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DIREITO DE BENS

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DOS BENS
Conor Pires de Farias Filho[2: Acadêmico do Curso de Direito 2º período da (FACAM) – Faculdade Do Maranhão. ]
RESUMO
O ordenamento civil brasileiro analisa os bens de diversos primas, sendo divido em, os bens considerados sem si mesmo, os bens reciprocamente considerados e os bens públicos, como constam no art. 79 ao 103. Cada capítulo aborda o assunto de maneira diferente, de acordo com as relações jurídicas que vão formando-se entre as partes, ao tentar solucionar esses problemas, surgem algumas doutrinas que se relacionam, e tentam ao maximo estabelecer uma relação de paridade entre os litigantes. Algumas nomenclaturas por mais que possam parecer semelhantes, apresenta um conceito totalmente distinto, por exemplo, à relação entre coisa e bem, e outras doutrinas que por mais absoluta que pareça ser, tem suas exceções, como o conceito de inalienabilidade dos bens públicos.
Palavras-Chave: Ordenamento civil brasileiro. Bens. Doutrina.
1. Introdução
	Com a evolução do ordenamento jurídico brasileiro, o código civil vem sofrendo metamorfose ao longo dos anos, a mais recente mudança ocorrida foi com a lei 13.146/15, que alterou significantemente o artigo 3º e 4º do código civil, desconsiderando a existência dos absolutamente incapazes. Assim consegue-se observar o quão é mutável e flexível o código brasileiro. 
	Este trabalho proporciona uma abrangente visão sobre os bens, sobre sua essencial importância no Ordenamento jurídico, considerando-se como o verdadeiro motivo pelo qual se estabelece uma relação jurídica. 
	Diversas são as classificações que rotulam bens, são elas: bens corpóreos e incorpóreos, moveis e imóveis, divisíveis e indivisíveis, consumíveis e inconsumíveis, fungíveis e infungíveis, públicos e particulares, dentre outras classificações que iram ser tratada ao longo do trabalho.
	Tudo que compõe o patrimônio é um bem, esses bens são classificados como bens jurídicos os de natureza patrimonial, como por exemplo: uma caneta ou uma mansão. Em contra posição existe os bens não-patrimonias, são os que não existem valor econômico, como por exemplo: valores familiares, idoneidade etc. Desta forma podemos compreender que a lei não se preocupa apenas com os bens volupios, com os que possuem valor comercial, mas também com o que compõe a integridade da pessoa da pessoa natural, zelando pela integridade de ambas, um exemplo, seriam os danos morais e danos matérias.
2. DESENVOLVIMENTO
2.1. BENS CORPÓREOS E INCORPÓREOS
	Os romanos já distinguiam bens corpóreos e incorpóreos, desde o principio, entretanto seus conceitos não foram incorporados ao código civil de 1916, pois seguiam a idéia de tangibilidade ou possibilidade de apreciação da matéria, entretanto, atualmente esse conceito não seria útil, pois desconsidera, por exemplo, os gases como bens, que apesar de serem intangíveis ainda fazem parte dos bens corpóreos. 
Bens corpóreos: são os bens substanciais, quem existem materialmente, que possa ser conduzido pelo homem.
Bens incorpóreos: são os bens intocáveis, que existe apenas nas idéias, mas com valor econômico, como por exemplo, o direito autoral, a sucessão aberta etc.
2.2. CLASSIFICAÇÃO DOS BENS
	Para cada tipo de bem, a um tipo de regra, que o arganiza no ordenamento jurídico de acordo com as suas características. De acordo com Gonçalves (2012, p.394) 
 “A classificação dos bens é feita segundo critérios de importância cientifica, pois a inclusão de um bem em determinada categoria implica a aplicação automática de regras próprias e específicas, visto que não se podem aplicar as mesmas regras a todos os bens.”
	Muitas são as características apreciadas pelo legislados, levando em consideração as características físicas como, fungibilidade, divisibilidade, mobilidade, consuntibilidade, outrora levando em consideração os proprietários do bem, e classificando em publico e particular, outrora considerando quanto ao modo de existência podendo ser rotulado de principal ou acessório.
	O código civil começa dividindo os bens em três principais grupos, divisão esta contida no livro II.
Dos bens considerados em si mesmo
Dos bens reciprocamente considerados 
Dos bens públicos 
	Os bens considerados em si mesmo são divididos em cinco. Divisão esta que vai do artigo 79 ao 91 do código civil.
Bens imóveis
Bens moveis
Bens fungíveis e consumíveis
Bens divisíveis 
Bens singulares e coletivos
	Os bens reciprocamente considerados se dividem em dois, e vão do artigo 92 ao 97 do código civil.
Bens principais
Bens acessórios
	Os bens quanto a titularidade do proprietário se dividem em dois, e vão do artigo 98 ao 103.
Bens públicos
Bens particulares
2.2.1. BENS CONSIDERADOS EM SI MESMO 
2.2.1.1. BENS IMÓVEIS E MOVEIS 
	Segundo Gonçalves (2015, p. 235) “É a mais importante classificação, fundada na efetiva natureza dos bens.” É indiscutível que o aumento da importância dos bens moveis cresceu significativamente, entretanto os bens moveis ainda ostentam maior prestigio, recebendo de bens a intitulação de bens de raiz.
2.2.1.1.1. BENS IMOVEIS
	Classificasse como bens imóveis, conforme Gonçalves (apud CLÓVIS, 2015, p. 236) “Que se não pode transportar, sem destruição, de um par outro lugar.” Entretanto, conforme o artigo 81 do código civil mesmo as edificações que transportadas de um lugar para o outro, sem que haja qualquer dano, essas continuam sendo considerados bens imóveis.
	Os bens imóveis de acordo com o código civil de 1915 podem ser classificados de quatro maneiras.
Imóveis por natureza - O solo o espaço aéreo e o subsolo, esses podem ser classificados como imóveis por natureza.
 Imóveis por acessão natural - São os bens produzidos pela natureza, como, as árvores, as pedras e as adjacências naturais.
Imóveis por acessão artificial ou industrial – Conceito elaborado segundo Gonçalves (2012, p. 398) “Acessão artificial ou industrial é, pois, tudo quanto o homem incorpora permanentemente ao solo, como a semente lançada a terra, os edifícios e as construções, de modo que não se possa retirar sem destruição, modificação, fratura ou dano.” Portanto as construções permanentes não se incluem nessa classificação.
Imóveis por determinação legal – De acordo com o código civil os bens com determinação legal têm que respeitar os incisos previstos no artigo 80.
 “I — os direitos reais sobre imóveis e as ações que os asseguram;
 II — o direito à sucessão aberta.”
2.2.1.1.2. BENS MOVEIS
	O código civil conceitua bens moveis no artigo 82 “os bens suscetíveis de movimento próprio, ou de remoção por força alheia, sem alteração da substância ou da destinação econômico-social”.
	Os bens moveis são divididos em três grupos, os moveis por natureza, os moveis para os efeitos legais e os moveis por antecipação, essa terceira classificação é, puramente doutrinaria.
Moveis por natureza - Esta contida no artigo 82 do código civil. Conforme silva (apud CLÓVIS, 2015, p. 240) “são os bens que, sem deterioração na substância, podem ser transportados de um lugar para outro, por força própria ou estranha.” Assim compõe esse conceito os semoventes que se mobilizam por se só, sem a necessidade da intervenção de outrem. Existem também os moveis propriamente ditos são os que precisam da intervenção de outrem para se locomover.
Moveis por determinação legal - De acordo com o código civil artigo 83 os efeitos legais são: 
 “I - as energias que tenham valor econômico;
 II - os direitos reais sobre objetos móveis e as ações correspondentes;
 III - os direitos pessoais de caráter patrimonial e respectivas ações” 
	Esses bens são incorpóreos ou intangíveis, e ostentam o titulo de bem móvel por esta previsto em lei.
Móvel por antecipação – é uma classificação doutrinaria. São os bens que foram unificados ao solo, entretanto a separação futura já é certa, por exemplo, árvores frutíferas que seu principal papel é produzir frutos, assim ocorrendo à extração do mesmo.
2.2.2.2. BENS FUNGIVEIS E INFUGIVEIS
	A fungibilidade ocorrequando dois ou mais bens estão em um nível de paridade, é uma classificação que analisa o quantitativo e o qualitativo dos bens.
Bens infungíveis ou bens personalizados ou individualizados - Segundo Tartuce (2014, p.218) “São aqueles que não podem ser substituídos por outros da mesma espécie, quantidade e qualidade.” São bens únicos, por exemplo, uma obra de arte de um pintor célebre.
Bens fungíveis - O código civil classifica bens fungíveis no artigo 85 do código civil “os móveis que podem substituir-se por outros da mesma espécie, qualidade e quantidade.”
	A fungibilidade e um atributo que pertence aos bens moveis, entretanto não é regra, a fungibilidade também pode alcançar os bens imóveis.
2.2.2.3. BENS CONSUMÍVEIS E INCONSUMIVEIS 
2.2.2.3.1. BENS CONSUMÍVEIS 
	O código civil conceitua o que é bem consumível, previsto no artigo 86 “São consumíveis os bens móveis cujo uso importa destruição imediata da própria substância, sendo também considerados tais os destinados à alienação.” Assim podem se dividir em:
Consumível de fato, natural ou materialmente consumível - Ocorre quando a distribuição do bem acontece de forma instantânea.
Consumíveis de direito - Ocorre quando o bem pode ou não sofrer alienação.
2.2.2.3.2. BENS INCONSUMÍVEIS 
São os bens que admitem seu uso, sem que haja o fim da substancia. De acordo com Tartuce (214, p.219) 
“São aqueles que proporcionam reiteradas utilizações, permitindo que se retire a sua utilidade, sem deterioração ou destruição imediata (inconsuntibilidade física), bem como aqueles que são inalienáveis (inconsuntibilidade jurídica)”
2.2.2.4. BENS DIVISÍVEIS E INDIVISÍVEIS
	Os bens são divididos quanto à divisibilidade em: divisíveis e indivisíveis, contidos no artigo 87 e 88.
2.2.2.4.1. BENS DIVISÍVEIS 
	O código civil conceitua bens divisíveis no artigo 87 “são os que se podem fracionar sem alteração na sua substância, diminuição considerável de valor, ou prejuízo do uso a que se destinam.” São considerados bens divisíveis, pois, podem ser divididos em quantidades reais e diferentes.
2.2.2.4.2. BENS INDIVISÍVEIS
	De acordo com o código civil, artigo 88 “Bens naturalmente divisíveis podem tornar-se indivisíveis por determinação da lei ou por vontade das partes.” São os bens inseparáveis, pois, caso se separe deixaria de formar um corpo perfeito. Com isso se dividem em:
Indivisíveis por natureza - São os bens indivisíveis, caso contrario, mudaria a substancia.
Indivisíveis por determinação legal - Quando diretamente a lei proibi a fragmentação do bem.
Indivisíveis por vontade das partes - Ocorre quando a um consenso entre as parte, para torna a coisa comum em um determinado prazo.
2.2.2.5. BENS SINGULARES E COLETIVOS
	Segundo a individualidade dos bens, eles são dividos em singulares e coletivos.
2.2.2.5.1. BENS SINGULARES 
	O artigo 89 do código civil consiste em “São singulares os bens que, embora reunidos, se consideram de per si, independentemente dos demais.” De acordo com a doutrina os bens singulares se qualificam em:
Simples - Ocorre quando as partes encontram-se vinculadas naturalmente.
Composto - Quando a intervenção é o fato principiou, para que ocorra a ligação entre as partes.
2.2.2.5.2. BENS COLETIVOS
	Conhecidos também como universais, os bens coletivos são os bens formados por vários bens singulares formando assim um todo, por exemplo, um cardume etc.
Universidade de fato - De acordo com o código civil artigo 90 “a pluralidade de bens singulares que, pertinentes à mesma pessoa, tenham destinação unitária.” É o conjunto de bens singulares que se juntam por vontade humana com fins especifico.
	
Universidade de direito - Conforme o código civil, artigo 91 “Constitui universidade de direito o complexo de relações jurídicas, de uma pessoa, dotadas de valor econômico.” É um conjunto de bens singulares com o propósito de causar efeitos.
2.2.3. BENS RECIPROCAMENTE CONSIDERADOS
	No capitulo II a abordagem é mais referencial a distinção da classe de bens, a priori com foque na relação entre as partes.
2.2.3.1. BENS PRINCIPAIS E ACESSORIOS 
	De acordo com o artigo 92 do código civil “Principal é o bem que existe sobre si, abstrata ou concretamente; acessório, aquele cuja existência supõe a do principal”.
Principal - É o bem que existe por se só, sem precisa da intervenção de outrem.
Acessório - É aquele que pra existir depende de alguém, tem a sua existência subordinada.
2.2.3.2. OS FRUTOS E PRODUTOS
	Os produtos se diferenciam dos frutos, pois, eles têm fonte limitada, não se renovam com o tempo, já os frutos nascem com o tempo, sendo divido em: frutos naturais, pois se renovam, industriais, os que têm a existência subordinada a criação do homem, civis são o que a própria coisa produz, por exemplo, aluguel.
2.2.3.3 AS BENFEITORIAS
	Desde a antiguidade a classificação das benfeitorias não se modificou, de acordo com o artigo 96 do código civil, são três ao total:
Benfeitorias necessárias - Pode-se qualificar benfeitorias necessárias sob dois pontos de vista, quando se destina a conservação da coisa ou do bem principal, quando visa permitir sua normal exploração. 
Benfeitorias úteis - De acordo com Gonçalves (2012, p.413) “as que aumentam ou facilitam o uso do bem.” Elas auxiliam na utilização do bem.
Benfeitorias voluptuárias - Segundo Tartuce (2014, p.225) “são as de mero deleite, de mero luxo, que não facilitam a utilidade da coisa, mas apenas tornam mais agradável o uso da coisa.” São bens que servem apenas como sinônimo de ostentação, não como necessidade.
2.2.4. BENS QUANTO AO TITULAR 
	Não há um consenso, entre os conceitos de bens públicos, e bens particulares. Entretanto, bens de domínio público podem ser analisados de duas formas.
Domínio público em sentido amplo ou domínio eminente - É o amplo domínio que o estado tem sobre todos os bens que se localizam no território, apenas por demonstração de soberania.
Domínio público em sentido estrito - Todos os bens que ostentam o titulo de pertencentes ao poder publico. Bens contidos no artigo 99 do código civil.
	De acordo com o código civil artigo 98, bens públicos e particulares são “Os bens do domínio nacional pertencentes às pessoas jurídicas de direito público interno; todos os outros são particulares, seja qual for à pessoa a que pertencerem.”
2.2.4.1. CLASSIFICAÇÃO
	De acordo com a sua titularidade podem ser: federais, estaduais, municipais ou distritais, pertencendo assim à União Federal, Estados, Municípios ou Distrito Federal.
	Quanto à destinação do bem publico, a classificação varia, podendo ser classificado ate de três formas:
Bens de uso comum do povo, contido no artigo 100 do código civil - São os bens em que os órgãos públicos destinam para a utilização do povo, podendo ser cobrado ou não alguma taxa.
Bens de uso especial, - Segundo Carvalho (2015, p.1082) “São bens usados para a prestação do serviço público pela administração ou conservados pelo poder públicos com finalidade pública.” Esses bens fazem parte do estado, por exemplo, hospital público.
Bens dominicais ou dominiais, contido no artigo 101 do código civil - São os bens que pertencem ao estado, mas sem finalidade alguma. Os bens dominicais ao contrário dos demais bens públicos podem ser alienados.
2.2.4.2 BENS PUBLICOS IMPRESCRITIVEIS
	Disposto no artigo 102 do código civil “Bens públicos não estão sujeitos a usucapião.” Os bens dominicais como os demais não podem ser usucapido.
2.2.4.3. ALIENAÇAO DE BENS PUBLICOS 
	De acordo com Carvalho (2015, p.1086) “[...] Tais bens somente poderão ser alienados no caso de serem desafetados, quando então, deixam de serem bens de uso especial (ou comum) e passam a ostentar a qualidade de bens dominicais.” Entretanto, a inalienabilidade não é considerada absoluta, a não ser para os bens de valoração patrimonial. 
3. CONSIDERAÇÕES FINAIS 
	Concluímos que, os bens sejam eles públicos ou particulares, moveis ou imóveis, tangíveis ou intangíveis etc. Todos têm sua fundamental relevância no ordenamento jurídico, e principalmente nasrelações jurídicas que se estabelecem entre as partes.
	 Entretanto, algumas brechas ainda podem ser exploradas, como por exemplo, a lacuna que deixa em não nos mostrar com exatidão o que é bem publico e o que não é, como em alguns casos, que, o que é conceituado como publico é privado, e o que é conceituado como privado é publico.
	O absolutismo da inalienabilidade dos bens considerados públicos é mito, entretanto, a soberania estatal é absoluta, pois por apenas por comprovação soberana, o estado detém direito sobre os bens mantidos em território nacional 
THE GOODS
ABSTRACT
The Brazilian civil planning analyzes the assets of various materials, being divided in the property referred without yourself, goods mutually considered and public goods, as set out in art. 79 to 103. Each chapter addresses the issue differently, according to the legal relationships that are formed between the parties to try to solve these problems, there are some doctrines that relate, and try to establish a maximum parity ratio between litigants. Some classifications however much they may look same, it presents an entirely different concept, for example, the relationship between thing and well, and other doctrines which in absolute that seems, has its exceptions, such as the concept of alienation of public assets.
Keywords: Brazilian civil Planning. Assets. Doctrine.
	
 
REFERÊNCIAS
GONÇALVES, Carlos Roberto. Direito civil esquematizado. 2. Ed. São Paulo : Saraiva,2012.
GONÇALVES, Carlos Roberto. Direito civil brasileiro: parte geral. 10. Ed. São Paulo :Saraiva, 2012.
CARVALHO, Matheus. Manual de Direito Administrativo e Civil. 2. Ed. Salvador: Juspodvim 2015
Autoria da editora SARAIVA, com colaboração CURIA, Roberto Luiz. CÉSPEDES, Livia. WINDT, Márcia Cristina Vaz dos Santos. Vade Mecum. 12. Ed. 2011.
TARTUCE, Flávio. Direito civil, 1 : Lei de introdução e parte geral. 10. Ed.: São Paulo: MÉTODO, 2014.

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