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* CONCURSO DE PESSOAS ARTS. 29 A 31 CP Requisitos do concurso de pessoas: - pluralidade de pessoas e condutas - Relevância causal da conduta - liame subjetivo e concurso de vontades identidade de infração para todos (teoria unitária ou monista) * Espécies de crimes quanto ao concurso de pessoas: Monossubjetivos: consistem nos crimes que podem ser cometidos por uma ou mais pessoas. Plurissubjetivos: são os que só podem ser praticados por uma pluralidade de agentes em concurso. Ex. Associação criminosa (art. 288); rixa (art. 137). * Espécies de concurso de pessoas: Concurso eventual: refere-se aos crimes monossubjetivos, haverá co-autoria ou participação, dependendo da forma como os agentes concorrem para a prática delitiva, podendo ou não ocorrer. Ex. homicídio ( art.121) Concurso necessário: refere-se aos crimes plurissubjetivos, que exigem o concurso de pelo menos duas pessoas (conditio sine qua non do tipo). A co-autoria é obrigatória podendo ou não haver participação de terceiros. Ex; o crime de associação criminosa exige a coautoria de 3 ou mais pessoas * FORMAS DE CONCURSO DE PESSOAS AUTORIA ou PARTICIPAÇÃO Conceito amplo ou extensivo: todo aquele que concorre para o crime é seu autor, mostrando-se suficiente a relevância causal e o vinculo psicológico; Não há distinção entre autor e participe. Conceito restritivo ou restrito: autor é aquele que realiza a conduta descrita no tipo penal, ou seja, executa a ação consubstanciada no verbo, núcleo do tipo. O partícipe somente coopera instigando, induzindo ou auxiliando. Conceito do domínio do fato: autor é todo aquele que tem o domínio do fato, isto é, seu controle final. * PARTICIPAÇÃO é conduta acessória, ocorre quando o agente imputável concorre com o autor ou co-autor, mas sem cometer o tipo penal. Ex: no roubo o agente fica sob vigilância sobre o local para que o outros pratiquem o delito. O participante não emprega a violência ou retira o objeto da vítima. Teoria da acessoriedade limitada FORMAS DE PARTICIPAÇÃO: B.1) moral – instigação (reforço da idéia) ou induzimento (dar idéia); B.2) material – auxílio. * DIFERENÇA ENTRE AUTOR E PARTÍCIPE (não há distinção típica entre autor e partícipe, respondem todos por um único delito). A) AUTOR: quem realiza diretamente a conduta típica; Pode ser: A.1) Autoria mediata – quem realiza a conduta típica através de terceiros que atua sem culpabilidade (longa manus). EX.: enfermeira, de boa-fé que ministra remédio mortífero por ordem médica. A.2) Autoria colateral – mais de um agente realiza a conduta sem a existência de um pressuposto do concurso de pessoa, qual seja, liame subjetivo. EX: A e B sem saberem um do outro atiram simultaneamente contra C. Obs.: Tanto na autoria mediata como na colateral não há concurso de pessoas. B) PARTÍCIPE: aquele que sem realizar a conduta típica concorre para a produção do resultado. Teoria adotada pelo Código Penal – unitária ou monista * Art. 29, § 1º CP: PARTICIPAÇÃO DE MENOR IMPORTÂNCIA Causa de diminuição da pena de1/6 a 1/3. O partícipe que contribui de forma insignificante ou mínima para a realização do crime. Art. 29, §2º CP: COOPERAÇÃO DOLOSAMENTE DIVERSA Cada concorrente responde de acordo com o seu dolo (animus). Se o resultado do crime que queria cometer era ao menos previsível a pena do crime será aumentada até a metade (1/2). EX: concorrente no crime de roubo, autor direto além de roubar, estupra a vitima,o concorrente responderá apenas pelo crime para o qual colaborou, roubo. * ART. 30 do CP – CIRCUNSTÂNCIAS INCOMUNICÁVEIS Podem ser: SUBJETIVAS – de caráter pessoal, que não se comunicam, salvo quando elementares do tipo penal, ou seja, quando integram a conduta típica. EX: crime de peculato (art.312) condição de funcionário público. OBJETIVAS – se refere ao modus operandi, a qualidade ou condição da vitima, ao tempo, lugar e ocasião do crime, bem como a natureza do objeto material. São transmitidas aos co-autores e partícipes.
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