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Leishmaniose: Protozoário Patogênico

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UNIVILLE
PROTOZOÁRIOS: LEISHMANIOSE TEGUMENTAR AMERICANA, ÚLCERA DE BAURU E CALAZAR.
Joinville – Santa Catarina, 2016.
Classificação
Reino: Protozoa
Filo: Sarcomastigophora
Classe: Zoomastigophorea
Ordem: Kinetoplastida
Família: Trypanosomatidae
Gênero: Leishmania
	- Leishmania donovani
	- Leishmania braziliensis
20 espécies patogênicas para o homem. 
Fonte: http://www.lookfordiagnosis.com/mesh_info.php?term=Leishmania&lang=3
Descoberta da Leishmania
Descrito por Ronald Ross em 1903;
Nome em homenagem a William Boog Leishman, médico patologista do exército escocês.
 William Boog Leishman.
Ronald Ross
Fonte: http://www.nobelprize.org/nobel_prizes/medicine/laureates/1902/ross-bio.html
Leishmania braziliensis
Descrita por Gaspar de Oliveira Vianna em 1911;
A espécie possui esse nome por ter sido descoberta no Brasil;
 Gaspar de Oliveira Vianna (1885-1914)
Fonte: http://www.bvsalutz.coc.fiocruz.br/html/pt/static/trajetoria/mudanca/pop_up/pop_up_gaspar.htm
Leishmania donovan
Charles Donovan (1863-1951)
Classificação erronea como parte do gênero Trypanossoma, vulgarmente chamada de “corpos Leishman”;
Charles Donovan associou pela primeira vez os parasitas como os causadores da Calazar;
Ross identificou como sendo na verdade o gênero Leishmania, dando o nome popular de “corpos de Leishman-donovan”, e o nome boniminal de Leishmania donovani.
Fonte: https://en.wikipedia.org/wiki/Charles_Donovan
Nome vulgar
Exemplos de nomes populares para a doença: Calazar, Leishmaniose tegumentar americana, úlcera de Bauru, nariz de tapir, botão do oriente e ferida.
Distribuição geográfica 
A leishmaniose acompanha a distribuição geográfica do inseto vetor;
Distribuição global, encontrada em climas tropicais e subtropicais, porém também ocorre em alguns climas frios;
Encontrada em todo território brasileiro;
Caminha para ampla endemicidade.
Fonte: http://lineu.icb.usp.br/~farmacia/ppt/Leishmania.pdf
Distribuição geográfica da Leishmaniose cutânea
90% dos casos de leishmaniose cutânea ocorrem no Afeganistão, Brasil, Iran, Peru, Arábia Saudita e Síria;
90% dos casos de leishmaniose mucocutânea ocorrem na Bolívia, Peru e Brasil;
1.500.000 novos casos a cada ano.
Fonte: http://lineu.icb.usp.br/~farmacia/ppt/Leishmania.pdf
Distribuição geográfica da Leishmaniose visceral
90% dos casos ocorreram em Bangladesh, Brasil, Índia, Nepal e Sudão;
Ocorreram 300.000 mortes através da doença, 100.000 foram no Sudão;
500.000 surgem a cada ano;
Relacionada a áreas próximas a mata ou áreas desmatadas.
Epidemiologia
É considerada uma doença emergente e reemergente;
O Brasil está entre os países da América Latina que apresentam aproximadamente 80% de novos casos da doença;
Segundo a Organização Mundial da Saúde, a LTA encontra-se entre as seis infecto-parasitárias de maior importância; 
Associada a moradias precárias e proximidade com a floresta;
2 milhões de casos novos surgem a cada ano;
Distribuição nacional
Fonte: http://www.uft.edu.br/parasitologia/pt_BR/parasitologia/leishmanioses/lc/index.html
Nordeste: 47,91% dos casos, 1.953.
Norte: 21% dos casos, 875.
Centro-Oeste: 10% dos casos, 413.
Sudeste: 21% dos casos, 870.
Sul: 0,09% dos casos, 4.
Total de casos no período: 4.115.
Fonte: http://periodicos.ses.sp.bvs.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1806-42722009001100003&lng=pt
Vetores
Família: Psycodidae
Subfamília: Phlebotominae
Ordem: Phlebotominae
Gênero: Phlebotomus e Lutzomya
Aproximadamente 30 espécies vetoras;
Fêmea transmissora;
Observação científica restrita a insetários;
Reprodução em áreas úmidas e de floresta;
Hábitos hematófagos. 
Phlebotomus sp.
Lutzomya sp.
Fonte: http://www.lookfordiagnosis.com/mesh_info.php?term=Phlebotomus&lang=3
Reservatórios
Dusicyon vetulus
Bolomys lasiurus
Canis lupus familiaris
Didelphis marsupialis
Ciclo Biológico
Fonte: http://scielo.sld.cu/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0375-07602012000200002
Ciclo silvestre e ciclo doméstico;
Leishmaniose tegumentar possui apenas ciclo silvestre;
É um ciclo heteróxeno;
Os animais são reservatórios do protozoário;
O homem é o hospedeiro final;
Amastigota: forma reprodutiva para o homem;
Promastigota: forma infectante, sendo a forma reprodutiva para o vetor;
Ciclo Biológico
Leishmaniose tegumentar
Fonte:  http://lasaludfamiliar.com/contenido/articolos-salud-545.htm
Cutânea localizada
Leishmaniose tegumentar
Cutânea difusa.
Fonte: 3- http://www.icb.usp.br/~livropar/img/capitulo5/18.html
Leishmaniose tegumentar
Cutânea mucosa 
Fonte: http://matiassinantropicos.blogspot.com.br/2013/03/epidemiologia-aplicada-as-zoonoses.html
Leishmaniose donovani
Cutânea visceral
Fonte: http://leishnao.blogspot.com.br/2014/02/lv-conhecendo-um-pouco-mais-sobre.html
Patologia
Alterações provocadas no organismo pelo agente causador da doença;
Defesas do sistema imune;
Capacidade dos agentes infecciosos de sobreviver em meio as defesas do organismo.
Diagnóstico
Baseia-se no aspecto da ferida, como no diagnostico diferencial.
Fonte: http://scielo.br/pdf/rsbmt/v36n1/15310.pdf
Diagnóstico laboratorial
Exame parasitológico direto e biopsia que determinam a presença, ou não, do parasita ;
Reação intradérmica de Montenegro, de caráter imunológico, que registra se a pessoa entrou em contato com a Leishmania.
Fonte: http://qnesc.sbq.org.br/online/cadernos/06/a07.pdf
Tratamento
Antimonial pentavalente;
Forma cutânea: antimonial de N-metil-glucamina, 20mg/Sbv /kg/dia, por 20 dias; pentamidina, 4mg/kg, IM, a cada 2 dias, até completar no máximo 2g de dose total (aplicar após alimentação e fazer repouso em seguida); anfotericina B, 0,5mg/kg/dia, IV, aumentando-se 1mg/kg em dias alternados (máximo de 50mg/dia), até atingir dose total de 1 a 1,5g.
Forma mucosa: antimonial de N-metil-glucamina, 20mg/Sbv/kg/dia, por 30 dias consecutivos; pentamidina, no mesmo esquema para forma cutânea, até atingir dose total de 2g; anfotericina B, conforme esquema para forma cutânea, até completar, se possível, 2g de dose total. 
Fonte: Fonte: http://qnesc.sbq.org.br/online/cadernos/06/a07.pdf
Fonte: http://www.jornaldelavras.com.br/index.php?p=10&tc=4&c=9496&catn=1
Referências Bibliográficas
ALENCAR, J. E.; DIETZE R. Leishmaniose visceral (Calazar). In: VERONESI, R. Doenças infecciosas e parasitárias. 8 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan; 1991. p. 706-17.
BRASIL, Ministério da Saúde. Atlas da Leishmaniose Tegumentar Americana: Diagnósticos Clínicos e Diferencial. Disponível em: <http://www.medicinanet.com.br/conteudos/biblioteca/2512/2_forma_cutanea.htm>. Acesso em 10 abr. 2016. 
BRASIL, Ministério da Saúde. Leishmaniose. Disponível em: <http://www.minhavida.com.br/saude/temas/leishmaniose>. Acesso em: 09 abr. 2016. 
BRUSCA, Richard C. & BRUSCA, Gary J." Invertebrados. Capítulo 5. 2ª Edição. Rio de Janeiro: Editora Guanabara Koogan, 2003. 
DEMICHELI, Cynthia; FRÉZARD, Frédéric. Novas Embalagens para Medicamentos à Base de Antimônio Usados no Tratamento de Leishmaniose e Esquistossomose. Disponível em: < http://qnesc.sbq.org.br/online/cadernos/06/a07.pdf>. Acessado em 11 abr. 2016. 
FIOCRUZ. As Leishmanioses: Imuno-patologia. Disponível em: <http://www.dbbm.fiocruz.br/tropical/leishman/leishext/html/imuno-patologia.htm>. Acesso em: 11 abr. 2016. 
FURB, Universidade de Blumenau. Leishmaniose Tegumentar Americana. Disponível em: <http://www.inf.furb.br/sias/parasita/Textos/leishmaniose_tegumentar_american.htm>. Acesso em: 10 abr. 2016. 
GONTIJO, Bernardo; CARVALHO, Maria de Lourdes Ribeiro. Leishmaniose tegumentar americana. Disponível em: <http://scielo.br/pdf/rsbmt/v36n1/15310.pdf>. Acesso em: 11 abr. 2016.
31
Referências Bibliográficas
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LUCROS a realizar e reserva de lucro. Leishmaniose: causas, sintomas e tratamento. Disponível em: <http://www.saudemedicina.com/leishmaniose-causas-sintomas-e-tratamento/>.
Acesso em: 09 abr. 2016. 
LUCROS a realizar e reserva de lucro. Leishmanioses. Disponível em: <http://lineu.icb.usp.br/~farmacia/ppt/Leishmania.pdf>. Acesso em: 30 mar. 2016. 
MIGUEL JUNIOR, Armando. Pioderma gangrenoso. Disponível em: <http://www.medicinageriatrica.com.br/tag/ulcera-de-bauru/>. Acesso em: 04 abr. 2016. 
NEVES, David Pereira et al. Parasitologia Humana. 11, ed. São Paulo: Atheneu, 2004.
SANTOS, Jones. Estudos apontam novos caminhos para enfrentar a leishmaniose. Disponível em: <http://www.jornalbeiradorio.ufpa.br/novo/index.php/2007/29-edicao-51/343-estudos-apontam-novos-caminhos-para-enfrentar-a-leishmaniose>. Acesso em: 01 abr. 2016. 
PINHEIRO, Roberta Olmo. Leishmaniose Tegumentar Americana: mecanismos imunológicos, tratamento e profilaxia. Disponível em: <http://www.cff.org.br/sistemas/geral/revista/pdf/79/23-leishimaniose.pdf>. Acesso em: 04 abr. 2016. 
VARELLA, Drauzio. Doenças e Sintomas: Leishmaniose Tegumentar (ou cutânea). Disponível em: <http://drauziovarella.com.br/letras/l/leishmanose-tegumentar-ou-cutanea/>. Acesso em: 14 abr. 2016.

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