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Direito Civil resumo contratos

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Direito Civil (Contratos)
*Definição clássica de contrato
O contrato é um negócio jurídico, mas não um negócio jurídico qualquer ele é bilateral e plurilateral. Exige a presença de duas pessoas que devem manifestar suas vontades, de maneira que esse contrato seja cumprido, pressupõe a vontade de duas pessoas capazes. Os negócios jurídicos tem quer ser válidos porque tem como objetivo a criação,a modificação ou a extinção dos direitos(EFEITOS).
*Definição contemporânea de contrato
A nova concepção de contrato é uma concepção social deste instrumento jurídico, para a qual não só o momento de manifestação de vontade (consenso) importa, mas onde também e principalmente os efeitos do contrato na sociedade serão levados em conta e onde a condição social e econômica das pessoas nele envolvidas ganha em importância.
*Relação Jurídica intersubjetiva
Princípios/garantias constitucionais
Efeitos:
Partes
Terceiros
Fim:
Patrimonial
Existencial
Observação 1: Terceiros a função social do contrato nos revelou que a relação jurídica negocial poderá repercutir efeitos jurídicos na esfera jurídica de terceiros que não aqueles que compõem a relação jurídica estruturante (elementos subjetivos ou pessoais do contrato).
Observação 2: Trata se de uma relação jurídica intersubjetiva estruturada em princípios/garantias constitucionais,que tem finalidade patrimonial e existencial,a qual desencadeia efeitos não só entre as partes que a estruturam,mas também em relação de terceiros.
Principiologia contratual
*Princípio da autonomia privada
Liberdade de contratar
Liberdade contratual
a)Liberdade de contratar
Trata se de uma liberdade quase plena que a pessoa possuí para celebrar contratos a com quem quer que seja.Quase plena sofre mínimas restrições.
b)Liberdade contratual
Esta diz respeito ao conteúdo do próprio contrato,nesse sentido sofre limites estabelecidos por normas de ordem pública como por exemplo a função social dos contratos
Observação: Trata se de direito subjetivo que as partes contratantes exercem no sentido de auto-regulamentar seus interesses,norteadas por normas de ordem pública,por ocasião da formação dos contratos.
ATENÇÃO!!!!!!
O principio da autonomia privada, de acordo com a melhor doutrina, é a razão de ser dos contratos.
O Principio da autonomia privada provém essencialmente da manifestação de vontades, provenientes das partes que buscam formar o contrato.
Nesse sentido,sustenta-se que a autonomia migrou da vontade para assentar na pessoa.
*Principio da relatividade dos efeitos contratuais
Em regra,ordinariamente,só as partes que compõe estruturalmente a relação jurídica obrigacional(elementos subjetivos) é que sofrem os efeitos decorrentes do próprio contrato,seja no que diz respeito ao inadimplemento(configuração da mora),seja no que diz respeito ao adimplemento(liberação do devedor e a satisfação do crédito por parte do credor)
*Príncipio da função social dos contratos
A Liberdade de contratar será exercida em razão e nos limites da função social dos contratos.
=A liberdade contratual será exercida nos limites da função social do contrato. C.C, Art.421
Parágrafo único do Art. 2035 do C.C
“Nenhuma convenção prevalecerá se contrariar preceitos de ordem pública tais como os estabelecidos por este código para assegurar a função social da propriedade e dos contratos.”
O Princípio em questão descende do princípio da sociabilidade,portanto é inquestionável o caráter principidológico da função social dos contratos.A função social dos contratos encontra-se sistematizada como norma de ordem pública através de uma cláusula geral que se contraria,sob tal perspectiva pode comprometer a validade de um negócio jurídico,como contrato por exemplo.
*Princípio da boa fé objetiva
 
De boa fé=é a lealdade
A boa fé objetiva encontra-se estruturada no princípio da eticidade,portanto,o seu aspecto principiológico é inquestionável.
A boa-fé objetiva encontra-se sistematizada no ordenamento jurídico civil,também,como cláusula geral(conceito legal indeterminado).
Funções:
Função de interpretação (C.C, Art.113)
De acordo com a 1ª parte do art.113 do CC os contratos devem ser interpretados de acordo com a boa-fé objetiva (autoridade judicial deve analisar se as partes estão agindo com lealdade).
Função de integração (C.C, Art.422)
De acordo com a jurisprudência e doutrinas dominantes a boa-fé objetiva assim como o dever de probidade deverá ser cumprido tanto na fase pré contratual quanto na fase pós contratual (interpretação extensiva ampliada).
Função de controle (C.C, Art. 187)
A parte que descumpre, por exemplo, o dever anexo de lealdade, baluarte ou símbolo da boa-fé objetiva que pratica a denominada violação positiva do contrato, respondendo, portanto, por abuso de direito (trata-se, nesse caso, de uma responsabilidade objetiva).

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