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QUINOLONAS - Histórico, estrutura, Mecanismo de Ação e Resistência, Farmacocinética, Indicações, Efeitos colaterais, Interações medicamentosas

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Ricardo Ariel Zimerman. Uso Racional de Medicamentos: temas selecionados. 2012. Ministério da Saúde.
Diferentes parâmetros PK/PD que melhor predizem ação bactericida 
No âmbito comunitário, um possível cenário para aplicação dos conceitos de PK/PD se 
relaciona ao uso de fluorquinolonas, já que a resistência a essa classe é mediada por 
mecanismos mutacionais. Em ECR, duplo-cego e multicêntrico, conduzido em pacientes 
com PAC em todos os estratos de gravidade, compararam-se dois esquemas de 
levofloxacino: 750mg/dia durante 5 dias versus 500mg/dia durante 10 dias. Confirmou-se a não 
inferioridade do primeiro esquema em todos os desfechos de eficácia.17 A pressão seletiva poderia ser 
duplamente aliviada com a utilização preferencial do primeiro esquema que se associaria a maior 
probabilidade de manter a relação fAUC/CIM acima do necessário para prevenção de emergência de 
mutantes, com a possibilidade de se utilizarem prazos menores de terapia. No entanto é importante 
ressaltar que as posologias que tentam incrementar o índice farmacodinâmico ainda requerem maior 
comprovação clínica antes de serem universalmente adotadas. 
Uso Racional de Medicamentos: temas selecionados. 2012 Ministério da Saúde, pg 26
http://www.proac.uff.br/farmacoclinica/
O uso de fluorquinolonas é capaz de induzir resistência a múltiplos antimicrobianos, ao 
menos em contexto hospitalar. Vários mecanismos poderiam explicar essa associação, 
incluindo indução de bombas de efluxo capazes de eliminar diversos antimicrobianos de 
dentro da célula bacteriana,27 seleção de plasmídeos com múltiplos genes de resistência e 
indução de estado de instabilidade genética em algumas bactérias, facilitando o surgimento 
de outras mutações e de aquisição de DNA externo.6 Adicionalmente, essa classe 
apresenta grande potencial de uso abusivo, devido a excelente biodisponibilidade oral, 
amplo espectro, baixa toxicidade e, em alguns casos, preços cada vez menores.1,4 
Uso Racional de Medicamentos: temas selecionados. 2012 Ministério da Saúde, pg 26
http://www.proac.uff.br/farmacoclinica/
Andei pesquisando sobre a utilização de Levofloxacino para tratamento de pneumonia e revisando 
a diretriz brasileira de 2009 atentamente, vi o seguinte 
esquema: http://www.jornaldepneumologia.com.br/imagebank/1892_figura4.gif
Ou seja, Levofloxacino 750mg é até uma opção para tratamento de Pneumonia, mas APENAS 
para pacientes admitidos em UTI e com risco de infecção por Pseudomonas.
Também pesquisei na diretriz da British Thoracic Society, publicada no British Medical Journal em 
2009 e eles nem citam Levofloxacino 750mg para Pneumonia Adquirida na Comunidade (PAC).
Então, Levofloxacino 750mg não está respaldado na literatura além do caso citado, pois até artigos 
recentes não o falam de seu benefício, salvo em casos de PAC grave com admissão em UTI e 
suspeita de Pseudomonas.
Monitor Marcio Amaral, mar 2012
Experimente olhar as meditações (que trocam a cada dia) do livro “FALAR 
COM DEUS” (Editora Quadrante). São páginas muito ricas para abastecer 
espiritualmente. Acesse em www.hablarcondios.com/pt
Quinolonas
� Objetivo deste material didático é promover uma introdução ao estudo de 
farmacologia, motivar a leitura do tema em livros textos e diretrizes. 
� Busca contribuir para que o(a) futuro(a) prescritor(a) esteja atento(a) aos critérios da 
prescrição racional de medicamentos, alicerçado em bases técnicas e éticas.
� Solicitamos o envio de sugestões e correções para o aprimoramento do material para 
larb@vm.uff.br
Universidade Federal Fluminense
Farmacologia dos Antibióticos
Prof. Luiz Antonio Ranzeiro de Bragança 
“Os médicos mais notáveis são os que sabem incluir fé e 
esperança na receita de seus clientes”.
O.S. Marden
E por falar em dor e sofrimento... 
Experimente olhar as meditações (que trocam a cada dia) do livro “FALAR 
COM DEUS” (Editora Quadrante). São páginas muito ricas para abastecer 
espiritualmente. Acesse em 
www.hablarcondios.com/pt
Farmacologia
Prof: Luiz Bragança
Quinolonas
Histórico – estrutura
Mecanismo de Ação e Resistência
Farmacocinética
Indicações
Efeitos colaterais
Interações medicamentosas
QUINOLONAS
2. HISTÓRICO:
• 2ª Geração (1975) adição de flúor no anel quinolônico: Norfloxacina
→ enterobactérias + P. aeruginosa: infecções de vias urinárias + intestinais.
Ciprofloxacina (1983)
1ª Geração: 1962 Ácido Nalidíxico: 
contra enterobactérias em vias urinárias;
Aula da prof. Veni Maria Andres Felli, da FCF/USP, em 15/08/2007
med.javeriana.edu.co/fisiologia/images/estquin.gif
2. HISTÓRICO:
3ª Geração: Levofloxacina (1985)
ação sistêmica + gram negativos, gram positivos e estafilococos;
4ª Geração: Trova, Clina, Sita
infecções sistêmicas + gram negativos + anaeróbios; 
Fonte: EPM – Departamento de Microbiologia, 2003.
3. MECANISMO DE AÇÃO: BACTERICIDAS por inibirem a síntese 
do DNA bacteriano.
3. MECANISMO DE AÇÃO:
Fonte: Goodman & Gilman, 10ª ed, 2003.
Inibição da DNA girase (topoisomerase II)
3. MECANISMO DE AÇÃO: inibem a síntese do DNA
Atuam nas subunidades A da DNA-girase ( topoisomerase II ), inibindo-a
Responsável pelo superespiralamento negativo no DNA durante a transcrição 
reduzindo o tamanho intracelular da cadeia de ácido nucléico e permitindo a 
transcrição ou a replicação.
Alongamento bacteriano;
Produção de exonucleases→ são produzidas quando a bactéria é 
alongada e agem na própria bactéria, degradando-a. 
Degradação cromossomial;
Algumas atuam também sobre a topoisomerase IV
(responsável pela separação das fitas de DNA durante a divisão celular). 
Tem importante ação sobre as Gram +.
Conseqüências:
Gram -
4. RESISTÊNCIA BACTERIANA: 
origem cromossômica ou mediada por plasmídeo
�Alteração enzimática
muda afinidade da quinolona sobre a subunidade A;
�Modificação dos canais porínicos: 
dificulta a entrada do fármaco na bactéria;
� Bombas de efluxo:
Fonte: Goodman & Gilman, 10ª ed, 2003.
Uso indiscriminado
▼
resistência de P. 
aeruginosa e S. aureus.
Resistência cruzada
Marques, T.C.Revista Brasileira de Ciências Farmacêuticas, 44 (2) 2008. 
antimicrobianos envolvidos nos erros de medicação no processo de administração de 
medicamentos em unidades de clínica médica em 5 hospitais sentinela segundo a Classificação 
ATC –
Nível IV, Brasil, 2006
5. ESPECTRO DE AÇÃO:
� GRAM NEGATIVOS:
• E. coli;
• K. pneumonie;
• Enterobacter;
• esp. Salmonella e Shigella;
• Campylobacter;
• P. aeruginosa;
� GRAM POSITIVOS:
• S. pyogenes;
• S. aureus;
• S. pneumoniae;
Não de 1ª escolha!!
� OUTROS:
•Clostridium;
• Cocos anaeróbios;
• C. tracomatis;
• B. fragillis;
Bem absorvidas VIA ORAL
�Absorção oral é afetada por cátions divalentes (antiácidos).
�Alimento não compromete absorção oral, mas pode retardar o 
alcance das concentrações séricas máximas.
6 - Farmacocinética:
Assim como o uso irracional, 
os erros de medicação com 
antimicrobianos têm conseqüências individuais e 
coletivas, porque, além de afetarem o indivíduo que faz uso do medicamento, afetam de 
maneira significativa a microbiota do ambiente hospitalar. Essas conseqüências 
abrangem desde a elevação dos gastos com medicamentos, inefetividade terapêutica, 
aumento da hospitalização devido a eventos adversos, recrudescimento das infecções 
até o mais grave, o aumento da resistência microbiana.
Marques, T.C.Revista Brasileira de Ciências Farmacêuticas, 44 (2) 2008. 
_______
_________ _______
________________
Distribuem-se amplamente.
�Níveis sistêmicos relativamente baixos da Norflo limitam seu 
uso ao tratamento de ITU.
�Concentração em urina, rim, bile, macrófago e neutrófilo, 
pulmão é MAIOR do que a do sangue.
�Concentração em osso, líquidoprostático e líquido 
cefalorraquidiano é MENOR do que a do sangue.
� Pefloxacino e ofloxacino � atingem líquido ascítico
�ATRAVESSA A PLACENTA!
� Cipro-, O-, Per-� leite humano 
6 - Farmacocinética:
Eliminação:
via renal, via secreção tubular ou filtração glomerular, 
exceto Trova e Moxi.
�Não são removidos por diálise peritonial ou hemodiálise.
ATENÇÃO:
�As Fluorquinolonas de eliminação não-renal são contra-
indicadas em pacientes com insuficiência hepática.
�Meia-vida relativamente longa da Levo, Moxi, Trova ... permitem 
administração única diária = comodidade posológica.
Farmacocinética:
Alimento não prejudica a absorção oral mas pode retardar o pico da 
concentração sérica. Fonte: EPM, Departamento de Microbiologia
Ocorrem de 5 a 10%;
Sintomas digestivos: náuseas, vômitos, diarréia, dor abdominal;
SNC: inibição dos receptores do GABA, sonolência, insônia, cefaléia,
fadiga, depressão (mais com CIPRO)
Fotossensibilidade: escurecimento da pele → uso prolongado com
pefloxa ( + comum em idosos).
Hipersensibilidade: urticária, eosinofilia, erupção maculopapular, febre.
Raro: ↑ de transaminases, leucopenia, lesão renal.
lesão de cartilagem em animais de experimentação. Ruptura do tendão de Aquiles
ou tendinite raramente ocorre. Artralgia: suspender o uso!!
GATI: em idosos e DM: hiperglicemia e hipoglicemia � retirada do mercado. 
Prolongamento do intervalo QTc foi observado com sparfloxacina > moxi
(Goodman)
7. EFEITOS COLATERAIS:
“Mania, insomnia, acute psychosis and delirium were the most frequently 
reported psychiatric adverse events; grand mal convulsion, confusional state, 
convulsions and myoclonus were the most frequently reported neurological 
adverse events.
Several aspects should be taken into account in the development of CNS 
adverse effects, such as the pharmacokinetics of quinolones, chemical 
structure and quinolone uptake in the brain.
These events may affect not only susceptible patients but also 'healthy' 
patients.”
7. EFEITOS COLATERAIS - SNC
Drug Saf. 2011 Jun 1;34(6):465-88.
Quinolones: review of psychiatric and neurological adverse reactions.
Tomé AM, Filipe A.
abstractabstractabstract2020
7. EFEITOS COLATERAIS:
Ciprofloxacin safety in paediatrics: a systematic review.
Arch Dis Child 2011;96:874–880
.
Abstract (text)Abstractabstractabstractabstract20201
8. INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS:
Teofilina, warfarina e digoxina têm seu metabolismo hepático 
inibido: risco de INTOXICAÇÃO!!
Uso associado com antiácidos: ↓ biodisponibilidade. 
forma complexos não absorvíveis (cátion + quinolonas)
Complexos vitamínicos: Fe/Zn: ↓ biodisponibilidade.
Probenecida: ↑ [ ] sérica das quinolonas.
Usar com cautela em pacientes com antiarrítmicos da classe III 
(amiodarona) e classe IA (quinidina, procainamida).
USOS 
CLÍNICOS
QUINOLONAS
GERAÇÃO ESPECTRO DE AÇÃO EXEMPLOS
1ª
INFECÇÃO 
URINÁRIA
GRAM –
E.coli, Proteus mirabilis; Klebsiella; 
Enterobacter; Morganella morganii.
ENTEROBACTÉRIAS
Ácido Nalidíxico 1962
Ácido Oxolínico
Ácido Pipemídico 1974
2ª
INFECÇÃO 
SISTÊMICA
GRAM – incluindo Pseudomonas aeruginosa
GRAM +
Micobactérias (OFLOx)
Vias Urinárias + Próstata + TGI
Norfloxacina 1975
Ofloxacina: 1980
Ciprofloxacina 1983
Pefloxacina
Lomefloxacina
3ª
INFECÇÃO 
SISTÊMICA
RESPIRATÓRIA
GRAM –
(contra P. aeruginosa perdem para a CIPRO
GRAM + (especialmente pneumococos)
QUINOLONAS RESPIRATÓRIAS
Levo 1985
Gati 1992 † 2007
Moxi 1996
Gemi 2003
4ª
INFECÇÕES 
SISTÊMICAS
GRAVES
GRAM – (Pseudomonas, Serratia etc.)
GRAM + 
M. tuberculosis e leprae
Anaeróbios intestinais
Atípicos: Clamidia, Micoplasma, Legionella,
Trova
Clina
Sita
QUINOLONAS
1ª GERAÇÃO:
A. Ácido Nalidíxico 1962: Wintomylon ®
• 1ª quinolona sintetizada;
• Espectro: GRAM -
E. coli;
Proteus mirabilis;
Klebsiella;
Enterobacter;
Morganella morganii.
• P aeruginosa→ RESISTENTE!
• Tratamento: Infecção urinária por enterobactérias 
Dose: 1 g de 6/6 h de 1 a 2 semanas;
• Profilaxia da infecção urinária recidivante;
• Apresentação: comprimidos de 500 mg e suspensão 250 mg/5 ml.
1ª GERAÇÃO:
B. Ácido Oxolínico: Urilin®
• Espectro: idem Ác. Nalidíxico + estafilococos;
• Tratamento: Infecções urinárias agudas, crônicas e recidivantes.
• Apresentação: Comprimidos 750 mg.
1ª GERAÇÃO:
C. Ácido Pipemídico 1974: Balurol®
• Espectro: Estafilococos, enterobactérias, P. aeruginosa.
• Tratamento:
# Infecções urinárias agudas e crônicas por GRAM – resistentes à
1ª geração e P. aeruginosa.
DOSE: 400 mg de 12/12 h por 7 a 10 dias.
# Prostatite aguda:
DOSE: 400 mg de 12/12 h por 1 mês;
• Apresentação: comprimido de 200 mg e 400 mg e xarope 200 mg/5ml.
Quinolonas de 1ª geração
GERAÇÃO ESPECTRO DE AÇÃO EXEMPLOS
1ª
INFECÇÃO 
URINÁRIA
GRAM –
E.coli, Proteus mirabilis; Klebsiella; 
Enterobacter; Morganella morganii.
ENTEROBACTÉRIAS
Ácido Nalidíxico 1962
Ácido Oxolínico
Ácido Pipemídico 1974
2ª
INFECÇÃO 
SISTÊMICA
GRAM – incluindo Pseudomonas aeruginosa
GRAM +
Micobactérias (OFLOx)
Vias Urinárias + Próstata + TGI
Norfloxacina 1975
Ofloxacina: 1980
Ciprofloxacina 1983
Pefloxacina
Lomefloxacina
3ª
INFECÇÃO 
SISTÊMICA
RESPIRATÓRIA
GRAM –
(contra P. aeruginosa perdem para a CIPRO
GRAM + (especialmente pneumococos)
QUINOLONAS RESPIRATÓRIAS
Levo 1985
Gati 1992 † 2007
Moxi 1996
Gemi 2003
4ª
INFECÇÕES 
SISTÊMICAS
GRAVES
GRAM – (Pseudomonas, Serratia etc.)
GRAM + 
M. tuberculosis e leprae
Anaeróbios intestinais
Atípicos: Clamidia, Micoplasma, Legionella,
Trova
Clina
Sita
QUINOLONAS
2ª GERAÇÃO:
A. Norfloxacina 1975
Floxacin®, Floxinol®, Respexil®, Uritrat®, Norf®, Norfloxacina genérico® etc.
• 1ª fluoroquinolona para uso clínico;
• Espectro:
E. coli;
Salmonella;
Shigella;
Proteus;
Enterobacter;
Yersinia;
Morganella.
Citrobacter;
N. menigitidis;
N. gonorrhoeae;
H. influenzae;
H. ducreyi;
M. catarrhalis;
Campylobacter
Vibrio cholerae;
V. parahaemolyticus
Pausteurella multocida;
Aeromonas;
Legionella pneumophila;
Bortedella pertussis;
S. aureus coagulase + e – e 
ORSA.
2ª GERAÇÃO:
A. Norfloxacina: USOS
# Cistites e pielonefrites agudas e crônicas:
400 mg de 12/12 h por 7 a 10 dias;
# Infecções urinárias recidivantes: 
400 mg de 12/12 h por 3 meses;
# Prostatites agudas e crônicas por E. coli:
DOSE: 400 mg de 12/12 h por 4 a 6 semanas;
# Uretrite e cervicite gonocócica: única de 800mg
# Diarréia dos viajantes:
DOSE: 400 mg de 12/12 h por 2 a 3 dias (E. coli)
• Tratamento:
# Infecções gastrintestinais;
# Febre tifóide;
A. Norfloxacina:
2ª GERAÇÃO:
DOSE: 400 mg de 12/12h por
7 dias.
• Profilaxia:
imunodeprimidos em lugar de Sulfametoxazol + Trimetoprima:
DOSE: 400 mg de 8/8 h ou de 12/12 h.
• Apresentação: comprimidos de 400 mg.
Quinolona de 2ª Geração
2ª GERAÇÃO:
B. Ciprofloxacina 1983
Cipro®, Ciflox®, Proflox®, Ciprofloxacina genérico®
• É a mais potente das de 2ª geração: 
4 a 8 vezes mais para Enterobactérias e P. aeruginosa.
• Falhas: pneumococo, estreptococos, enterococos, 
anaeróbios, clamídia, micoplasma.
• Espectro: idem norfloxacina + P aeruginosa.
• Tratamento: Salmoneloses;
Osteomielites.
Gram + ( menos ORSA)
Shigeloses;
Febre tifóide
Prostatite
Micobacterioses atípicas.
Micobacterium tuberculosis
2ª GERAÇÃO:
B. Ciprofloxacina:
• Infecções urinárias, pulmonares e cutâneas por P aeruginosa:
DOSE: 500 a 1000 mg de 12/12 h
• Infecções urinárias agudas e crônicas:
DOSE: 250 mg;
• Infecções respiratórias H. influenza e Enterobacter:
DOSE: 500 mg;
• Infecções sistêmicas (sepse, intra-abdominal, meningite):
DOSE:400 mg de 8/8 h IV.
• Gonorréia:
DOSE: única 500 mg de 12/12 h por 7 dias;
2ª GERAÇÃO:
B. Ciprofloxacina:
• Cancróide:
DOSE: 500 mg de 12/12 h por 7 dias.
• Endocardite estafilocócica:
DOSE: 750 mg + 300 mg de Rifampicina de 12/12 h por 28 dias;
• Diarréia dos viajantes:
DOSE: 500 mg de 12/12 h por 3 dias (E. coli)
• Apresentação: comprimidos de 250 e 500 mg e ampola 100mg
• Crianças de 1 a 6 anos: metabolizam cipro mais rápido do que os 
adultos, necessitando de doses maiores e intervalos menores.
Quinolona de 2ª Geração
2ª GERAÇÃO:
C. Ofloxacina: 1980
Ofloxan ®, Floxtat®
• Espectro: idem cipro;
# maior ação para M. tuberculosis, M. lepare e Micobatérias atípicas.
• Tratamento:
# Cervicites e uretrites/ clamídias
DOSE: 200 mg de 12/12 h por 9 dias;
# Tuberculose:
DOSE: única 300 mg por 6 a 8 semanas;
# Infs. Respirat., urinária, dermato, biliares, ginecol. e entéricas:
DOSE: 200 a 400 mg de 12/12 h.
• Apres.: comprimido 200 mg e ampola de 400 mg; 
colírio solução a 3%.
Quinolona de 2ª Geração
2ª GERAÇÃO:
•Outros exemplos:
* Pefloxacina: Peflacin®
* Lomefloxacina: Maxaquin®
GERAÇÃO ESPECTRO DE AÇÃO EXEMPLOS
1ª
INFECÇÃO 
URINÁRIA
GRAM –
E.coli, Proteus mirabilis; Klebsiella; 
Enterobacter; Morganella morganii.
ENTEROBACTÉRIAS
Ácido Nalidíxico 1962
Ácido Oxolínico
Ácido Pipemídico 1974
2ª
INFECÇÃO 
SISTÊMICA
GRAM – incluindo Pseudomonas aeruginosa
GRAM +
Micobactérias (OFLOx)
Vias Urinárias + Próstata + TGI
Norfloxacina 1975
Ofloxacina: 1980
Ciprofloxacina 1983
Pefloxacina
Lomefloxacina
3ª
INFECÇÃO 
SISTÊMICA
RESPIRATÓRIA
GRAM –
(contra P. aeruginosa perdem pra CIPRO)
GRAM + (especialmente pneumococos)
QUINOLONAS RESPIRATÓRIAS
Levo 1985
Gati 1992 † 2007
Moxi 1996
Gemi 2003
4ª
INFECÇÕES 
SISTÊMICAS
GRAVES
GRAM – (Pseudomonas, Serratia etc.)
GRAM + 
M. tuberculosis e leprae
Anaeróbios intestinais
Atípicos: Clamidia, Micoplasma, Legionella,
Trova
Clina
Sita
QUINOLONAS
3ª GERAÇÃO:
a. Levofloxacina:1985
Levaquin®, Levoxin®, Tavanic®, Tamiram®, Tavaflox®
• Dose única diária. Uso ORAL e EV
• < ação contra P. aeruginosa do que cipro;
• Não atravessa a barreira hematoencefálica.
Espectro: 
CIPROFLOXACINA + Micoplasma sp, Chlamydia sp, Legionella 
sp, Streptococos (ppmente pneumococo)
< ação contra P. aeruginosa do que a cipro.
3ª GERAÇÃO:
a. Levofloxacina: Levaquin® e Tavanic®
• Espectro:
• Isômero levógiro da Ofloxacina.
• Não atravessa a barreira hematoencefálica.
GRAM + (Streptococos faecalis, Streptococos agalactiae, 
Streptococos pnemoniae,Streptococos pyogenes, Staphlylococos 
epidermidis, Staphylococos Saprophyticus,
GRAM – ( Citrobacter freundii, Enterobacter cloacae, E.coli, H. 
influenza, H. parainfluenza, K. oxytoca, K. pneumonie, M. 
catarrhalis, P. mirabilis, P. aeruginosa).
Chlamydia pneumonie, e Mycoplasma pneumonie.
• Tratamento:
# Infecções respiratórias;
# Infecções cutâneas;
# Infecções do trato urinário;
# Osteomielite;
# Artrite séptica;
DOSE: 500 mg a cada 24 h durante 5 a 14 dias;
Infusão IV lenta: 5 mg/ml.
3ª GERAÇÃO:
a. Levofloxacina: Levaquin® e Tavanic®
Quinolona de 3ª Geração
3ª GERAÇÃO:
b. Gatifloxacina: 1992 Tequin®
Usos: 
# Pneumonia da comunidade;
# Infecções da pele e tecidos moles ( pé diabético);
# Infecções urinárias;
# Infecções de VAS resistentes aos tratamentos usuais.
DOSE: 400 mg 1 vez/dia por 7-14 dias.
# Gonorréia:
DOSE: única 400mg.
Apresentação: comprimidos de 400 mg;
Retirada em 2007
3ª GERAÇÃO: c. Moxifloxacina: 1996 Avalox®
• Espectro: LEVOFLOXACINA + anaeróbios; ação contra Gram –
(4-8x mais potente contra pneumococo)
• Tratamento:
# Mesmo da levofloxacina;
# Infecções abdominais;
# Infecções de cabeça e pescoço;
# Infecções mistas aeróbias/anaeróbias;
# Sinusites crônicas;
DOSE: 400 mg, 1 vez ao dia.
• ajuste da dose para função hepática, mas não para renal;
• Cuidado com os bradicárdicos e usuários de macrolídeos, 
antipsicóticos e anti-arrítmicos: o uso concomitante pode 
prolongar o intervalo QT no ECG;
Quinolona de 3ª Geração
3a GERAÇÃO: Gemifloxacino
� Factive® aprovado pelo FDA em abril de 2003. No BR recentemente. 
�A duração habitual:7 dias (até 14 nos casos em que microrganismos 
atípicos estejam potencialmente implicados).
�Efeitos adversos, comuns a todas as quinolonas, sobressai: 
rash cutâneo, que se eleva com o prolongamento do tratamento (de 7 
para 10 e para 14 dias) em mulheres com idade abaixo de 40 anos.
� moxi e gemifloxacino apresentam, em comparação com cipro 
e com levo, as seguintes vantagens: 
1) Atividade superior in vitro contra Gram-positivos
2) >atividade contra pneumococo, incluindo cepas resistentes a 
levofloxacino
3) Vantagens farmacocinéticas e farmacodinâmicas
Rev Panam Infectol 2004;6(4):18-20.
GERAÇÃO ESPECTRO DE AÇÃO EXEMPLOS
1ª
INFECÇÃO 
URINÁRIA
GRAM –
E.coli, Proteus mirabilis; Klebsiella; 
Enterobacter; Morganella morganii.
ENTEROBACTÉRIAS
Ácido Nalidíxico 1962
Ácido Oxolínico
Ácido Pipemídico 1974
2ª
INFECÇÃO 
SISTÊMICA
GRAM – incluindo Pseudomonas aeruginosa
GRAM +
Micobactérias (OFLOx)
Vias Urinárias + Próstata + TGI
Norfloxacina 1975
Ofloxacina: 1980
Ciprofloxacina 1983
Pefloxacina
Lomefloxacina
3ª
INFECÇÃO 
SISTÊMICA
RESPIRATÓRIA
GRAM –
(contra P. aeruginosa perdem pra CIPRO)
GRAM + (especialmente pneumococos)
QUINOLONAS RESPIRATÓRIAS
Levo 1985
Gati 1992
Moxi 1996
4ª
INFECÇÕES 
SISTÊMICAS
GRAM – (Pseudomonas, Serratia etc.)
GRAM +
M. tuberculosis e leprae
Anaeróbios intestinais
Atípicos: Clamidia, Micoplasma, Legionella,
Trova
Clina
Sita
QUINOLONAS
4ª GERAÇÃO: A. Trovafloxacina: Trovan®
• Espectro:
GRAM + e GRAM - (P. aeruginosa), anaeróbios; 
Mycoplasma pneumoniae, Chlamydia pneumoniae, Legionella
pneumophila, B. fragillis, H. influenza, S. aureus, E.coli, Neisseria 
gonorrhoeae, P. mirabilis, Enterococos faecalis, 
• Indicações:
Pneumonia hospitalar ou da comunidade, sinusite, 
Infecções pós-cirúrgicas intra-abdominais e ginecológicas;
gonorréia, prostatite; Infecções de pele e tecidos moles;
• DOSE: 200 mg VO 7 a 14 dias;
1 a 2 mg/ml;
Eliminação não renal
QUINOLONAS DE
4ª GERAÇÃO
Outras quinolonas: 4ª geração
� Espectro de ação:
� Bactérias aeróbias gram-negativas 
e gram-positivas.
� Espectro de ação:
� O mesmo das outras quinolonas
+ anaeróbios gram-negativos e 
gram-positivos
� Ação sobre anaeróbios das vias 
aéreas superiores e da pele, como 
também os intestinais, 
particularmente os do grupo do 
Bacteroides fragilis.
QUINOLONAS DE
4ª GERAÇÃO
� Trovafloxacino:
� Primeira das quinolonas com amplo espectro de ação, 
com atividade sobre bactérias aeróbias e anaeróbias, 
lançada para uso clínico
� Toxicidade hepática:
� Suspenso em pacientes ambulatoriais e a retirada do comércio 
farmacêutico nos EUA
www.fda.gov
4ª GERAÇÃO:
B. Esparfloxacina : Zagam®, Bertek, Respipac®
Eliminação 50% renal e 50% fecal
Mais ativa in vitro contra gram-positivas, incluindo
Streptococcus pneumoniae e anaeróbios que outras (i.e., 
cipro, lome, nor, ofloxacina). 
Haemophilus influenzae, Moraxella catarrhalis, 
Klebsiella pneumonia, Chlamydia pneumoniae, e Mycoplasma 
pneumoniae.
Menos ativa que cipro contra Pseudomonas aeruginosa.
• DOSE: 200 mg
o grupo piperazinyl resultou numa atividade ↑ contra gram -. 
4ª GERAÇÃO:
•Outros exemplos:
# Clinafloxacina;
# Sitafloxacina.
Não encontrado preço de nenhum deles no Consulta 
Remédios: Trova, Spar, Clina, Sita... 
7. FARMACOCINÉTICA:
Fonte: EPM, Departamento de Microbiologia
Alimento não prejudica a absorção oral mas pode retardar o pico da 
concentraçãosérica. Fonte: EPM, Departamento de Microbiologia
USOS 
CLÍNICOS
QUINOLONAS
QUINOLONAS = infecções urinárias
8. USOS CLÍNICOS
Infecções complicadas de trato urinário;
Infecções respiratórias causadas por P. aeruginosas em pacientes 
com fibrose cística;
Otite externa invasiva causada por P. aeruginosas;
Osteomielite bacilar Gram negativa crônica;
Erradicação de Salmonella typhi em portadores;
Gonorréia;
Prostatite;
Cervicite;
Antrax.
CONTRA – INDICADOs NA GRAVIDEZ!!!
8.1 INDICAÇÕES PEDIÁTRICAS:
Usado após falha de tratamentos específicos.
Infecções crônicas recorrentes por P. aeruginosa em pacientes 
com fibrose cística; 
Infecções urinárias multirresistentes;
Otite média crônica (+6 sem) e supurativa por P. aeruginosas;
Osteomielite aguda ou subaguda;
Infecções neonatais graves: sepse, meningite, abscesso cerebral,
Pneumonias hospitalares;
8.1 INDICAÇÕES PEDIÁTRICAS:
Infecções gastrintestinais multirresistentes;
Infecções do SNC: verticulites e meningites por Gram -;
Infecções em imunodeprimidos, sem hospitalização;
Profilaxia para meningite por N. meningitides ou H. influenza do tipo
B → dose única!
DOSE: CIPROFLOXACINA: 20 a 30 mg/Kg/dia de 12/12 h;
ÁCIDO PIPEMÍDICO: 15 a 40 mg/Kg/dia de 12/12 h.

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