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Psicologia da Adolescencia - Psicanálise

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*
Psicologia da Adolescência - Psicanálise
*
Me fiz em mil pedaços 
Pra você juntar 
E queria sempre achar 
Explicação pro que eu sentia.
Como um anjo caído 
Fiz questão de esquecer 
Que mentir pra si mesmo 
É sempre a pior mentira.
Mas não sou mais 
Tão criança a ponto de saber Tudo.
Já não me preocupo 
Se eu não sei porquê 
Às vezes o que eu vejo 
Quase ninguém vê 
E eu sei que você sabe.
Quase sem querer
Que eu vejo o mesmo que você [...].
Quase sem querer
Renato Russo
*
ADOLESCÊNCIA, ADOLESCENTE, ADOLESCER...
Fenômeno da contemporaneidade:
Perda dos rituais e a complexidade do mundo atual (transformações sociais, culturais e psicológicas da humanidade ao longo do séc. XX).
Mas como se constitui e em que consiste esse momento?
 Importantes transformações nas relações do sujeito com o seu corpo, com os laços amorosos e sociais.
- Os limites da adolescência não são fixos e variam de acordo com os fatores constitucionais, psicológicos, sociais, geográficos, econômicos e culturais. 
*
AS ADOLESCÊNCIAS...
Valorização da juventude - cultuada como um ideal de liberdade extrema na sexualidade, nas opiniões, nas atitudes. 
Movimento controverso – rechaçado e estigmatizado.
Os fenômenos típicos da adolescência são expressões privilegiadas das tendências da contemporaneidade que ressoam com maior rapidez e transparência. 
*
AS ADOLESCÊNCIAS...
	A formação de grupos é uma característica muito marcante nesse momento, que muitas vezes revela e configura uma via de mão dupla: 
Atos transgressores;
“Kits-padrão de identidade” ;
Movimentos espontâneos dos adolescentes que surgem no âmbito da música e da moda.
*
A ADOLESCÊNCIA E A PSICANÁLISE
Adolescência - mudanças na vida psíquica, na relação com o próprio corpo e com o semelhante; onde se estabelece novas escolhas e laços. 
Essas transformações perpassam sob três linhas: 
Processos de luto (dos pais, da infância, do corpo infantil); 
Encontro com a sexualidade sob outro prisma, diferente da sexualidade infantil, esta não menos importante, pois pré-determina o jogo das transformações presentes na adolescência.
Reconhecimento do grupo social, que significa para o jovem a identificação com os seus próprios valores. 
*
A ADOLESCÊNCIA E A PSICANÁLISE
“Não sou o que deveria ser e tampouco o que tenho a intenção de ser, mas não sou mais o que era antes”. 
	A frase encontrada pelo psicanalista Erik Erikson numa parede de bar, exprime o estado de ânimo dos adolescentes.
*
OS DESAFIOS DA ADOLESCÊNCIA
Complexa elaboração psicológica – si mesmo e amadurecimento da relação com os outros.
No curso da adolescência, a identidade pessoal pode ser fornecida pelo grupo e pelos amigos: colegas com desejos, linguagem, gostos e histórias parecidas unem-se, encontrando forças para enfrentar a ruptura dos traços infantis e tornar o distanciamento das figuras parentais menos traumática. 
*
Para o leigo o momento da adolescência chega quando o sujeito olha no espelho e reconhece que algo mudou e se acha “diferente”. 
O sujeito, nesse momento, perdeu a graça infantil que cativava os adultos e reconhece um corpo “estranhamente” próprio. 
Não por acaso o psicanalista francês Bernard Nominé e o cantor Renato Russo fazem alusão, cada um à sua maneira, a essa passagem como “anjo caído”.
*
Essa relação, por vezes delicada, se expressa na própria etimologia da palavra: “adolescente” vem do particípio presente do verbo em latim adolescere, crescer. 
Em português, as palavras seriam equivalentes a “crescente” e “crescido”. Aumentar de tamanho implica desequilíbrio, mudança do status quo, que sempre vem acompanhada pela dor. 
*
O referencial cronológico é uma das principais maneiras de definir a adolescência. 
OMS - É uma etapa que vai dos 10 aos 19 anos, e a “juventude” como o período compreendido entre os 15 a os 24 anos de idade. 
Esses conceitos comportam desdobramentos identificando adolescentes jovens com 15 a 19 anos e adultos jovens de 20 a 24 anos (OMS/FNUAP/ unicef, 1989).
*
	ECA - delimita a adolescência entre os 12 e 18 anos de idade. 
	Há aqui uma disjunção entre a fixação etária do ECA e a da OMS, esta última adotada pelo MS, Ministério da Saúde (Brasil, 2005). 
*
	Documento elaborado pelo MS - “Marco Legal da Saúde de Adolescentes”, considera que essa adoção do critério cronológico foi estipulada para a identificação de requisitos que orientem a investigação epidemiológica, as estratégias de elaboração de políticas de desenvolvimento coletivo e as programações de serviços sociais e de saúde púbica. 
	E ao final ressalta que esses parâmetros não consideram as características individuais de cada ser humano (Brasil, 2005).
*
	Sabe-se que diversos estudiosos do campo da saúde do adolescente identificam a fase como um processo de desenvolvimento humano, singular e específico a cada indivíduo. 
	Pois não se pode desconsiderar que a estrutura familiar, a dimensão social, os fatos vividos e os significados atribuídos, condicionam distintas formas de vivenciar a adolescência (Cano et al, 2000).
*
	É pouco profícuo, em algumas redes de saberes, estabelecer critérios cronológicos que definam a adolescência. 
	Pois não há adolescência, mas adolescentes, e essa não é uma fase natural do desenvolvimento humano. 
*
	Diferenças: 
Adolescência e a Puberdade
Definida como fenômeno cultural, uma fase não natural do desenvolvimento humano;
Uma fase que se caracteriza pela aceleração e desaceleração do crescimento físico, mudança na composição corporal, eclosão hormonal e evolução da maturação sexual (Bee, 1997; Brasil, 2005). 
*
	A adolescência começa com a puberdade, mas dela se diferencia por se tratar de um movimento dinâmico e sua complexidade reside na característica simultânea de:
estar voltado para si mesmo como uma forma de reconhecer-se, 
e também estar envolvido com a tarefa de identificar-se socialmente, com outras pessoas, além da célula familiar (Cano et al, 2000). 
*
Seus limites não são fixos e se diferenciam a partir de muitas questões envolvidas; como fatores psicológicos, sociais, econômicos e culturais. 
A adolescência é parte de um processo que não tem um sentido único, não é homogêneo, nem tampouco linear e muito menos com um único significado, pois depende das condições materiais, objetivas e subjetivas, da existência de sujeitos reais (Borges, 2004).
*
	Em uma breve passagem pela história pode-se observar as diversas categorias teóricas construídas sobre a adolescência ao longo de cada época. Na Grécia antiga a adolescência tinha um papel bem delimitado, 
“[...] uma vez que o homem maduro podia tomar como amante um adolescente, sem que se tratasse de homossexualidade, pois essa prática pretendia ser a iniciação dos jovens efebos, que deviam entrar na vida sexual pela via da feminilidade. [...] Na Idade Média não há adolescentes, ou seja, a adolescência não é uma faixa etária significativa” (Nominé, 2001 p. 35).
*
Para o historiador francês Philippe Ariès (1986) nos séculos XVI e XVII, não existia diferença entre infância, adolescência e juventude, pois os escritos da época não definem claramente esses momentos da vida. 
Somente no século XIX, com a escola ampliando seu espaço e se colocando em contraposição ao trabalho, o conceito de adolescência se impôs como o período da vida humana entre a infância e a idade adulta.
*
No século XVIII e no contexto da Revolução Francesa surgiu o interesse em conceituar criança e adolescentes como distintos do adulto. A adolescência passa a ser descrita como um momento crítico. 
No século XIX, os adolescentes foram considerados perigosos, rebeldes, violentos. De modo que era preciso “passar” por essa fase crítica o mais rápido possível e para tal ato os métodos educativos surgiram. A adolescência nessa época encontrava-se no centro das atividadespedagógicas.
*
	Para Hoyer (2000) as categorias construídas nesse período surgiram como tentativas de criar uma construção da adolescência que desse sentido, frente a um não saber lidar, e dessa forma, satisfazer as ideologias com propostas tranqüilizadoras.
	Aprisionadas por um ideal formado por um conjunto de enunciados, que se recusavam saber a respeito da questão radical em jogo, já levantada por Sigmund Freud: a questão da sexualidade.
*
	Apesar da opinião reinante na época, o que Freud introduz, do ponto de vista de Lacan, é a adolescência como produto de um real incontornável. 
	E, com a formulação da sexualidade infantil, feita por Freud, a adolescência - que não se reduz à puberdade - assume “só-depois” seu valor de momento único e obrigatório. 
*
Atualmente, observa Nominé (2001 p.36-37), a sociedade por diferentes razões contribui para o isolamento do adolescente. 
“Há pessoas que pensam que, se a sociedade dos adultos participa do adiamento da integração das crianças à idade adulta, isso se deve ao fato de que, para essa sociedade que envelhece, a juventude se torna cada vez mais idealizada, que se gostaria de ver eternizar-se. Guardei essa observação, pois ela me parecia interessante. Ela faz eco à tese freudiana desenvolvida em um texto de leitura indispensável para os que têm algum contato mais particular com esses sujeitos classificados como adolescentes. É o texto: Sobre o narcisismo: uma introdução.”
*
Pois o culto ao adolescente (e, ao mesmo tempo, a preocupação com eles) surgiu da divinização da infância, observada por Freud em Sobre o narcisismo ([1914] 1987), em que o pai da psicanálise fala do amor extremado dos pais pelas crianças como uma forma de alimentar o narcisismo paterno. 
O adulto projeta sobre a criança uma série de fantasias de perfeição. Esse modelo básico foi resumido por Freud pela expressão “sua majestade o bebê”. 
*
Com isso, o bebê passa a ter uma primeira versão unificada de si mesmo e uma possibilidade de existir como entidade separada do outro. 
Freud chega a afirmar que o eu, como primeiro objeto de amor, desempenha o papel de reservatório de libido e reenvia partes desse reservatório para os demais objetos do ambiente, num contínuo movimento de ir e vir.
*
	Já que a morte seria o fim de tudo, as crianças são a esperança de continuidade e até mesmo de imortalidade. 
	Na corrida da vida, os adultos vêem nos filhos uma extensão que faria a triste existência moderna suportável, já que haveria para quem “se passar o bastão”. 
*
	Por meio de “sua majestade, o bebê”, como escreveu Freud ([1914] 1987), se tentaria burlar as leis da natureza, o envelhecimento, a doença, a morte, ao se recuperar, por procuração dada ao filho, o período de felicidade irresponsável perdida. 
	Nessa linha, se a criança, assexuada, seria o anjo, o adolescente, para usar a expressão de Bernard Nominé, encarnaria o papel do “anjo caído”, invejado e temido. 
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	Nominé (2001, p.37-38) pontua que o narcisismo é o conceito que melhor explica a adolescência. 
	Pois se é importante que a criança seja objeto do narcisismo é importante também que isso tenha um fim, uma vez que toda a dificuldade em abrir mão da identificação com a imagem narcísica para entrar na idade adulta “de fato, o que é doloroso na passagem da infância à idade adulta é que a perda da imagem narcísica desvela a verdade daquilo que é, não a criança, mas o sujeito, primitiva e essencialmente”. 
*
E destaca, “[...] uma sexualidade equilibrada supõe, finalmente, ser possível a convergência, em uma mesma pessoa, da corrente terna, amor, e da corrente sensual, desejo”. 
Nesse sentido o período da latência se inscreve na ordem da necessidade, um fato de estrutura e representa “uma hiância, a necessária distância entre o gozo já existente na infância e o saber, ou seja, a significação trazida pela vida sexual do adulto”. (Nominé, 2001, p.41).
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	Freud ([1925b] 1987, p.50) no texto “Um estudo autobiográfico” destaca a passagem da infância à idade adulta: 
	“Todo o curso do desenvolvimento que descrevi é percorrido rapidamente, porquanto a feição mais notável da vida sexual do homem é seu desencadeamento bifásico, seu desencadeamento em duas ondas, com um intervalo entre elas, que atinge um primeiro clímax no quarto ou quinto ano da vida de uma criança. 
	Mas a partir daí essa eflorescência prematura da sexualidade desaparece; as pulsões sexuais que mostraram tanta vivacidade são superadas pelo recalque, e segue-se um período de latência, que dura até a puberdade e durante o qual as formações reativas de moralidade vergonha e repulsa são estruturadas.” 
*
“De todas as criaturas vivas somente o homem parece revelar esse desencadeamento bifásico do crescimento sexual, e talvez seja ele o determinante biológico de uma predisposição a neuroses. 
Na puberdade, os impulsos e as relações de objeto dos primeiros anos de uma criança se tornam reanimados e entre eles os laços emocionais do seu complexo de Édipo. 
Na vida sexual da puberdade, verifica-se uma luta entre os anseios dos primeiros anos e as inibições do período de latência.”
*
Nos “Três ensaios sobre a teoria da sexualidade”, Freud ([1905] 1987): 
Dedica-se a pensar as transformações da puberdade. Chama a atenção para esse momento em que se deve fazer “novas combinações e ajustes” que levam a “complicados mecanismos” e para as patologias que podem advir se e estes arranjos não se realizarem. 
Assinala que, passada a fase de latência - momento em que há de se erigir à barreira contra o incesto - as pulsões parciais convergem para um novo objeto. 
A reativação do Édipo é inevitável na medida em que o desejo sexual desperta a escolha de objeto interdito.
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Para Freud ([1905] 1987)
	“ [...] com a chegada da puberdade, operam-se mudanças destinadas a dar à vida sexual infantil sua forma. A pulsão sexual fora até então predominantemente auto-erótica; encontra agora um objeto sexual. 
	Sua atividade até o momento partia de zona erógena singulares, que, independentemente umas das outras, buscavam o prazer único de qualidade sexual. Agora é dada nova meta sexual; para alcançá-la todas as pulsões parciais cooperam, de modo que as zonas erógenas se subordinam ao primado da zona genital. (Freud, [1905] 1987, p.213).”
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Na puberdade, quando as pulsões sexuais, pela primeira vez, fazem suas exigências com toda a sua força, os velhos objetos incestuosos familiares são retomados mais uma vez e novamente catexizados com a libido. 
A escolha objetal infantil era apenas uma escolha débil, mas já era um começo que indicava a direção para a escolha objetal na puberdade. 
(Freud, [1916-1917] 1987, p. 206-207).
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Nesse ponto, desenrolam-se, assim, processos emocionais muito intensos que seguem a direção do complexo de Édipo ou reagem contra ele, processos que, entretanto, de vez que suas premissas se tornaram intoleráveis, devem, em larga escala, permanecer apartados da consciência. 
Dessa época em diante, o indivíduo humano tem de se dedicar à grande tarefa de desvincular-se de seus pais e, enquanto essa tarefa não for cumprida, ele não pode deixar de ser uma criança para se tornar membro da comunidade social (Freud, [1916-1917] 1987, p. 206-207).
*
	A adolescência sucede e se apresenta como um período de crise e desorganização, para somente depois, a tentativa de adaptação, antes que se liberte uma nova organização da personalidade em nível mais elevado, fazendo com que opere sobre o sujeito “mudanças destinadas a dar à vida sexual infantil sua forma normal (Freud, [1905] 1987, p.103)”. 
	É a fase final da evolução psico-sexual do sujeito. 
	Esse compreende o momento da vida humana onde ocorre crescimento, amadurecimento físico, os impulsos básicos e os conflitos emocionais a eles associados, levando a subjetividade a reorganizar-se em busca de um novo equilíbrio.
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SE ME AMAM, EXISTO...
É atravésde experiências ao mesmo tempo articuladas entre si e divergentes que os adolescentes põem à prova os processos de identificação sexual: a do namoro e das primeiras relações sexuais, a do amor e a do laço fraternal.
A adolescência é um tempo de inquietude, de nostalgia e de um certo distanciamento a respeito dos pais, para um movimento em direção a um maior interesse sobre o próprio Eu e, consequentemente, um engajamento em novas relações de amizade, amorosas e sociais.

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