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CCJ0019 4 CONSTITUCIONAL PLANO DE AULA

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DIREITO CONSTITUCIONAL I - CCJ0019
Semana Aula: 4
PODER CONSTITUINTE
Tema
PODER CONSTITUINTE
Palavras-chave
Objetivos
 
o Identificar, através do estudo da teoria da constituição, o processo de 
criação e reforma das constituições;
o Compreender a importância da manifestação do Poder Constituinte 
Originário e Derivado;
o Analisar a importância das constituições dos estados para a existência 
do Estado federal. 
Estrutura de Conteúdo
 
1. Poder Constituinte
1.1. Conceito e finalidade
2. Legitimidade do Poder Constituinte
3. Formulação teórica de Sieyès
4. Titularidade e exercício do poder constituinte
5. Poder Constituinte Originário
5.1. Natureza e conceito
5.2. Características do poder constituinte originário
6. Poder constituinte derivado ou Reformador
6.1. Natureza e conceito
6.2. Características
7. Poder Constituinte Decorrente
7.1. Características
Teoria do Poder Constituinte
Conceito
A ideia de poder constituinte surge no século XVIII com o teórico Emmanuel Sieyés, 
contemporânea a ideia de constituição escrita. O poder constituinte incorpora a vontade 
política, sendo o fundamento de legitimidade manifestado no documento Constituição 
para a configuração e finalidades do Estado, e como tal, da estrutura de seu 
ordenamento jurídico. Em poucas palavras, ele é o poder que elabora, em ocasiões 
excepcionais, as normas jurídicas de valor constitucional.
Titularidade do Poder Constituinte (a questão da legitimidade).
O que se pretende com o estudo da titularidade do poder constituinte é conhecer quem 
é o detentor do poder soberano no Estado. Quem é legítimo para fazer a constituição?
Mas o que é legitimidade? Legitimidade refere-se a todo comando que se reconhece 
como não arbitrário. Por exemplo: se você vive em uma democracia e acredita que o 
povo é o detentor do poder soberano, você cumpre as ordens daquele que foi eleito 
para representá-lo porque este poder foi deferido ao representante por seu livre arbítrio, 
ou seja, esse comando é válido porque teria emanado de um poder que você reconhece 
como legítimo e não como um poder imposto a força.
Sendo assim, se vivemos em uma democracia o titular do poder soberano será o povo, 
enquanto o agente desse poder constituinte será a Assembleia Nacional Constituinte 
eleita para os fins de fazer a Constituição em nome do povo. Caso vivêssemos em uma 
Monarquia, o detentor do poder soberano seria o Rei e como tal, o legitimado do poder 
constituinte.
Espécies de Poder Constituinte
Ainda que teoricamente só exista um poder constituinte, esta afirmação encontra 
dificuldade de se sustentar, visto que encontramos no exercício deste poder 
duas manifestações distintas. Uma caracterizada por ser um poder inicial (não 
se funda em outro poder), ilimitado (não encontra limites do direito positivo), 
incondicionada (sua manifestação não é pré-fixada), conhecida como poder 
constituinte originário ou de fato. A outra caracterizada por ser fruto da rigidez 
constitucional, ou seja, submetida a um processo legislativo mais dificultoso para 
alteração das normas constitucionais. 
Em nossa Constituição esse processo e manifestação desse poder encontra-se 
no art. 60, subordinada as limitações circunstanciais, formais e materiais (art. 60, 
§1º,2º e 3º, CRFB/88), impostas pelo poder constituinte originário e 
condicionada a sua manifestação. Este poder é conhecido como poder 
constituinte derivado ou reformador ou de direito.
Se o poder constituinte originário optar ainda por criar um Estado Federal 
vislumbra-se o surgimento do poder constituinte derivado decorrente[1]. Este 
poder por ser derivado do originário possui as características de ser 
secundário, subordinado e condicionado, podendo ser definido como a 
autorização de autonomia aos Estados-Membros para se auto-organizarem 
através de suas Constituições Estaduais, como também para reformá-las. 
Quanto aos Municípios, a uma discussão doutrinária se eles seriam ou não auto-
organizados por um poder constituinte derivado decorrente municipal. Prevalece 
o posição de que não. Eles se organizariam por Leis Orgânicas submetidas às 
Constituições Estaduais e à Constituição Federal. 
[1] Este poder em nossa constituição encontra- se no art. 25.
Estratégias de Aprendizagem
Indicação de Leitura Específica
Aplicação: articulação teoria e prática
 
Caso 1 – Tema: Cláusulas Pétreas ou Superconstitucionais 
Tramita no Congresso Nacional proposta de Emenda Constitucional 
convocando uma nova Revisão Constitucional nos moldes do artigo 3º da 
ADCT. A referida proposta de Emenda Constitucional prevê a realização de 
Referendo para a entrada em vigor dos dispositivos alterados pela 
Assembleia Revisora. É legítima tal proposta?
Caso 2 - Tema: Poder Constituinte Decorrente
A Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro, no exercício do 
Poder Constituinte Derivado Decorrente inseriu no texto da Constituição 
Estadual norma que assegurava aos candidatos aprovados em concurso 
público, dentro do número de vagas obrigatoriamente fixado no respectivo 
edital, o direito ao provimento no cargo no prazo máximo de cento e 
oitenta dias, contado da homologação do resultado. É Constitucional a o 
artigo 77, VII da Constituição do Estado do Rio de Janeiro?
Considerações Adicionais

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