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Bacharelado Interdisciplinar em Ciência e Economia Prof. Paulo Roberto R. de Souza SISTEMAS DE INFORMAÇÃO 2013/1 • Apresentação pessoal; • Apresentação da disciplina; • Conceitos básicos de SI; • Histórico do avanço tecnológico no Brasil; • Tecnologias básicas e de ponta. 2 Conteúdo Programático Conceitos de sistemas de informações e tecnologias; tecnologias básicas e de ponta; histórico de sistemas de informações; componentes de sistemas de informações; aplicações de Sistemas de Informações na Administração Pública; Aplicações estratégicas utilizando as Tecnologias e sistemas de informações; Aplicações empresariais: e-business, ERP, CRM, e-gov; aspectos de segurança de sistemas de informações, crimes utilizando o computador, questões de privacidade, tecnologias de hardware, inclusão digital. 3 O B J E T I V O S O b j e t i v o G e r a l Proporcionar ao acadêmico conceitos e conhecimentos acerca de Tecnologias e Sistemas de Informação aplicados à administração pública, possibilitando identificar aplicações de recursos tecnológicos em Instituições Públicas visando auxiliar no atendimento dos objetivos da organização pública. 4 Conteúdo Programático C o n t e ú d o P r o g r a m á t i c o Unidade I - Conceituação Conceitos básicos sobre: Sistemas de Informações, tecnologias básicas e de ponta; Unidade II – Componentes de Sistemas de Informação Análise dos componentes de um Sistema de Informação: Hardware, Software, banco de dados, redes, Recursos Humanos e sua influência e relação com as estratégias da Organização; Conexão e impacto de um componente com os demais; Critérios de escolha e inter-relação dos componentes; 5 Conteúdo Programático Unidade III - Aplicações empresariais: e-business, ERP, CRM, e-gov -TIPOS DE SISTEMAS DE INFORMAÇÃO E SUA APLICAÇÃO À GESTÃO PÚBLICA: ERP, BSC, SCM, CRM. -ERP: Conceitos, aplicações, emprego na gestão pública, processo de avaliação para escolha, dificuldades de aquisição/manutenção por meio de licitação; -BSC: Conceitos, aplicações, emprego na gestão pública, gestão pública por indicadores empregando BSC; -CRM: Conceitos, aplicações e emprego na área pública, conceito "cidadão - cliente" com CRM; 6 Conteúdo Programático Unidade IV – GOVERNO ELETRÔNICO -Governo eletrônico: Conceituação, tipos de ações em governo eletrônico -Casos e exemplos bem sucedidos de emprego de governo eletrônico -Processos integrados de processo e governo eletrônico. -Integração de governo eletrônico e políticas públicas. Unidade V – SEGURANÇA EM SISTEMAS DE INFORMAÇÃO -Vírus, critérios e recursos de segurança em Tecnologia da Informação, Firewall. 7 Conteúdo Programático Unidade VI - INCLUSÃO DIGITAL -Conceituação de inclusão digital, formas, benefícios e tecnologias empregadas; -Discussão sobre inclusão digital para inserção e assistencialismo; 8 Conteúdo Programático B i b l i o g r a f i a Básica LAURINDO, F. J. B., Tecnologia da informação: Planejamento e Gestão de estratégias, 1. ed., São Paulo: Atlas, 2008. OLIVEIRA, D. P. R., Sistemas de Informações Gerenciais: Estratégias Táticas Operacionais, 12. ed., São Paulo: Atlas, 2008. O’BRIEN, James A. Sistemas de Informação e as Decisões Gerenciais na Era da Internet. São Paulo: Editora Saraiva.2004. 2ª Ed.492p. 9 Introdução • As novas tecnologias assim como os sistemas de informações são recurso primordial para que as organizações possam atingir seus objetivos, independente da área de atuação. • Outro fator importante é a gestão das informações, desde as informações internas quanto as que possam impactar no “negócio” na qual a empresa atua. • Conseguir informações de qualidade e geri-las de forma estratégica é pré-requisito para o êxito nos negócios nos dias atuais. 10 Recurso básico Não há um consenso entre pessoas da área acadêmica e os profissionais de mercado sobre a forma ou de que modo a tecnologia influencia a performance e o desempenho corporativo. A questão é que as tecnologias da informação transformaram-se em “commodity”, ou seja, recurso vital, assim como a eletricidade, á água ou qualquer outro recurso básico para o funcionamento de uma organização. Seja ela pública ou privada. 11 Reflexão Só para refletirmos se esta afirmação é procedente ou não, imaginem se uma Instituição tecnologicamente evoluída com seus processos informatizados, ficarem sem seus sistemas de informação por um só dia, o que ocorreria? Quais seriam as conseqüências? 12 Outra reflexão. Seria ou não um caos? Há relação entre investimentos em tecnologia e resultados? Será que na maioria das vezes são investimentos ou gastos? O pessoal da TI é “enrolado”? Ou os investimentos são mal planejados, mal assessorados, mal feitos? 13 Outra reflexão. Até o final do semestre vou convencê-los disso!!! 14 A abertura de mercado Antes de Collor, os equipamentos eram caros e obsoletos. A abertura de mercado se deu gradativamente com as “joint-ventures” (buscava transferência tecnológica sem perda da personalidade jurídica). Nossa melhor impressora era a EPSON do Paraguai. Um pouco de história não faz mal a ninguém. 15 O Então Presidente da República, Fernando Collor de Melo promoveu a abertura de mercado, ato tão importante para a situação tecnológica do país que vivemos atualmente. É claro que era quase uma imposição dos empresários e da população. Eu tenho minha convicção, que qualquer presidente que estivesse em Brasília, seria quase forçado a promover tais mudanças. Um pouco de história não faz mal a ninguém. 16 Deixando os aspectos de corrupção de lado, foi uma grande “sacada” do governo. Houve transferência tecnológica (joint-venture), evitando-se a “quebra”das empresas nacionais. Algumas que não se associaram ou atualizaram fatalmente faliram. Um pouco de história não faz mal a ninguém. 17 Um pouco de história não faz mal a ninguém. Até 1989 os computadores existentes no mercado brasileiro eram quatro (4) gerações atrasadas aos utilizados no resto do mundo. Com a abertura de mercado implementada pelo governo Collor, os brasileiros passaram a ter acesso aos mais modernos computadores existentes no mercado internacional. Computadores mais baratos; Mais atualizados tecnologicamente; Mudança na gestão das empresas. 18 E daí??? Computadores mais baratos; Possibilidade de investimento em tecnologias; Oportunidades para grandes, médias e pequenas empresas; Novo mercado foi se formando; (nova mentalidade, empregos, geração de renda, desemprego(???)); Democratização do acesso à tecnologia; SERÁ POR ISSO QUE ESTAMOS AQUI??? 19 Recursos para micros da época Um editor com negrito, sublinhado e itálico, uma planilha eletrônica avançada e uma base de dados de 16 bits. É o que tínhamos. 20 Recursos para micros da época 21 Recursos para micros da época 22 Recursos para micros da época 23 O que isso provocou? Com micros mais potentes, acessíveis e baratos, as redes se desenvolveram, novas ferramentas surgiram. Os “Mainframes” perderam espaço; É o “Downsizing” ou redução de tamanho; Uma nova era acabava de surgir; Uma nova filosofia de fazer negócios, baseada em tecnologias de informação. 24 V A M O SÀ E L A S Tecnologia Tecnologia, segundo o dicionário Aurélio, pode ser definida como: “Conjunto de conhecimentos, especialmente princípios científicos, que se aplicam a um determinado ramo de atividade”. 26 Tecnologia Básica Tecnologia básica, podemos definir como: “Tecnologias que já se tornaram comuns no dia-a-dia das pessoas, que alcançaram volume de produção em massa, tornando-se acessíveis para um número maior de pessoas, que já existem há algum tempo”. 27 Tecnologia High Tech Tecnologia “High Tech” podemos definir como: “Tecnologias desenvolvidas à partir das tecnologias básicas. Normalmente surgem custando valor mais elevado e vão se popularizando quando sua comercialização e produção aumentam. 28 Tecnologia Básica X Ponta A tecnologia básica ainda funciona? Atende nossas necessidades?? Substituímos ou não??? 29 Tecnologia Básica X Ponta As respostas anteriores também se aplicam à computadores e softwares??? 30 Mais um questionamento? Quais são as vantagens e riscos que a empresa ou Instituição tem em estar sempre “na Vanguarda” dos recursos tecnológicos? Quais são os riscos de não se ter planejamento de investimento em recursos tecnológicos? 31 O que vocês tem a ver com isso? O Gestor, independente da área, para decidir em que, quanto e quando investir em tecnologias para sua empresa, necessita conhecer os conceitos, a aplicabilidade, as diferenças, vantagens e desvantagens de cada tecnologia. 32 Uma situação prática Uma situação prática simples para o gestor solucionar seria: Um determinado departamento possui três equipamentos obsoletos que necessitam de investimento. •Trocamos ou realizamos “upgrade”??? •Quais são as vantagens e desvantagens?? •Qual é o custo/benefício entre se trocar ou atualizar o equipamento?? 33 Começam a concordar comigo? Em inúmeros casos, as decisões de investimento em tecnologia não “provocam” o resultado satisfatório na empresa por decisões sem conhecimento, análise, planejamento. 34 Por que os resultados não são satisfatórios? O investimento em tecnologia na empresa deve ser realizado com critérios, deve-se comparar vantagens e desvantagens de cada recurso. Recursos de Software, Hardware, Redes, dentre outros devem ser adquiridos e/ou desenvolvidos com critérios. Cabe ao Departamento de tecnologia auxiliar o Gestor à decidir, porém, este deve ter conhecimentos básicos para balizar sua decisão. 35 TI, custo ou investimento? Custos: Manutenção de equipamentos, suprimentos e até certas alterações em softwares; (Ações sem planejamento) Investimentos: Servidores, reestruturação em redes, ou seja, grandes valores que gerarão resultados futuros para a empresa. TI COMO GASTO OU DESPESA É COMO JOGAR DINHEIRO NO LIXO!!! 36 Diferencial Estratégico Nos dias atuais, o Gestor deve pensar estrategicamente, considerando os recursos tecnológicos, como parte de sua estratégia. 37 Algumas aplicações das Novas Tecnologias aos Negócios TI como diferencial no Marketing •Criar novos canais de comunicação com clientes; •Identificar novas formas de divulgar produtos e serviços; 39 TI como diferencial em Vendas Automatizar força de vendas (palm´s); Gerenciar melhor as rotas de vendas; Utilizar ferramentas de análise de vendas por região ou praças; 40 TI como diferencial na Logística •Reduzir níveis de estoques pelo gerenciamento mais eficaz com TI; •Aperfeiçoar relações com clientes ou fornecedores (EDI); 41 TI como diferencial em RH •Utilizar novas formas de recrutamento e seleção; •Promover treinamentos e capacitações à distância; •Realizar avaliações de desempenho informatizadas; 42 TI como diferencial na Produção •Gerenciamento dos pedidos e matéria prima; •Apontamento e acompanhamento da produção (On-line); •Relacionamento com fornecedores; 43 TI como diferencial na rotina Maior qualidade e agilidade nos serviços prestados; Melhor qualidade de vida no trabalho; Gerenciamento mais fácil e eficaz; 44 E na área pública??? 45 Transparência das ações; Agilidade na prestação dos serviços; Redução de custos; Otimização dos processos; Portanto O Administrador não necessita configurar softwares e equipamentos, até por não se tratar de sua área de atuação. Porém, se ele conhecer conceitos básicos de tecnologia, os diferenciais estratégicos e as vantagens competitivas que elas podem trazer, isso se tornará instrumento importante no gerenciamento da empresa. 46 Pense sozinho ou com seu colega, rapidamente, em que, as novas tecnologias ou sistemas de informações poderiam ser empregados na área pública. PARA MIM Curiosidade com tecnologia Em 1886, enquanto a Estátua da Liberdade é erguida em Nova Iorque, John Pemberton, um farmacêutico de Atlanta, cria uma bebida que se tornaria outro grande símbolo americano. Assim como outros inventos que entraram para a história, a criação de Pemberton é motivada pela curiosidade. O farmacêutico, que adorava manipular fórmulas medicinais, ao pesquisar a cura para dores de cabeça faz uma mistura líquida de cor caramelo. Leva a mistura para uma farmácia, a Jacob's Pharmacy, onde o xarope, misturado à água carbonatada (gasosa), é oferecido aos clientes, que consideram a bebida muito especial. A farmácia coloca o copo do produto à venda por US$ 0,05. Frank Robinson, contador de Pemberton, batiza a bebida de Coca-Cola, escrevendo o nome em sua própria caligrafia. 48 Curiosidade com tecnologia Desde então, o nome Coca-Cola é escrito da mesma maneira. E a data oficial de nascimento da Coca-Cola fica sendo 8 de maio de 1886 - data em que foi lançada na Jacob's Pharmacy. Nos primeiros anos são vendidos aproximadamente 9 copos (237 ml) de Coca-Cola por dia. Um século depois, a empresa The Coca- Cola Company já havia produzido mais de 38 bilhões de litros apenas do xarope. Infelizmente, Pemberton era mais um inventor do que homem de negócios. Sem ter idéia de que inventara um produto que viria a ser um sucesso mundial, em 1891, ele vende a empresa para Asa Griggs Candler, por aproximadamente US$ 2.300,00. Candler torna-se o primeiro presidente da companhia e o primeiro a dar real visibilidade ao negócio e à marca. Fonte: www.cocacolabrasil.com.br 49 Curiosidade com tecnologia Legal não é mesmo? Achei interessante citar este caso para exemplificar situações em que a tecnologia aliada à curiosidade pode modificar toda a humanidade. As tecnologias podem se tornar solução ou problema, dependendo do ambiente estar preparado para recebê-las. 50 Tecnologia no local e tempo certo Para descontrair, vamos assistir à um vídeo que ilustra bem isso. 51 Mudando de assunto… Não se pode falar em Tecnologias e gestão estratégica das informações e suas aplicações nas organizações sem se falar em SISTEMAS DE INFORMAÇÕES, vamos à eles!!! 52 SISTEMAS DE INFORMAÇÕES Sistemas de Informações 54 Um sistema de informação (SI) é uma combinação de pessoas, hardware, software, redes de comunicações e recursos de dados que coleta, transforma e dissemina informaçõesem uma organização. Sistemas de Informações 55 Antes da gestão estratégica das ... Informações, é necessário... INFORMAÇÕES. Isso se faz através do uso das tecnologias e dos Sistemas de Informações. Informações 56 A informação é um patrimônio, é algo que possui um valor intrínseco. Não se trata de um monte de bytes, sem significado, mas sim de dados classificados e organizados de modo que uma pessoa ou empresa possa aproveitá-los e utilizá-los como recurso importante e estratégico. Com o advento dos computadores, das redes e da internet, a informação passa a ter lugar de destaque. Geri-las adequadamente torna-se requisito básico. Sistemas de Informações 57 Um sistema de informação (SI) baseado em computador é uma combinação de pessoas, hardware, software, redes de comunicações e recursos de dados que coleta, transforma e dissemina informações em uma organização. Sistemas de Informações 58 Nem todo Sistema de informação é baseado em computador. Temos o baseado em “Papel e Lápis” e o “Boca a boca”. Sistemas de Informações 59 Um sistema de informação não é somente software, é composto por estes componentes; Sistemas de Informações 60 Softwares, Hardwares, RH, Banco de Dados, Redes. (Procedimentos – Processos). Se um dos componentes de um SI falhar, o que ocorrerá?? Sistemas de Informações 61 • Adianta termos Softwares adequados se o hardware não suportar o processamento? • Adianta termos Software e Hardware adequados se os recursos humanos não estiverem treinados? • Adianta termos tudo corretamente se a rede “cair” toda hora? Sistemas de Informações 62 Marcelo Bauer (1997) em “A revolução dos Bytes” descreveu de forma objetiva a importância dos Recursos Humanos em Tecnologias. Sistemas de Informações 63 “...A resolução dos problemas tecnológicos não garante ao Brasil nem às empresas um lugar de sucesso. É necessário que se tenha material humano capacitado, treinado...” TIPOS DE SISTEMAS DE INFORMAÇÕES TIPOS DE SI’s (Computadorizados) 65 -Sistemas de informação integrados - (ERP); -Sistemas de Transações de Conhecimento ou Sistemas de Automação de Escritório; - Sistemas de informação de gerenciamento de clientes – Customer Relationship Management (CRM); - Sistemas de informação de suprimentos - Supply Chain Management (SCM); - Sistemas de informação de apoio à decisão – Business Inteligence (BI); TIPOS DE SI’s – ERP’s 66 Sistemas de Processamento de Transações (SPTs) ou Enterprise Resource Planning (ERP’s) Sistemas integrados que atendem o nível operacional, são computadorizados, realizando transações rotineiras como folha de pagamento, pedidos, Finanças, RH. TIPOS DE SI’s – ERP’s 67 Estes sistemas atendem algumas funções específicas: vendas/marketing, produção, finanças/contabilidade e recursos humanos. Basicamente, estes sistemas podem ser conhecidos como ERP’s (Enterprise Resource Planning) ou seja, são os sistemas integrados que conhecemos. TIPOS DE SI’s – ERP’s 68 Alguns autores acabam por colocar os ERP’s englobando os sistemas de apoio à decisão e os sistemas gerenciais. Eu gosto mais da definição dos ERP’s como os sistemas voltados para o gerenciamento e automatização da rotina. Exemplos: Datasul, RM Sistemas, Totvs, SAP, Microsiga, dentre outros. ERP’s - Vantagens 69 Os ERP’s podem fazer a diferença em desenvolvimento de novos processos e unificação da informação nas tomadas de decisões; Os ERP’s integram todos departamentos de uma empresa; Eles possibilitam transformar a informação em estratégia; Armazenamento de dados inteligente, disponibilidade das informações auxiliam no aumento da competitividade das empresas e na tomada de decisões estratégicas de forma antecipada agindo-se proativamente ou preventivamente. ERP’s - Vantagens 70 Maior flexibilidade e melhor atendimento do cliente são desejos dos usuários de ERP’s. Os ERP’s disponibilizam um grande volume de dados, o desafio é dar nova abordagem permitindo transformá-los em estratégias para novas ações da empresa. Atualmente o volume de informações disponíveis é enorme desafio transformá-las em estratégias. ERP’s - Vantagens 71 MELHORES RESULTADOS RECURSOS PARA TOMADA DE DECISÕES Estratégias da empresa INFORMAÇÕES Softwares específicos DADOS Significado ERP’s - Boas Dicas 72 Procure Integração de tecnologias • Buscar centralizar aquisição em um único fornecedor ou em fornecedores integrados – homologados. Busque fornecedores “parceiros” Fornecedores que encaram o cliente como adversário ou que não aceitam contribuições ao seu produto não é adequado. Exija planejamento e “deixar tudo claro” antes. • Todo projeto dever ter planejamento adequado; • Tudo deve estar escrito e documentado. Exija e cumpra os prazos • Exija planejamento dos prazos dos fornecedores; • Cumpra os prazos estipulados e disponibilize recursos necessários. (tecnológicos e Humanos). ERP’s - Problemas 73 Prazos não cumpridos: Mau planejamento, “briga” de egos, dificuldade de previsão de tempo e recursos; Pula-se etapas, cortes de custos necessários; Falta de “camada” de gerenciamento de projetos: Melhores práticas de gestão de projetos; Processos críticos mal definidos ou definidos de forma “rala”; Falha em detalhes de processos das “pontas”. Falta de envolvimento do pessoal das “pontas”. Mal dimensionamento do sistema quanto ao processamento; ERP’s - Problemas 74 Necessidade de envolvimento de todos no projeto (evangelização). Início da implantação antes de definição e detalhamento do escopo (cronograma, recursos,aprovações); Cenários definidos de forma empírica (estouro nos prazos, orçamentos); Falha de testes: O sistema entra em operação sem testes consistentes (20 a 40% do tempo); Falta de treinamento ou ineficaz (redução do orçamento pelo treinamento) Falha na importação dos dados de sistemas antigos; ERP’s - Problemas 75 Falha no “cut over”: É o dia do desligamento do sistema antigo e entrada em operação do novo: Não se determina datas ou não se planeja esta ação; Falha do “go live”: Suporte mal dimensionado, falta de documentação, falhas no entendimento das responsabilidades; Realizar testes para depois do “go live”: Testes depois que o sistema entra em operação; Ninguém está imune à problemas, porém, se estes forem observados e tratados eles serão minimizados. ERP’s - Planejamento 76 Detalhamento do Escopo Planejamento de Recursos Estimativa de Custos Estimativa de duração das Atividades Definição de Atividades Seqüência de Atividades Cronograma Escolha da Metodologia Definição da comunicação Desenvolvimento do plano Orçamento PLANEJAMENTO ERP’s - PDCA deve ser usado 77 O PDCA (Plan, Do, Check e Action) Atuar Verificar Executar Educar e treinar Definir os Métodos Definir as Metas P DC A ERP’s - Ciclo de vida (Hextra) 78 Ciclo de vida do Projeto RE CU RS O S I II III IV FASES: I-Conceituação II-Planejamento III-Execução IV-Conclusão TEMPO ERP’s - Complicação 79 ERP’s - Problemas 80 O que serve para um clientepode não servir para outros. Um sistema desenvolvido para uma empresa pode não servir para outra. ERP’s - Evolução 81 Um sistema em implantação deve estar sempre em evolução. Caso não ocorra, há algo errado. ERP’s - Problemas 82 Busque soluções tecnológicas criativas, porém viáveis e eficazes. ERP’s - Problemas 83 Considerações de Projeto: O projeto tem cronograma viável? No limite de custo estabelecido? Quais riscos atingem às estimativas de custo e prazo? Podemos tratá-los e minimizá-los? Considerações de Negócio: Será investimento ou custo? O retorno justificará o investimento e seus riscos? Análise técnica: Existe tecnologia para desenvolver todos elementos do sistema? A função e desempenho estão assegurados? A configuração inicial pode ser mantida e é adequada? Existem recursos técnicos? Existem dinheiro disponível para dispor estes recursos? Quais os riscos associados à estas tecnologias? Estas tecnologias tem escalabilidade? Estas tecnologias tem ciclo de vida possível? Considerações Jurídicas: Temos riscos de direitos autorais ou de legislação? Os aspectos legais e de legalização de Software estão sendo preservados? ERP’s - Problemas 84 Avaliação da manufatura: Se tivermos sistemas de manufatura ou automação, temos todos elementos disponíveis? Teremos garantia de qualidade? Questões Humanas: Existe pessoal treinado à disposição para desenvolvimento e implantação? Existem problemas políticos que devem ser resolvidos? O cliente entende o que o sistema irá resolver? O que ele propõe resolver? Interfaces Ambientais: A configuração proposta tem interface adequada ao ambiente externo do sistema? As comunicações entre as máquinas (Hardware) são tratadas inteligentemente? São considerados eventuais problemas que possam ocorrer e influenciar o ambiente e a interface? ERP’s - Critérios 85 • Avaliação do sistema mensurando a carga de trabalho com e sem o sistema, se a implantação do sistema aumentou ou diminuiu esta carga. • Qualidade do sistema quanto à qualidade do treinamento empregada aos usuários. • Avaliação de lista de clientes que utilizam o sistema realizando pesquisa de satisfação. • Realização de pesquisa para verificar quantas cópias do sistema já foram comercializadas. • Avaliação da portabilidade do sistema sob o ponto de vista de equipamentos necessários para a implantação (pré-requisitos). • Avaliação da portabilidade sob o ponto de vista do sistema operacional necessário para a implantação do sistema. ERP’s - Critérios 86 • Avaliação do sistema quanto à tecnologia empregada, se é atualizada ou não; • Avaliação do software quanto à sua capacidade de parametrização ou seja, se o software permite que seja parametrizado ou se podemos parametrizar o software de acordo com nossas regras de negócio. • Verificação do Software quanto à sua capacidade de integração com outros Softwares de sua empresa, deve-se verificar se o Software é amigável neste sentido. • Facilidade de se gerar novos relatórios e consultas ou seja, a capacidade do Software permitir que se extraia dele dados diversos sobre sua empresa, criação de relatórios pelos usuários que não estejam disponíveis no software padrão do fornecedor. ERP’s - Critérios - Implantação 87 • TurnOver, verificar a rotatividade de pessoal antes, durante e depois da implantação do sistema. • Equipamentos utilizados, verificação de clareza nos pré- requisitos para implantação do sistema, em todos fatores: Equipamentos, pessoas e software. • Observação de horários de trabalho antes da implantação do sistema e após, verificar se a implantação do sistema reduziu a carga de trabalho ou provocou mais horas extras. • Planejamento da implantação. • Coordenação da implantação. • Realizar a revisão dos processos da empresa e do fluxo de informações antes da implantação. ERP’s - Critérios - Implantação 88 • Comprometimento da alta administração ou direção. • Atentar durante a implantação para os custos e cronograma estipulado. • Escolha dos participantes da implantação. • Análise dos resultados obtidos na implantação do software. • Análise do tempo de resposta do fornecedor, para alterações no software ou em caso de problemas. Se isso fará parte do contrato de manutenção ou não. ERP’s - Critérios - Custos 89 • Avaliação do custo mensal de manutenção do sistema. • Custo de aquisição. • Custo de treinamento. • Hora técnica para manutenção. • Custo de deslocamento, estadia, hospedagem. • Sede operacional do fornecedor (custos). • Custos de implantação (horas – R$). ERP’s - Critérios - Custos 90 • Avaliação do corpo técnico que dará suporte ao sistema. • Avaliação da distância da empresa que prestará suporte ao sistema da sede do cliente para efeito de cobrança de deslocamento, alimentação e eventual estadia. • Devemos avaliar as instalações da empresa fornecedora do Software, quanto à sua estrutura para treinamento e profissionais. • Avaliação da solidez da empresa fornecedora. • Estrutura suficiente para acompanhar e dar todo apoio durante a implantação do sistema. • Verificar quanto ao fornecedor, referente à sua estrutura e preocupação com atualização legal dos sistemas, se possui profissionais especializados na área. TIPOS DE SI’s – STC’S 91 Sistemas de Transações de Conhecimento ou Sistemas de Automação de Escritório •Atendem necessidades do nível de conhecimento envolvendo funcionários que tratam conhecimento; •Atualmente praticamente todos os trabalhadores utilizam estes sistemas que aumentam a produtividade por seus recursos. TIPOS DE SI’s – STC’S 92 Quem são eles? Office, BROffice, Star Office, Lotus Notes, dentre outros. Maiores problemas: Falta de capacitação, treinamento. Uso amador.
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