Buscar

ESTADO MODERNO: características, conceito, elementos de formação, instituições políticas, natureza jurídica, atualidades

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você viu 3, do total de 3 páginas

Prévia do material em texto

Resenha: Martinez, Vinício Carrilho (2013). “ESTADO MODERNO: características, conceito, elementos de formação, instituições políticas, natureza jurídica, atualidades”
O texto base para essa resenha, é uma construção de Vinício Carrilho Martinez, que é Professor da Universidade Federal de São Carlos (UFSCAR). Pós-doutor em Educação e em Ciências Sociais. Doutor em Ciências Sociais (UNESP), e em Educação (USP). Mestre em Educação e em Direito. Bacharel em Ciências Sociais e em Direito.
O texto “ESTADO MODERNO: características, conceito, elementos de formação, instituições políticas, natureza jurídica, atualidades? ”, foi extraído da Revista On-line JusNavigandi em 12/2013. E elaborado em 08/2013.
Nessa resenha falaremos dos sete primeiros capítulos do texto, onde o autor nos apresenta as disciplinas e nos mostra como é importante uma para que a outra seja completa e bem estudada, assim como fatores que estão diretamente ligados a elas e são necessários para a compreensão completa de cada uma delas. 
Elas (as disciplinas) fundamentam-se na teoria do homem como o único animal social, capaz de além de se socializar, criar as instituições políticas. 
A Teoria Geral do Estado, também conhecida pela sigla TGE, foi sistematizada por dois grandes pensadores, com abordagens muito distintas. Um era Jellinek que dizia que ela era a Ciência política correspondente a investigação empírica do poder. E também por Maquiavel que dizia que ela analisaria o realismo político, mas superando as restrições impostas pela Filosofia do Estado, e observando os elementos de permanência e constância na formação do Estado.
No início, o Estado é visto como indutor do direito; em meados do século XX, com Kelsen, o Estado é equiparado ao direito. Por fim, no pós-Segunda Grande Guerra, ganha muita força a tese de que o direito deve limitar o poder do Estado, inclusive com amplo reflexo no direito internacional, com a criação da ONU (1946) e a proclamação da Declaração dos Direitos Humanos (1948). 
A partir disso procurou-se entender o aparelho estatal. Definiu-se que o Estado era soberano e que – de acordo com Jellinek – devia ser estudado como artefato cientifico. 
Para Jellinek, reconhecido como o fundador da disciplina de TGE, a soberania recai sobre o Estado e não sobre o povo. E buscando conceitos sobre Estado, destacou-se o conceito de Dallari, que dizia que “Estado é a ordem jurídica soberana que tem por fim o bem comum de um povo situado em determinado território” (2012, p. 122).
Poderíamos enumerar a quantidades de explicações tragas no texto com base em diferentes visões. Mas o autor apresentou a conclusão que “política não tem uma definição exata e muito menos simples; pois ao longo da história humana adquiriu significados diversos e empregos os mais variados. Política tem um sentido diverso, complementar, amplo e complexo, desde sua origem na Cidade-Estado. Além de um vínculo, a política é um objeto esquivo, indefinível, polissêmico, interminável.” (Martinez, p.4)
É necessário juntar de vários conhecimentos diferentes para tentar entender melhor o que é política. Um deles é entender o que significa arete que é aquela intenção política que reúne a força dos demais para agir pela polis, que controla a agressividade, que canaliza e direciona a impetuosidade, transformando gravetos isolados e frágeis em um único bastão de força conjunta. A partir desse conhecimento, pode-se dizer que a política é o arete que deve romper o isolamento familiar, privado, transformando o homem em coletivo, rompendo o isolamento, para que não existam mais ilhas sociais. É óbvio que a análise da política nos leva a repensar conceitualmente o que é poder.
Para Martinez, ao compreender política, torna-se curioso o conhecimento do que é o poder. Poder precisa existir para que uma sociedade seja bem sucedida, e é preciso a existência de uma sociedade para que o poder seja exercido, pois poder é uma construção social, é uma relação (determinação, acatamento, realização) que envolve sujeitos e substantivos, e é preciso ter em conta a efetivação desse poder, suas formas de manifestação e de realização.
O autor apresentou no texto diversos poderes, como por exemplo: Poder Econômico, Poder Ideológico, Poder Político, Poder Jurídico, Poder Extroverso, Poder Institucional, Poder Constituinte, Poder Simbólico, Poder militar, Poder de Exceção, Poder Civilizatório e Poder Popular onde todos eles tem características em comum e outras características já opostas. E torna-se importante o entendimento cada um para que se faça a junção deles de forma que eles concursem. E ao conhecer cada um é possível definir o Estado como o Poder Político organizado em torno, basicamente, de três elementos: povo, território, soberania.
O Estado tem vertentes, e como senso comum ele é um conjunto de pensamentos e ideias que lutam pelo melhor para todos. Ao mesmo tempo é o equilíbrio entre religiões, ideologias, classes e indivíduos. Mas não deixa de ser um laço jurídico ou político. E pode-se dizer também que ele é a instituição por excelência responsável pela organização das demais. E não bastando, é também o Poder Público que se manifesta como organicidade e funcionalidade administrativa. O Estado divide-se em duas características elementares que são: Elementos Objetivos, que se divide em Humano (o do povo) e Físico (o do território); e o Elemento Subjetivo. O que nos leva e entender que o Estado Moderno é a forma mais característica de condensação do Poder Político.
Pela resenha ter sido feita apenas sobre alguns capítulos do texto, não se pode concluí-la de forma melhor elaborada. Pode-se apenas dizer que nos capítulos iniciais o autor buscou ajudar-nos a compreender melhor o quão é importante conhecer o Estado, o Poder, a Política, e diversas outros fatores para que se compreenda melhor o quão primordial é que se entenda bem sobre Ciências Políticas e sobre Teoria Geral do Estado. 
É recomendável a leitura desses capítulos pois eles facilitaram a compreensão do que é as disciplinas já citadas, o quão importantes e primordiais são e o qual a diferença delas no Estado e na sociedade.

Outros materiais