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INSTALAÇÕES HIDROSSANITÁRIAS ESGOTO SANITÁRIOS

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INSTALAÇÕES HIDROSSANITÁRIAS
ESGOTOS SANITÁRIOS
INSTALAÇÕES HIDROSSANITÁRIAS
ESGOTOS SANITÁRIOS
CONSIDERAÇÕES GERAIS
As instalações prediais de esgotos sanitários destinam-se a coletar , conduzir e afastar da edificação todos os despejos
provenientes do uso adequado dos aparelhos sanitários, dando-lhe um rumo apropriado, normalmente, indicado pelo
poder público competente.
O destino final dos esgotos sanitários pode ser a rede pública, coletora de esgotos ou de um sistema particular de
recebimento e pré-tratamento em regiões que não dispõem de sistema de coleta e transporte de esgotos.
INSTALAÇÕES HIDROSSANITÁRIAS
ESGOTOS SANITÁRIOS
As condições técnicas para projeto e execução das instalações prediais de esgotos sanitários, em atendimento às exigências
mínimas quanto a higiene, segurança, economia e conforto dos usuários, são fixadas pela NBR 8160.
De acordo com a norma, o sistema de esgoto sanitário deve ser projetado de modo a:
• evitar a contaminação da água, de forma a garantir sua qualidade de consumo, tanto no interior dos sistemas de
suprimento e de equipamentos sanitários, como nos ambientes receptores;
• permitir o rápido escoamento da água utilizada e dos despejos introduzidos, evitando a ocorrência de vazamentos e a
formação de depósitos no interior das tubulações;
• impedir que os gases provenientes do interior do sistema predial de esgoto sanitário atinjam áreas de utilização;
• impossibilitar o acesso de corpos estranhos ao interior do sistema;
• permitir que seus componentes sejam facilmente inspecionáveis;
• impossibilitar o acesso de esgoto ao subsistema de ventilação;
• permitir a fixação dos aparelhos sanitários somente por dispositivos que facilitem sua remoção para eventuais
manutenções.
INSTALAÇÕES HIDROSSANITÁRIAS
ESGOTOS SANITÁRIOS
INSTALAÇÕES HIDROSSANITÁRIAS
ESGOTOS SANITÁRIOS
SISTEMAS DE COLETA E ESCOAMENTO DOS ESGOTOS SANITÁRIOS
SISTEMAS INDIVIDUAIS
Nos sistemas individuais de esgoto, cada edificação possui seu próprio sistema de coleta, escoamento e tratamento,
como, por exemplo o conjunto de fossa séptica e sumidouro, que deverá ser concebido de acordo com a normalização
brasileira pertinente.
INSTALAÇÕES HIDROSSANITÁRIAS
ESGOTOS SANITÁRIOS
SISTEMAS COLETIVOS
Nos sistemas coletivos, existem redes coletoras assentadas nas ruas da cidade, que encaminham os esgotos até um
determinado local, para tratamento e posterior lançamento a um curso de água.
INSTALAÇÕES HIDROSSANITÁRIAS
ESGOTOS SANITÁRIOS
PARTES CONSTITUINTES DE UMA INSTALAÇÂO PREDIAL
As partes que constituem uma instalação predial de esgoto sanitário estão abaixo representadas, de forma esquemática.
RAMAL DE DESCARGA
O ramal de descarga é a tubulação que recebe diretamente os efluentes de aparelhos sanitários (lavatório, bidê, bacia,
etc.).
O ramal da bacia sanitária deve ser ligado diretamente à caixa de inspeção (edificação térrea) ou no tubo de queda de
esgotos (instalações em pavimento superior).
Os ramais do lavatório, do bidê, da banheira, do ralo e do tanque devem ser ligados à caixa sifonada.
Os ramais com efluentes de gordura (pias de cozinha) devem ser ligados à caixa de gordura (edificação térrea) ou a
tubos de queda específicos, denominados “tubos de gordura” (nas instalações em pavimento superior).
DESCONECTOR
É um dispositivo dotado de fecho hídrico, destinado a vedar a passagem de gases no sentido oposto ao deslocamento do
esgoto.
Existem dois tipos básicos de desconector: a caixa sifonada e o sifão, atende a um aparelho ou a um conjunto de
aparelhos de uma mesma unidade autônoma (caixa sifonada).
INSTALAÇÕES HIDROSSANITÁRIAS
ESGOTOS SANITÁRIOS
SIFÃO
O sifão é um desconector destinado a receber efluentes da instalação de esgoto sanitário, possui uma camada líquida,
chamada “fecho hídrico", destinada a vedar a passagem dos gases contidos nos esgotos, deve ter altura mínima de 5 cm.
INSTALAÇÕES HIDROSSANITÁRIAS
ESGOTOS SANITÁRIOS
CAIXA SIFONADA
A caixa sifonada tem forma cilíndrica provida de desconector, destinada a receber de efluentes de conjuntos de
aparelhos como lavatórios, bidês, banheiras e chuveiros de uma mesma unidade autônoma, assim como as
águas provenientes de lavagem de pisos (nesse caso provida de grelha).
São fabricados em PVC e ferro fundido, com diâmetros de 100 mm, 125 mm e 150 mm, possuem de uma a sete
entradas de esgoto para tubulações com diâmetro de 40 mm e tem apenas uma saída , com diâmetro de 50 mm e
75 mm,
INSTALAÇÕES HIDROSSANITÁRIAS
ESGOTOS SANITÁRIOS
RALOS
Existem dois tipos de ralo: seco (sem proteção hídrica) e sifonado (com proteção hídrica). Os ralos secos são
utilizados para receber águas provenientes de chuveiro, pisos laváveis e áreas externas. São fabricados em PVC e
ferro fundido, com vários tipos e modelos.
RALO SECO RALO SIFONADO
INSTALAÇÕES HIDROSSANITÁRIAS
ESGOTOS SANITÁRIOS
RAMAL DE ESGOTO
O ramal de esgoto recebe os efluentes dos ramais de descarga. Suas ligações ao subcoletor ou coletor predial devem ser
efetuadas por caixa de inspeção (pavimento térreo) ou tubos de queda (pavimento superior). Em edifícios com mais de um
pavimento, o ramal de esgoto do térreo deverá ser ligado diretamente à caixa de inspeção, por tubulação independente.
INSTALAÇÕES HIDROSSANITÁRIAS
ESGOTOS SANITÁRIOS
TUBO DE QUEDA
É a tubulação vertical existente nas edificações de dois ou mais pavimentos que recebe os efluentes dos ramais de esgoto
e dos ramais de descarga. Seu diâmetro deve ser uniforme e alinhamento vertical, sem desvios. Não poderá ter diâmetro
inferior ao da maior tubulação a ele ligada (normalmente o da bacia sanitária, que possui diâmetro de 100 mm). O
diâmetro nominal mínimo do tubo de queda que recebe efluentes de pias de cozinha, copa ou de despejo é de 75 mm.
TUBO VENTILADOR E COLUNA DE VENTILAÇÂO
O tubo ventilador é aquele destinado a possibilitar o escoamento de ar da atmosfera para o interior das instalações de
esgoto e vice versa, com a finalidade de protege-las contra possíveis rupturas do fecho hídrico dos desconectores.
Quando desenvolvido por um ou mais pavimentos, esse tubo denomina-se “coluna de ventilação”. Sua extremidade
superior deve ser aberta à atmosfera e ultrapassar o telhado de cobertura, no mínimo, 30 cm. A extremidade aberta de
um tubo ventilador ou coluna de ventilação deve situar-se a uma altura mínima igual a 2 m acima de terraço, no caso de
laje utilizada para outros fins além da cobertura. Com relação ao projeto arquitetônico, não deve4 estar situada a menos
de 4 bem qualquer janela, porta ou vão de ventilação. Devem ser verticais em uma única prumada, com diâmetro
constante de, mínimo de 50 mm para residências até um pavimento e mínimo de 75 mm para edifícios com mais de dois
pavimentos.
INSTALAÇÕES HIDROSSANITÁRIAS
ESGOTOS SANITÁRIOS
INSTALAÇÕES HIDROSSANITÁRIAS
ESGOTOS SANITÁRIOS
RAMAL DE VENTILAÇÃO
É o trecho da instalação que interliga o desconector, ou ramal de descarga, ou ramal de esgoto, de um ou mais aparelhos
sanitários e uma coluna de ventilação ou a um tubo ventilador primário. A ligação do ramal de ventilação a uma coluna de
ventilação deve ser feita de modo a impedir o acesso de esgoto sanitário ao interior dele. Sendo assim, toda tubulação de
ventilação deve ser instalada com aclive mínimo de 1%, de modo que qualquer liquido que porventura nela venha
ingressar possa escoar totalmente, por gravidade, para dentro do ramal de descarga ou de esgoto em que o ventilador
tenha origem. O ramal deve ser ligado a coluna de ventilação 15 cm, ou mais, acima do nível de transbordamento da
água do mais alto dos aparelhos sanitários, excluindo-se os que despejam em ralos ou caixas sifonadas de piso.
DISTÂNCIA MÁXIMA DE UM DESCONECTOR AO TUBO VENTILADOR
tabela do livro 4.1
Diâmetro nominal do ramal 
de descarga
Distancia máxima(m)
40 1,0050 1,20
75 1,80
100 2,40
INSTALAÇÕES HIDROSSANITÁRIAS
ESGOTOS SANITÁRIOS
SUBCOLETOR
É a tubulação horizontal que recebe os efluentes de um ou mais tubos de queda ou de ramais de esgoto. Devem ser
construídos na parte não edificada do terreno. No caso de edifícios com vários pavimentos , normalmente são fixados sob
a laje de cobertura do subsolo, por meio de braçadeiras, devem ser protegidos e de fácil inspeção.
Os subcoletores deverão possuir um diâmetro mínimo de 100 mm para uma declividade, mínima, de 2%, intercalados por
caixas de inspeção ou conexões que possuam dispositivos para tal finalidade. Estes elementos de inspeção deverão ser
previstos sempre que houver mudança de direção do subcoletor ou quando houver a interligação de outras tubulações de
esgoto.
INSTALAÇÕES HIDROSSANITÁRIAS
ESGOTOS SANITÁRIOS
CAIXAS DE INSPEÇÃO 
É a caixa destinada a permitir a inspeção, limpeza e desobstrução das tubulações de esgoto. É instalada em mudanças
de direção e de declividade ou quando o comprimento da tubulação de esgoto (subcoletor ou coletor predial) ultrapasse
12 m. Pode ser executada em concreto, alvenaria ou plástico, sua forma pode ser prismática de base quadrada,
retangular, com lado interno mínimo de 60 cm, ou cilíndrica com diâmetro mínimo de 60 cm.
INSTALAÇÕES HIDROSSANITÁRIAS
ESGOTOS SANITÁRIOS
A profundidade máxima da caixa de inspeção deve ser de 1 m. A tampa deve ficar visível e nivelada ao piso e ter vedação
perfeita, impedindo a saída de gases e insetos de seu interior. Em prédios com vários pavimentos, as caixas de inspeção
não devem ser instaladas a menos de 2 m de distancia dos tubos de queda que contribuem para elas.
INSTALAÇÕES HIDROSSANITÁRIAS
ESGOTOS SANITÁRIOS
CAIXA DE GORDURA
É a caixa destinada a reter, em sua parte superior, as gorduras, graxas e óleos contidos no esgoto, formando camadas
que devem ser removidas periodicamente, evitando, dessa forma, que esses componentes escoem pela rede de esgoto
e gerem obstrução. Pode ser pré-fabricada (ferro fundido ou plástico) ou moldada no local (concreto ou alvenaria),
devem ser fechadas hermeticamente com tampa removível, para permitir limpezas periódicas.
INSTALAÇÕES HIDROSSANITÁRIAS
ESGOTOS SANITÁRIOS
Nas instalações residenciais é usada para receber esgotos que contem resíduos gordurosos provenientes de pias de
copa e cozinha. Sua utilização é exigida em alguns códigos sanitários estaduais e municipais.
Para coleta de uma única cozinha pode ser usada a caixa de gordura pequena (CGP) ou uma caixa de gordura simples
(CGS).
Em edifícios com pavimentos sobrepostos, os ramais de cozinha devem ser ligados em tubos de queda independentes
(tubos de gordura) que conduzirão os efluentes para uma caixa de gordura coletiva, localizada no pavimento térreo. Não
é permitido o uso de caixas individuais em cada pavimento.
INSTALAÇÕES HIDROSSANITÁRIAS
ESGOTOS SANITÁRIOS
CAIXA MULTIPLA
É uma caixa de plástico que pode ser utilizada como caixa de gordura, de inspeção e de águas pluviais. São compostos
por kits com componentes intercambiáveis, dependendo da necessidade da instalação.
A caixa múltipla apresenta vantagens em relação às tradicionais de concreto e alvenaria, pelo fato de ser produzida em
polietileno, não sofre ataque químico do esgoto sanitário, tem facilidade de adaptação em qualquer tipo de terreno,
possui um isolamento que impede a passagem de odores e as suas juntas elásticas previnem contra vazamentos de
esgoto sanitário para o solo e garantem que a água do solo não entre na caixa (ocorre quando o nível do lençol freático é
muito elevado, como ocorre nos litorais).
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ESGOTOS SANITÁRIOS
COLETOR PREDIAL
É o trecho de tubulação compreendido entre a última inserção do subcoletor, ramal de esgoto ou de descarga ou caixa de
inspeção geral e o coletor público. Toda edificação deve ter a própria instalação de esgoto, com a respectiva ligação ao
coletor público (quando não existir o coletor público deverá ser o ramal de esgoto descarregado na fossa séptica e
sumidouro, deixando uma alternativa para a ligação futura ao coletor), que deve ser feita por gravidade, sendo que o
dispositivo de inspeção mais próximo não deve ser superior a 15 m.
INSTALAÇÕES HIDROSSANITÁRIAS
ESGOTOS SANITÁRIOS
MATERIAIS UTILIZADOS
De acordo com a NBR 8160, os materiais a ser empregados nos sistemas prediais de esgoto sanitário devem ser
especificados em função do tipo de esgotos a ser conduzido, de sua temperatura, dos efeitos químicos, físicos e dos
esforços ou solicitações mecânicas a que possam ser submetidas as instalações. Os materiais empregados são: o PVC
linha sanitária (serie normal e serie reforçada), o ferro fundido e a manilha cerâmica.
PVC FERRO FUNDIDO CERÂMICA
INSTALAÇÕES HIDROSSANITÁRIAS
ESGOTOS SANITÁRIOS
TRAÇADO DAS INSTALAÇÕES
É de fundamental importância uma análise minuciosa dos projetos de estrutura e de arquitetura antes de elaborar o
traçado das instalações.
As prumadas de esgoto e ventilação, assim como as de água fria e quente, devem ser definidas para adequar-se às
barreiras impostas pelo projeto de estrutura e integrar-se de forma harmônica ao projeto de arquitetura.
O posicionamento de caixa sifonada com grelha, deverá levar em consideração o aspecto estético, já que o piso deverá
apresentar declividade favorável ao escoamento das águas para a caixa.
A figura abaixo, planta baixa de um compartimento sanitário, mostra a escolha do tubo de queda em uma área de
estrutura de concreto (deverá ser consultado a referida passagem da tubulação junto às estruturas).
INSTALAÇÕES HIDROSSANITÁRIAS
ESGOTOS SANITÁRIOS
A figura apresenta a escolha de uma alternativa da localização do ralo seco e da caixa sifonada. 
INSTALAÇÕES HIDROSSANITÁRIAS
ESGOTOS SANITÁRIOS
A figura apresenta as ligações do ralo seco e dos ramais de descarga
INSTALAÇÕES HIDROSSANITÁRIAS
ESGOTOS SANITÁRIOS
A figura mostra o passo seguinte com a ligação do tubo ventilador ao ramal de esgoto
INSTALAÇÕES HIDROSSANITÁRIAS
ESGOTOS SANITÁRIOS
DIMENCIONAMENTO DAS TUBULAÇÕES
As vazões de água servidas (esgotos) que escoam pelas tubulações são variáveis em função das contribuições (UHC) de
cada um dos aparelhos.
A NBR 8160 fixa os valores dessas unidades para os aparelhos sanitários. Assim com base na contribuição de cada
aparelho, soma-se o total de UHC, e fixa-se o diâmetro da tubulação.
O sistema de esgoto funciona por gravidade, portanto a tubulação necessita trabalhar com declividade especificadas em
projeto.
Em geral adota-se declividade mínima de 2% para as tubulações com diâmetro nominal igual ou inferior a 75 mm e 1%
para tubulações com diâmetro nominal igual ou superior a 100 mm.
Há necessidade de prever altura adequada de pé-direito para a colocação de forro, para esconder as tubulações sob a laje
do andar superior.
aparelhos não relacionados em tabela dimensionamento de ramais de esgoto
Diâmetro nominal mínimo do
ramal de descarga
número de UHC
40 2
50 3
75 5
100 6
Diâmetro nominal mínimo do 
tubo
número máximo de UHC
40 3
50 6
75 20
100 160
INSTALAÇÕES HIDROSSANITÁRIAS
ESGOTOS SANITÁRIOS
UHC dos aparelhos sanitários e diâmetro nominam mínimo dos ramais de descarga
Aparelho sanitário Número de UHC Diâmetro nominal mínimo 
do ramal de descarga
Bacia sanitária 6 100
Banheira de residência 2 40
Bebedouro 0,5 40
Bidê 1 40
Chuveiro
De residência 
Coletivo
2
4
40
40
Lavatório
De residência
De uso geral
1
2
40
40
Mictório
Válvula de descarga
Caixa de descarga
Descarga automática
De calha
6
5
2
2
75
50
40
50
Pia de cozinha residencial 3 50
Pia de cozinha industrial Preparação
Lavagem(panelas)
3
4
50
50
Tanque de lavar roupas3 40
Maquina de lavar louças 2 50
Maquina de lavar roupas 3 50
INSTALAÇÕES HIDROSSANITÁRIAS
ESGOTOS SANITÁRIOS
Dimensionamento de tubos de queda 
Diâmetro nominal do 
tubo
Número máximo de UHC
Prédio até três 
pavimentos
Prédio com mais de 
três pavimentos
40 4 8
50 10 24
75 30 70
100 240 500
150 960 1900
200 2200 3600
250 3800 5600
300 6000 8400
INSTALAÇÕES HIDROSSANITÁRIAS
ESGOTOS SANITÁRIOS
Diâmetro 
nominal do 
tubo
Número máximo de UHC em função das declividades 
mínimas (%)
100
0,5
-
1
180
2
216
4
250
150 - 700 840 1 000
200 1 400 1 600 1 920 2 300
250 2 500 2 900 3 500 4 200
300 3 900 4 600 5 600 6 700
400 7 000 8 300 10 000 12 000
Dimensionamento de subcoletores e coletor predial 
INSTALAÇÕES HIDROSSANITÁRIAS
ESGOTOS SANITÁRIOS
Grupo de aparelhos sem bacias sanitárias Grupo de aparelhos com bacias sanitárias
Numero de UHC Diâmetro nominal do 
ramal de ventilação
Numero de UHC Diâmetro nominal do 
ramal de ventilação
Até 12 40
Até 17
50
13 a 18 50
18 a 60
75
19 a 36 75 - -
Dimensionamento de ramais de ventilação
INSTALAÇÕES HIDROSSANITÁRIAS
ESGOTOS SANITÁRIOS
Dimensionamento de colunas e barriletes de ventilação
Diâmetro nominal de tubo de queda ou ramal de esgoto Número de UHC
Diâmetro nominal mínimo do tubo de ventilação
40 50 75 100 150 200 250 300
Comprimento permitido (m)
40 8 46
40 10 30
50 12 23 61
50 20 15 46
75 10 13 46 317
75 21 10 33 247
75 53 8 29 207
75 102 8 26 189
100 43 11 76 299
100 140 8 61 229
100 320 7 52 195
100 530 6 46 177
150 500 10 40 305
150 1100 8 31 238
150 2000 7 26 201
150 2900 6 23 183
200 1800 10 73 286
200 3400 7 57 219
200 5600 6 49 186
200 7600 5 43 171
250 4000 24 94 293
250 7200 18 73 225
250 11000 16 60 192
250 15000 14 55 174
300 7300 9 37 116 287
300 13000 7 29 90 219
300 20000 6 24 76 186
300 26000 5 22 70 152
INSTALAÇÕES HIDROSSANITÁRIAS
ESGOTOS SANITÁRIOS
REÚSO DA ÁGUA SERVIDA NAS EDIFICAÇÕES
Uma forma criativa para evitar desperdício da água é o reuso da água domestica, que consiste em direcionar a água
servida de lavatórios, chuveiros, bacias sanitárias, máquinas de lavar roupa e de lavar louça para uma “miniestação de
tratamento”. Vários modelos estão sendo testados para o tratamento de água usada.

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