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ao eixo x A ydA A 1 y AhAysenF Logo a intensidade da força que age de um lado de uma superfície submersa num líquido é igual ao produto da área da superfície pela pressão que atua em seu centro de gravidade. - independente da existência de superfície livre. F pode ser + ou - - depende da posição do CG. (intersecção plano com superfície livre) x HDS 1000 – Mecânica do Fluidos – Profª Maria do Carmo Cauduro Gastaldini 15 2.5.3 Centro de Pressões - linha de ação da força resultante - coordenadas (xp, yp) - direção da força resultante - normal a superfície e contra a mesma se a pressão for positiva O momento da força resultante deverá ser igual ao momento do sistema de forças distribuídas em relação a um eixo qualquer, logo: AA p dA.p.xdF.xF.x AA p dA.p.ydF.yF.y AA p dA.y.x A.y 1 dA.y.sen..x A.y.sen. 1 x y,x A IdA.y.x = produto de inércia Em relação a um eixo paralelo ao eixo x, passando pelo centro de gravidade da área: AyxII AyxIAyxAyxAxyII dAyxydAxxdAyxydAI dA)yxyxyxxy(dA)yy)(xx(I y,xy,x y,xy,xy,x AA AA y,x AA y,x x Ay I Ay AyxI x y,xy,x p Quando um dos eixos for de simetria da área, o produto de inércia é nulo. ( xp = x ) Para determinar yp A 2 A p dA.y A.y 1 dA.sen.y.y. A.y.sen. 1 y xI A dA2y = momento de inércia da área A em relação ao eixo x Ay xI py Em relação a um eixo paralelo ao eixo x, passando pelo centro de gravidade da área. A.yII................AyIAyAy.y2II dAyydAy.2dA.ydA)yy(I 2 xx 2 x 2 xx A 2 AA 2 A 2 x Substituindo em yp y Ay I Ay AyI y x 2 x p HDS 1000 – Mecânica do Fluidos – Profª Maria do Carmo Cauduro Gastaldini 16 onde: xI = momento de inércia da área em relação ao seu eixo central horizontal Como Ix >0 - o centro de pressões está sempre abaixo do centro de gravidade. Exercícios: 1. Calcular a força resultante em cada uma das superfícies e seu ponto de aplicação. O fluido é gasolina d = 0,72. 2. A comporta triangular da figura pesa 3000kgf e veda a passagem de água entre dois reservatórios. a. Calcule a força F necessária para mantê-la fechada quando a água no compartimento a esquerda estiver a uma altura H = 10m. b. Se a força F não foi aplicada, para qual profundidade da água no reservatório da esquerda a comporta abre, sabendo-se que no reservatório da direita o nível d’água permanece constante. HDS 1000 – Mecânica do Fluidos – Profª Maria do Carmo Cauduro Gastaldini 17 3. A água sobe ao nível E no tubo localizado no tanque ABCD da figura. Desprezando-se o peso do tanque e do tubo. a. Determinar e localizar a força resultante atuante sobre a área AB que tem 2,4m de largura. b. Determinar a força resultante na base BC do tanque. c. Comparar o peso total da água com o resultado em (b). 2.5.4 Prisma de Pressões A força que age sobre uma superfície submersa em um líquido em repouso (módulo e linha de ação) pode ser determinada usando-se o conceito do prisma de pressões. O prisma de pressões é um volume prismático cuja base é a superfície dada e cuja altura, em qualquer ponto da base é dada por h.p , sendo h a distância vertical à superfície livre (real ou imaginária). O volume do prisma de pressões coincide numericamente com a intensidade da força, sendo que esta passará pelo centro de gravidade do prisma. HDS 1000 – Mecânica do Fluidos – Profª Maria do Carmo Cauduro Gastaldini 18 A força que age na área elementar dA será: dvoldA.h.dF dvol = elemento de volume do prisma de pressões. VolF Ponto de aplicação: xdF F 1 xp ydF F 1 yp Logo xdvol vol 1 xp ydvol vol 1 yp xp e yp = distâncias ao centróide do prisma de pressões. Logo, a linha de ação da Resultante passará pelo centróide do prisma de pressões. Exercício: 1. A comporta AB da figura tem 1,2m de largura é fixa em A. O manômetro G indica (-0,15kgf/cm²) e um óleo de densidade 0,750 é utilizado no tanque à direita. Que força horizontal deve ser aplicada em B para equilibrar a comporta AB? HDS 1000 – Mecânica do Fluidos – Profª Maria do Carmo Cauduro Gastaldini 19 APLICAÇÃO: PROJETO DE BARRAGEM DE GRAVIDADE Forças atuantes: - peso próprio - devido à água - empuxo de subpressão (será adotado = a carga hidrostática decrescendo até zero) - força devida aos sedimentos acumulados no fundo - componente VT da força hidrostática W = material. Área da barragem. 1m – aplicado no CG da área m1. 2 h Fa 2 - aplicada a h 3 2 1d 2 b.h E - aplicada a 3 b 2d (máximo valor normalmente 0,5 a 0,75h) Condições de dimensionamento - evitar o tombamento 0MB - não escorregar – deslizamento EW Fa tg tg ângulo de atrito - ser nula a tração transferida pelas fundações ao terreno V M6 b M somatório dos momentos em relação ao CG da base. V somatório dos esforços verticais em relação ao CG da base. HDS 1000 – Mecânica do Fluidos – Profª Maria do Carmo Cauduro Gastaldini 20 HDS 1000 – Mecânica do Fluidos – Profª Maria do Carmo Cauduro Gastaldini 21 2.6 Forças sobre superfícies curvas Quando as forças elementares pdA variam em direção, como no caso de uma superfície curva, deverão ser somadas como grandezas vetoriais, isto é, suas componentes segundo 3 direções perpendiculares são somadas como escalares e posteriormente as 3 componentes são somadas vetorialmente. A resultante poderá ser determinada por meio de duas componentes horizontais perpendiculares e uma componente vertical, facilmente calculáveis para uma superfície reversa. As linhas de ação das componentes são determinadas pelos métodos anteriores e desta forma a resultante e sua linha de ação podem ser obtidas. Superfície elementar de largura B BdLdA ângulo que sua normal faz com a direção vertical. Componentes cosdFdFv sendFdFh dL.B.h.dL.B.pdA.pdF COMPONENTE HORIZONTAL dh.h.B.sen.dL.B.h.dFh 2h 1h 22h 1h 2 h Bdh.hBdh.h.BFh 22 1h2h 2 B Fh A.pB)1h2h)( 2 2h1h (Fh CG Pode-se, portanto, concluir que: ‘’A componente horizontal da força de pressão, que age numa superfície curva é igual a força de pressão exercida contra uma projeção da superfície, num plano vertical de projeção normal a direção da componte.” HDS 1000 – Mecânica do Fluidos – Profª Maria do Carmo Cauduro Gastaldini 22 - LINHA DE AÇÃO DA