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Psicologia
	Sociedade
	
	Regra, se não vira caos
	|
	
	
	Cultura
	-formal
-informal
	Um grupo acredita no que é certo ou errado e transmite para os demais. Valores de cada cultura
	|
	
	
	Psiquismo
	
	A cultura influencia totalmente sua maneira de pensar
	|
	
	
	Corpo
	
	Quando eu reproduzo o passado, quer dizer que não pensei sobre
Os estados emocionais trabalham bioquimicamente. Ex.: depressão – você toma um antidepressivo, altera os níveis de hormônios e “cura” a depressão.
Estresse
Um agente estressor não é por si só, depende de como “enfrentamos” o agente: quando o avaliamos como estressor.
Euestresse: bom estresse
Distresse: mau estresse
Qualquer estímulo que interfere bem ou mal é um agente estressor. Ou luta ou corre (reações básicas). No entanto, por cultura, ocorrem situações em que não lutamos nem corrermos: paramos.
As nossas emoções influem o nosso sistema imunológico.
Zona alvo no corpo (genética) que é mais acometido em estados de estresse. Ex.: gastrite nervosa: em toda situação de estresse, tenho gastrite nervosa. A longo prazo, isso traz malefícios, ficará armazenado em nosso corpo.
Todas as situações em que não tomamos as reações básicas, isso ficará registrado em nosso organismo. Toda vez que nos preparamos para lutar/fugir e não o fazemos, liberamos toxinas que ficam armazenadas em nosso organismo. Por isso, a nossa história está escrita em nosso corpo.
Estados emocionais
fisionomia
conjunto de contrações e relaxamentos de músculos
postura
uma criança feliz é um adulto feliz. Um adulto que não teve essa experiência na infância gastará mais energia para ser feliz.
Couraça muscular do caráter: proteção muscular da mente. Ex.: menina que curva as costas para esconder os seios.
atitudes
“Para bom percebedor, meio gesto basta” (Gaiarsa)
Intuição: percepção inconsciente (Jung)
voz
Vibração das cordas vocais feita que depende da entrada e saída de ar (diafragma) que modifica a voz.
Teoria comportamentalista
S-R = estímulo/resposta (Skinner)
Objetivo do estudo: o comportamento humano em relação ao meio.
Tipos:
reflexo (respondente): involuntário
Independente da vontade humana. Geralmente fisiológicas. 
Ex.: pingar limão na língua há salivação, queira você ou não.
operante: voluntário
Mesmo que ela seja automatizada.
Objetivo: “predizer e controlar” comportamentos.
Eu consigo saber como certo comportamento vai acontecer. Ex.: quarta-feira às 16h o cão vai salivar. Às 6h privamos ele de comida e às 16h eu mostro um bife e o cão saliva.
	S
	-
	R
	estímulo eliciador
	-
	resposta (comportamento)
	(que gera comportamento)
	
	
	Ex.: limão
	-
	salivação
Condicionamento: > a probabilidade de aparição de um comportamento:
	S
	-
	R
	-
	Conseqüência satisfatória
	
	sede
	
	> pressionar a barra
	
	água
	Reforço positivo (+ alguma coisa)
	choque (averso)
	
	> pressionar a barra
	
	não choque
	Reforço negativo (- alguma coisa)
Não tem valorização de bom ou ruim.
Descondicionamento: < probabilidade de aparição de comportamento
	
	S
	-
	R
	-
	Conseqüência 
	
	Extinção
	sede
	
	< pressionar a barra
	
	água
	Com o tempo, o reforço é retirado, pois a conseqüência não é satisfatória.
	Punição
	sede
	
	< pressionar a barra
	
	água + choque (estímulo aversivo)
	Ele pressiona ou não a barra? Depende da intensidade do choque. Se for suportável, ele pressiona. Se não, não, mesmo que ele tenha sede.
Obs.: sempre quando a conseqüência é satisfatória, é reforço; quando a conseqüência é insatisfatória é punição.
A extinção é um procedimento no qual uma resposta deixa abruptamente de ser reforçada. Como conseqüência, a resposta diminuirá de freqüência e até mesmo poderá deixar de ser emitida.
A punição é outro procedimento importante que envolve a conseqüência de uma resposta quando há apresentação de um estímulo aversivo ou remoção de um reforçador positivo presente. Punir ações leva à supressão temporária da resposta sem, contudo, alterar a motivação.
Punição ≠ educação
A punição não ensina o que fazer, mas sim o que não fazer.
Comportamentos reflexos ou respondentes são interações estímulo-resposta (ambiente-sujeito) incondicionadas, nas quais certos eventos ambientais confiavelmente eliciam certas respostas do organismo que independem de “aprendizagem”. Mas interações desse tipo também podem ser provocadas por estímulos que, originalmente, não eliciavam respostas em determinado organismo. Quando tais estímulos são temporalmente pareados com estímulos eliciadores podem, em certas condições, eliciar respostas semelhantes às destes. A essas novas interações chamamos também de reflexos, que agora são condicionados devido a uma história de pareamento, o qual levou o organismo a responder a estímulos que antes não respondia.
A aprendizagem está na relação entre uma ação e seu efeito. Este comportamento operante pode ser representado da seguinte maneira: R → S, em que R é a resposta (pressionar a barra) e S (do inglês stimuli) o estímulo reforçador (a água), que tanto interessa ao organismo; a flecha significa “levar a”. Esse estímulo reforçados é chamado de reforço. O comportamento operante refere-se à interação sujeito-ambiente. Nessa interação, chama-se de relação fundamental à relação entre a ação do indivíduo (a emissão da resposta) e as conseqüências.
Chamamos de reforço a toda conseqüência que, seguindo uma resposta, altera a probabilidade futura de ocorrência dessa resposta. O reforço positivo é todo evento que aumenta a probabilidade futura da resposta que o produz. O reforço negativo é todo evento que aumenta a probabilidade futura da resposta que remove ou atenua.
Não se pode, a priori, definir um evento como reforçador. Entretanto, alguns eventos tendem a ser reforçadores para toda uma espécie, como, por exemplo, água, alimento e afeto. Esses são denominados reforços primários. Os reforços secundários, ao contrário, são aqueles que adquiriram a função quando pareados temporalmente com os primários. Alguns destes reforçadores secundários, quando emparelhados com muitos outros, tornam-se reforçadores generalizados, como o dinheiro e a aprovação social.
No reforçamento negativo, dois processos importantes merecem destaque: a esquiva e a fuga.
A esquiva é um processo no qual os estímulos aversivos condicionados e incondicionados estão separados por um intervalo de tempo apreciável, permitindo que o indivíduo execute um comportamento que previna a ocorrência ou reduza a magnitude do segundo estímulo. Ex.:o raio precede a trovoada, então você coloca as mãos nos ouvidos.
Já na fuga, o comportamento reforçado é aquele que termina com um estímulo aversivo já em andamento. Ex.: Se posso colocar as mãos nos ouvidos para não escutar o estrondo do rojão, este comportamento é de esquiva, pois estou evitando o segundo estímulo antes que ele aconteça. Mas, se os rojões começam a pipocar e só depois apresento um comportamento para evitar o barulho que incomoda, seja fechando a porta, indo embora ou mesmo tapando os ouvidos, pode-se falar em fuga. Neste segundo caso, não se evita o estímulo aversivo, mas se foge dele depois de iniciado.
Psicanálise
Sigmund Freud (pai da psicanálise)
Charcot trabalhava com hipnose – Freud o conheceu na França
Brewer trabalhava com hipnose em Viena
O alto custo, além de que nem todo mundo é hipnotizável, eles pararam de usar a hipnose.
Daí eles criaram a associação livre de idéias (divã): não há contato amigável. Acontece “deitado”, pois assim você perde um pouco o “controle” (como temos quando estamos em pé).
Quando falamos não é só isso, tem muita mais.
Palavra: significa mais o valor/vivências/experiências embutido nela.
A mente é dividida em 2 partes: consciente e inconsciente.
“A sua mente funciona pra ela, se isso trouxer problemas, problema seu” – jeito: liberaro que está “preso”.
Determinismo psíquico
Nada ocorre por acaso, nem os processos mentais.
Há uma causa para cada pensamento, para cada memória revivida, sentimento ou ação.
Cada evento mental é causado pela intenção consciente ou inconsciente e é determinado pelos fatos que o precederam.
3 pontos de vista (como a mente funciona):
Tópico: divisão do aparelho psíquico em territórios ou localizações distintas (num sentido metafórico, nada tendo a ver com as localizações cerebrais)
Econômico: o quantum de energia investida em cada região e em cada um dos processos, distribuídas de maneiras distintas. quantidade de pulsões.
Dinâmico: os processos específicos que se passam no interior dos compartimentos e entre eles. qualidade das pulsões.
Pulsão (instintos): energia psíquica que mobiliza um organismo para o alvo.
Processo dinâmico que consiste numa força ou pressão (carga energética/fator de motricidade) que mobiliza um organismo para o alvo.
Os instintos são as forças propulsoras que incitam as pessoas a ação.
Impulsos (pulsões) de auto-conservação: destinados a preservar a vida do indivíduo. Ex.: fome
Impulsos (pulsões) sexuais: destinados a preservar a vida da espécie. Ex.: reprodução.
Toda pulsão tem 4 características:
origem (fonte): é somática, localizada no corpo ou numa região do corpo onde nasce a excitação.
especificidade (pressão): quantidade de energia exercida continuamente no sentido da gratificação, determinada pela intensidade ou urgência de realização.
objetivo (finalidade): alcançar sua satisfação, reduzindo a necessidade até que mais nenhuma ação seja necessária. realizar-se (virando uma ação no mundo externo)
objeto (alvo): qualquer coisa, ação ou expressão que permite a satisfação da finalidade original. aonde eu vou realizar a pulsão
	nasce a pulsão
	-
	> pressão psíquica
	-
	gera desprazer
	realizar a pulsão
	-
	< pressão psíquica
	-
	gera prazer
Princípio de constância
A energia psíquica deve submeter-se a este princípio.
Sempre que ela aumentar, o aparelho psíquico funcionará no sentido de descarregá-la.
Qualquer aumento na quantidade de energia significa aumtno de tensão e, portanto, desprazer.
Da mesma forma, toda descarga de energia equivale a uma diminuição de tensão e, assim, há prazer.
Manter os níveis de tensão baixo (por meio da mente).
Prazer e desprazer são os reguladores da pressão.
Concepção global da vida mental (Freud):
Princípios de funcionamento da personalidade que tendem (visam) reduzir as tensões internas através de um processo de descarga exterior ou por meio de processos internos de defesa:
Princípio do prazer: realização da pulsão de maneira imediata. É um mecanismo de funcionamento psíquico que visa (tende) reduzir os níveis de tensão psíquica através da realização da pulsão (ação) no mundo externo de maneira imediata. Nascemos com este mecanismo.
Princípio da realidade (desprazer): o aparelho psíquico já tem condições de suportar, por tempo indeterminado, as tensões internas para descarregá-las posteriormente. É um mecanismo de funcionamento psíquico que visa reduzir os níveis de tensão psíquica através da realização da pulsão no mundo externo, suportando as tensões pó um período indeterminado para realizar a pulsão de forma aceita/adequada socialmente e posteriormente. A pulsão só desaparece se você a realiza.
Mecanismos internos de defesa: são vários
-repressão tirar a pulsão da área da consciência para a inconsciência, assim, a pulsão não gera pressão. Mas ela tenta sair, como não pode sair da mesma maneira, sai nos “sem querer querendo”.
Freud elaborou uma representação de modelos de personalidade constituídas por instâncias tópicas denominadas de:
	1ª tópica
	2ª tópica
	Inconsciente
	Id
	Pré-consciente
	Ego
	Consciente
	Superego
1ª tópica:
Consciente (CS)
Sistema de percepção (“aqui e agora”)
Principal função é a recepção de excitações provenientes do mundo externo e/ou do interior do sujeito
Periferia do aparelho psíquico
Censura funcional que permite que os elementos psíquicos pré-conscientes que interessam à consciência num dado momento
Inconsciente (ICS)
Um território organizado por leis e princípios que lhe são próprios com um funcionamento energético específico.
Conteúdo: atos psíquicos (idéias) que carecem de consciência. Traços mnêmicos investidos de energia libidinal (impulsos carregados de desejo): formações herdadas transmitidas de geração em geração; e tudo aquilo que foi descartado (censurado, reprimido) durante o desenvolvimento infantil e não é aceito no consciente adulto.
Funcionamento:
Os conteúdos são coordenados entre si, sem se influenciarem, sem se anularem ou se reduzirem, mesmo se suas finalidades são incompatíveis.
O sistema inconsciente desconhece a dúvida ou a negação, tende a satisfação (ausência de contradição).
Regido pelo princípio do prazer (orientados pelo prazer/desprazer).
Dispensa toda e qualquer referência à realidade, ignora a realidade. Estrutura-se nas relações de semelhança e contigüidade (condensação e deslocamento).
Os processos inconscientes são atemporais: não são organizados em função da origem de suas ocorrências; e não se alteram ao longo da história da vida do sujeito (imutáveis).
Possibilidade de substituir a realidade externa pela realidade psíquica.
Região inacessível da mente
É inconsciente
3 formas de vazão para os conteúdos ICS:
Ato falho: ex. o namorado chega atrasado, a namorada reprime a raiva. No jantar, ela chama ele pelo nome do ex. Isto é a pulsão disfarçada. Ou seja, é uma forma de trazer para o CS e realizar.
Sonho - restos diurnos: impressões que temos durante o dia. Cada componente do sonho quer dizer alguma coisa. O sonho alivia a pressão, mas não “elimina” a pulsão.
Sintoma: é um traço de caráter/algo que caracteriza.
Pré-consciente (PCS)
Um território organizado por leis e princípios próprios: situado entre o CS e o ICS.
Conteúdo: representações (atos psíquicos) que lograram transpor a censura e integrar-se a região consciente do aparelho psíquico.
Funcionamento:
Censura, bloqueio, cuja função é impedir que certos conteúdos, presentes no sistema inconsciente tenham livre acesso aos demais. Responsável pelo mecanismo repressão.
Este processo inibe e posterga a tendência a satisfação imediata (princípio da realidade).
Busca o prazer em conformidade com as condições oferecidas ou impostas pela realidade.
Controle do acesso à motilidade (execução adequada das ações motoras efetuadas pelo sujeito em função da obtenção do prazer).
Pensamento, raciocínio, atenção, memória (funções cognitivas).
Quando atos psíquicos são assimilados pelo pré-consciente, são, imediatamente, organizados e coordenados através de categorias de espaço e tempo e associados a um código representacional.
2ª tópica:
Id
Expressa a característica da região da mente que é alheia ao ego.
Parte inacessível (obscura) da personalidade, composta de impulsos em busca de descarga afetiva.
Expressão psíquica das excitações biológicas orientada, unicamente, pelo princípio do prazer (pulsões que visam a satisfação).
Os conteúdos do id são quase todos inconscientes.
Não conhece nenhum julgamento de valor, ignorando o bem, o mal e a moralidade.
Não respeita as leis lógicas do pensamento, impulsos contrários existem lado a lado, sem que um anule ou diminua o outro.
Regido pelo princípio do prazer
Ego
É a parte do aparelho psíquico que está em contato com a realidade externa.
Tem a tarefa de garantir a saúde, segurança e sanidade da personalidade, atuando defensivamente para evitar os afetos desagradáveis (autopreservação).
Atua como mediador, criado a partir do id na tentativa de enfrentar a necessidade de reduzir a tensão e aumentar o prazer.
Controla e/ou regula os impulsos do id de modo que o indivíduo possa buscar soluções menos imediatas emais realistas.
Tem sob seu controle o movimento voluntário.
Com referência aos acontecimentos externos: armazena experiências sobre eles (memória); evita estímulos excessivamente internos mediante a fuga; lida com os estímulos moderados através da adaptação; e produz modificações convenientes no mundo exterior, em seu próprio benefício.
Com referência aos acontecimentos internos: é dirigido, em sua atividade, pela consideração das tensões produzidas pelos estímulos, visando despejá-las.
Regido pelo princípio da realidade
Atua como um moderador entre as forças da pulsão (Id) e as forças da moral (superego)
Decide se age ou não
Mecanismo de defesa do ego: recalcamento, supressão, regressão, formação reativa, sublimação, isolamento, anulação retroativa (reparação), denegação, projeção, introjeção, volta contra si (masoquismo), inversão de impulso.
Superego
Estrutura-se e desenvolve-se a partir do ego.
Atua como um juiz ou censor sobre os pensamentos do ego (agencia crítica e normativa de nossa personalidade).
É o depósito dos códigos morais, modelos de conduta e constructos que constituem as inibições da personalidade.
Tem as funções de consciência moral, auto-observação e formação de ideais. Atuando como modelo se é ideal e como obstáculo se é proibido.
Restringe, proíbe e julga as atividades conscientes, mas também age inconscientemente.
Responsável pelos sentimentos de culpa e auto-estima.
Interiorização das exigências e interdições parentais (tradições e todos os duradouros julgamentos de valores transmitidos de geração em geração).
Uma distinção existente entre os segmentos superegóicos (Daniel Lagache):
Ideal do ego: compreende tudo aquilo que o sujeito deve ser para responder às exigências do superego (ideal ético, estético, religioso...)
Ego-ideal: corresponde ao que o próprio sujeito espera de si a fim de responder favoravelmente às exigências de uma ilusão infantil de onipotência.
Teoria das idades-fases - Fases do desenvolvimento psicossexual
“Todo comportamento na infância é relacionado com a procura do prazer ou com a evitação do sofrimento – desprazer”. Freud
Fase oral
De 0 a ± 1 ano (depende da maturação)
Região da boca
Estimulação oral
Incorporação do “objeto” (alvo da pulsão, aquilo que gera desejo; in-corpo-ração: ação de colocar dentro do corpo)
1A) Fase oral receptiva
Atividades relacionadas com a ingestão de alimentos por necessidades orgânicas ou por prazer. Atividade sexual ainda não se separou da ingestão de alimentos. Ex.: mamar, chupar o dedo.
Caráter oral receptivo (formas socialmente aceitas para satisfação)
Comer compulsivamente, falar demais, beber e/ou fumar demais, consumismo, modismo
1B) Fase oral agressiva (agressiva porque morde)
Coincide com a irrupção dos dentes
Substituição do prazer da sucção pelo prazer da mordida
Ambivalência afetiva: coexistem duas valências afetivas opostas, prazer (incorporação) e destruição (morder).
Caráter oral agressivo
Uso agressivo da linguagem (língua ferina), onicofagia (roer unha), relações ambivalentes (“entre tapas e beijos”), sadismo
Nada se perde, tudo se transfere: se você não tratar a causa, você apenas transferiu o “sintoma”.
Sublimação: forma de canalizar a necessidade para uma ação aceita socialmente. Ex.: 1ª fase: a pessoa fala demais, então trabalhar como professor, que fala o dia inteiro sem causar problemas sociais. 2ª fase: dentista, destrói o dente para depois reconstruir.
2) Fase anal
De ± 1 ano a ± 2,5/3 anos (depende da maturação)
Importância simbólica das fezes, maior prazer na atividade anal (defecar)
2A) Fase anal expulsiva
Evacuação incontinente
Satisfação na obtenção do “prazer” pela passagem livre (eliminação) das fezes através da mucosa anal
Caráter anal expulsivo
“Prazer” em pintar, modelar (argila), tendências para se livrar das coisas, dificuldade em manter relações duradouras, obsessão por limpeza. (Na verdade, a pessoa busca o sujo. Ex.: uma migalha num local limpo)
Sublimação: pintor, lixeiro.
2B) Fase anal retencionista
Controle voluntário dos esfíncteres (requer treinamento)
Satisfação através da retenção e controle do objeto (fezes), prazer na manipulação fecal
Caráter anal retencionista
“Prazer” em guardar, colecionar, ausência de generosidade (avareza), dificuldade em livrar-se das coisas, em terminar relações, projetos.
Sublimação: almoxarife, bibliotecário.
3) Fase fálica
Do grego “falo”, significa “pênis”; simboliza “poder”.
De ± 3 anos a ± 5/7 anos
Fonte primária de prazer na estimulação de seus órgãos genitais. Supõem-se que a criança demonstra uma atração instintiva pelo genitor do sexo oposto, o que provoca um sério conflito (complexo de Édipo) – conflitiva edípica.
Freud afirmou que o complexo de Édipo é resolvido quando a criança reprime (esquece inconscientemente) seu desejo pelo genitor do sexo oposto, por medo da reação do genitor do mesmo sexo.
Descoberta das diferenças sexuais
Complexo de castração (1ª vivência de inferioridade que a mulher sente em relação ao homem: ele tem algo que ela não tem)
Caráter fálico
Fantasias de onipotência (relação com o poder).
Sublimação: extremamente produtivos e energéticos empreendedores, transformam a agressão em ações socialmente construtivas.
Formação reativa: vive sob ameaça constante de ser agredido, defende-se constantemente.
Homem: utiliza-se do falo como instrumento de ataque e vingança contra a mulher.
Mulher: predominantemente motivada pelo desejo de tornar o homem impotente ou de fazê0lo parecer impotente.
Transferência
	Pulsão
	
	Alvo 1
	
	
	
	Inconsciente
	
	
	
	Repressão
	
	
	
	Alvo 2
Para ser escolhido, o alvo 2 tem que trazer o “idéia” do alvo 1. Ex.: pai e professor.
É ruim, porque você imita alguém e deixa de ser você mesmo.
Pode ser positivo, quando gera resultados como, por exemplo, você imita o seu professor e você resolve ser professor.
Toda atitude é para atender a pulsão pelo alvo 1.
Contra-transferência
Uma transferência em resposta a outra transferência.
	Aluno
	
	Pai
	
	
	
	
	
	
	
	Inconsciente
	
	
	
	
	
	Repressão
	
	
	
	
	
	Professor
	
	Filho
	
	
	
	
	
	
	
	Inconsciente
	
	
	
	
	
	Repressão
	
A palavra transferência está sendo usada em sua acepção precisa: transfere-se, desloca-se algo (sentido) de um lugar para outro.
O desejo inconsciente busca aferrar-se a “formas” para esvaziá-las e colocar aí o sentido que lhe interessa. Transferir é então atribuir um sentido especial àquela figura determinada pelo desejo. Instalada a transferência, o professor/analista torna-se depositário de algo que pertence ao aluno/analisado. Em decorrência dessa “posse”, tais figuras ficam inevitavelmente carregadas de uma importância especial. E é dessa importância que emana o poder que inegavelmente têm sobre o indivíduo. Assim, em razão dessa transferência de sentido operada pelo desejo, ocorre também uma transferência de poder.
Epistemologia genética
Piaget: era biólogo.
Biologicamente: homeostase
Cognitivamente: equilíbrio/adaptação
Adaptação ao meio
Organização interno/idéias
4 conceitos básicos:
Esquema
Estrutura mental (arquivo), seqüenciais bem definidas de ações físicas e mentais que se repetem e são facilmente diferenciadas de outros comportamentos.
Assimilação
Processo de incorporar novas informações, experiências, dados perceptuais nos esquemas já existentes, ampliando-os, enriquecendo-os. Ex.: bexiga.
Acomodação
Processo complementar que busca transformar os esquemas antigos em novos ou criar novos esquemas.
Equilibração
É a passagem do estado de desequilíbrio para o estado de equilíbrio.
Equilíbrio: estado de balanço entre assimilação e acomodação.
Quando não tem mais necessidade ou quando o meio não oferece mais novidades. Papel do professor: gerar desequilíbrio.Diversidade, acervo motor amplo. Não se especializa antes dos 11/12 anos, pois isso pode limitar a criança.
	> associação
	poucos esquemas
	< acomodação
	grandes esquemas
	
	Tendência a generalizar (não vê o detalhe)
Ex.: menino urbano, que não conhece o rural. A primeira vez que vê, vaca, cavalo e bode são “cachorro”.
	< associação
	muitos esquemas
	> acomodação
	pequenos esquemas
	
	Tendência a diferenciação (não vê o que há de comum entre as coisas)
Ex.: Vaca é vaca, cavalo é cavalo, bode é bode e são diferentes de cachorro
Concepção de erro
Erro construtivo
Erro esperado em todo o processo de aprendizagem. Percebe-se o estágio de desenvolvimento.
Erro infantil
Quando a criança tem uma estrutura pronta e começa a usar estruturas antigas (regride). Ex.: já sabe ir ao banheiro sozinho, mas nasce o irmãzinho e ele volta a usar fralda.
Socio-interacionismo
Lev Seminovicth Vygotsky(russo, comunista)
Interação social estratégia para construção do conhecimento. Não são pessoas juntas ao acaso, tudo é planejado, pensado.
Vygotsky chama a atenção pra existência de uma história que precede cada situação de aprendizagem. O aluno ao entrar na escola já possui uma aritmética ou uma geometria não sendo portanto uma tabula rasa sobre a qual o professor e o ensino deixarão a sua marca.
A partir dessa diferenciação entre conceitos espontâneos e conceitos científicos vemos que a aprendizagem possui uma natureza diferente quando acontece dentro da escola em relação à situação externa à escola. Essa diferença para Vygotsky não pode ser explicada somente pelo caráter sistemático da aprendizagem conceitual científica.
Para sair desse impasse, Vygotsky desenvolve dois conceitos chave (ver a Figura 5). Ao primeiro chama de Zona de Desenvolvimento Real (ZDR) e ao segundo Zona de Desenvolvimento Proximal (ZDP).
Nível de desenvolvimento real
A Zona de Desenvolvimento Real compreende aquelas funções psíquicas já dominadas pelo sujeito. É esta região que é explorada pelos testes. Nela estão aquelas habilidades já dominadas pelo sujeito. Para os adeptos da teoria pela qual o desenvolvimento precede a aprendizagem é o lugar onde o professor e o sistema de ensino devem trabalhar.
Nível de desenvolvimento proximal/potencial
A Zona de Desenvolvimento Proximal, por outro lado, indica aquele conjunto de habilidades onde o sujeito pode ter sucesso se assistido por um adulto ou alguém mais experiente. É nessa região que estão as habilidades ainda em desenvolvimento pelo sujeito. Se pegarmos duas crianças que apresentem a mesma ZDR ambos poderão ter graus diferentes de sucesso na solução de problemas assistidos. As habilidades nas quais as crianças apresentam sucesso na solução de problemas assistidos serão aquelas onde o sujeito poderá ter sucesso sozinho depois de algum tempo, se o desenvolvimento seguir o seu curso normal. Deste modo, para Vygotsky, a região onde a escola deve trabalhar é a da ZDP de modo a alavancar o processo de desenvolvimento dessas funções.
Papel do professor:
Garantir a simetria 
Garantir que todos tenham minimamente uma participação equilibrada
Atuar como árbitro (se necessário)
1ª opção: deixar o grupo discutir e buscar respostas
2ª opção: o professor se integra ao grupo para “pensar junto”
3ª opção: árbitro, professor decide.
Planejar atividades educativas
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