola, da família, na vida social, quando se estar em processo de formação, ou seja, a formação humana não se encontra apenas na escola, e a escola tem que ser o tempo para formação do individuo e nela há formação mais importante.
A concepção de educação integral vem sendo numa expectativa do desenvolvimento do aluno e acontece durante a vida toda, promove de todas as esperanças educativas. Há uma grande necessidade de se ter a educação integral. O objetivo dessa demanda com desafios aos alunos é múltiplas aprendizagem e de qualidade e também um complemento de preparação do cidadão, interagir com as pessoas diferentes
As praticas depende do currículo integralizado, matriz flexível e diversificada, não se trata de uma matriz onde se tem as aulas núcleo comum em um período e no outro período as disciplinas letivas de apoio ao currículo, este currículo é organizado de uma maneira que as disciplinas do núcleo comum e a parte diversificada elas são intercaladas e complementares. O currículo flexível faz partes da disciplina onde é opção do aluno. As práticas integradoras são denominadas porque mobilizam a integração entre sujeitos, saberes e instituições. Elas podem ocorrer em diversos níveis e envolvendo uma diversidade de elementos, de forma a propiciar a existência de uma rede de relações de saberes.
DESENVOLVIMENTO
Quais são os 4 pilares da educação para o século XXI e o que cada um deles propõe?
Os quatro pilares da Educação são conceitos de fundamento da educação baseados no Relatório para a UNESCO da Comissão Internacional sobre Educação para o Século XXI, coordenada por Jacques Delors.
No relatório editado sob a forma do livro: "Educação: Um Tesouro a Descobrir" de 1999 e reeditado pela Editora Cortez (tendo parte da 7ª edição, de 2012, servindo como base para uma das modificações deste tema, a discussão dos "quatro pilares" ocupa todo o quarto capítulo, onde se propõe uma educação direcionada para os quatro tipos fundamentais de educação: 
Aprender a conhecer indica o interesse, a abertura para o conhecimento, que verdadeiramente liberta da ignorância; aprender a fazer mostra a coragem de executar, de correr riscos, de errar mesmo na busca de acertar; aprender a conviver traz o desafio da convivência que apresenta o respeito a todos e o exercício de fraternidade como caminho do entendimento; e, finalmente, aprender a ser, que, talvez, seja o mais importante por explicitar o papel do cidadão e o objetivo de viver. Disponível em: <http://www.educacional.com.br/articulistas/outrosEducacao_artigo.asp?artigo=artigo0056 > Acesso em: 31 outubro. 2015 às h11:01min.
1-Aprender a conhecer
Esta aprendizagem deve ser encarada como um meio e uma finalidade da vida humana (já que a educação deve ser pensada e planejada para ocorrer em todas as fases da vida). Simultaneamente ela visa não tanto à aquisição de um repertório de saberes codificados, mas antes, os domínios dos próprios instrumentos do conhecimento. É um meio, porque pretende que cada um aprenda a compreender o mundo que o cerca, pelo menos na medida em que isso lhe é necessário para viver dignamente. Finalidade, porque seu fundamento é o prazer de compreender, de conhecer, de descobrir.
A tendência para prolongar a escolaridade e o tempo livre deveria levar os adultos a apreciar, cada vez mais, as alegrias do conhecimento e da pesquisa individual. O aumento dos saberes, que permitem compreender melhor o ambiente sob os seus diversos aspectos, favorece o despertar da curiosidade intelectual, estimula o sentido crítico e permite compreender o real, mediante a aquisição de autonomia a capacidade de discernir. (DELORS, Jacques 2012 pág. 74)
Como o conhecimento humano é múltiplo evolui infinitamente, torna-se cada vez mais inútil tentar conhecer tudo. No entanto, a especialização (até para os futuros pesquisadores) não deve excluir a cultura geral. Esta cultural geral é entendida como uma abertura para outras linguagens e a outros conhecimentos. 
Fechado em sua própria ciência, o especialista corre o risco de se desinteressar pelo que fazem os outros. A formação cultural implica na abertura a outros campos de conhecimento e, assim, pode operar fecundas sinergias entre as disciplinas.
Aprender para conhecer pressupõe, antes de tudo, aprender a aprender, exercitando a atenção, a memória e o pensamento. O exercício da memória é um antídoto necessário contra a submersão pelas informações instantâneas difundidas pelos meios de comunicação social, já que, somos sobrecarregados de conhecimentos superficial e de consumo imediato. Também, se devem combinar, tanto no ensino como na pesquisa, dois métodos muitas vezes apresentados como antagônicos: o dedutivo e o indutivo. Dependendo da disciplina ensinada, um método terá mais destaque do que o outro, no entanto, o encadeamento de ambos se faz necessário.
2-Aprender a fazer
Aprender a conhecer e aprender a fazer estão, em larga medida, indissociáveis. No entanto, a segunda aprendizagem está mais estreitamente ligada à questão da formação profissional.
Nas sociedades assalariadas que se desenvolvem a partir do modelo industrial ao longo do século XX, a substituição do trabalho humano pelas máquinas tornoucada vez mais imaterial e acentuou o caráter cognitivo das tarefas. Aprender a fazer não deve limitar o ensino apenas a uma tarefa material bem definida. Qualidades como a capacidade de comunicar, de trabalhar com os outros, de gerenciar e de resolver conflitos, tornam-se cada vez mais importantes. E essa tendência torna-se mais forte devido ao desenvolvimento do setor de serviços.
Agora, as relações interpessoais mostram-se cada vez mais importantes para a solidificação de uma educação que traga a criticidade ao educando.
3-Arender a viver com os outros
Esta aprendizagem, sem dúvida, representa um dos maiores desafios da atualidade. O mundo atual está repleto de violência, em oposição à esperança que alguns têm no progresso da humanidade.  Sobre isto, Delors (2012) nos orienta:
É de se louvar a ideia de ensinar a não violência na escola, mesmo que apenas constitua um instrumento, entre outros, para se combater os preconceitos geradores de conflitos.  A tarefa é árdua porque, naturalmente, os seres humanos têm a tendência de supervalorizar as suas qualidades e as do grupo a que pertencem, e a alimentar preconceitos em relação aos outros. Por outro lado, o clima geral de concorrência que atualmente caracteriza a atividade econômica no interior de cada país e, sobretudo no nível internacional, tende a dar prioridade as espirito de composição e ao sucesso individual. De fato, essa competição resulta, na atualidade, em uma guerra econômica implacável e em uma tensão entre os mais e os menos favorecidos, que divide os países do mundo e exacerba as rivalidades históricas. É de se lamentar que a educação contribua, por vezes, para alimentar esse clima, devido a uma má interpretação da ideia de emulação. (DELORS, Jacques 2012 pág. 79)
A educação deve utilizar duas vias complementares. Primeiramente a descoberta progressiva do outro. Num segundo nível, e ao longo de toda a vida, a participação em projetos comuns, tendo este método o intuito de evitar ou resolver os conflitos latentes.
Uma vez que a descoberta do outro passa, necessariamente, pela descoberta de si mesmo, e pelo fato de que deve dar à criança e ao adolescente uma visão ajustada do mundo, a educação, seja ela fornecida pela família, pela comunidade ou pela escola, deve, antes de mais nada, ajudá-los a descobrir-se a si mesmos. (DELORS, Jacques 2012 pág. 80).
4- Aprender a ser
A educação deve contribuir para o desenvolvimento total da pessoa – espirito, corpo, inteligência, sensibilidade, sentido estético, reponsabilidade pessoal e espiritualidade. Todo o ser humano deve receber uma educação que lhe dê ferramentas para o despertar do pensamento crítico e autônomo, assim como para formular seus juízos de valor e ser autônomo intelectualmente.
Mais do que nunca a educação parece ter como papel essencial, conferir a todos os seres humanos a liberdade de pensamento, o discernimento, os sentimentos e a imaginação de que necessitam para desenvolver os seus talentos e permanecerem, tanto quanto possível, donos de seus próprios destinos.
A diversidade de personalidades, a autonomia e o espirito de iniciativa, até mesmo o gozo pela provocação, são suportes da criatividade e da inovação.  O que poderia parecer apenas como uma forma de defesa do indivíduo perante a um sistema alienante ou considerado como hostil, é também por vezes a melhor oportunidade de progresso para as sociedades.
Na escola, a arte e a poesia deveriam ocupar um lugar mais importante do que aquele lhes é concedido, em muitos países, por uma espécie de ensino tomado mais utilitarista do que cultural. Além disso, a preocupação em desenvolver a imaginação e a criatividade deveria também revalorizar a cultura oral e os conhecimentos retirados da experiência da criança e do adulto.
(…)
Esse desenvolvimento do ser humano, que se realiza desde o nascimento até a morte, é um processo dialético que começa pelo conhecimento de si mesmo para se abrir, em seguida, à relação com o outro. Nesse sentido, a educação é, antes de mais nada, uma viagem interior, cujas etapas correspondem à da maturação contínua da personalidade. (DELORS, Jacques 2012 pág. 82)
Para dar resposta ao conjunto das suas missões, a educação deve organizar-se  em torno de quatro aprendizagens fundamentais, que ao longo da vida humana, serão pilares do conhecimento.
Em que esses pilares contribuem para uma Educação Integral e Integradora de Saberes?
A estruturação e a reestruturação de propostas didático-metodológicas educacionais no contra turno escolar, através das ações da educação integral, visa orientar todos os seus atores (estudantes, educadores, professores, pais e comunidade) acerca do valor social da educação, através da conscientização destes em relação à importância da formação do educando, enquanto ato e aprendizado social possibilitador de transformação.
O Programa Mais Educação preconiza que o espaço de aprendizagem transcenda os muros da escola, conformando territórios educativos. Nesse sentido, é estratégico para a implementação da educação integral no Brasil que os espaços culturais existentes no entorno da escola sejam também compreendidos e utilizados como espaços educativos para o desenvolvimento de atividades escolares. Assim, ações que articulem práticas culturais e práticas pedagógicas fortalecem o projeto pedagógico da escola, contribuindo para qualificar o ensino e fortalecer a escola como espaço de vivência democrático. ‘’É nesse sentido que podemos entender o que seja um contexto educacional: algo que não acontece apenas em sala de aula, mas também para além dela’’. CONTEXTOS EDUCACIONAIS -2012, (pág. 30).
Essas transformações se alicerçam nas proposições de que a ampliação do tempo diário de escola responde às mudanças de concepção de educação escolar, isto é, no papel da escola na vida e na formação dos indivíduos, dada as novas condições da vida urbana e das famílias. 
Sem dúvidas para uma educação integral e integradora é de mera importância, colocar em pratica os quatro pilares citado por Dolores, é necessário tornar prazeroso o ato de compreender, descobrir, construir e reconstruir o conhecimento para que não seja efêmero, para que se mantenha ao longo do tempo e para que valorize a curiosidade, a autonomia e a atenção permanentemente. É preciso também pensar o novo, reconstruir o velho e reinventar o pensar.
Não basta preparar-se com cuidados para inserir-se no setor do trabalho. A rápida evolução por que passam as profissões pede que o indivíduo esteja apto a enfrentar novas situações de emprego e a trabalhar em equipe, desenvolvendo espírito cooperativo e de humildade na reelaboração conceitual e nas trocas, valores necessários ao trabalho coletivo. Ter iniciativa e intuição, gostar de uma certa dose de risco, saber comunicar-se e resolver conflitos e ser flexível. Aprender a fazer envolve uma série de técnicas a serem trabalhadas.
No mundo atual, este é um importantíssimo aprendizado por ser valorizado quem aprende a viver com os outros, a compreendê-los, a desenvolver a percepção de interdependência, a administrar conflitos, a participar de projetos comuns, a ter prazer no esforço comum.
É importante desenvolver sensibilidade, sentido ético e estético, responsabilidade pessoal, pensamento autônomo e crítico, imaginação, criatividade, iniciativa e crescimento integral da pessoa em relação à inteligência. A aprendizagem precisa ser integral, não negligenciando nenhuma das potencialidades de cada indivíduo.
“A educação é o ponto em que decidimos se amamos o mundo o bastante para assumirmos a responsabilidade por ele e, com tal gesto, salvá-lo da ruína que seria inevitável, não fosse a renovação e a vinda dos novos e dos jovens; as nossas crianças o bastante para não expulsá-las de nosso mundo e abandoná-las a seus próprios recursos, e tampouco arrancar de suas mãos a oportunidade de empreender alguma coisa nova e imprevista para nós, preparando-as, em vez disso, com antecedência, para a tarefa de renovar um mundo comum” HANNAH ARENDT (pág. 247)Daí a necessidade de se instrumentalizar conhecimentos em diálogo com as práticas de ensino/aprendizagem no desenvolvimento das práxis pedagógicas. Construir situações educacionais que possibilitem ao educando articular aprendizagem mediante análises, sínteses e informações geradoras de conexões múltiplas entre conceitos, do abstrato ao concreto, de forma a contextualizar saberes, é o Norte a ser seguido.
O espaço transforma o homem, o homem transforma o espaço, logo sua interrelação reflete a cultura das pessoas que nele vivem. Perdoe-se o silogismo, mas hábitos, valores, costumes, tradições, memória e mentalidade dos educandos devem ser observados na organicidade da escola, a fim de se atender às necessidades de seus aprendentes como um lugar composto por equipamentos e ritmos de vida. O espaço físico e social das instituições escolares, observando-se símbolos, ludicidade, aspectos sensoriais e psicomotores, sob os liames da educação integral, tornam-se fundamentais para o desenvolvimento dos aprendentes.
CONSIDERAÇAO FINAL
A educação integral significa desenvolver os alunos de forma completa e em sua totalidade, ela propõe trabalhar com o ser humano de forma mais ampla, com a importância ao olhar, ás artes, á estéticas, á musica, significando desenvolver as dimensões afetivas, artísticas, espirituais, os valores, a saúde, o corpo, reorganiza espaços e conteúdos envolvendo outra logica de aprendizagem. Não é necessariamente para ser educação integral precisa ser período integral, mas para que a proposta de educação integral seja plenamente trabalhada, a escola deve levar em conta a necessidade de ter mais tempo e mais espaços.
Os Quatro Pilares da Educação, juntos, contribuem de forma significativa na formação de cidadãos capazes de desenvolver o pensamento crítico, com argumentos científicos (aprender a conhecer); de criar e desenvolver muitas tarefas, com grande habilidade técnica (aprender a fazer); relacionar-se com o outro, respeitando e valorizando suas diferenças culturais, diminuindo assim a violência e o preconceito (aprender a conviver); perceber-se no mundo, como parte dele e não seu dono, relacionando-se positivamente com toda a sociedade (aprender a ser); Desta forma, teremos sistemas educativos capazes de privilegiar o acesso ao conhecimento direcionado para futuras reformas educativas que discutam espaços de interação, participação e articulação, incorporadas em toda formação humana e social. Capazes de promover o respeito mútuo, os quatro pilares também geram relações dialógicas condizentes com a criatividade, o construtivismo e a solidariedade. Possibilitam, outrossim, desenvolver capacidades que levem os alunos a serem protagonistas do seu próprio destino.
ANEXOS
Plano de Aula 
Título: Desenhos de areia
Âmbito: Conhecimento de Mundo
Eixo: Linguagem Oral e Escrita
Conteúdo:
- Uso da linguagem oral para conversar, comunicar-se, relatar suas vivências e expressar desejos,
vontades, necessidades e sentimentos nas diversas situações de interação presentes no cotidiano.
- Manuseio de materiais diversificados.
Objetivo:
- Ampliar a habilidade de manipulação da criança.
- Estimular a expressão gráfica e oral.
Material:
- Caixa ou tanque de areia – parquinho.
- Palitos de churrasco sem ponta.
- Recipientes de diferentes formas (circulares, quadradas e retangulares, por exemplo), como: potes de margarina, tampas de latas de leite e de achocolatado, copos de iogurte, potes de sorvete; recipientes de leite fermentado, entre outros.
Atividade Motivacional:
Ainda na sala de aula, mostrar os materiais às crianças e convidá-las para brincarem de desenhar e escrever de um jeito diferente. 
Encaminhamento metodológico (estratégias, procedimentos e métodos):
1. Propor que cada criança se acomode em um local da caixa de areia e experimente desenhar sobre ela utilizando os próprios dedos.
2. Acompanhar o desempenho de cada uma, fazendo comentários sobre o que estão fazendo de modo a incentivá-las ainda mais.
3. Atuar como participante da atividade, realizando, como as crianças, desenhos e escritas sobre a areia. Nesse momento, contar-lhes o que está fazendo, como círculos, quadrados, espirais, animais, plantas ou, então, os nomes dos alunos, de si próprio, entre outras possibilidades.
4. Estimular que contem o que estão registrando e propor desafios como: “Quem consegue desenhar uma cobra?”, “E uma bola?”, entre outras sugestões.
5. Umedecer a areia de um dos lados da caixa de modo que os alunos possam experimentar os registros na areia seca e na areia molhada. Podem ser estimulados a estabelecer comparações entre seus próprios registros elaborados em um e em outro local.
6. Dispor os recipientes com formatos diferentes e propor que descubram que tipos de marcas aqueles materiais podem produzir se pressionados contra a areia úmida, por exemplo.
7. Incentivar a exploração de marcas que podem ser produzidas com esses materiais, como: compor um trem, pressionando na areia o fundo de um pote de sorvete várias vezes na horizontal (para representar os vagões) e pressionando esse mesmo pote na posição vertical para compor a máquina ou cabine do maquinista, por exemplo.
Avaliação:
Durante a realização da atividade, é importante verificar se as crianças:
- Conversam e interagem verbalmente, relatando o que está representando.
- Apresentam ampliação em seu repertório de palavras, frases e expressões verbais.
- Demonstram interesse em representar suas ideias por meio da representação gráfica, trazendo ou não traços figurativos do elemento que pretende representar.
- Exploram os recursos materiais disponibilizados para a realização da atividade.
- Imitam as ações típicas dos atos de escrever e ler (fazem de conta que estão lendo e escrevendo). 
Relação com os 4 pilares
Segundo o texto oficial: “…aprender a fazer tem maior referência com a formação profissional. O indivíduo aprende e põe em prática os seus conhecimentos.  Aprender a fazer vai além de preparar alguém para uma tarefa material bem determinada. Aprender a fazer envolve uma série de técnicas a serem trabalhadas. 
É preciso ter uma combinação entre qualificação, comportamento social, sentido de equipe e capacidade de iniciativa, a fim de adquirir de uma maneira mais ampla competências que tornem as pessoas aptas a enfrentarem diversificadas situações e conflitos sociais.
Ainda segundo o texto oficial, o autor sugere que “Saber Ser” e “Saber Fazer” estão diretamente relacionados. Por isso alerta-se para a importância de ligação que a educação deve manter entre os diversos aspectos da aprendizagem.
 Desse modo, uma educação fundamentada nos quatro pilares da Educação sugere procedimentos didáticos que lhe sejam condizentes. Por fim, é importante permitir-se e oferecer aos alunos a autoaprendizagem e corresponsabilidade dentro das situações de ensino e aprendizagem, como o consta no planejamento acima.
REFERÊNCIA BIBLIOGRAFICAS
ARENDT, H. A crise na educação: III e IV. Entre o passado e o futuro. São Paulo: Perspectiva, 1972. 
Conceito de Educação Integral disponível em <https://www.youtube.com/watch?v=SzqmiJLxmbc> acesso em 05 novembro.2015 as h18:35min
CORTELAZZO, I. B. C, ROMANOWSKI, P. J. de. Pesquisa e Prática profissional: Procedimento de Pesquisa. Curitiba: IBPEX, 2007.
DELORS, J. Educação um tesouro a descobrir – Relatório para a Unesco da Comissão Internacional sobre Educação para o Século XXI. Editora Cortez, 7ª edição, 2012.
LIBLIK, A.M.P. Contextos Educacionais; por uma educação integral e integradora. Curitiba: interSaberes, 2012.
RODRIGUES, B. Z. Os quatro pilares de uma educação para o século XXI e suas implicações na prática pedagógica. Disponível em: <http://www.educacional.com.br/articulistas/outrosEducacao_artigo.asp?artigo=artigo0056 > Acesso em: 31 outubro. 2015 às h10:22min

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