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Sensações Somáticas e Mecanismos de Transdução Sensorial

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SENSIBILIDADE 
Profª Flávia Basso 
2ª parte 
MODALIDADE SENSORIAL 
Tipos de sensação que experimentamos 
Dor,Tato,Som,Calor 
 
SENSIBILIDADE - nomenclatura 
 
protopática –dor e temperatura 
barestesia – pressão 
epicrítica – tato, discriminação entre 2 pontos, diferença 
de pnas temperaturas 
barognosia – peso, forma , textura discriminativa, 
batiestesia – noção da posição segmentar 
 palestesia – vibração e dor localizada 
SENSIBILIDADE DIFERENCIAL DOS RECEPTORES 
Receptor – sensível ao tipo de estímulo que ele está preparado e 
 respondem pouco à intensidade normal de outros estímulos 
Ex: receptores dolorosos - pouco estimulados por estímulos táteis a não seja forte 
 o suficiente para provocar lesão do tecido. 
Lei das energias nervosas específicas 
Transdução Sensorial 
É a capacidade de todo receptor sensorial transformar a 
energia de um estímulo em um sinal biológico (elétrico). 
ESTÍMULO: forma de energia captada e 
interpretada por um sistema sensorial 
apropriado. 
ESTÍMULO ADEQUADO – estímulo ao 
qual o receptor está melhor adaptado a 
detectar. 
Mecanismo de transdução sensorial 
Estiramento da membrana da fibra nervosa, 
aumentando a permeabilidade ao Na+ 
permitindo sua entrada no interior da membrana 
Circuito local de fluxo de corrente se propaga pela 
fibra até sua porção mielinizada 
 POTENCIAL RECEPTOR 
Fluxo de corrente no 1º nódulo de Ranvier, inicia 
 potencial de ação ao longo da fibra nervosa em 
direção ao SNC. 
Compressão no receptor - deformação 
Adaptação dos receptores 
Parcial ou completa 
Estímulo sensitivo contínuo 
Resposta inicial alta que gradativamente diminui 
DURAÇÃO DO ESTÍMULO 
CORPÚSCULO DE PACINI ADAPTAÇÃO RÁPIDA 
Estrutura viscoelástica 
Deformação - POTENCIAL RECEPTOR 
Milésimos de segundo – líquido no interior do corpúsculo se redistribui pressão 
 igual em todo corpúsculo cessa potencial receptor 
Retirada da deformação expansão sobre o lado da retirada estímulo novamente 
após milésimos de segundo pressão igual adaptação 
deformação do tecido 
acomodação 
Acomodação 
Fibra nervosa acomoda-se gradualmente ao estímulo 
RECEPTORES FÁSICOS 
receptores que apresentam adaptação rápida a 
estímulos mantidos constantes. 
RECEPTORES DE ADAPTAÇÃO LENTA 
transmitem impulsos para o SNC por minutos ou horas 
mantém SNC constantemente informado sobre a ação dos receptores 
Receptores das cápsulas articulares 
Fusos musculares 
OTG 
Receptores da mácula 
Receptores sonoros do ouvido 
Receptores de dor 
Corpúsculo de Ruffini 
Disco de Merkel 
Receptores de adaptação lenta 
Extinção do estímulo 
POR QUE? 
intensidade do estímulo absolutamente constante por horas - acomodação 
PORÉM 
Alterações do estado corporal receptores nunca atingem a adaptação completa 
RECEPTORES TÔNICOS 
receptores que apresentam adaptação lenta ou não se 
adaptam a estímulos mantidos constantes. 
CODIFICAÇÃO DA INTENSIDADE DO ESTÍMULO 
1. Frequência 
Quanto > a intensidade do estímulo > a amplitude do potencial receptor > a 
frequência de PA 
2. População 
Quanto > a intensidade do estímulo > o número de receptores estimulados 
VIAS SENSORIAIS 
Neurônios e suas fibras nervosas, ao longo das quais a informação 
sensorial é conduzida dos receptores até as áreas centrais do respectivo sistema 
sensorial. 
Axônios sensoriais – amielínicos ou mielinizados 
CLASSIFICAÇÃO GERAL FUNÇÃO 
Tipo de Fibra Vel. de condução (m/s) 
A(α) (mielínica) 70- 120 
 
A(β) (mielínica) 30- 60 
 
A(λ) (mielínica) 15- 40 
 
A(δ) (mielínica) 5-15 
 
B (mielínica) 3-14 
 
C (amielínica) 0,2-2 
Motora, proprioceptores musculares 
 
Tato, pressão cinestesia 
 
Tato, excitação motora dos fusos musc. 
 
Dor, calor, pressão, frio 
 
Pré ganglionares 
 
Dor, prurido, olfato 
 
 
SISTEMA SOMATO SENSORIAL 
permitem ao ser vivo experimentar sensações 
tato, temperatura, posição das partes do corpo e dor 
receptores do sistema somatosensorial (espalhados por todo corpo) 
Ex: espinho – ao toca-lo saberemos que é pontiagudo e que poderemos 
 nos machucar 
SENSAÇÕES SOMÁTICAS 
Exteroceptivas - (protopática e epicrítica) superfície do corpo 
 
Proprioceptivas – sensações cinestésicas 
 
Viscerais – órgãos internos 
 
Profundas – ossos, fascias 
 
 
Três tipos fisiológicos de sensações somáticas: 
 
A – Sentidos somáticos mecanorreceptivos: tátil, pressão, 
vibração e propriocepção – causados por deslocamento 
mecânico de alguns tecidos corporais; 
 
B – Sentidos somáticos termorreceptivos: estimulados por 
alterações na temperatura; 
 
C – Sentidos somáticos nociceptivos: ativados por fatores 
que provocam lesão tecidual. 
A. SENSAÇÕES MECANORRECEPTIVAS - tato, pressão, vibração prurido, 
cócegas, e sentido cinestésico 
 
1.1 – TATO, PRESSÃO E VIBRAÇÃO – sensações distintas – 
estimulam os mesmos tipos de receptores. Entre essas sensações há três 
diferenças: 
 
Tato: estimulação de receptores táteis localizados na pele ou em tecidos 
imediatamente abaixo dela. 
 
Pressão: resulta geralmente da estimulação de tecidos mais profundos 
 
Vibração: resulta de sinais sensoriais rapidamente repetitivos – 
geralmente os receptores para vibração são os de adaptação mais rápida. 
RECEPTORES TÁTEIS 
1. Terminações nervosas livres – fibras A(δ) 
2. Corpúsculo de Meissner - fibras A(β) 
3. Disco de Merkel - fibras A(β) 
4. Órgão piloso terminal – fibras A(δ) 
5. Corpúsculos de Ruffini - fibras A(β) 
6. Corpúsculo de Pacini - fibras A(β) 
 
RECEPTORES DE VIBRAÇÃO 
1. Corpúsculo de Pacini – vibrações de alta frequência (400 a 500 ciclos/seg.) 
 resposta rápida a pequenas deformações do tecido 
 fibra A(β) 
2. Corpúsculo de Meissner – vibrações de baixa frequência (80 ciclos/seg.) 
 fibras A(β) 
Obs: todos os receptores táteis estão envolvidos na detecção de vibração, porém, 
com frequências diferentes 
1.2 PRURIDO E CÓCEGAS – receptores encontrados quase que exclusivamente 
nas camadas superficiais da pele – são os únicos locais nos quais se pode provocar 
estas sensações. 
 
Receptores 
terminações nervosas livres - adaptação rápida 
1.3 SENTIDOS CINESTÉSICOS 
Propriocepção estática ou Estatoestesia - permite o reconhecimento consciente 
da orientação das diferentes partes do corpo (relação uma com as outras), 
 
Propriocepção Dinâmica ou Cinestesia: reconhecimento consciente das 
frequências de movimento e da direção do movimento das diferentes partes do 
corpo. 
Localização Receptor 
Articulações Corpúsculos de Ruffini 
Ligamentos Receptores terminais de 
Golgi 
Periósteo Corpúsculos de Pacini 
Músculos Fusos Musculares e OTG 
Tecido sobre as 
articulações 
Corpúsculos de Pacini 
Fibras A(β) 
B. SENSAÇÃO TERMORRECEPTIVA 
Percepção ser humano 
diferentes gradações de frio e calor 
Frio congelante 
Frio 
 morno (indiferente) 
calor 
calor escaldante 
1 - Receptores de frio - Corpúsculo de Krause ou bulbóides 
2 - Receptores de calor - Corpúsculo ou cilindrosde Ruffini 
3 - Receptores de dor por frio 
4 - Receptores de dor por calor 
TERMORRECEPTORES 
LOCALIZAÇÃO - Imediatamente sob a pele 
 
Receptores de frio – localizados na epiderme e imediatamente sob a mesma. 
Receptores de calor – localizam-se mais profundamente. 
 mais receptores para o frio do que para o 
calor numa dada superfície corporal. 
FIBRAS PARA SENSAÇÕES TÉRMICAS 
Frio – fibras mielinizadas finas - A(δ) 
 
Calor – fibras não mielinizadas – C 
 
Por isso, a sensação de frio instala-se mais 
rapidamente que a de calor. 
SENSAÇÕES TÉRMICAS 
Adaptação: os receptores térmicos se adaptam muito rapidamente. 
 
 Ex: sensação térmica quando se entra na piscina ou na banheira 
 
Somação espacial das sensações térmicas: existem menos receptores térmicos na 
superfície corporal , portanto, é mais fácil determinar a temperatura quanto 
maior a área de exposição corporal. 
 
Ex: sensação da temperatura da água quando se coloca a mão ou o pé e depois 
quando entramos de corpo inteiro na piscina ou na banheira. 
Transmissão e Processamento da Informação somática 
A sensação se dá apenas quando a informação alcança o córtex sensorial 
CÓRTEX CEREBRAL 
 
•ÁREAS DE PROJEÇÃO (sensibilidade e motricidade) – áreas 
primárias. 
 Áreas sensitivas 
 Áreas motoras 
 
•ÁREAS DE ASSOCIAÇÃO (funções psíquicas complexas) – 
áreas secundárias e terciárias. 
ÁREA SOMESTÉSICA 
 
•ÁREA DE SENSIBILIDADE SOMÁTICA GERAL 
 
•Localizada no giro pós-central 
•Corresponde as áreas 3, 2, 1 do mapa de Brodmann. 
•Chegam impulsos nervosos de dor e temperatura; pressão e 
tato e propriocepção consciente; 
•Representação: “homúnculo sensitivo 
Transmissão e Processamento da Informação somática 
2 sistemas 
Sistema da coluna dorsal 
Sistema espinotalâmico 
Sistema da coluna dorsal 
Informação sensitiva somática entra na medula espinhal pela raiz posterior 
Ao entrar na medula espinhal pela raiz posterior a maior parte das fibras sensitivas 
 (principalmente A(β) ) entram na coluna dorsal e ascendem por toda medula 
Ao entrar na coluna 
ascendem por 
 toda medula até o bulbo 
onde 
 fazem sinapse com os 
núcleos 
da coluna dorsal 
(grácil e cuneiforme) 
A partir do bulbo os 
neurônios de 
2ª ordem decussam para 
o lado 
 oposto e seguem em 
direção ao 
 tálamo (complexo 
ventro basal) através de 
vias 
 denominadas lemniscos 
mediais 
Do complexo ventro 
basal os neurônios de 3ª 
ordem seguem para o 
giro pós central do 
córtex denominado área 
sensitiva somática I 
Neurônio 1ª ordem 
Neurônio 2ª ordem 
Neurônio 3ª ordem 
CARACTERÍSTICAS DO SISTEMA DA COLUNA DORSAL 
1. Composto de grandes fibras nervosas mielinizadas 
2. Transmitem sinais para o cérebro na velocidade de 35 a 70 m/seg. 
3. Conduz sensações táteis, vibratórias, cinestésicas, pressões finas 
 (somente mecanorreceptivas) 
 
SISTEMA ESPINOTALÂMICO 
3 tratos 
Espinotalâmico lateral 
Espinotalâmico reticular 
Espinotalâmico ventral 
Espinotalâmico ventral 
Fibras espinotalâmicas 
responsáveis pelo tato 
entram na medula pela 
 coluna dorsal 
As fibras cruzam 
através da comissura 
anterior para a coluna 
anterior oposta 
formando o trato 
espinotalâmico ventral 
O trato espinotalâmico 
 ventral sobe em direção ao 
tálamo e termina também no 
no complexo ventrobasal 
do tálamo e córtex 
Espinotalâmico lateral 
Fibras espinotalâmicas 
responsáveis pelas sensações 
témicas e dolorosas 
entram na medula pela 
 coluna dorsal 
As fibras cruzam 
através da comissura 
anterior para a coluna 
lateral oposta 
formando o trato 
espinotalâmico lateral 
O trato espinotalâmico 
 ventral sobe em direção ao 
tálamo e termina no 
núcleo intralaminar 
do tálamo e córtex 
Espinorreticular 
As fibras deste trato originam-se nos cornos dorsais junto com as ventrais e 
laterais, porém, não chegam ao tálamo, ou seja, terminam nas substâncias 
reticular bulbar e mesencefálica 
Na substância reticular fazem sinapse com neurônios que enviam fibras para os 
 núcleos intralaminares do tálamo e a partir daí para o córtex e hipotálamo 
CARACTERÍSTICAS DO SISTEMA ESPINOTALÂMICO 
1. Composto de fibras nervosas mielinizadas finas e fibras não 
 mielinizadas 
2. Transmitem sinais para o cérebro na velocidade de 8 a 40 m/seg. 
3. Conduz sensações dor, térmicas, tato grosseiro, cócegas e prurido, 
 sexuais (mecanorreceptivas, termorreceptivas, quimiorreceptivas e 
 nociceptivas) 
4. Fibras A(δ) e C

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