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5 - Lipídios 2

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Universidade Federal de Santa Maria
Centro de Ciências da Saúde
Departamento de Análises Clínicas e Toxicológicas
BIOQUÍMICA CLÍNICA II
LIPÍDIOS II
Metabolismo dos lipídeos
e lipoproteínas
•da gordura da dieta,
• dos lipídios sintetizados pelo fígado
• ou pelo sistema de transporte reverso
O transporte dos lipídeos para os tecidos periféricos
e fígado se dá através:
40% das calorias da alimentação originam-se das gorduras
Enzimas envolvidas no metabolismo
das lipoproteinas
Lecitina colesterol aciltransferase (LCAT)
presente no plasma (sintetizada no fígado)
forma ésteres de colesterol - estimulada pela Apo A-I
Lipase lipoproteica
Capilares sanguíneos do tecido adiposo e dos músculos 
esquelético e cardíaco
Hidrólise dos Tg dos Qm e das VLDL(→glicerol e ácido graxo)
Lipase hormônio-sensível
Controla a liberação de ác. graxos do tecido adiposo
para o plasma. Inibida pela insulina
Receptores de 
Apo B48 e apo E
METABOLISMO EXÓGENO
2)Na circulação → Tg removidos das Lp
lipase da lipoproteina
1)O lipídeo da dieta é absorvido no INTESTINO DELGADO e 
incorporado nos Qm → secretados nos linfáticos → corrente 
sanguínea → ducto torácico
3)Qm perdem tg → ficam menores → removidos pelo fígado
(Qm remanescente) 
4)O colesterol •componentes da membrana celular
•ácidos biliares
•excretado na bile
Fígado
• Transferência de lipídios derivados do 
fígado para as células periféricas
• Fígado sintetiza as partículas de VLDL →
delipidação → IDL →LDL 
• LDL retirada da circulação pelos 
receptores de LDL de alta afinidade
• VLDL e da LDL contém apo B100
Metabolismo Endógeno
**Eficiente sistema de transporte ⇒ colesterol absorvido permanece 
poucos minutos no plasma
METABOLISMO ENDÓGENO
Resíduos modificam-se
Perdem Tg
Apo CII
�
Apo CII
é mediada pela Apo B100
A apo C II presente na VLDL ativa lpl nas células endoteliais
IDL - hidrólise pela lipase hepática
formar a LDL, que pode ser
captada por receptores 
nos tecidos hepáticos e/ou extra-hepáticos
IDL removida pelo fígado num processo dependente 
de apo E para ligação com o receptor (LRP) e da
apo B para o receptor B/E
Presente na superfície de 
todas as céls
Vesículas “revestidas”
Membrana 
Plasmática
Receptor de LDL
Ésteres de Colesteril
Apolipoproteína B-100
LDL
[2]
Vesícula 
Revestida
Endossomo
LISOSSOMA
Aminoácidos
Ácidos Graxos
Retículo Endoplasmático
[4]
[3] [5]
[1]Clatrina
Colesterol
RIBOSSOMOReceptor 
Síntese de 
Receptores de 
LDL 
Complexo de 
Golgi
HMG CoA Redutase
Proteína 
Receptora
ACAT
RNAm
Síntese de 
Colesterol
Cavidade 
Revestida
Armazenamento 
de Ésteres de 
Colesterol
Membrana Celular 
Hormônios 
Esteróides e Ácidos 
Biliares
DNA
Suprimento Excessivo 
de Colesterol
Membrana 
Plasmática
Receptor de LDL
Ésteres de Colesteril
Apolipoproteína B-100
LDL
[2]
Vesícula 
Revestida
Endossomo
LISOSSOMA
Aminoácidos
Ácidos Graxos
Retículo Endoplasmático
[4]
[3] [5]
[1]Clatrina
Colesterol
RIBOSSOMOReceptor 
Síntese de 
Receptores de 
LDL 
Complexo de 
Golgi
HMG CoA Redutase
Proteína 
Receptora
ACAT
RNAm
Síntese de 
Colesterol
Cavidade 
Revestida
Armazenamento 
de Ésteres de 
Colesterol
Membrana Celular 
Hormônios 
Esteróides e Ácidos 
Biliares
DNA
Suprimento Excessivo 
de Colesterol
Membrana 
Plasmática
Receptor de LDL
Ésteres de Colesteril
Apolipoproteína B-100
LDL
[2]
Vesícula 
Revestida
Endossomo
LISOSSOMA
Aminoácidos
Ácidos Graxos
Retículo Endoplasmático
[4]
[3] [5]
[1]Clatrina
Colesterol
RIBOSSOMOReceptor 
Síntese de 
Receptores de 
LDL 
Complexo de 
Golgi
HMG CoA Redutase
Proteína 
Receptora
ACAT
RNAm
Síntese de 
Colesterol
Cavidade 
Revestida
Armazenamento 
de Ésteres de 
Colesterol
Membrana Celular 
Hormônios 
Esteróides e Ácidos 
Biliares
DNA
Suprimento Excessivo 
de Colesterol
EndocitoseEndocitoseEndocitoseEndocitose pelo receptor de LDLpelo receptor de LDLpelo receptor de LDLpelo receptor de LDL
O colesterol
esterificado
torna-se livre
após a fusão 
endocítica
e entra no 
citoplasma
A LDL interage com receptores de alta afinidade 
na membrana celular e são internalizadas
por mecanismos de endocitose
As vesículas endocíticas se fundem com lisossomos intracelulares.
A apo B transforma-se em aminoácidos e o colesterol 
Esterificado torna-se colesterol livre e entra no citoplasma
A via de transporte de colesterol intracelular representa os vários mecanismos
homeostáticos que as células usam para manter seu equilíbrio de colesterol.
Lipase
O colesterol não esterificado regula a 
HOMEOSTASIA DO COLESTEROL
1) Aumenta a atividade da acil-colesterol-
acil-transferase ACAT para a 
esterificação do colesterol; 
2) Supressão da atividade da HMGCoA
redutase responsável pela biosíntese do 
colesterol endógeno; 
3) Diminui a síntese de receptores celulares
para LDL, para evitar o acúmulo de colesterol 
intracelular, com isso aumenta seu nível 
plasmático.
HDL – Transporte Reverso
• A HDL transporta o colesterol da célula 
para os locais de degradação e excreção
• Forte e independente fator de risco 
inverso para a Doença arterial 
coronariana (DAC)
• A diminuição da remoção da LDL do plasma provoca níveis 
elevados de col LDL plasmáticos, aumento da captação de LDL 
por macrófagos, depósitos de colesterol nas paredes arteriais -
aterosclerose.
Remove o excesso de colesterol celular das células periféricas
traz de volta para o fígado para excreção
esterificação
Ésteres do col → expansão da HDL
HDL nascente → apo E
HDL plasmática → apo A
EXPANSÃO 
•As partículas de HDL derivam tanto do fígado quanto 
do intestino.
•A HDL atua como carreador de ésteres de colesterol,
removendo o esterol dos tecidos periféricos e devolvendo-o ao 
fígado
•A HDL é incorporada diretamente pelo fígado ou
indiretamente por meio de transferência para outras
lipoproteínas circulantes, que então a devolvem ao fígado.
•Os defeitos no catabolismo de proteínas ricas em Tg são
associados a uma redução de HDL
ºº
ºº
fígado
NASCENTES
fígado
e
intestino
Transporte reverso
do colesterol
Col distribuída para as células:
1)Usado biogênese da membrana
2)Armazenado nas gotas lipídicas
intracelular após reesterificação
pela LCAT
3)carregado da célula pela via de
transporte reverso do col.
Destinos do col. Intracelular:
•Secretado como lp
•Convertido em sais biliares
•Diretamente excretado pela bile
INSULINA X LIPÍDIOS
1.Aumenta o armazenamento de triglicerídios
-ativa a lipaselipoproteina
2.Inibe a lipase intracelular –hormônio sensível
-controla a liberação de ácidos graxos livres do
tecido adiposo para o plasma
3.Influencia a homeostase do colesterol:
-aumentando a atividade da HMGCOAredutase
-estimulando a síntese de receptores de LDL
Progressão e Repercussões 
da Doença Cardiovascular
Angina Infarto do 
Miocárdio 
Hipertrofia
Ventricular
Esquerda
Insuficiência
Cardíaca
Conseqüências Clínicas:
AVC Insuficiência
Renal
Doença 
Vascular
Periférica
Dislipidemias
Distúrbios caracterizados por 
anormalidades quantitativas 
e/ou qualitativas das 
lipoproteinas plasmáticas
PRIMÁRIAS 
→ defeito genético
hiperlipidemias ou hipolipidemias
SECUNDÁRIAS
→ doenças adquiridas,
fatores dietéticos, drogas, etc
CLASSIFICAÇÃO DE FREDRICKSON
A classificação de Fredrickson é baseada na 
separação eletroforética e/ou ultracentrifugação.
Permite diferenciar qdo a elevação de Tg é
proveniente da dieta alimentar (Tg das quilomicrons) 
ou de partículas endógenas VLDL
Classificação FredricksonTIPO I OU HIPERQUILOMICRONEMIA
TIPO II OU HIPERCOLESTEROLEMIA FAMILIAR
TIPO III β FLUTUANTE OU LARGA
TIPO IV HIPERTRIGLICERIDEMIA 
TIPO V HIPERTRIGLICERIDEMIA FAMILIAR
TIPO I:
Causada pela deficiência na 
atividade da lipase lipoprotéica
Raro ( diagn- infância)
Dor abdominal recorrente; xantomas
PresenPresenPresenPresençççça de camada a de camada a de camada a de camada cremosa cremosa cremosa cremosa de de de de quilomicronsquilomicronsquilomicronsquilomicrons
em amostra de jejum e Tg em amostra de jejum e Tg em amostra de jejum e Tg em amostra de jejum e Tg ����
TIPO II a:
����morbidade e mortalidade em baixas idades
Aterosclerose prematura
���� soro límpido e níveis de CT ���� até
l.200 mg/dL nos homozigotos
� incidência comum
���� há ausência total ou parcial do 
receptor LDL. 
Tipo II a
LDLLDLLDLLDL----c muito aumentadoc muito aumentadoc muito aumentadoc muito aumentado
TIPO II b:
• Col total e Tg ���� (entre 200-500mg/dL)
• aumento de pre beta e beta-lipoproteína (apo B����)
• Elevação da LDL e VLDL (���� síntese de Tg)
• Deficiência nos receptores LDL
Tipo II b
Risco para Doença arterial coronariana
Regulação do colesterol
Inibidores da HMGCoA redutase ↓ 30% da LDL
Resina ↓ 40% da LDL
Regulação do 
metabolismo
das lipoproteínas
Outras condições podem produzir
elevação de LDL:
Dieta rica em colesterol
Gravidez
Diabetes
Síndrome nefrótica
Medicamentos(estrógenos)
TIPO III:
-Aumento de CT e Tg
-beta-larga na eletroforese correspondente a IDL. 
-bloqueio da transformação da VLDL para LDL
-Presença de uma lipoproteína anormal que flutua 
junto as VLDL e LDL formando uma banda larga
-plasma pode ser turvo 
TIPO III:
Os pacientes com disbetalipoproteinemia
quase sempre têm níveis baixos ou normais 
de LDL, pois apresentam conversão de 
VLDL a LDL prejudicada.
Incidência: 1:10000 pessoas
Sintoma característico:xantoma estriado das 
palmas
Tipo III
Flutuante ou largaFlutuante ou largaFlutuante ou largaFlutuante ou larga
Soro turvoSoro turvoSoro turvoSoro turvo
TIPO IV:
• Aumento de síntese hepática de Tg
hepático e remoção de VLDL reduzida
• Deficiência da lipoproteinalipase
Anormalidade lipídica mais encontrada
• CT é normal 
• soro é turvo
• *diabetes
Tipo IV
aumento da faixa de praumento da faixa de praumento da faixa de praumento da faixa de préééé---- ßßßß na eletroforesena eletroforesena eletroforesena eletroforese
Alcoolismo,obesidade,medicamentosAlcoolismo,obesidade,medicamentosAlcoolismo,obesidade,medicamentosAlcoolismo,obesidade,medicamentos
TIPO V:
Deficiência de lipoproteinalipase
↑ Qm e VLDL
A doença pode flutuar entre os tipos IV e V 
(ausência ou presença de Qm)
Mecanismos de depuração das lipoproteínas ricas em Tg inadequados
�CT e Tg
LDL - Normal
Distúrbio genético ou adquirido
TIPO V
Causas Secundárias:
• Diabetes mellitus
• consumo excessivo de álcool
• estrógenos orais
Soro: 
2 camadas - cremosa superficial e turva abaixo
Baixo risco para DAC
Anormalidade genética de lipoproteínas com aumento de HDL
� expectativa de vida
HIPERALFALIPOPROTEINEMIA
Hiperlipidemias secundárias
Diabete mellitus
� Tg
Hipotireoidismo
� Col
Insuficiência renal crônica
� Col. e Tg
Hepatopatias
� Col
Causado por drogas
� Tg – anticoncepcionais
� Tg/Col - álcool
FATORES DE RISCO ASSOCIADOS A 
DOENÇA CORONARIANA
Primários
Predisposição genética para coronariopatias
Hipertensão
Tabagismo
Elevação do colesterol total e LDL
Diminuição do HDL
Secundários
Falta de exercício
Obesidade
Idade Sexo masculino
Diabete mellitus Gota 
As doenças
cardiovasculares
são a principal causa de
morte no mundo
LDL sofre modificação oxidativa
reconhecimento alterado
processo inflamatório na íntima
placa ateromatosa
Hipolipoproteinemias
As consequências da hipolipoproteinemia
envolvem anormalidades em uma das 
vias metabólicas atendidas pelas lipoproteínas
Hipobetalipoproteinemia:
Genética
Níveis diminuídos de LDL-c, mas sempre 
detectáveis
Tratamento desnecessário, associada a 
diminuição de infartos
Abetalipoproteinemia:
Distúrbio genético raro
Ausência total de LDL
níveis muito baixos de col. no plasma
Heterozigotos: normais
Homozigotos: não tem Qm, VLDL ou LDL
Má absorção de gorduras, 
pouco ganho de peso, desnutrição
Má absorção de vitaminas e degeneração do 
SNC por falta de Vit E
TP prolongado: deficiência de Vit K
Hipoalfalipoproteinemia:
� HDL
Aumento do risco de aterosclerose
Genética e associada a influências ambientais
Geralmente associada ao aumento dos Tg
Geralmente sintomas tardios opacidade da córnea
FATORES QUE INTERAGEM COM UM PADRÃO
GENÉTICO e alteram os níveis de HDL
Ingestão de certos medicamentos
Falta de exercício
Obesidade
Consumo de álcool
Analfalipoproteinemia –
Doença de Tangier
Distúrbio genético raro
Quantidades indetectáveis de HDL
Distúrbio relativamente benigno
III Diretrizes Brasileiras sobre Dislipidemias e 
Diretrizes de Preveção da Aterosclerose – SBC,2001
Perfil Lipídico
CT
HDL-c
TG
Fórmula de Friedewald
LDL-c= CT – HDL-c – Tg/5
Onde: VLDL = Tg/5
(válida se Tg <400mg/dl)
Valores de referência dos lípides > 20a
III Diretrizes Brasileiras sobre Dislipidemias e 
Diretrizes de Prevenção da Aterosclerose – SBC, 2001
Lípides Valores Categorias
<200
200-239
>240
<100
100-129
130-159
160-189
>190
CT Ótimo
Limítrofe
Alto
Ótimo
Desejável
Limítrofe
Alto
Muito alto
LDL-c
Valores de referência dos lípides > 20a
III Diretrizes Brasileiras sobre Dislipidemias e 
Diretrizes de Prevenção da Aterosclerose – SBC, 2001
Lípides Valores Categorias
<40
>60
<150
150-200
200-499
>500
HDL-c Baixo
Alto
Ótimo
Limítrofe
Alto
Muito alto
Tg

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