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Tumores odontogênicos
“Odontogênico” remete a lesões derivadas de remanescentes do epitélio do órgão dentário. Podem ocorrer vários tipos, dependendo da fase da odontogênese na qual se originam.
Quanto à localização, pode ser: intra-óssea ou periférica. (A maioria é intra-óssea)
Para obtenção do diagnóstico, assim como outros cistos precisamos unir a anamnese, o exame físico (clínico) e exames complementares (radiografias/tomografias).
Características radiográficas dos tumores odontogênicos: A imagem pode estar associada à coroa de um dente incluso, como pode não estar associada à coroa.
Multicístico, que ainda é classificado como cistos pequenos (favo de mel), cistos maiores (bolhas de sabão), novos artigos falam ainda em “silhueta de aranha”
Unicístico
A imagem se caracteriza como radiolúcida, sendo que existem tumores que não são totalmente radiolúcidos, podendo apresentar focos de imagem radiopacos.
Clinicamente o tumor odontogênico se assemelha a hiperplasias reacionais.
Classificação da OMS 2005:
Tumor odontogênico ceratocístico: antigamente era chamado ceratocisto odontogênico, mas por sua agressividade passou a ser considerado um tumor
Ameloblastoma sólido: tem como variante histopatológico o ameloblastoma desmoplásico
Odontoma (Composto e Complexo)
Classificação de acordo com a origem:
Tumores de epitélio odontogênico com estroma fibroso sem ectomesênquima odontogênico: Tumor odontogênico ceratocístico e Ameloblastoma
Tumores do epitélio odontogênico com ectomesênquima odontogênico com ou sem formação de tecido dentário mineralizado: Odontoma
Tumor do mesênquima e/ou ectomesênquima odontogênico com ou sem epitélio odontogênico
AMELOBLASTOMA
Tumor odontogênico de maior significado clínico. Ele tem origem no epitélio odontogênico. Possui crescimento lento e é localmente invasivo.
Temos o ameloblastoma sólido (multicístico) e também existem outras variantes.
O ameloblastoma sólido tem como o variante mais comum o Ameloblastoma sólido Folicular.
Características histopatológicas:
Ilhas/ninhos com área central de células arranjadas frouxamente, circundada por uma camada de células colunares alongadas, semelhantes aos ameloblastos
Tecido conjuntivo fibroso entremeando as ilhas
A estrutura mais frouxa lembra o Retículo estrelado
TUMOR ODONTOGÊNICO CERATOCÍSTICO
Origem: remanescentes da lâmina dentária
Mais comum em homens. Idade variável 10 - 40 anos
O cisto apresenta crescimento no sentido ântero-posterior, pelos espaços medulares, sem causar expansão óssea. 
Clinicamente, quando coloco a agulha de punção, o líquido sai com aspecto de vela derretida, pois é a queratina saindo.
Características histopatológicas:
Cavidade patológica revestida por uma camada de epitélio estratificado com 6 a 8 camadas
Superfície epitelial com células paraceratinizadas achatadas, com aparência corrugada/ondulada
Células basais organizadas em paliçada
Lúmen preenchido por líquido claro ou restos de ceratina
Ilhas ou cordões de cistos satélites na cápsula fibrosa
Cápsula fina e friável
Junção epitélio-conjuntivo geralmente plana
Fatores que estão associados ao alto número de recidiva (5 a 62%)
ODONTOMA (COMPOSTO ou COMPLEXO)
É o tumor odontogênico mais comum. São considerados como hamartomas (proliferação celular do tecido que pertence ao mesmo órgão de onde ele se origina, ainda que apresente a sua arquitetura normal comprometida). 
É assintomático, encontrado em exames radiográficos de rotina ou por falha na erupção dentária. É encontrado em pacientes em média de 14 anos de idade. Pode apresentar-se sob a forma periférica.
Tipo composto: é formado por estruturas pequenas semelhantes a dentes. Os aspectos radiográficos são insuficientes para o diagnóstico, mas na radiografia aparece como uma coleção de estruturas semelhantes a dentes de variados tamanhos e formas, cercados por uma delgada zona radiolúcida! Essa lesão é mais comum de ser encontrada na região anterior da maxila. 
Macroscopicamente visualizamos uma coleção de estruturas semelhantes ao dente, de forma e tamanho variáveis, circundadas por uma estreita faixa radiotransparente.
Características histopatológicas:
Várias formações que lembram pequenos dentes unirradiculares no interior de uma matriz fibrosa frouxa
Tipo complexo: É formado por uma massa aglomerada de esmalte e dentina, que não lembra a morfologia dentária. É mais comum na região de molares, em ambos os maxilares.
Na radiografia aparece como um aumento de volume calcificado com a radiodensidade da estrutura dentária, que também está cercada por uma delgada margem radiolúcida.
Histopatologia: Grande quantidade de dentina madura com áreas de fendas que continham esmalte.

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