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SEMINÁRIO - TEMPERATURA CORPORAL Alunos: Ana Luísa Moreira, Arieli Goulart, Helena Barbeiro, João Vítor Souza e Karen Luana. Profª: Mirela Noro (Fisiologia dos Animais Domésticos I) TEXTO DE APOIO PARA ESTUDOS. UTILIZAR JUNTAMENTE COM OS SLIDES. Termorregulação Termorregulação é um termo que refere-se a capacidade regulação da temperatura corporal de alguns seres vivos. A termorregulação é um mecanismo de homeostasia, já que, na presença de oscilações térmicas externas, possibilita a manutenção da temperatura corporal dentro de fronteiras definidas, para não afetar as funções fisiológicas. Pode se dar em duas formas, Termorregulação Fisiológica e Termorregulação Comportamental. A primeira verifica-se apenas nas espécies endotérmicas ou homeotérmicas, onde o organismo tem a capacidade de regular a temperatura interna através de mensagens nervosas. Homeotérmicos como aves e mamíferos tendem a manter a temperatura constante, mesmo com a variação da temperatura ambiente. Esta regulação é exercida graças à coordenação entre a produção (termogénese) e libertação (termodispersão) do calor orgânico interno. A Termorregulação Comportamental ocorre quando a temperatura corporal é regulada através de fatores externos e comportamentais. O animal procura deslocar-se para locais de maior ou menor temperatura externa. É realizada em ambas as classificações, homeotérmicos e pecilotérmicos. Pecilotérmicos X Homeotérmicos Referente a termorregulação, há dois grupos de animais distintos: Pecilotérmicos (Ectotérmicos, Heterotérmicos e Poiquilotérmicos): Conhecidos popularmente como ''animais de sangue frio'', sua característica é mudar a temperatura corporal de acordo com a temperatura ambiente. Compõem esse grupo: répteis, anfíbios e peixes. Não realizam a termogênese (produção de calor), sendo assim, utilizando apenas a termorregulação comportamental. Ex: Lagartos e cobras permanecem imóveis em uma pedra pela mannhã absorvendo luz solar. Peixes regulam a profundidade que estão ou migram para águas mais quentes. Homeotérmicos (Endotérmicos): Popularmente ''animais de sangue quente'', sua temperatura corporal permanece constante independentemente da temperatura do ambiente. Nesse grupo estão reunidos os mamíferos e as aves. Realizam a termogênese (produção de calor) - termorregulação fisiológica - assim como a comportamental (Ex: pinguins costumam se agrupar muito próximos uns aos outros em períodos rigorosos do inverno para se manterem aquecidos). Mantém a temperatura corporal em níveis muitos restritos e a sua produção de calor provém do metabolismo (energia produzida a partir de carboidrados, lipídios e proteínas). Hibernação É um estado letárgico pelo qual muitos animais homeotérmicos, passam durante o inverno em regiões temperadas e árticas. É um estado de sonolência e inatividade, em que as funções vitais do organismo são reduzidas ao absolutamente necessário à sobrevivência. É uma espécie de ''abandono'' da homotermia, pois para manter a temperatura corporal constante requer uma grande demanda de alimento e, em períodos de inverno, os recursos para obter alimento ficam escassos, ameaçando a sobrevivência desses animais. Nesses animais, assim como em neonatos, há a ocorrência de gordura parda, rica em mitocôndrias. Sangue: Dissipação de Calor no Corpo Visto que os tecidos são maus condutores, a distribuição de calor mais eficiente é pela corrente sanguínea, utilizando o mecanismo de convecção. Aliados a isso, estão os movimentos de vasoconstrição e vasodilatação, que são utilizados, respectivamente, para reter e dissipar calor. Temperatura dos Animais Domésticos A temperatura dos mamíferos domésticos (homeotérmicos) varia de uma média de 37 a 39 Cº dependendo da espécie (em aves é mais elevada, cerca de 41 a 42 Cº) e mantém-se em níveis altamente restritos (menos de 1Cº para mais ou para menos). *Para conferir a temperatura média de cada espécie, assim como seus respectivos limites, acesse os slides (7)* (Questão de prova). Esse índice de temperatura pode variar até mesmo em uma mesma espécie, como é o caso do gado e corte e gado de leite, em virtude de fatores hormonais: Com aumento de produção de leite, os bovinos ficam mais sensíveis a um aumento da temperatura ambiente acima da zona térmica neutra, reduzindo a secreção de tiroxina; assim conseguem reduzir formação de calor mas também ocorre redução na síntese do leite, uma vez que a tiroxina é via comum para ambos eventos. Quando os animais permanecem por períodos prolongados no frio, aumenta a assimilação de alimentos, a secreção de tiroxina e a extensão dos processos de combustão também aumentam. Mesmo com queda de temperatura a °C, havendo alimentos, não ocorre redução na capacidade de produção de leite. Vantagens e Desvantagens: Homeotérmicos X Pecilotérmicos Homeotérmicos: Vantagens: • Ampla variação de temperatura: O fato da temperatura corporal constante, permite aos homeotérmicos conquistar os ambientes mais extremos. Ex: Pinguins e Ursos Polares: mamiferos comuns de regiões árticas. • Atividade Constante: diferente dos pecilotérmicos, que permanecem inativos em períodos noturnos/ diúrnos ou de estações, os homeotérmicos, na maioria das vezes, permanecem ativos. (Exceção: homeotérmicos que hibernam). • Como a temperatura permanece constante, os homeotérmicos não precisam dedicar tempo a termorregulação, realizada pelo próprio organismo. Desvantagens: • Gasto energético: devido a temperatura constante, é necessário manter o metabolismo ativo, ocasionando uma demanda por alimento quase que constante. Pecilotérmicos: Vantagens: • Baixa demanda por alimento: já que o calor não é fruto do metabolismo, os animais pecilotérmicos não necessitam estar em busca constante por suprimentos energéticos. • Adaptação a situações adversas: já que não tem mecanismos fisiológicos de termorregulação, muitos pecilotérmicos estão expostos a situações extremas, que faz com que algumas espécies desenvolvam mecanismos para suportar as temperaturas. Ex: algumas espécies de anuros aguentam épocas de congelamento e degelo do corpo. Há uma espécie de tartaruga que aguenta ficar com 50% do volume extracelular de água corporal congelada. Desvantagens: • Mudanças extremas de temperatura: os pecilotérmicos não aguentam mudanças repentinas de temperatura, ainda mais quando o ambiente não oferece formas de realizar a termorregulação comportamental. • Tempo: Devido ao metabolismo mais lento, os pecilotérmicos demandam um bom tempo para termorregular a temperatura corporal. Mecanismos Fisiológicos para Manter Constante a Temperatura Corporal: 1 – Vasoconstrição: Diminuição do calibre dos vasos. É o processo de contração dos vasos sanguíneos, em consequência da contração do músculo liso presente na parede desses mesmos vasos. É o processo oposto à vasodilatação. Estes processos de vasodilatação e constrição verificam-se em animais com sistemas circulatórios fechados, isto é, possuem um sistema de vasos para o transporte do sangue que não os abandona. A vasoconstrição é normalmente vista como processo integrante da termorregulação, isto é, a regulação da temperatura do organismo através de mecanismos homeostáticos, de equilíbrio. Quando há uma diminuição da temperatura no exterior, ocorre uma diminuição da temperatura corporal. Para contrabalançar esta variação, o complexo hipotálamo-hipófise (que recebe a mensagem externa) envia uma mensagem nervosa que possibilita a vasoconstrição, e consequente diminuição de perda de calor para o exterior. O processo de vasoconstrição causa um aumentoda pressão sanguínea. Também possibilita (de acordo com mecansimos de termorregulação) conservação do calor corporal, em situação de baixa temperatura externa: os capilares contraem-se, forçando o sangue a circular a uma maior distância da superfície cutânea, prevenindo uma transferência de energia para o meio externo. Medicamentos vasoconstritores: Anti-histamínicos, Adrenalina, Dimetilargina assimétrica, ATP, Catecolamina, Cocaína, Descongestionantes, Cloridrato de Nafazolina, Cloridrato de Oximetazolina, Noradrenalina. 2 – Vasodilatação: Aumento do diâmetro dos vasos sanguíneos. É o processo de dilatação dos vasos sanguíneos, em consequência do relaxamento do músculo liso presente na parede desses mesmos vasos. É o processo oposto à vasoconstrição. Estes processos de vasoconstrição e dilatação verificam-se em animais com sistemas circulatórios fechados, isto é, possuem um sistema de vasos para o transporte do sangue que não os abandona. O termo nervo ou músculo vasomotor refere-se a estruturas (nervosas ou musculares) controladoras da vasodilatação. A vasodilatação é normalmente vista como processo integrante da termorregulação, isto é, a regulação da temperatura do organismo através de mecanismos homeostáticos, de equilíbrio. Quando há um aumento da temperatura no exterior, ocorre um aumento da temperatura corporal. Para contrabalançar esta variação, o complexo hipotálamo-hipófise (que recebe a mensagem externa) envia uma mensagem nervosa que possibilita a vasodilatação, e consequente perda de calor para o exterior. Um vasodilator é uma substância que provoca vasodilatação. Estas substâncias podem ser utilizadas em medicamentos de modo a possibilitar o fluxo de sangue à volta de um coágulo sanguíneo. O processo de vasodilatação permite uma redução da pressão sanguínea, já que é disponibilizado maior espaço para o sangue. Também possibilita (de acordo com mecansimos de termorregulação) perda de calor para o exterior, em situação de elevada temperatura corporal: os capilares aproximam-se da superfície cutânea, havendo uma transferência de energia para o meio externo. Algumas das principais substâncias vasodilatoras: Adenosina - Adenocard - medicamento anti-arrítmico. Adrenalina e noradrenalina - Bloqueadores Alfa (bloqueiam o efeito vasoconstritor da adrenalina). Bradicinina, Histamina, L-Arginina, Niacina (ou ácido nicotínico), Óxido nítrico - Nitroglicerina (trinitrato de glicerilo) - Mononitrato de isossorbida e Dinitrato de Isossorbida - Tetranitrato de pentaeritrina (PETN), Inibidores da fosfodiesterase (aumentam o efeito do óxido nítrico) como: Sildenafila - Tadalafila - Vardenafila, Prostaglandinas. Tetrahidrocanabinol (THC) - o principal químico activo na marijuana. Os seus efeitos vasodilatadores avermelham os olhos dos fumadores de Cannabis. Papaverina, alcalino encontrado na papoila de ópio papaver somniferum. Existem também bactérias produtoras de endotoxinas que poderão desencadear um choque séptico caracterizado pela vasodilatação de todos os vasos de forma desadequada. O uso de vasodilatores pode igualmente causar o ato de corar. 3- Respiração: A respiração é responsável pela eliminação direta do ar que foi superaquecido dentro do organismo, devido a elevação do metabolismo em dias quentes. 4 – Sudorese: A sudorese é uma propriedade corporal que ajuda a regular a temperatura do corpo. Também chamado de transpiração, o suor é um fluido à base de sal que é liberado pelas glândulas sudoríparas. A sudorese é regulada pelo sistema nervoso autônomo simpático, através da estimulação das glândulas sudoríparas por nervos específicos. Mudanças na temperatura do seu corpo, na temperatura exterior ou no seu estado emocional podem causar sudorese. As áreas do corpo que mais liberam suor são: Axilas, Rosto, Palmas das mãos, Solas dos pés. 5 – Tremores: O ato de tremer faz com que aja um estímulo para que as células comecem a aumentar suas atividades, aumentando consequentemente o calor interno do corpo do animal, para que o animal não venha a ter uma hipotermia. 6- Palidez: É mais um reflexo da vasoconstrição, que diminui o sangue da periferia do corpo. 7- Ruborização: É também um reflexo da vasodilatação, que acaba concentrando sangue nas periferias do corpo para facilitar a dissipação de calor. FRIO - Fenômenos Termogênicos – Redução das Perdas – Vasoconstrição periférica – Piloereção – Tremores – Alimentação (centros da fome, saciedade e sede) – Hormônios (tireóide, adrenal e pâncreas) – Utilização da Gordura Parda na respiração celular CALOR - – Condução – Evaporação – Convecção – Polipnéia Térmica – Sudorese – Vasodilatação – Relaxamento dos músculos piloeretores São os animais, principalmente os pertencentes às ordens Rodentia, Insectivora e Chiroptera, que durante o inverno apresentam um período de torpor ou dormência profunda, que pode durar semanas ou mesmo vários meses. As catecolaminas e a gordura parda estão envolvidas na geração de energia dos hibernadores. As células do tecido gorduroso pardo são ricas em mitocôndrias e inervados por fibras do simpático. Quando estimuladas, essas células consomem oxigênio e produzem calor rapidamente. CONTROLE DO MECANISMO DE TERMORREGULAÇÃO Hipotálamo: regulador da temperatura corporal É um sistema bastante complexo, no qual interferem diferentes órgãos do sistema nervoso. Mecanismos de ganho e perda de calor: Condução – É o fenômeno de ganho ou perda de calor através do contato de uma superfície com a outra. Convecção – Perda de calor através de fluídos e gases, como ar e água. Este processo como ar está em forma cíclica, uma vez que o ar que ficou aquecido tem menor densidade e sobe, enquanto o ar mais frio tem densidade maior e desce, ocorrendo a convecção novamente. Irradiação – É o fenômeno onde acontece transporte de calor através de raios infravermelhos, que são um tipo de onda eletromagnética, que todos os objetos/organismos que tenham temperatura acima de °C emitem. Evaporação - Fenômeno de perda de calor para o ambiente através da água da superfície da pele, vias respiratórias e ainda pela excreção de urina e fezes. Em humanos a evaporação acontece por meio da sudorese, já em animais é comum acontecer por meio das vias respiratórias. A polipnéia é o aumento da frequência respiratória para aumentar a expulsão de calor, e é comum em cães. Situações Adversas: EUTERMIA Estado térmico no qual a temperature corporal é mantida dentro da faixa normal. É a condição em que os valores do ponto de controle térmico (set point ou ponto de ajuste) e temperatura corporal coincidem, mostrando a eficiência do mecanismo termorregulador. Todos os mecanismos de controle da temperatura procuram, continuamente, trazer e manter a temperatura corporal para o ponto de ajuste. Quando ocorrem falhas dos mecanismos termorreguladores, de perda ou de ganho de calor, a eutermia não é mantida, e a temperatura corporal pode elevar-se acima do valor do set point termorregulador, gerando quadors de hipertemia ou reduzir-se abaixo do valor do set point e assim gerar a hipotermia. HIPOTERMIA É o estado fisiológico que à medida que a temperatura corporal cai para cerca de 33 a 35 graus celcius, acontece duas coisas: 1. Há um declínio na função do sistema nervoso central, de maneira que os reflexos termorreguladores ficam comprometidos e o tremor termorregulador diminui; 2. Em temperaturas entre 30 e 33 graus celcius, pode sobreviver com fibrilação ventricular que teria de ser controlada por fármacos para evitar a morte. A queda no metabolismo causada pela hipotermia impõe as consequênciasprejudiciais do possível acúmulo de metabólicos. A terapia envolve o uso de solução de lactato de Ringer aquecida (para ajudar a reverter a acidose metabólica) mais o aquecimento da pele, monitorando a função elétrica cardíaca a fim de prevenir possível fibrilação ventricular. A hipotermia regional com consequente morte tecidual geralmente é denominada queimadura pelo frio e costuma limitar-se às extremidades, como as orelhas, a cauda e os pés. De início o fluxo sanguíneo para as áreas acometidas diminui e sobrevém hipóxia (falta de oxigênio), mesmo que o metabolismo tecidual seja suprimido. À medida que a tmeperatura declina ainda mais formam-se cristais de gelo dentro das células, que se rompem, e a área necrótica acometida resulta em gangrena. Um tratamento um tanto heróico nos estágios iniciais da queimadura pelo frio é voltado à restauração do fluxo sanguíneo mediante a administração intra-arterial de acetilcolina ou fármacos colinomiméticos. HIPERTERMIA É caracterizada pelo aumento excessivo da temperatura corporal do animal, ocorre em climas quentes e úmidos pois como é mais difícil de os animais conseguirem fazer a troca de calor com o ambiente não há o resfriamento eficaz por meio da evaporação. Sendo assim, à medida que a temperatura corporal aumenta 1 grau a taxa metabólica aumenta em 10%, produzindo assim mais calor e desenvolvendo rapidamente uma hipertermia cescente; nesse ponto o animal mostra os sintomas de estresse pelo calor. O estresse pelo calor representa a fase inicial da hipertermia, em que a desidratação e a hipovolemia (diminuição anormal do volume de sangue), combinadas com uma queda na resistência vascular periférica associada à vasodilatação cutânea, acarretam em hipotensão. Quando a temperatura chega a 41 a 43o C, desenvolve-se internação (choque pelo calor), em parte causada por elevação na temperatura cerebral e perda do controle neural da termorregulação; o paciente costuma ficar semicomatoso e pode ter convulções comparáveis às do choque circulatório. Evidentemente, a terapia de emergência é voltada para o restabelecimento do volume sanguíneo mediante a administração rápida de solução de lactato de Ringer resfriada, acompanhada pelo resfriamento da pele por aspersão e ajudada por um ventilador de ar quente, para ajudar na evaporação. FEBRE É uma elevação controlada da temperatura corporal associada à ação dos pirogênios (substâncias liberadas de dentro do corpo - endógenas) ou por microrganismos invasores. Os pirogênios agem no hipotálamo, para elevar a temperatura corporal controlada. No início da febre, o animal sente frio, e os mecanismos de conservação e calor são estimulados; como resultado a temperatura corporal aumenta, sendo mantida até o momento em que a temperatura central é reajustada em um nívle inferior, e os mecanismos de perda de são ativados. ANAPIREXIA É a redução de temperatura como resposta a baixos níveis de oxigênio (hipóxia), que quando a partir da menor oferta ambiental, envolvem o núcleo magno da rafe, um dos grupos do sistema nervoso central com maior concentração de neurônios que utilizam a serotonina. Vários fatores que causam diminuição da concentração de oxigênio circulante podem gerar uma diminuição da temperatura corporal, como: hemorragias, isquemia, depressão do SNC, anemia e durante alguns procedimentos cirúrgicos tem-se no oxigênio um fator limitante para a recuperação. Sendo assim, na falta desse, a hipotermia é muito importante na reabilitação desses pacientes. É importante ressaltar que a hipotermia forçada, diferentemente da anapirexia, é acompanhada pela ativação de mecanismos de ganho de calor e inibição dos mecanismos de perda, o que pode gerar estresse fisiológico e psicológico. Entende-se a partir disso que a resposta anapirética age de forma a modificar o set point.
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