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SUINOS 1 - RAÇAS

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SUINOCULTURA 
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL 
FACULDADE DE AGRONOMIA 
DEPARTAMENTO DE ZOOTECNIA 
Produção de Animais Não Ruminantes – AGR 1007 
Abril/12 
Introdução à Suinocultura 
2 
 Tópicos da aula: 
Histórico 
A produção de carne suína no mundo e no Brasil 
Raças de Suínos 
Suinocultura e Meio Ambiente 
 Origem - Javali 
 Vivendo próximo ao homem há aproximadamente 9.000 
anos; 
 Na China, entre 3500 a 2000 AC iniciou-se domesticação, 
espalhando-se pela Ásia, em um “início de processo de 
seleção” para produtividade. 
 Javalis têm muito desenvolvida a parte anterior do corpo – 
luta, capacidade cárdio-respiratória 
 Suínos para produção de carne = mais harmonia, 
valorização da parte posterior do corpo 
http://w3.ufsm.br/suinos/CAP2_hisrac.pdf 
http://www.suinos.com.br/mostra_noticia.php?id=6500&comunidade=Curiosidade&cd=12 
3 
No Brasil 
6 
 A partir dos anos 40, com o nascimento 
das primeiras agroindústrias houve 
impulso para a importação das raças 
européias, melhoradas para maior 
produção de carne nas décadas de 60-70 
http://w3.ufsm.br/suinos/CAP2_hisrac.pdf 
Caracterização: 
7 
 Tipo Banha – corpo + harmônico, pele enrugada para 
permitir depósito de gordura. 
A deposição de gordura foi sendo preferida até o séc 
XVIII, quando começou a haver preferência por + carne! 
o tipo banha tem boas características, como: prolificidade, 
rusticidade, mas “perde” na qualidade de carcaça 
 Tipo carne – é o animal cuja seleção foi sendo feita p/ + 
carne, e desenvolvimento de cortes nobres (pernil e 
lombo) e boas características reprodutivas e 
produtividade 
 
 NO mundo: pós guerra, expansão das Fronteiras Agrícolas 
 No BRASIL, impulso nas décadas de 50-70 
http://w3.ufsm.br/suinos/CAP2_hisrac.pdf 
País 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010* 
China 41.231 42.386 43.410 45.553 46.505 42.878 46.205 48.905 50.000 
U. Europeia - 27 21.531 21.712 21.753 21.676 21.791 22.858 22.596 22.159 22.250 
Estados Unidos 8.929 9.056 9.313 9.392 9.559 9.962 10.599 10.442 10.052 
Brasil 2.565 2.560 2.600 2.710 2.830 2.990 3.015 3.130 3.170 
Rússia 1.630 1.710 1.725 1.735 1.805 1.910 2.060 2.205 2.270 
Vietnã 1.209 1.257 1.408 1.602 1.713 1.832 1.850 1.850 1.870 
Canadá 1.709 1.730 1.780 1.765 1.748 1.746 1.786 1.789 1.750 
Japão 1.236 1.260 1.272 1.245 1.247 1.250 1.249 1.310 1.280 
Filipinas 1.095 1.145 1.145 1.175 1.215 1.250 1.225 1.240 1.255 
México 1.070 1.035 1.064 1.103 1.109 1.152 1.161 1.162 1.161 
Coreia do Sul 1.153 1.149 1.100 1.036 1.000 1.043 1.056 1.062 1.097 
Outros 5.342 5.329 5.265 5.336 5.504 5.714 5.240 5.219 5.352 
 
Total 
 
88.700 
 
90.329 
 
91.835 
 
94.328 
 
96.026 
 
94.585 
 
98.042 
 
100.473 
 
101.507 
Produção mundial de carne suína 
Fonte: USDA - United States Department of Agriculture / Abipecs – Associação Brasileira da Indústria Produtora e Exportadora de 
(Mil t - em equivalente-carcaça) 
8 Carne Suína 
País 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010* 
Estados Unidos 731 779 989 1.209 1.359 1.425 2.117 1.857 2.027 
U. Europeia - 27 993 1.140 1.302 1.143 1.285 1.286 1.727 1.415 1.700 
Canadá 864 975 972 1.084 1.081 1.033 1.129 1.123 1.165 
Brasil 590 603 621 761 639 730 625 707 625 
China 307 397 537 502 544 350 223 232 250 
Chile 59 80 103 128 130 148 142 152 130 
México 61 48 52 59 66 80 91 70 80 
Austrália 81 77 62 56 60 54 48 40 39 
Vietnã 18 12 22 19 20 19 11 13 13 
Noruega 0 0 5 3 6 2 1 3 6 
África do Sul 2 1 1 1 1 1 4 4 4 
Total 3.737 4.176 4.716 5.006 5.225 5.162 6.149 5.641 6.052 
Exportação mundial de carne suína 
Fonte: USDA / Abipecs 
(Mil t - em equivalente-carcaça) 
9 
50.050 
20.580 
8.428 
3.119 
2.545 
2.437 
China 
U. Europeia - 27 
Estados Unidos 
Rússia 
Brasil 
Japão 
(Mil t - em equivalente-carcaça) 
Fonte: USDA / Abipecs 
Consumo mundial de carne suína - 2010 
10 
Produção de 
suínos por 
região no 
Brasil 
11 
RAÇAS DE 
SUÍNOS 
13 
Principais Raças de Suínos 
14 
Duroc 
Large White 
Landrace 
Hampshire 
Wessex 
Pietran 
Moura,Piau e demais naturalizadas brasileiras 
Duroc (EUA) 
Perfil fronto-nasal 
sub-côncavo e orelhas do tipo ibérico 
Lombo arqueado 
Primeira raça a ser introduzida no país e, portanto, a 
que iniciou o melhoramento e a tecnificação da 
suinocultura brasileira. 
 
Rusticidade e fácil adaptação a todas as regiões do país; 
cruzamentos industriais propiciaram melhoria na 
qualidade da carne das raças brancas. 
 
Já foi a raça mais registrada; hoje aprox. 1,9% do total de 
registros emitidos, 
15 
Duroc 
Resultado dos Testes de Granja (TG*) nos estados do 
RS, SC, PR e SP. Os animais são testados do nascimento 
aos 154 dias de idade. 
MACHOS: GPD = 622g em média 
FÊMEAS : GPD = 598g em média 
* Grande número de animais testados em um período definido 
16 
Duroc 
Produtividade da fêmea 
- Nº de leitegadas – 1.716 
- Média de leitões nascidos – 9,74 (média prolificidade) 
- Média de leitões aos 21 dias – 8,69 
- Peso médio da leitegada aos 21 dias (kg) – 52,60 
17 
Large White (York, Inglaterra) 
 Das raças puras criadas, foi última a ser introduzida no 
país, no início da década de 1970 e, pelo desempenho 
apresentado, aumentou anualmente a sua 
participação. 
Perfil fronto-nasal 
côncavo e orelhas do 
tipo asiático 
Lombo reto 
18 
Large White 
 No registro genealógico, participou com 22,55% em 
1998, passando a ocupar o primeiro lugar na 
composição do rebanho das granjas produtoras de 
animais puros de origem. 
19 
Large White 
20 
Resultados dos testes de 
granja nos estados do RS, SC, 
PR, SP e MG. 
Animais testados do 
nascimento aos 154 dias de 
idade. 
Machos: GPD 687g 
Fêmeas: GPD 652g 
nº de animais testados de 4.839 e 
11.479, respectivamente 
Large White 
♂ e ♀ da raça 
muito utilizados 
na produção 
de híbridos 
Caracteriza-se 
pela sua 
prolificidade, e boa 
habilidade 
materna. 
21 
Landrace (Dinamarca) 
Em 1998, a raça Landrace participou com 15,47% dos 
registros PO emitidos no país, ficando atrás apenas da 
raça Large White. 
Suas características básicas são prolificidade, habilidade 
materna e desempenho, é muito utilizada nos programas 
de produção de híbridos. 
Perfil fronto-nasal 
retilíneo e orelhas do 
tipo céltico, lombo reto 
22 
Landrace 
Resultados dos Testes de 
Granja nos estados do RS, 
SC, PR, SP e MG.Animais 
testados do nascimento aos 
154 dias de idade. 
Machos: GPD 663g 
Fêmeas: - GPD 650g 
nº de animais testados = 
5.416 e 9.558. 
23 
Hampshire (EUA) 
 É uma raça que se caracteriza pela qualidade de carcaça, rusticidade 
e pela preferência dos criadores em usá-la nos cruzamentos. 
 Participou com 0,18% no registro genealógico. É uma raça que tem 
tido um desempenho negativo no registro genealógico nos últimos 
anos. Pelagem preta com faixas brancas no dorso e membros 
anteriores. 
Perfil fronto-nasal 
Côncavo ou sub- 
côncavo, orelhas do 
tipo asiático. 
Animal de corpo 
“curto” 
24 
Hampshire 
Resultados de Teste de Granja no estado do PR. Animais 
testados do nascimento aos 154 dias de idade. 
Machos / Fêmeas: GPD 573g em média 
nº pequeno de animais testados: 16 M e 18 F 
25 
Wessex (Inglaterra) 
 Foi raça indicada para os criações extensivas 
ao ar livre; pouco utilizadas no Brasil, 
 Registros vem diminuindona última década. 
 Principais características: prolificidade, rusticidade e habilidade materna. 
 Em 1998 já não houve novos registros genealógicos; tendência é 
substitução pelas raças mais modernas. 
 Pelagem preta e faixas brancas no dorso e membros anteriores. 
Perfil fronto-nasal 
ligeiramente côncavo 
 
orelhas do tipo céltico 
 
Linha de lombo quase retilínea 
26 
Wessex 
 Resultados de Teste de Granja no Estado de SP, tendo 
sido testado apenas um exemplar Fêmea - Ganho de 
Peso Diário (g) de 424g. 
27 
Pietran (Bélgica) 
Raça de excelente massa muscular, muito utilizada em cruzamentos. 
Nos últimos anos, tem sido importado suínos e sêmen da 
Inglaterra,Alemanha e França. 
Principais características: ótimos pernis, menor camada de gordura 
e muito boa para cruzamentos.Tem aumentado sua participação no 
registro genealógico, em anos recentes com perto de 3,0 % do 
total. 
Possui pelagem branca e manchas pretas (oveira). 
Perfil fronto-nasal retilíneo ou 
subcôncavo ,orelhas do tipo 
asiático. 
 
Animal encorpado, e 
relativamente longo e de lombo 
reto. 
28 
Pietran 
29 
Resultados de Testes de 
Granja nos estados de 
SC, PR, SP e MG com 
animais testados do 
nascimento aos 154 dias 
de idade. 
• Machos: GPD de 
537g 
• Fêmeas: GPD de 536g 
(1.067 e 1.272 animais 
testados) 
Pietran 
30 
Alto GP, CA, rendimento de carcaça, 
Relativa desarmonia anátomo- funcional quanto 
à capacidade cárdio-respiratória. 
 
Porém, ocorrepresença do gen Halotano 
(carne PSE) em algumas linhagens – hoje é 
um fator a mais na seleção genética 
 
Somente machos nos cruzamentos 
industriais, pois as fêmeas apresentam baixa 
habilidade materna 
Raças brasileiras de 
suínos 
31 
As raças naturalizadas brasileiras.... 
32 
 Pertenciam aos 3 troncos originais de todas as raças 
atuais de suínos: 
 Céltico - porco grande e tardio, descendente do javali 
europeu (canastrão), 
 Asiático - porcos pequenos, de orelhas curtas e grande 
propensão à engorda, descendente do indiano (Tatu e 
Caruncho) 
 Ibérico, intermediário, de hibridação remota dos dois 
troncos (Canastra e Nilo-Canastra). 
(Conteúdo de uma palestra fornecido pela Prof. Connie) 
As raças naturalizadas brasileiras.... 
33 (... palestra Prof. Connie) 
 Todas são raças pouco exigentes, pouco prolíficas, tardias, 
pouco musculadas, criadas com o objetivo de produzir 
banha. 
 Grande ameaça de extinção!!! 
 As raças e ecotipos (e seus cruzamentos) incluem: 
Piau (Piau de São Carlos, Piau de Uberaba, Piau Carioca, 
Piau Pequeno), 
Canastra (Tatu Canastra, Nilo Canastra, Meia Perna, 
Mexabomba), 
Canastrão (Canastrão Preto, Zabumba, Junqueira), 
Piratininga (Pirapitinga, Pirapetinga), 
Pinhal, Pedreira, Casco-de-burro ( ou Casco de Mula), 
Rabo-de-peixe, Tatu (Canastrinho, Nilo, Macau, Perna 
Curta, Baé), Sorocaba, Cabano, Vermelho, Caruncho 
(Caruncho Malhado, Carunchinho Pintado, Caruncho 
Vermelho), Tatuí, Simetral e Moura (Pereira). 
Moura 
36 
É uma raça nativa, há muito tempo criada no país, no 
entanto, em 1990, foi aprovada pelo MA e registrada 
como cadastro inicial. 
De 1990 a 1995, foram registrados na ABCS, 1.668 
suínos, no estado do Paraná. É uma raça que está 
disseminada principalmente nos estados do sul do país. 
Principais características são, a prolificidade, 
comprimento e rusticidade. 
Nos últimos anos não houve registro genealógico da 
raça. 
Origem no Brasil (RS, SC e PR) com pelagem preta 
entremeada de pelos brancos (Tordilho). 
Moura 
37 
Piau 
Foi a primeira raça nativa a ser 
registrada em 1989, em caráter de 
cadastro inicial, de acordo com a 
aprovação do MA, em 28 de setembro 
de 1986. 
De 1989 a 1995, foram registrados na 
ABCS, 1.250 suínos nos estados do RS, 
SC e PR. É uma raça que se caracteriza 
pela sua rusticidade. Nos últimos anos 
não houve registro genealógico da raça. 
 
Origem no Brasil (GO, MG e SP) com 
pelagem Oveira (Branca-creme, com 
manchas pretas). 
38 
Pirapitinga 
Caruncho 
Sorocaba 
Casco de burro 
39 
Canastra 
Nilo-canastra 
Monteiro 
http://www.pantanalsulmatogrossense.com.br/animal.php?cod=20 
40 
Suinocultura e meio 
ambiente 
41 
• Grande volume de dejetos 
• Excesso de água nos 
dejetos 
• Tratamento inadequado 
42 
43 
GRANJA 5.000 
MATRIZES 
CIDADE DE 200.000 
HABITANTES 
Fonte: Adaptado de Oliveira (1993) 
Volume de dejetos produzidos nas diferentes 
categorias animais. 
 
CATEGORIA 
ESTERCO 
(kg/dia) 
ESTERCO 
+ URINA 
(kg/dia) 
DEJETOS 
LÍQUIDOS 
(l/DIA) 
Suínos 25-100 kg 2,30 4,90 7,00 
Porcas gestação 3,60 11,00 16,00 
Porcas lactação + 
leitões 
6,40 18,00 27,00 
Cachaço 3,0 6,00 9,00 
Leitões na creche 0,35 0,95 1,40 
44 
Água : Relação direta com o volume de dejetos 
Limpeza e lavagem dos pisos (piso ripado) 
Desperdícios com bebedouros mal regulados 
Mau dimensionamento do sistema hidráulico 
das granjas (pressão) 
 Água das chuvas 
Algumas ações 
preventivas podem 
evitar desperdício!! 
45 
DEJETOS 
SOLO 
Á GUA GA SES 
46 
47 
Dejeto líquido (grande quantidade) 
 
 
Excesso de nutrientes no solo 
 
 
Redução da capacidade de filtração do solo 
 
 
Excesso de N, P, Cu e Zn no solo 
48 
Aspectos a considerar: 
Concentração de nitrogênio, fósforo e 
potássio (NPK) nos dejetos e no solo 
Equipamentos e manejo adequados 
Custos de distribuição e 
características 
do solo 
49 
VOTTO, 1999 
50 
Estudou o comprometimento da qualidade 
das águas na região oeste-catarinense. 
Águas enquadradas como potáveis (classes 1 e 
2 pelo CONAMA, 1986), apresentaram 
excesso de concentração de coliformes totais 
(NMP/100 g = 5000). 
NMP: Número mais provável 
 Principais gases produzidos na 
51 
suinocultura: 
◦ Amônia (NH4) * 
◦ Sulfeto de hidrogênio (H2S)* 
◦ Dióxido de carbono (CO2) 
◦ Metano (CH4) 
Enquadrada nas leis ambientais 
gerais brasileiras 
Ausência de uma legislação específica para 
suinocultura 
Variação entre estados quanto a 
rigidez das normas 
52 
Obrigação das Agroindústrias no sistema integrado: 
 
Disponibilizar técnicos para viabilizar os 
licenciamentos 
Orientação no uso das melhores técnicas de 
manejo 
Auxiliar o integrado nas fases anteriores e 
posteriores ao licenciamento 
55 
Obrigação do suinocultor: 
Obter a licença ambiental formada de três etapas: 
 
◦ Licenças prévia (LP) : na fase de planejamento 
do empreendimento ou na sua ampliação 
◦ Licença de instalação (LI): autoriza a construção 
◦ Licença de operação (LO): autorização de 
funcionamento 
56 
Aliar: 
Produtividade 
Concentração de animais em 
pequenas 
áreas 
Manutenção da integridade do 
meio ambiente 
Investimentos altos para adequação 
do sistema 
61 
 
Sistemas sustentáveis – Geração de energia limpa 
1. BIODIGESTORES 
 Lagoas anaeróbicas 
Geração de energia através do biogás 
Redução da emissão de gases 
Créditos de carbono (MDL – 
Mecanismos de desenvolvimento 
limpo) 
62 
2. CRIAÇÂO EM CAMA SOBREPOSTA: 
 
Utilização de material absorvente das fezes 
(maravalha, palha, casca de arroz) 
Sistema proposto pela EMBRAPA- 
Concórdia 
Utilizado na UE 
Vem de encontro ao Bem estar animal 
63 
Vantagens: 
Diminui gastos de água (limpeza) 
Redução dosodores (amônia) , 
moscas e borrachudos 
Fermentação in situ – permite 
utilizar o composto diretamente na 
lavoura 
64 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
65 
Bibliografia consultada 
 Suínos brasileiros – parte de uma palestra – Prof. Concepta 
McMannus e vários autores 
 Histórico e Raças de Suínos. Disponível em: 
http://w3.ufsm.br/suinos/CAP2_hisrac.pdf 
• http://www.suinos.com.br/mostra_noticia.php?id=6500&comunidade=Cu 
riosidade&cd=12 
• Criação de suínos em cama sobreposta no crescimento e na terminação. 
http://www.cnpsa.embrapa.br/abraves-sc/pdf/Memorias2000/2_PauloArmando.pdf 
• Fávero J.A. et al. A raça de suínos Moura como alternativa para a produção agroecológica 
de carne. Rev. Bras. Agroecologia, v.2, n.1, fev. 2007 
67

Outros materiais