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1 Apostila ArcGIS 9 Universidade Federal Fluminense Instituto de Geociências Departamento de Análise Geoambiental Disciplina: Introdução ao Geoprocessamento Professora: Cristiane F. Nunes Desenvolvido por: Ivana C. Valle e Ana Gizele Schanzembach 2 Esta apostila se destina ao auxilio na aprendizagem em meio acadêmico do software ARCGIS Desktop 9. Este programa, desenvolvido pela ESRI, é uma ferramenta fundamental para a realização de trabalhos de SIG, simplificando e agilizando os processos de armazenamento, visualização, exploração e análise de informações espacial. 1. Interface ArcGIS A interface do ArcGIS com o usuário segue uma estrutura baseada em objetos e controlada basicamente com o mouse através dos botões direito e esquerdo. Esses botões podem ser utilizados de diferentes formas com o clique simples, clique duplo, segurar e arrastar. Efeitos especiais são obtidos através do uso conjunto do botão esquerdo do mouse e as teclas “shift” e “control”. Nem todas as funções conhecidas em interfaces desse tipo estão presentes no ArcGIS, onde não é possível, por exemplo, arrastar ícones para customizar os menus ou retirar e incluir novas barras de ferramentas. Entretanto, a operação de janelas segue o mesmo padrão do Windows, com botões de maximizar, minimizar, dimensionar e etc. ArcGIS Desktop é uma família de produtos de software que dão forma a um GIS completo para a estação de trabalho, construído segundo padrões de indústria e com recursos excepcionais. Ele é usado para criar, importar, editar, consultar, mapear, analisar e publicar informações geoespaciais. O ArcGIS Desktop compreende quatro produtos, listados abaixo em ordem crescente de funcionalidade. � ArcReader – visualizador gratuito para mapas criados pelos demais produtos da família ArcGIS Desktop. Ele pode visualizar e imprimir todos os mapas e tipos de dados; oferece ferramentas simples para explorar e consultar esses mapas. � ArcView – oferece amplos recursos para mapeamento, acesso e uso de dados, consultas a dados geoespaciais e análise, juntamente com funcionalidades básicas de edição e geoprocessamento. � ArcEditor – além das funcionalidades incluídas no ArcView, o ArcEditor conta ainda com recursos avançados para edição de shapefiles e geodatabases; o ArcEditor oferece suporte a coverages. 3 � ArcInfo – é o mais completo, ou seja, estende as funcionalidades do ArcView e ArcEditor com recursos avançados de geoprocessamento e conversão de dados. Inclui ainda as aplicações legadas para ArcInfo Workstation. � ArcExplorer - trata-se de um visualizador de dados disponível gratuitamente para download (versão Windows e multiplataforma usando Java) ou para uso através de navegador. O ArcExplorer dispõe de funcionalidades básicas de GIS, incluindo visualização e consulta, além de possibilitar o acesso a dados locais ou remotos, neste caso atuando como cliente de dados na Internet e servidores de mapas. Figura 1: Versões ArcGIS Desktop. O ArcGIS é um programa dividido em 3 módulos funcionais: ArcCatalog, ArcMap e ArcToolbox. � ArcCatalog: permite que o usuário facilmente alcance e controle os dados geográficos que são armazenados nas pastas dos discos locais ou nas bases de dados que estão disponíveis na rede do usuário. Os dados podem ser copiados, movidos, suprimidos e vistos rapidamente antes que ele seja adicionado a um mapa. Outra importante característica do ArcCatalog é a sua função de armazenar informações referente aos dados (datum, sistema de coordenadas, etc). Ao se abrir uma camada um arquivo do tipo *.prj é gerado automaticamente pelo ArcCatalog no qual são armazenados informações dos dados originais desta camada sem que estes sejam alterados. Estas informações também podem ser configuradas posteriormente através das propriedades do Data Frame. 4 Figura 2: Interface ArcCatalog. � ArcMap: permite que o usuário visualize mapas, crie cópia de mapas em alta qualidade e execute muitas tarefas análise espacial. ArcMap fornece uma transição fácil de ver um mapa e editar suas características espaciais. Figura 3: Interface ArcMap. � ArcToolbox: fornece um ambiente para executar operações de geoprocessamento (isto é, as operações que envolvem a extração ou 5 alteração da informação). Dispõe de inúmeras ferramentas para o usuário executar as tarefas de geoprocessamento. ArcToolbox é vinculado ao ArcCatalog e ao ArcMap. Figura 4: Interface ArcToolbox. Onde o ArcGIS apresenta estes módulos em seus três principais produtos nos quais variam de acordo com o nível de disponibilidade de recursos e funcionalidades. � ArcGIS ArView: disponibiliza ferramentas de construção cartografia e análise espacial com ferramentas de edição simples. � ArcGIS ArcEditor: inclui todas as funcionalidades do ArcMap e a capacidade de edição complexa de dados. � ArcGIS ArcInfo: amplia a capacidade de ambos para níveis de geoprocessamento avançado. Figura 6: Versões ArcGIS Desktop. 6 PRODUTOS ArcView ArcEditor ArcInfo ArcMap Padrão Completo Completo ArcCatalog Padrão Completo Completo ArcToolbox Padrão Completo Completo Cada um dos três produtos citados anteriormente disponibiliza os 3 módulos apresentados (ArcCatalog, ArcMap, ArcToolbox), sendo que apenas o ArcGIS ArcInfo apresente todas as funcionalidades disponíveis dentro da família ArcGIS Desktop. O uso do ArcGIS é baseado em projetos. Cada projeto é um arquivo armazenado fisicamente com a extensão *.apr. Um projeto não armazena dados, apenas as definições de como esses dados interagem e são visualizados, ou seja, o ArcGIS cria visões especificas do banco de dados com as necessidades do usuário. O ArcGIS trabalha com o conceito de documentos apresentados em 5 variedades que permitem determinados tipos de processamento: � Data Frame: visualização de dados espaciais � Tabelas: visualização de dados tabulares � Gráficos: visualização de gráficos � Layouts: visualização de mapas para impressão Cada tipo de documento possui uma interface gráfica própria, possibilitando a apresentação dos dados e disponibilizando ferramentas especificas para o processamento do conteúdo existente no documento. 2. Tipo de Dados O ARCGIS trabalha a partir de dados geográficos armazenados num banco de dados. Os dados armazenados podem ser de diversos formatos sem a necessidade de conversões e organizados na forma de planos de informação, conhecidas como camadas. Os modelos geométricos para a representação da componente gráfica no ambiente digital são o matricial, também denominado de raster, e o vetorial. As operações dos SIG, para serem eficientemente executadas, requerem que as camadas estejam representadas em um determinado modelo. Em geral, estes sistemas suportam os dois modelos. Cada um desses dados representa um objeto do mundo real e podem se apresentar nos seguintes formatos: • Tipos de dados suportados em ArcGIS (ArcView, ArcEditor, e ArcInfo) 7 o Serviços da característica de ArcIMS o Serviços do mapa de ArcIMS o Coberturas de ArcInfo o DGN (com v8) o DWG (com v2004) o DXF o Geodatabases o Conexões de rede da geografia o Tabelas OLE do DB o Coberturas do PC ARC/INFO o Formatos da quadriculação � O ARCO digitou os gráficos da quadriculação (ADRG) (*.img ou *.ovr e *.lgg) � Quadriculações de ArcSDE � Faixa intercalada por Linha (ESRI BIL) (*.bil e *.hdr, *.clr, *.stx) � Faixa intercalada por Pixel (ESRI BIP) (*.bip e *.hdr, *.clr, *.stx) � Unir seqüencial(ESRI BSQ) (*.bsq e *.hdr, *.clr, *.stx) � O formato Bitmap independente do Bitmap (BMP), do dispositivo (DIB), ou o Microsoft Windows Bitmap (*.bmp) � O ARCO comprimido digitou os gráficos da quadriculação (CADRG) � Base controlada da imagem (CIB) � Do arco padrão geográfico da troca de informação de Digital produto padrão da quadriculação (SUMÁRIO) (ASRP), produto padrão da quadriculação de UTM/UPS (USRP) (*.img e *.gen, *.ger, *.sou, *.qal, *.thf) � Dados da elevação do terreno de Digital (DTED) ao nível 0, 1 e 2 (*.dt0, *.dt1, *.dt2) � ER cartógrafo (*.ers) � ERDAS 7.5 SOLDADOS (*.gis e *.trl) � LAN de ERDAS 7.5 (*.lan e *.trl) � ERDAS IMAGINAM (*.IMG) � ERDAS CRU (*.RAW) � GRADE DE ESRI (*.CLR) � Pilha da GRADE de ESRI � Lima da pilha da GRADE de ESRI (*.stk) � Quadriculação de ESRI SDE � Os gráficos intercambeiam o formato (GIF) (*.gif) � Limas da quadriculação de Intergraph (*.cit e *.cot) � Formato do intercâmbio da lima do JPEG, JIFF (*.jpg, *.jpeg, *jpe) � JPEG 2000 (.jp2) � Base de dados sem emenda da imagem de Multiresolution (MrSID) (*.sid; gerações 2 e 3; Anotar que a quadriculação do comando da exportação às saídas de MrSID no formato da geração 2 de MrSID) 8 � Formato nacional de transferência da imagem (NITF) (*.ntf) � Gráficos portáteis da rede (*.png) � Formato etiquetado da lima da imagem (tiff) (*.tif, *.tiff, *.tff) o SDC (compressão de dados esperta) o Camadas de SDE o Shapefiles o Limas de texto (.TXT) o LATA o VPF • Tipos de dados adicionais suportados através dos Importers em ArcInfo - Conversão direta dos seguintes formatos em um formato nativo de ArcInfo: o ANÚNCIOS o DFAD o MOEDA DE DEZ CENTAVOS o DLG o ETAK o GIRAS o IGDS o IGES o MUSGO o S-57 o SDTS (ponto, quadriculação, e vetor) o SLF o TIGRE (com v2000) o Quadriculação do sol • Tipos de dados adicionais suportados através dos Importers em ArcView e em ArcEditor - Conversão direta dos seguintes formatos em formatos nativos de ArcView e de ArcEditor: o AGF o MIF o SDTS (pontos e quadriculação) 3. Operações Básicas Este módulo visa a introdução das operações básicas de visualização e de seleção nos documentos do ARCGIS 9 (ArcMap). Inicie o ArcMap e abra um projeto para conhecer as operações básicas, utilizando a caixa de diálogo que aparece imediatamente quando aberto o 9 programa (Start using ArcMap with). Aparecerão 3 escolhas: New (criar um novo mapa); a Template (o programa oferece vários layouts bases já prontos, de mapas de diversas regiões geográficas); “An existing map” (abre um mapa já existente, salvo anteriormente). Um projeto contém “layers” (camadas > planos de informação), que estão agrupados por um “Data Frame” (org. do grupo de layers). Cada layer pode conter tabelas, gráficos e script, que se tornam disponíveis ao utilizar o botão direito do mouse sobre o layer (data > camada de informação), onde estarão disponíveis os comandos “Properties”, que permite se alterar propriedades do layer e “Open Atributte Table”, que abre a tabela vinculada ao layer. Figura 7: Abrindo arquivo ArcMap. Operações Básicas no “Data Frame” (Projeto – seu nome pode ser alterado no “Properties”: botão direito do mouse sobre seu nome). As operações descritas a seguir correspondem aos comandos e ferramentas referentes à Área de trabalho - “Table of Contents”, ou seja, a caixa gerenciadora do visualizador de mapas. Desta forma, para acompanhar os passos seguintes abra um documento - “Map”. Ligando e desligando as camadas 10 Abra um documento do ArcMap para surgir a janela com visualização dos “datas frames”. Para ligar e desligar as camadas, clica-se na caixa próxima ao seu nome no índice. A operação de ligar e desligar camadas afeta apenas a visualização, assim, sendo, ele continua carregado no projeto. Existem 3 opções para a visualização dos layers: “Display” – onde aparecem os nomes das camadas (Data Frames e layers) e de seus atributos; “Source” – que além dos nomes aparece também o caminho dos comandos no computador e o “Selection” que aparece somente os nomes dos layers. Figura 8: Liganda camadas no ArcMap. Habilitando ou Desabilitando Camadas Para ativar ou desativar uma camada (layer), clica-se sobre o seu nome no índice de layers. Quando uma camada está ativo, ele torna-se disponível para a execução de operações. Quando um “Data Frame” está ativo seu nome fica em negrito, para ativar um layer para edição é preciso ir na caixa de diálogo “Editor” na barra de ferramentas e selecionar o comando “Start Editing”. Alterando a ordem de Desenho das camadas As camadas são desenhados na seqüência inversa dos seus nomes no índice dos layers. Quando se tem camadas de vários tipos (polígonos, linhas e 11 pontos), as camadas do tipo polígono devem ser desenhados primeiro (isto é, estar por baixo na org. dos layers), em seguida as camadas de linha e, por fim, os de ponto. Isto porque os primeiros podem encobrir os seguintes, caso estejam preenchidos por uma cor que não seja transparente. Para mudar a ordem de desenho das camadas, clique com o botão esquerdo. Do mouse sobre sua legenda no índice e arraste-a para a nova posição desejada. Alterando a Visualização do Mapa Utilize as seguintes ferramentas e comandos para modificar a visualização do mapa: � Movimentação – A ferramenta é utilizada para movimentar o mapa na tela sem, no entanto, modificar sua escala. Para movimentar o mapa, clique com o mouse sobre uma área do mapa e arraste-a para a nova posição desejada. � Redução – Existem duas formas para reduzir a escala de visualização do mapa. Para reduzir a escala clicando-se sobre um ponto ou construindo um retângulo no mapa com o mouse, utiliza-se a ferramenta . Já o comando “View > Zoom Data > Fixed Zoom Out”, que corresponde ao botão faz a redução da escala tomando como referência o centro de visualização do mapa. � Ampliação – Existem duas formas para ampliar a escala de visualização do mapa. Para ampliar a escala clicando-se sobre um ponto ou construindo um retângulo no mapa com o mouse, utiliza-se a ferramenta Já o comando “View > Zoom Data > Fixed Zoom In”, que corresponde ao botão , faz a ampliação da escala tomando como referência o centro de visualização do mapa. � Visualização da seleção – permite que sejam exibidos todos elementos selecionados. Para isto utilize o comando “View > Zoom Data > Zoom to Selected Features”, existe um botão que corresponde a este comando, se ele não está disponível na barra de ferramentas é preciso ativá-lo através do “Customize” da barra de ferramentas (Botão Direito do mouse: Customize > Commands > Categories: Layer > Commands: Zoom to Selected Features ou Zoom to Layer ou ainda Zoom to Layers). � Visualização das camadas ativos – permite que sejam exibidos apenas as camadas ativos. Para isto utilize as 12 ferramentas . Se os botões não estão disponíveis na barra de ferramentas é preciso ativá-los através do “Customize” da barra de ferramentas (Botão Direito do mouse: Customize > Commands > Categories: Layer > Commands: Zoom to Layer, ou ainda, Zoom to Layers). � Visualização de camadas abertas – permite que sejam exibidos todos as camadas do projeto (todos que estão no data frame). Para isto utilize o comando “View > Zoom Data > Full Extent” ou clique no botão do correspondente a este comando. � Visualização Anterior – permite que seja exibida a visualização anterior das camadas, possibilitando que se retorne até as cinco últimas visualizações. Para isto utilize o comando “View > Zoom Data > Go Back toPrevious Extent” ou clique no botão correspondente a este comando. Para voltar à visualização posterior utilize o comando “View > Zoom Data > Go to Next Extent” ou clique no botão correspondente a este comando. � Dica: Alguns destes recursos de zoom também estão disponíveis através do mouse. Obtendo Informações de um Elemento Geográfico Para que sejam visualizadas as informações associadas a um elemento geográfico, utilize a ferramenta “izinho” e clique sobre o elemento desejado. À medida que outros elementos sejam selecionados, o ArcMap atualiza as informações na janela de resultados. Esta ferramenta também pode ser editada para acrescentar novas informações na visualização das informações etc. no comando “Tools > Reports > Create a Report”. 13 Selecionando Elementos de uma camada Para selecionar um elemento da camada, ative a ferramenta de seleção e clique sobre o elemento desejado. Caso deseje selecionar vários elementos, faça um retângulo com a ferramenta de seleção sobre a área desejada ou utilize a tecla SHIFT e clique sobre os outros elementos. Apenas são selecionados elementos das camadas ativos. A ferramenta de seleção é exclusiva para selecionar e editar os elementos gráficos que estão inseridos sobre as camadas, como texto, labels e desenhos. Medindo Distâncias A ferramenta de distância calcula a distância entre dois ou mais pontos da camada. Para isso ative a ferramenta e crie os segmentos clicando sobre os pontos desejados na camada. À medida que se criam novos segmentos, as distâncias são atualizadas na barra de status. O ArcMap calcula duas distâncias, uma refere-se aos segmentos atuais “Segment” e a outra à distância acumulada de todos os segmentos criados “Total”. Localizando um Registro Específico Com o botão , que corresponde ao comando Edit > Find, pode-se localizar um elemento que possua um atributo especificado pelo usuário e que esteja armazenado em qualquer campo da tabela de atributos cujos dados sejam do tipo texto. Este comando não localiza valores numéricos. Você pode entrar com apenas parte do texto do atributo do elemento que deseja localizar, porém não são aceitos caracteres curingas. Inserindo Objetos Gráficos Para inserir objetos gráficos sobre as camadas, selecione uma das ferramentas de desenho e crie o objeto sobre as camadas (layers). � Atenção: Estas ferramentas possuem a caixa “Draw” do gerenciador das caixas de ferramentas, disponível através do botão direito do mouse. 14 São as seguintes as ferramentas disponíveis: - Insere símbolos; - , Insere linhas / curvas; - Insere polígonos ( Retângulo, polígono, círculo, elipse) - Insere desenhos livres (Free Hand) - Insere Texto Os comandos de edição dos objetos estão localizados na caixa “Graphics” do gerenciador das caixas de ferramentas, disponível através do botão direito do mouse. Os desenhos são selecionados pela ferramenta . Operações Básicas na Tabela As operações descritas a seguir correspondem aos comandos e ferramentas referentes à área de trabalho “Table” (Tabela). Desta forma, para acompanhar os passos seguintes abra uma tabela: na camada que deseja abrir a tabela correspondente, clicar com o botão direito do mouse e ir em “Open Attribute Table”. 15 Figura 9: Abrindo tabela de atributos. Figura 10: Tabela de atributos. Selecionando Registros nas Tabelas Selecione registros em uma tabela clicando sobre o registro desejado com o pointer do mouse. Para selecionar múltiplos registros, utilize a tecla “Ctrl” simultaneamente ao clique. O ARCGIS destaca os registros selecionados 16 e os respectivos elementos na camada. O número total de registros e de registros selecionados é exibido na barra de ferramentas. No menu “Options” há outros comandos de seleção que estão abaixo descritos: - Seleciona por atributos específicos especificados pelo usuário - Seleciona Tudo - Limpa a seleção - Inverte a seleção, ou seja, seleciona os elementos não selecionados e retira os antes na seleção. Visualizando os Registros Selecionados Os registros da tabela podem ser classificados em ordem ascendente ou descendente. Para isto selecione com o botão esquerdo do mouse sobre o título da coluna que deseja a classificação ascendente ou descendente e clique o botão direito do mouse, aonde aparecerá o botão para classificação em ordem ascendente e o botão para classificação descendente. Redimensionando os Campos das Tabelas Para redimensionar a largura dos campos em uma tabela, coloque o cursor sobre a linha que separa o nome de dois campos e arraste-a até o tamanho desejado. 4. Trabalhando com Data Frames e Layers A um projeto (Data Frame) pode ser adicionado vários “Layers” (data, ). Para trabalhar com layers, é necessário abrir ou criar um projeto, o que se faz através do comando “File > Open” ou “File > New”, respectivamente. Criando um Data Frame 17 Para se criar um novo Data Frame, selecione na barra de ferramentas superior: “Insert > Data Frame”. A nova grade é carregada e listada na janela de projetos com o nome de “New Data Frame”. Configurando as Propriedades da Grade de Dados Com o botão direito do mouse na opção “Properties” ou o comando “View > Data Frame Properties”, pode-se alterar várias propriedades de um plano de informação. É possível: - Renomeá-lo na caixa de texto “General > Name” e também adicionar alguma descrição específica. - Configurar a unidade da projeção do mapa e a escala de referência (General > Units) - Alterar a projeção do Data Frame na caixa de diálogo “Coordinate System”. Abrindo um Layer Para adicionar uma camada (layer), ative um Data Frame (com o botão direito do mouse sobre o Data Frame > Activate) ou crie um novo. Logo após, use o botão , que corresponde ao comando “Add Data”, que aparece quando se clica com o botão direito do mouse sobre um Data Frame. Abrindo a Tabela de Atributos Para abrir uma tabela que está vinculada a um Layer: Sobre a camada, clique o botão direito do mouse e vá ao botão , logo após, a tabela surgirá. � Atenção: Para se fazer alterações na tabela, como adicionar colunas ou vincular dados à tabela é necessário que o layer esteja desligado no editor: barra de ferramentas “Editor > Stop Editing”. Configurando as Propriedades da camada 18 Clicando com o botão direito do mouse sobre o nome do Layer que será configurado, em seguida, clicar no botão . Assim, podem-se alterar as propriedades da camada. As alterações afetam apenas a sua visualização e não o arquivo shape. A seguir, algumas das propriedades mais importantes que podem ser configuradas: - General: renomear o layer na caixa de texto “Layer Name” - Source: Indicar um caminho para ser a fonte dos dados utilizados, o sistema de coordenadas. - Selection: Alterar a forma em que serão apresentados os elementos que forem selecionados (cores do preenchimento e da borda do shape). - Symbology: Essas ferramentas servem para alterar os símbolos, como editor para as legendas, além de ser o editor para a construção de gráficos (charts) e para gráficos de representação de grandezas, densidade, por exemplo, na construção de mapas temáticos. Essa caixa de ferramentas será melhor descrita e explicada adiante no tópico “Construindo Mapas Temáticos” desta apostila. - Definition Query: Através do “Query Builder” pode-se definir uma consulta. Fazendo-se uma consulta espacial, por exemplo. - Labels: Com estas ferramentas,é possível se configurar as formas de apresentação das informações vinculadas ao layer no mapa. Pode-se escolher o tamanho e a cor da fonte, a informação que será apresentada na visualização do mapa, as formas de apresentação e escala etc. Atenção: Essas configurações só se tornam visíveis quando se habilita a opção “Label Features”, na barra de ferramentas que se torna disponível ao clicar com o botão direito do mouse sobre o nome do layer que será configurado. - Joins & Relates: Esta caixa de ferramentas também está disponível na caixa que se abre clicando com o botão direito do mouse sobre o nome de um layer, na opção “Joins and Relates”. Estes comandos servem para agregar dados de uma outra tabela a tabela do layer que está sendo configurado. Através de um campo em comum das duas tabelas é possível copiar informações de uma tabela sobre os mesmos elementos que a outra tabela também possui. Para isso, é preciso especificar os métodos de agregação dos campos da tabela de atributos. 19 Figura 11: Configurando propriedades da camada. Modificando a representação do Layer Como já foi explicado no tópico anterior, o item “Symbology” nas propriedades do layer (botão direito do mouse) “Properties > Symbology”, também serve para alterar a representação da camada ou do texto da legenda. Como esta ferramenta funciona, na verdade, como o editor de legendas, ela será devidamente explicada no tópico “Construindo Mapas Temáticos” desta apostila. Figura 12: Modificando a representação do layer. Salvando um Projeto 20 Quando um projeto é salvo, todos os documentos (layer, tables, charts, layouts etc.) contidos no projeto também serão salvos. O arquivo do projeto é atualizado e armazena a posição das janelas, a seleção dos elementos, a exibição das camadas e a seleção de cores. Para salvar utilize o comando “File > Save” ou “File > Save as”. 5. Trabalhando com Shape O arquivo shape é um formato nativo, isto é, os layers criados no ARCGIS são armazenados neste formato. O shape é constituído por dados espaciais e por seus atributos que podem ser editados pelas ferramentas e comandos de edição. Há algumas vantagens em se trabalhar com estes formatos no ARCGIS: - os elementos da camada podem ser editados; - você pode criar os seus próprios dados; - as camadas são desenhados mais rápidos na tela; e - podem ser utilizados como um arquivo de troca. Convertendo para Formato Shape Pelo comando “Data > Export Data” existente na barra de ferramentas disponível ao se clicar com o botão direito do mouse, depois de selecionado o layer que o usuário deseja, converte o layer selecionado para um novo arquivo shape. Assim, pode-se criar uma camada (layer) no formato shape a partir de um outro layer que também esteja neste formato. Pode-se criar um tem apenas com os elementos selecionados; para isto, selecione os elementos que interessam na camada (layer) fonte e, logo após, execute o comando. Caso nenhum elemento esteja selecionado, ao executar o comando “Data > Export Data”, o ARCGIS criará um layer contendo todos os elementos do layer original. Quando este comando é executado, o ARCGIS cria três arquivos com as extensões .shp, .shx e .dbf. Criando um Novo Shape 21 No programa Arc Catalog, ao se clicar sobre uma pasta é habilitada à opção de criar um novo shape. Na janela, selecione o tipo de feição que deseja criar: ponto, linha ou polígono. Na opção “Edit”, pode ser selecionado o tipo de coordenadas do novo arquivo através dos botões: “Select” (selecionar sistemas coordenadas já existentes), “Import“ (importar sistemas de coordenadas) ou “New” (criar um novo sistema). Criando Desenhos a partir de Elementos Selecionados Pelo comando existente na barra de ferramentas disponível ao se clicar com o botão direito do mouse sobre um layer: é possível se criar um elemento gráfico para ilustrar um projeto a partir dos shapes selecionados existentes em um layer do Data Frame. Para isto, coloque em edição o layer que será a fonte do desenho (na barra principal de ferramentas, o botão “Editor > Start Editing”). Selecione os elementos (Shapes) que deseja transformar em desenho com a ferramenta , caso nenhum elemento esteja selecionado, ao executar o comando o ARCGIS criará um desenho contendo todos os elementos do layer original. Quando este comando “Convert Features to Graphics” é executado, abre-se uma caixa aonde o usuário pode escolher se serão convertidos em desenho todos os elementos ou apenas os selecionados do layer. Logo abaixo, a caixa apresenta uma opção chamada “Conversion Conditions”, aonde o usuário escolhe se os gráficos convertidos se transformarão em desenhos definitivamente ou se os gráficos serão convertidos em desenhos preservando-se os elementos do layer usado como fonte. � ATENÇÃO: Quando se escolhe a opção “Only Draw the Converted Graphics”, os gráficos convertidos se transformam definitivamente em desenhos, sendo que o layer fonte perderá todos seus shapes que foram transformados e que perderão seus vértices!!! Para não perder do layer os elementos que serão transformados em desenhos, escolha a segunda opção “Draw the Converted Graphics and Draw the Features”, assim, você terá seus desenhos sem perder os shapes que foram convertidos do layer fonte. 22 Figura 13: Janela do Convert Features to Graphics. Criando Novos Elementos ao Layer Para iniciar a criação dos elementos, ative a camada em que deseja criar os elementos: no “Editor > Start Editing”, indique na janela que se abre o caminho da pasta que contém o layer que será posto em edição, clique em “OK”, se abrirá uma nova janela mostrando as layers que estão disponíveis no caminho indicado anteriormente, selecione a desejada em clique em “OK”. Assim, os campos de edição serão habilitados. É essencial que o usuário selecione no campo “Target” da barra de ferramentas do Editor o nome do layer que estará sendo editado, no campo “Task” deverá ser indicado qual a função desejada. Para criar um novo elemento no layer, selecione a opção “Create Tasks > Create New Feature” no campo “Task” da barra de ferramenta “Editor”. Assim, utilizando a ferramenta “Sketch Tool” crie o novo elemento, o digitalizando com o mouse, no caso de um polígono o desenhando ou traçando no caso de linhas ou marcando no caso de pontos, dependerá ao tipo de elemento que o layer contém. Quando terminar a digitalização, vá para a barra de ferramentas: “Editor > Stop Editing” para desabilitar a função de edição. O ARCGIS dá a opção de salvar ou não as alterações executadas no layer. Editando Elementos do Layer Além de inserir novos elementos na camada, o ARCGIS permite que sejam editados os elementos já existentes. Para ativar as funções de edição, 23 ative o layer que será posto em edição e utilize o comando “Editor > Start Editing”. � ATENÇÃO: Não se esqueça de indicar corretamente o caminho do layer que será editado ao executar o “Start Editing” e de selecionar seu nome no campo “Target” da Barra de Ferramenta do editor. Assim, use a ferramenta de edição para selecionar cada elemento que deseja editar do layer ativo em edição, e com um duplo clique é possível se colocar em edição os vértices dos elementos, isto é, alças de edição aparecem ao redor do elemento selecionado e podem ser executadas as seguintes alterações nos elementos: - Mover – clique sobre o elemento e arraste-o para o novo local desejado. - Redimensionar – clique sobre uma das alças de edição e arraste-a aumentando ou reduzindo seu tamanho conforme desejado. - Modificar a forma dos elementos através da edição dos vértices:com o duplo clique sobre o elemento, aparecem seus vértices, sendo possível, assim, incluir, excluir e mover vértices. Existem ainda muitas outras ferramentas de edição disponíveis na barra de ferramentas “Editor”, como a ferramenta “Split Tool”, que separa um segmento. No campo “Task” existem também outras ferramentas de edição além da “Create New Feature”, descrita anteriormente. Essas ferramentas serão descritas a seguir: � ATENÇÃO: Lembre-se que o elemento que será editado necessita estar selecionado (para isso, ou ), assim a ferramenta se tornará disponível para executar a função selecionada no campo “Task” da barra de ferramentas do editor. - “Modify Tasks”: Contém ferramentas que permitem a modificação das formas de elementos, disponível para edição de elementos polígonos. São estas as principais funções disponíveis: • Reshape Feature: Ferramenta para ajustar a forma do polígono, o redimensionando. Para isso, clique primeiramente dentro do polígono que será redimensionado, se o objetivo expandi-lo ou clique fora do polígono, se o objetivo for recortá-lo; em seguida altere sua forma, desenhando conforme o desejado, aumentando ou diminuindo a área do polígono, alterando sua forma. Para finalizar, termine a nova forma com 24 um duplo clique dentro do polígono ou fora dele, de onde partiu o novo formato. • Cut Polygon Features: Ferramenta para separar um polígono, cortá- lo, dividindo-o em dois! Para isso, com o elemento selecionado, clique fora do polígono e trace a reta ou os vértices do recorte desejado, atravesse o polígono a ser cortado, em seu outro lado duplo clique para finalizar o corte. • Mirror Features: Cria um elemento espelho daquele que está selecionado. • Extend > Trim Features: Para elementos do tipo linha. “Decepa” o elemento. Essa ferramenta corta e apaga por onde passa. Sendo que, de baixo para cima, apaga do lado direito e de cima para baixo, apaga do lado esquerdo. • Modify Feature: Para modificar o elemento. Põe os vértices em seleção, podendo-se alterar a forma do elemento, inclusive adicionando novos vértices. • Calibrate Route Feature: Calcula medidas (como distâncias) de uma rota qualquer, composta por elemento do tipo linha, como estradas, rios e dutos usando pontos. • Auto-Complete Polygon: Completa um polígono utilizando as bordas do polígono vizinho já existente. Para isso, clique dentro do polígono que vai servir como molde para a borda do polígono que será criado no início e no final do desenho. • Select Features Using a Line: Para selecionar elementos usando uma linha. Por onde a linha que o usuário traçar passar, os elementos serão selecionados (para linhas e polígonos) • Select Features Using in Area: Para selecionar todos os elementos contidos dentro de uma determinada área determinada pelo usuário. 6. Trabalhando com Gráficos Um gráfico do ARCVIEW é uma representação dinâmica e visual de uma tabela. Os gráficos transmitem informações que demandariam um longo tempo para serem sintetizadas, se os dados neles contidos estivessem na forma de tabelas. Construindo Gráficos Os gráficos podem ser construídos a partir de qualquer tabela inserida no projeto. Para isto, vá em “Tools > Graphs > Create”. Assim, aparecerá o 25 painel do passo 1 do Assistente de Gráficos; escolha o tipo de gráfico desejado em clique em “Avançar”. Em seguida, o usuário deve indicar a camada ou tabela que contém os dados e marcar na lista de campos da tabela escolhida, as caixas correspondentes às colunas que serão usadas no gráfico. No painel do Assistente de Gráficos, o usuário dispõe de várias opções como nomear o gráfico, escolher o campo que vai rotular o eixo x do gráfico “Label X Axis With”, mostrar a legenda, mostrar o gráfico no layout do projeto... > “Finish”. O gráfico será criado. Na caixa do gráfico, clicando-se com o botão direito do mouse na barra do título aparecerá um menu de contexto. O menu de contexto apresenta várias opções de utilidade. Você pode salvar este gráfico no disco e posteriormente imprimir ou exportar para outro tipo de formato (.BMP, .JPEG, .PNG ou .WFM). Você pode copiar o gráfico para a área de transferência do Windows e colar dentro de outros aplicativos, ou adicionar o gráfico para a visualização do layout de um mapa. Clicando-se no botão “Properties...”. No “Graph Properties”, o botão “Advanced Options” permite configurar outras propriedades do gráfico como adicionar títulos no gráfico e no eixo das coordenadas x “Bottom Title” e y “Left Title”. 7. Trabalhando com Tabelas As operações descritas a seguir correspondem aos comandos e ferramentas referentes à Área de trabalho Table (Tabela). Desta forma, para acompanhar os passos seguintes abra uma tabela, clicando com o botão direito do mouse na camada que deseja abrir a tabela correspondente e selecione o comando Open Attribute Table. Selecionando Registros nas Tabelas Selecione registros em uma tabela clicando sobre a pequena caixa do lado esquerdo do registro desejado com o mouse. Para selecionar múltiplos registros, utilize a tecla “Ctrl” simultaneamente ao clique. O ARCGIS destaca os registros selecionados e os respectivos elementos na camada. Os números 26 totais de registros e de registros selecionados são exibidos na barra de status da tabela. No menu Options, há outros comandos de seleção que estão abaixo descritos: - Seleciona todos os elementos da camada. - Limpa a seleção. - Inverte a seleção, ou seja, seleciona os elementos não selecionados e retira os antes na seleção. Ordenando Registros Os registros da tabela podem ser classificados em ordem ascendente ou descendente. Para isto, selecione com o botão esquerdo do mouse o título do campo que deseja a classificar. Clique com o botão direito do mouse, selecione a opção para classificação em ordem ascendente ou para classificação descendente. Visualizando Registros Selecionados Para visualizar no mapa os registros que foram selecionados na tabela, basta minimizar ou fechar a tabela que os elementos que foram selecionados na tabela também estarão selecionados na visualização do ARCMAP. Criando Campos Para se criar uma nova coluna na tabela, clique no botão “Options > Add Field”, com a camada fora de edição. Na janela que se abrirá, nomeie a nova coluna, e escolha o tipo de dado suportado por este campo. Entrando com Dados na Tabela Com a camada em edição, clique com botão direito do mouse sobre o nome da coluna e selecione a opção . Este comando 27 permite que todos os registros, ou apenas os selecionados, de um determinado campo sejam preenchidos pelo resultado de uma expressão construída na caixa de diálogo ”Field Calculator”. O resultado será gravado por cima dos valores presentes no campo, logo se não desejar perder os dados aí contidos, crie uma nova coluna. A expressão criada pode ser composta por operadores matemáticos, operadores lógicos, funções e os campos da tabela. Inserir entrada de dados manual Para inserir manualmente dados em uma tabela, basta o layer está em edição e assim o usuário ir digitando manualmente os registros na tabela, linha por linha, após completar a inserção dos dados é preciso fechar a edição, salvando as alterações. Calculando a área de um Polígono Para calcular a área de um polígono, primeiramente é preciso que o layer que possui os elementos que a área será calculada esteja fora de edição “Editor > Stop Editing”. Assim, sobre o nome do layer no gerenciador de “datas frames”, clique com o botão direito do mouse e vá em , assim se abrirá a tabela vinculada ao layer que se pretendecalcular a área. Para isso, primeiramente será necessário se criar uma nova coluna na tabela, que se chamará, provavelmente, “Área”. Para se criar uma nova coluna na tabela, como já foi explicado anteriormente, vá ao botão “Options > Add Field”. Na janela que se abrirá, nomeie a nova coluna (ex. Área) e escolha seu tipo, no caso escolheremos a opção “Double”, que se refere às decimais no valor das áreas dos polígonos do layer em trabalho. � Atenção: O botão Add Field só estará ativado se o layer estiver desativado. Pronto, a coluna Área está criada. Em seguida, iremos realizar a operação que calcula a área de todos elementos da tabela, (note que cada linha da tabela equivale a um elemento, no caso, um polígono). Para isso, é necessário que o layer esteja em edição, vá ao “Editor > Start Editing”. Em seguida, vá para a tabela. 28 Na tabela, selecione a coluna “Área” clicando sobre seu nome. Assim com o botão direito do mouse ainda sobre o nome da coluna, selecione o botão . Se abrirá o “Field Calculator”. Então siga os passos: - ative o botão “Advanced” - Vá no Botão “Help” e vá até o item 3 aonde existe uma fórmula associada ao cálculo da área. Selecione a fórmula e a copie (Bt. Direito do mouse). Esta é a fórmula que está no Help: Dim Output as double Dim pArea as Iarea Set pArea = [shape] Output = pArea.área - Cole a fórmula na caixa de texto maior do “Field Calculator”. - Na caixa de texto menor abaixo, que se abriu ao ativarmos a opção “Advanced”, recorte e cole apenas a primeira expressão da última linha da fórmula – “Output”. - Dê OK!!! Pronto! As áreas dos polígonos do layer trabalhado estão calculadas. (no caso na mesma unidade métrica das coordenadas que está sendo trabalhada no mapa) Para transformar de m2 para km2, basta na menor caixa de texto do “Field Calculator”, se dividir o “Output”, que foi copiado e colado, por 1.000.000. E para transformar em hectare dividir por 10.000. Assim : � Output/1000000 (de m2 para km2) – e – Output/10000 (de m2 para hectare) Abaixo, segue o exemplo da caixa “Field Calculator”: 29 Figura 14: Janela do Field Calculator. Calculando o Perímetro de um Polígono ou o Comprimento de uma Linha Para calcular o perímetro ou o comprimento de um polígono (depende se os elementos do layer são polígonos ou linhas), primeiramente, assim como os procedimentos para calcular a área, é preciso que o layer que possui os elementos em questão esteja fora de edição “Editor > Stop Editing”. Assim, sobre o nome do layer no gerenciador de “Datas Frames”, clique com o botão direito do mouse e vá em , assim se abrirá a tabela vinculada ao layer que se pretende calcular o valor. Para isso, primeiramente será necessário se criar uma nova coluna na tabela, que se chamará, provavelmente, de perímetro ou comprimento. Para se criar uma nova coluna na tabela, como já foi explicado anteriormente, vá ao botão “Options > Add Field”. Na janela que se abrirá, nomeie a nova coluna e escolha seu tipo, no caso escolheremos a opção “Double”, que se refere às decimais no valor das áreas dos polígonos do layer em trabalho. � Atenção: O botão Add Field só estará ativado se o layer estiver desativado. Em seguida, iremos realizar a operação que calcula o perímetro ou comprimento de todos os elementos da tabela. (Note que cada linha da tabela equivale a um elemento, no caso, um polígono ou uma linha). Para isso, é 30 necessário que o layer esteja em edição, vá ao “Editor > Start Editing”. Em seguida, vá para a tabela. Na tabela, selecione a coluna que foi criada (comprimento ou perímetro) clicando sobre seu nome. Assim clicando com o botão direito do mouse ainda sobre o nome da coluna, selecione o botão . Abrir-se-á o “Field Calculator”. Então siga os passos: - Ative o botão “Advanced” - Vá ao botão “Help” e vá até o item 3 aonde existe uma fórmula associada ao cálculo do comprimento ou do perímetro (length or perimeter). Selecione a fórmula e a copie. Esta é a fórmula que está no Help: Dim Output as double Dim pCurve as ICurve Set pCurve = [shape] Output = pCurve.Length - Cole a fórmula na caixa de texto maior do “Field Calculator”. - Na caixa de texto menor abaixo, que se abriu ao ativarmos a opção “Advanced”, recorte e cole apenas a primeira expressão da última linha da fórmula – “Output”. - Dê OK!!! Pronto! O comprimento ou o perímetro do layer trabalhado estarão calculados. (no caso na mesma unidade métrica das coordenadas que está sendo trabalhada no mapa) Para transformar de m2 para km2, basta na menor caixa de texto do field calculator, se dividir o “Output”, que foi copiado e colado, por 1.000.000. E para transformar em hectare dividir por 10.000. Assim : � Output/1000000 (de m2 para km2) – e – Output/10000 (de m2 para hectare) Vinculando Tabelas aas camadas Para vincular uma tabela (tabela fonte) a uma camada, é necessário que a tabela da camada (tabela de destino do respectiva camada esteja inserida no projeto). Com as duas tabelas abertas na tela, seleciona-se em ambas as tabelas a coluna que estabelecerá o vínculo, ou seja, as colunas chaves, que necessitam ter o nome e a ordem dos elementos idênticos na tabela. Com o botão direito do mouse sobre o nome do layer de destino, clique sobre o botão “Joins and Relates...” > “Join...”, se abrirá a caixa de diálogo “Join Data”: No primeiro campo “What do you want to join to this layer?” o usuário deve indicar qual é o tipo de vínculo que deseja fazer: “Join 31 attributes from a table”, isto é, vincular os atributos através de uma tabela ou “Join Data from another layer based on spatial location” para vincular dados de outro layer baseando-se em suas localizações espaciais. Figura 15: Janela para Join Data. Criando uma Nova Tabela Para criar uma nova tabela no ARCGIS, primeiramente vá até o ArcCatalog . Dessa maneira, assim como para se criar um novo shape, indique o caminho aonde será criada a nova tabela, na árvore de catálogos (catalog tree). Em seguida, vá até “File > New > ”. O arquivo *.dbf será criado, sendo que no próprio ArcCatalog existem várias opções para a edição da tabela criada. Porém, o arquivo já se torna disponível para ser adicionado ao projeto e editado no ARCMAP. Alguns Cálculos Estatísticos 32 O ARCGIS permite a exibição de estatísticas básicas de um campo selecionado de uma tabela. Para exibir os resultados, selecione um campo na tabela ativa e clique sobre ele com o botão direito do mouse, selecione o botão . As estatísticas exibidas são: Count (total de registros), Minimum (mínimo), Maximum (máximo), Sum (somatório), Mean (média) e Standard Deviation (desvio padrão). 8. Fazendo Consultas As consultas objetivam selecionar elementos das camadas ou registros das tabelas segundo critérios definidos pelo usuário. Os Sistemas Geográficos de Informação, em geral, possibilitam fazer dois tipos de consultas: um tipo é aquele cujos critérios de seleção estão relacionados aos dados contidos nas tabelas e, o segundo, os critérios estão relacionados com a localização dos elementos geográficos. No primeiro tipo a consulta é executada sobre os valores contidos nas tabelas, já no segundo tipo a consulta é executada sobre a camada. Fazendo Consultas nas Tabelas Os critérios de consulta em tabelas são formados por um conjunto de expressões lógicas compostas por um campo, um operador e um valor. As expressões são concatenadas para criar critérios baseados em mais de um campo ou mais de um conjunto de valores. O resultado da consulta é a seleção dos registros que satisfazem os critérios criados. Caso a tabela esteja vinculadaaa camada, os elementos selecionados também ficam destacados no mapa. O número de elementos selecionados é exibido na barra de ferramenta. Para executar uma consulta, clique com o botão direito do mouse sobre o nome do layer e vá até “Properties”, na caixa “Layer Properties > Definition Query”, clicando sobre o botão “Query Builder” se abrirá uma caixa de diálogo aonde podem ser definidos os campos, os operadores e os valores que compõem a expressão da seleção. Na Barra de Ferramentas “Selection” esse comandos também estão presentes na opção “Select by Attributes”. Porém aí, existe uma vantagem, pois na caixa de diálogo que se abre existe também a opção “Method”, que apresenta diversas opções para as seleções que serão feitas: a opção “Create a New Selection” deve ser selecionada quando se deseja que o resultado da seleção seja a criação de um novo grupo de elementos selecionados, ou seja, é feita uma nova seleção desprezando a atual seleção de elementos. Já a opção “Add to Current Selection” deve ser utilizada quando se deseja que o resultado da seleção seja adicionado aos elementos já selecionados. A opção “Remove from Current Selection” irá remover dos elementos já selecionados o resultado da seleção. Por fim, na opção “Select from Current 33 Selection” a consulta corrente deve selecionar a partir do conjunto de elementos que esteja previamente selecionado. Fazendo Consultas nas camadas Consultas nas camadas investigam as relações espaciais existentes entre elementos gráficos ocorridos ou não no mesma camada. Para executar este tipo de consulta, deve ser definido a camada alvo, ou seja, a camada da onde serão selecionados os elementos “The Following Layer” e a camada condicionante, ou seja, aquele que será usado para estabelecer os critérios da consulta por localização “The Features in this Layer”. As camadas são definidos na caixa de diálogo “Select by Location” em “Selection > Select By Location”... Na primeira caixa, no campo “I want to”, o usuário especifica que tipo de seleção deseja fazer: “Select Features from”, simplesmente para iniciar uma seleção; “Add to Current Selection” para que o resultado da seleção seja adicionado aos elementos já selecionados; “Remove from the Currently Selected Features in” irá remover dos elementos já selecionados o resultado da seleção e “Select from the Currently Selected Features in” a consulta corrente deve selecionar a partir do conjunto de elementos que esteja previamente selecionado. Na segunda caixa “The following layer(s)”, deve(m) ser selecionada(s) a(s) camadas(s) alvo(s), aonde os elementos serão selecionados. Abaixo desta caixa de texto, existe um campo aonde o usuário pode escolher a opção de mostrar apenas os elementos selecionáveis nesta lista. Na terceira caixa “that:” o usuário define a opção de relação para a seleção: - Intersect: seleciona os elementos da camada alvo que são interceptados pelos elementos da camada condicionante. - Are within a distance of: seleciona os elementos da camada alvo que estão à determinada distancia (buffer) da camada condicionador. - Completely Contain: seleciona elementos que contêm completamente os elementos da camada condicionante. - Are completely within: seleciona os elementos que estiverem completamente contidos na camada condicionante. - Have their center in: seleciona os elementos que contêm o centro dos elementos da camada condicionante. 34 - Share a line segment with: seleciona os elementos que possuem um segmento de linha gêmeo com a camada condicionante. - Touch the Boundary of: seleciona os elementos que fazem contato com o limite (fronteira) da camada condicionante. - Are identical to: seleciona os elementos da camada alvo que são idênticos aos elementos da camada condicionante. - Are crossed by the outline of: seleciona o(s) elemento(s) da camada(s) alvo(s) que é atravessado(s) pelo(s) contorno(s) da camada condicionante. - Contain: seleciona os elementos da camada alvo que contêm elementos da camada condicionante. - Are contained by: seleciona os elementos da camada alvo que estão contidos em elementos da camada condicionante. Na quarta caixa, "the features in this layer”, deve ser determinado a camada condicionante, isto é, aquele que será usado para estabelecer os critérios da consulta por localização. Por último, existem ainda dois botões de opções para o usuário: um para usar apenas elementos previamente selecionados da camada condicionante. O último botão da caixa “Select By Location” refere-se à opção “Apply a buffer to the features in...” aonde o usuário estabelece uma determinada distância (em referência do elemento condicionante) para servir como critério para a seleção do elemento alvo. Abaixo, exemplo da caixa de opções da Seleção por Localização: 35 Figura 16: Janela para Select by Location. 9. Criando Mapas Temáticos Os mapas temáticos representam graficamente os dados. Eles ilustram a relação espacial entre os elementos das camadas e seus atributos. Por exemplo, podem-se mostrar as vendas totais de uma empresa colorindo territórios de vendas em vermelho para vendas altas, laranja para vendas médias e amarelo para vendas baixas ou, ainda, representar grupos de consumidores através de símbolos com tamanho proporcional ao potencial do grupo. Abaixo estão descritas as possibilidades de criação de mapas temáticos pelo ARCGIS: Construindo os mapas temáticos Para iniciar a construção de um mapa temático deve-se ter acesso ao Editor de Legenda: dê um duplo clique sobre o nome do Layer na Janela de Projetos ou então, dê uma clique com o botão direito do mouse sobre o nome do Layer e vá para a opção Properties. 36 Assim, se abrirá a janela “Layer Properties”. Logo, na caixa de diálogo “Symbology” seleciona-se o tipo de mapa temático que se deseja criar e que estão descritos a seguir: Na caixa de diálogo “Symbology” do “Layer Properties”, existe uma caixa que indica o que será mostrado na legenda do mapa (Show): Aí, encontram-se as seguintes opções para a elaboração do mapa temático: • Features: Ao se clicar sobre Features, aparecerá a opção “Single Symbol”, que significa representar os elementos do mapa que está sendo trabalhado com um mesmo símbolo, podendo-se configurar a representação do elemento (suas cores, contornos). Além disso, nessa caixa o usuário pode adicionar uma descrição para o elemento e nomeá- lo na Janela de Projetos. • Categories: Ao se clicar sobre Categories aparecem as seguintes opções: “Unique Values”, “Unique Values”, “Many Fields” e “Match to Symbols in a Style”. - Na opção “Unique values” é possível se alterar a forma como a legenda será apresentada, isto é, pode-se indicar algum atributo contido na tabela para estar representado no mapa. Porém, cada valor de atributo único é representado por um símbolo ou por uma cor que não expressa grandeza. Este tipo de temático é indicado para dados do tipo categórico. Para isso, existe um campo chamado “Value Filed”, em que o usuário vai indicar o campo da tabela, em que os atributos serão representados, depois, clicando-se sobre o botão “Add All Values”, aparecerão na legenda do mapa, todas as classes (ou valores), contidas na coluna que foi selecionada no campo “Value Filed”. Já no botão “Add Values...” o usuário tem a opção de escolher determinados valores ou classes, selecionando-os para aparecerem na legenda. Através do botão “Remove”, também é possível remover determinadas classes e selecionar àquelas que aparecerão na legenda. O botão “Remove All” remove da legenda todas as classes, limpando-a, permanecendo apenas o símbolo único. Porém, esse botão não remove permanentemente estes valores, apenas naconfiguração para a legenda do mapa, todos os valores podem ser representados novamente de diversas maneiras, eles não foram apagados, somente removidos. Ainda em “Categories > Unique Values” podem ser configuradas as cores para a representação dos elementos, em “Color Ramp” ou também podem ser configuradas opções mais avançadas, como representações em transparência ou a disposição das classes na representação na legenda, em “Advanced > Transparency”..., aonde o usuário escolhe a área de referência para o filme vazado de representação, e ”Symbol Levels”. Aí, o usuário também pode importar configurações da “Symbology” de outro layer qualquer ou até mesmo de alguma configuração de legenda feita no ARCVIEW 3, em arquivo do tipo (*.avl) 37 - A opção “Unique Values Many Fields” basicamente funciona como a opção descrita anteriormente, com a diferença que o usuário pode configurar para que sejam mostradas na legenda diferentes atributos da legenda ao mesmo tempo, ou seja, de mais de uma coluna da tabela. - “Match to symbols in a style” • Quantities: Para definir a representação dos dados. Ao se clicar sobre “Quantities” aparecem as seguintes opções: “Graduated Colors”, “Graduated Symbols”, “Proportional Symbol” e “Dot Density”. - Graduated Colors: os elementos das camadas são representados pelo mesmo tipo de símbolo, mas por cores que representam os valores de um determinado atributo. Os valores são distribuídos em classes segundo o método de classificação e o número de classes a ser definido pelo usuário. Este tipo de mapa é indicado para atributos com dados do tipo numérico. - Graduated Symbols: este tipo de mapa temático é similar ao anterior, porém os valores dos atributos são representados pelo tamanho dos símbolos e não por cores. Este tipo de temático só está disponível para camadas que assim podem ser representados. - Proportional Symbol: Os tamanhos dos símbolos representam a grandeza do fenômeno. - Dot Density: os elementos de uma camada são apresentados com um número de pontos correspondente ao valor de um determinado atributo. Este método é ideal para representar a distribuição de um atributo pelo território, por exemplo, densidade populacional nos municípios do Rio de Janeiro. • Charts: Ao se clicar sobre “Charts” aparecem as seguintes opções: “Pie”, “Bar > Column” e “Stacked”, que servem para exibir os elementos da camada (layer) com um gráfico. Os componentes do gráfico correspondem aos atributos dos elementos e a grandeza de cada um é determinada pelos seus valores. Os gráficos podem ser do tipo barra ou torta. Este método é ideal para representar vários atributos em um único mapa temático. • Multiple Atributes: Para quantificar os valores de vários atributos juntos na legenda do layer. O usuário pode configurar o editor de legenda conforme suas demandas, escrevendo somente o que desejar, mudando a cor, o tamanho, os símbolos etc. Ainda na janela “Layer Properties” na caixa de diálogo “Labels” pode-se indicar um atributo existente na tabela do layer para estar representado 38 visualmente no mapa na caixa “Text String > Label Field”. Aí também se pode escolher o tamanho da fonte, a cor, a forma de representação etc. Depois de editada a legenda conforme as demandas do usuário, ela pode ser salva juntamente com todas as configurações do layer a partir do botão “Save as Layer File” que se tem acesso através do botão direito do mouse sobre o nome do layer. O arquivo gerado representa a extensão *.lyr. 10. Criando Layouts A área de trabalho layout deve ser utilizada para preparar e criar mapas para serem impressos ou exportados. Um documento do layout pode ser constituído por mapas, tabelas, gráficos, figuras e elementos gráficos (textos, polígonos, símbolos etc.). Para criar um layout, vá à barra de ferramentas “View > Layout View”. Assim, se abrirá também a Barra de Ferramentas “Layout”. Observe que as Estruturas de Dados serão empilhadas na página virtual de acordo com o seu ordenamento na Área de Controle. Configurando a Página do Layout Ao criar um layout, um dos primeiros passos que deve ser executado é a configuração de página, através do comando “File > Page and Print Setup”. Com este comando, podem ser configurados o tamanho, a orientação e as margens da página, além da resolução. O tamanho da folha pode ser definido pelo usuário ou ser utilizado um tamanho padrão (ex. A4, A3, A2, A1 etc.). � Observação: Na barra de ferramentas “Layout” existem vários modelos prontos de layout, para visualizá-los, clique no botão “Change Layout” . Para construir um layout, podem ser ativadas ou ocultadas as barras de rolamento “Scrollbars”, as réguas “Rulers”, as guias “Guides” e a grade da página “Grid”, respectivamente, através dos comandos existentes no botão “View” da barra de ferramentas ou clicando com o botão direito do mouse em qualquer ponto da tela do layout. A opção das guias “Guides” serve para visualizar as guias que permitirão que a distribuição de elementos do seu mapa fique mais alinhada. Depois de ativada a opção “View > Guides” passe o cursor do mouse pela régua para adicionar uma guia, ela aparecerá na cor azul. Para apagar uma 39 guia, clique com o botão esquerdo do mouse sobre a seta de ajuste da guia e arraste-a para fora da régua ou com o botão direito do mouse sobre a régua > “Clear Guide” ou “Clear All Guides” para apagar todas as guias. Construindo o Layout Um documento de layout é constituído por vários elementos que são inseridos e configurados através de um conjunto de ferramentas disponíveis na barra de ferramentas “Insert” do modo de exibição “Layout View” em “View > Layout View”. São as seguintes: - Data Frame: Este botão insere uma nova grade de dados ao projeto, assim como uma nova janela ao layout, onde podem ser inseridos dados adicionais, figuras complementares ao mapa para apresentação etc. - Title: Este botão insere uma caixa de texto no projeto do Layout, aonde será nomeado o mapa. _ Text: Este botão insere uma caixa de texto adicional ao Layout. Assim, o usuário pode adicionar novas informações, descrições extras ao mapa. _ Neatline...: Altera as configurações gerais da aparência do Layout, tais como: cores e estilos de bordas, cores de fundo, arredondamento de cantos do documento etc. _ Legend: Insere uma legenda ao layout. Na primeira caixa que se abre o usuário escolhe os elementos que estarão presentes na legenda “Legend Items” e o número de colunas que a legenda terá (> Avançar). Na segunda caixa, será definido o título da legenda e suas configurações (fonte, tamanho, posição). Na terceira, quarta e quinta caixas serão definidos os estilos que definirão a aparência da legenda, seu acabamento. _ North Arrow: Insere uma seta de orientação do norte geográfico no mapa para apresentação, existem vários modelos disponíveis. _ Scale Bar: Insere uma barra de representação de escala no mapa (na mesma unidade que o mapa está configurado), pode ser definido o estilo, o intervalo e o número de divisões da escala. _ Scale Text: Insere uma barra com um texto de descrição da escala no layout. _ Picture: Insere uma figura no layout, que poderá ser importada de um caminho indicado pelo usuário. _Object...: Insere um objeto, tela, arquivo de outro programa a ser indicado pelo usuário ao layout que está sendo criado. Podem ser inseridos gráficos, tabelas, figuras diversas etc. 40 Figura 17: Aparência do Layout. Criando e Editando Elementos Gráficos Elementos gráficos podem ser adicionados ao Layout com a utilização das ferramentas “Draw”. São os seguintes objetos gráficos que podem ser criados: - Insere pontos.- , Insere linhas / curvas. - Insere polígonos (retângulo, polígono, círculo, elipse). - Insere desenhos livres (Free Hand). - Insere uma caixa de texto. Para alterar o estilo dos objetos, clique duas vezes sobre ele com a ferramenta . Surgirá na tela uma caixa de diálogo onde podem ser redefinidos a cor, o padrão, a linha, o estilo e o tipo de símbolo. 41 Para redimensionar e alterar a posição das molduras dos elementos e dos elementos gráficos utilize a ferramenta para selecionar o objeto e, nas alças de edição que aparecem, altere o tamanho e a posição.
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