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FICHAMENTO RESUMO IX E X REALE, MIGUEL LIÇÕES PRELIMINARES DE DIREITO

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Introdução ao Estudo 
do Direito 
Fichamento cáp. IX e X – REALE, Miguel, 
Lições Preliminares de Direito – 27ª Ed. 
2009 
 
Aluna: Maria do Carmo Dantas Gomes 
 
Direito- 1NB 
2016.1 
 
 
Titulo: LIÇÕES PRELIMINARES DE DIREITO 
Capitulo IX Da Estrutura da Norma 
Jurídica 
Das normas jurídicas em 
geral. Tipos primordiais de 
normas. Estrutura das 
regras jurídicas de conduta. 
Estrutura trivalente da 
norma jurídica. 
Referência Bibliográfica: REALE, Miguel, Lições Preliminares de Direito – 27ª 
Ed. 2009 
DAS NORMAS JURÍDICAS EM GERAL (PP. 93 – 96) 
 
O autor especifica o que são normas ou regras jurídicas analisando a ciência do Direito 
como objetivo de experiência social, ele descreve o direito comparando-o a uma célula 
e seus principais pontos de formação, mostra a exigibilidade e obrigatoriedade daquilo 
que tais normas enunciam. 
 
Do ponto de vista jurídico cita Hans kelsen, que foi um jurista filósofo austríaco 
considerado um dos mais importantes e influentes estudiosos do direito. 
Ao citar Kelsen, ele ressalta sua contribuição ao esclarecer que a todo fato há uma 
conseqüência. 
 
Em sua concepção “toda regra de direito contem a previsão genérica de um fato” 
Ou seja, a cada regra ou norma quebrada deverá advir uma sanção ou pena para aquele 
que a infligiu. (pág.93) 
 
Ele demonstra que na pratica essas normas são válidas apenas para certas categorias, 
por exemplo, no que diz respeito aos comportamentos sociais às penalidades por 
infligir às normas existem porem não se estende a todas as espécies de normas como as 
que dirigem os órgãos do estado, de ordem publica ou privada. 
 
O autor cita artigos da constituição federal para exemplificar as regras dentro do 
quadro jurídico hipotético. (pág.94) 
Quando se diz: “Brasília é a Capital Federal” (Art.18 CF.1º) 
Salienta que deve ser a Capital Federal, que todo lugar denominado Brasília seja 
através da forma verbal usada. 
 
“O que efetivamente caracteriza uma norma jurídica, de qualquer espécie, é o fato de 
ser uma estrutura proposicional enunciativa de uma forma de organização ou de 
conduta que deve ser seguida de maneira objetiva e obrigatória.” (pág.95) 
 
Ou seja, uma norma jurídica descreve o que deve ser feito, e não o que é como forma 
de lei geralmente não agrada aqueles que são obrigados a cumpri-la por isso existem as 
penalidades. (pág.96) 
 
TIPOS PRIMORDIAIS DE NORMAS (PP.96-99) 
 
O autor descreve um contexto do estudo de diversas espécies de normas jurídicas e 
analisa suas categorias fundamentais, mostrando que o objetivo das normas é 
disciplinar e aplicar as sanções para que se possa viver de forma ordenada no âmbito 
jurídico dentro de uma sociedade. (pág.96) 
 
A primeira distinção que ele faz é sobre norma de organização e norma de conduta. 
Norma de organização: tratam primordialmente da criação da estrutura. 
Normas de conduta: aplicam as normas. 
 
De acordo com Jhering Jurista alemão que influenciou grandemente a cultura jurídica 
alemã. 
Normas primárias: são as que determinam o que é licito ou ilícito de se praticar. 
Normas secundárias: são as que asseguram o cumprimento das primeiras. 
 
De acordo com Bobbio cientista político, filósofo do direito as normas primarias e 
secundárias apresentam-se de suas formas: 
Cronológicas: que indicam precedência de tempo. 
Axiológicas: de cunho valorativo. 
 
O autor cita outro filósofo contemporâneo, Herbert Hart conhecido por desenvolver sua 
teoria à luz do Commom Law que nada mais é do que aplicar o Direito baseando-se nos 
costumes ou precedentes firmados através das decisões dos tribunais. (pág. 97) 
 
Segundo o autor, a teoria de Hart não coincide nem com a definição tradicional nem 
com a definição de Kelsen, pois na teoria de Hart ele define as normas da seguinte 
forma. 
Primarias: criam a obrigação. 
Secundárias: não se limita a aplicar as penalidades, mas, abrange três tipos de normas, 
as de reconhecimento, modificação e de julgamento. 
Reconhecimento: identificam as normas primarias e sua validade. 
Modificação: revogam ou ab-rogam (anulação total) as primarias. 
Julgamento: aplica de forma disciplinar as primarias. (pág.98) 
 
Analisando as teorias acima, do pondo de vista jurídico, não significa dizer que uma 
norma jurídica tem mais importância que outra, pois as mesmas se 
correlacionam.(pág.99) 
 
ESTRUTURA DAS REGRAS JURÍDICAS DE CONDUTA (PP. 99 -102) 
 
O autor esclarece que existe a “espécie de fato” e o “fato tipo” no que em geral que 
causou o fato deverá sofrer as conseqüências as quais os dispositivos determinam como 
punição para a quebra da determinada norma. (pág.100) 
 
Em toda regra de conduta há sempre o adimplemento ou da violação, ou seja, o 
legislador determinará a punição à conduta contrária ao cumprimento da regra. (pág. 
101) 
O autor ressalta que Kelsen só considera jurídica a norma que prevê a sanção punitiva 
enquanto ao entender dele uma complementa a outra sendo lógica e axiológica. 
“É a razão pela qual o art. 121 do cód. Penal determina: matar alguém: pena – reclusão 
de seis a vinte anos”, ou seja, é uma norma de fundamento moral, pois não se deve 
matar alguém independente da pena que venha advir. (pág.102) 
 
 
ESTRUTURA TRIVALENTE DA NORMA JURÍDICA (PP. 102 – 104) 
 
Nesse aspecto o autor denota regra jurídica informando que a mesma não pode deixar 
de ter uma estrutura tridimensional, ou seja, não se pode levar a norma apenas no 
aspecto lógico jurídico, mas analisar do ponto de vista de fato e valor. 
Ou seja, para ter uma compreensão mais afundo ao que o autor descreve, deve-se 
analisar a estrutura lógico-fático-axiológica da norma do direito. (pág.103) 
 
Há em suma em toda norma jurídica um elemento lógico ou proporcional que pode ser 
estudado de duas maneiras lógica jurídica analítica ou lógica jurídica dialética. 
 
Lógica jurídica analítica: em seu significado formal. 
Lógica jurídica dialética: com elementos factuais e valorativos. (pág. 104) 
 
 
Titulo: LIÇÕES PRELIMINARES DE DIREITO 
Capitulo X Da Validade da Norma 
Jurídica 
Da validade formal ou 
vigência. Três requisitos 
essenciais. Da eficácia ou 
efetividade. O problema do 
fundamento 
Referência Bibliográfica: REALE, Miguel, Lições Preliminares de Direito – 27ª 
Ed. 2009 
 
DA VALIDADE FORMAL OU VIGENCIA (PP. 105-109) 
 
O autor ressalta que a regra jurídica é nesserária uma estrutura e sua validade para 
poder dizer que a mesma é de cunho obrigatório. 
Define três aspectos para a validade da norma jurídica, vigência, efetividade ou 
fundamento. 
Informa que se torna um problema, pois a todo momentos os advogados e juízes se 
deparam com novas informações e inclui o art. 1º da lei de introdução ao Código Civil 
brasileiro que diz, “salvo disposição contrária, a lei começa a vigorar em todo o pais 
quarenta e cinco dias depois de oficialmente publicada”. (pág.105) 
 
Em outros dispositivos é o legislador quem define a vigência da lei. 
O autor descreve quem pode criar as leis e por quem devem ser aprovadas antes de sua 
vigência, cita o exemplo de lei federal, onde a mesma deve ser aprovada pelo 
congresso nacional e sancionada pelo presidente da republica. 
 
Na constituição federal consta quem tem as competências necessárias à criação e 
distribuição das leis. 
O autor cita que dentro do Direito positivo está a competência privativa do direito da 
União, dos estados e dos municípios, tendo em vista a constituição em vigor. 
A União é quem constitui sobre os estados e municípios, ou seja, o estado não pode 
legislar sobre a União nem sobre Direito Civil, Comercial, Processual e Financeiro, 
pois a eles compete legislar a União. (pág.106) 
Na Carta Magna são fixadas as responsabilidades do espaço de poder de cada um, por 
exemplo, o Município é uma entidade autônomaele decide e legisla sobre seus 
próprios assuntos, o Estado tem autonomia bem mais ampla que os municípios, ele 
elabora sua própria constituição dentro dos limites da Carta Magna. (pág.107) 
 
Só o congresso ou assembléia não bastam para criar uma lei, mas sem eles a lei não 
poderá ser criada, por exemplo, se o presidente da republica escrever uma lei essa lei 
não terá validade, pois, ele não tem a competência necessária para isso, podendo-se 
afirmar que, sem órgão competente e legítimo não existe regra jurídica valida. (pág. 
108) 
 
TRES REQUISITOS ESSENCIAIS (PP. 109-112) 
 
Para que uma lei seja considerada válida ela tem que ser escrita e aprovada por um 
órgão competente e que o poder exerça as exigências desta lei. 
Quando uma regra do direito obedece a esses três requisitos ela tem condições de 
vigência. (pág. 110) 
O autor declara que, “na constituição de 1947 constava dispositivo pelo qual 
competiria À própria Assembléia declarar sem vigência todo e qualquer acréscimo que 
os decretos fizessem às leis. 
Devido ao poder legislativo não ter competência para tal atributo pareceu ao autor 
como uma violação do princípio do equilíbrio dos poderes. (pág. 111) 
 
DA EFICACIA OU EFETIVIDADE (pp. 112-114) 
 
Não basta a validade técnico jurídica de uma lei, há leis que entram em choque com as 
tradições de um povo mesmo assim podem ter vigência. 
Há casos em que a lei quando vai a contrariedade com a coletividade passa a ter 
vigência, mas não eficácia. 
A eficácia nada mais é do que aplicação ou execução da norma. (pág. 112) 
 
O Direito autentico, não é apenas declarado, mas também reconhecido, a regra deve ser 
conseguinte formalmente válida e socialmente eficaz. 
Quando uma lei não é reconhecida pela sociedade em geral ela pode ter eficácia 
compulsória é que o tribunal não pode deixar de aplicar às normas a quebra de uma 
determinada lei sem que antes se verifique que a mesma está em desuso. 
Existe também a chamada regra costumeira, que é aquela que é praticada de cunho 
geral, socialmente eficaz para depois adquirir validade formal. (pág. 113) 
 
Validade formal ou vigência nada mais é do que o reconhecimento da lei pelos órgãos 
competentes, a eficácia é quando a lei mesmo em caráter experimental é posta em 
pratica e aceita socialmente. (pág. 114) 
O PROBLEMA DO FUNDAMENTO (PP. 115-116) 
 
Toda regra jurídica alem de eficácia e validade deve ter fundamento. 
Fundamento: de ordem axiológica; 
Eficácia: quando socialmente é exercida e aceita; 
Validade formal ou vigência: quando escrita, aprovada e posta em prática por órgãos 
competentes. (pág. 115)

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