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Resumo de Biocel
Conceito de Células
As células são as menores unidades formadoras dos seres vivos, elas podem ser: unicelular (apenas uma célula), pluricelulares (mais de uma célula), procarionte (material genético espalhado no citoplasma), eucarionte (material genético organizado no núcleo).
Estrutura das Células:
Membrana plasmática, citoplasma, núcleo, nucléolo, complexo golgiense, centríolo, ribossomos, mitocôndria, citoesqueleto, reticulo endoplasmático (liso e rugoso), peroxissomo, entre outros componentes.
As células são unidade funcional do organismo vivo, as funções vitais ocorrem dentro das células de um organismo. Elas são responsáveis por constituir um organismo:
CÉLULA – TECIDO – ÓRGÃO – SISTEMA – ORGANISMO
Membrana Plasmática e sua Estrutura
A membrana plasmática é composta por: fosfolípedeos, colesterol, glicolípideos, proteínas, glicoproteínas. Os fosfolipideos, são os componentes predominantes da membrana, são anfipáticos, isto é, possuem uma parte da molécula que é hidrofílica (com afinidade pela água) e outra hidrofóbica (sem afinidade com a água). Quando em contato com a água esses fosfolipideos tendem a formar a bicamada. Nessas bicamadas, as moléculas de lipídeos se arranjam de tal forma que as partes hidrofílicas ficam em contato com a água e as hidrofóbicas ficam em contatos entre si. Sendo assim, é desta forma, que se forma uma região hidrofóbica no interior da bicamada que impede a passagem de substâncias de hidrossolúveis.
Função da Membrana: permeabilidade seletiva( seleciona quem entra e quem sai da célula), compartimentalização( garantia que as enzimas estejam próximas de seus substratos), transferência de informação( através de proteínas sinalizadoras e receptores), comunicação célula-célua( junções e proteínas de adesão), produção de energia( pela síntese de ATP acoplada a gradientes eletroquímicos).
Atualmente a estrutura básica é a do Modelo de Mosaico Fluido, neste modelo, a membrana é composta por duas camadas de fosfolípideos, onde estão as proteínas. Algumas dessas proteínas estão na superfície e outras estão atravessando a membrana de um lado para o outro dentro da membrana, essa mistura de fosfolípideos e proteínas nos lembra um mosaico.
Movimento dos Lípideos na Membrana
Difusão Lateral: movem-se na mesma camada
Flip-Flop: movem-se entre camadas (trocam de camada)
Rotação: giram em torno do seu próprio eixo
Flexão: separação e aproximação dos extremos das caudas
Fluidez da Membrana
A fuidez da membrana vai depender de sua composição e sua temperatura. O colesterol diminui a fluidez da membrana devido a sua rigidez, este ajuda na estruturação da membrana. Acima da temperatura de transição de fase, a membrana está fluida, quando está abaixo da temperatura de transição de fase, a membrana está rígida.
Balsas Lipidicas
Elas têm a função de organização das proteínas da membrana em microdominios, transdução de sinais e transporte via cavéolas. O domínio de membrana é composto por: esfingolípideos, colesterol e proteínas. São as cavéolas que interligam as balsas lipídicas para sinalização e endocitose.
(A membrana é assimétrica, os fosfolipideos encontrados nas faces externa e interna da membrana não são os mesmos)
Proteínas de Membrana
A maior parte dos aminoácidos na região transmembranar é apolar. As proteínas se associam a carboidratos e junto com os glicolipideos formam o glicocálix.
Proteção,
Processo de adesão célula-célula
Coagulação do sangue
Carga de superfície
Inflamação
As proteína podem dar forma e sustentação à membrana.
Proteínas carreadoras: ligam-se especialmente ao soluto a ser transportado, sofrendo uma série de transformação para transferir o ligante de um ligante de um lado para outro da membrana.
Proteínas de canais: formam pequenos poros que atravessam a membrana, permitindo que o soluto de tamanho e carga adequada possam ser transportadas.
Transporte na Membrana
Pode ser: Passivo (difusão simples, osmose e difusão facilitada) e Ativa (bomba de sódio e potássio)
PASSIVO
Osmose = transporte de água, e não de outras substâncias. A água passa do meio com a menor concentração, para o meio de maior concentração.
Difusão simples = substâncias pequenas e não carregadas através da membrana, as substâncias passam do meio de maior concentração, para o de menor concentração, até que se igualem, mais o trânsito não para.
Difusão facilitada = não passa pela membrana, precisa de uma proteína “permease”, onde passam do meio mais concentrado, para o menos concentrado.
Permease
Canais (é especifica para determinadas substâncias)
Carreadoras ( se liga no sitio de ligação, muda de conformação e transfere para o outro lado)
ATIVO
Bomba de sódio e potássio = transporte contra o gradiente de concentração, 3 íons de Na passa para fora da célula, e 2 de K para dentro. Presença do ATP (grupo fosfato)
3 Na se ligam ao sitio de ligação especifico, o ATP vai se fosforilar formando um fosfato para a proteína, muda de conformação e libera Na, o 2 K se liga ao sitio de ligação, o fosfato se dissocia, muda de conformação e libera K.
Citoesqueleto
Onde houver um nucleador(nucleação), forma-se rapidamente o citoesqueleto. Rede proteica no citosol e no nucleoplasma das células eucariótica. O citoesqueleto é constituído a partir de uma estrutura formada por 3 filamentos proteicos: filamento intermediário ( proteínas fibrosas), microtubulos (formados por tubulinas), filamentos de actina (formado por actina).
Filamento intermediário: tem função de capacitar a célula a suportar tensão mecânica gerada quando as células sofrem estiramento. São encontradas no citoplasma da maioria das células animais, nas células musculares e epiteliais, e ao longo do comprimento axônio.
	Laminas nucleares- ptn filamentosas que formam uma rede abaixo da membrana interna nuclear. Possibilita o ancoramento de coromossomos e poros nucleares.
Microtubulos: tem função organizacional em todas as células eucarióticas que depende da sua associação com proteínas acessórias, especialmente as proteínas motoras, que impulsionam as organelas ao longo dos trilhos formados pelo citoesqueto. Os microtubulos crescem a partir do centrossomo. São formados por subunidade alfa-tubulina e beta-tubulina.
Se uma célula em mitose for tratada com colchina, uma droga que se liga firmemente à tubulina livre e impede a sua polimerização, o fuso mitótico desaparece rapidamente e a célula para no meio da mitose, sendo incapaz de se dividir seus cromossomos em dois grupos. A droga taxol se une ao microtubulo e impede a despolarização da tubulina.
Os microtubulos apresentam, cílios e flagelos – estes são flexíveis prolongamentos, são responsáveis pelo movimento de células. Estas estruturas são costruidas a partir de microtubulos e proteínas motoras (dineinas).
Filamentos de actina: formam estruturas rígidas. Os filamentos de actina são mais finos, mais flexíveis e mais curtos que os microtubulos. Drogas que interferem: citocalasinas.
Junções
Resistência contra o estresse mecânico
Comunicação entre células
Manutenção dos domínios de membrana
Formam barreira à difusão de substâncias para o espaço extracelular
Formam unidades contrateis com ajuda de proteínas motoras
Participam dos movimentos de migração
Actina ou filamentos intermediários
Junções não se ligam a tubulinas
Tipos de Junções
Junções Bloqueadoras, como o próprio nome já diz atuam como barreira de permeabilidade seletiva.
Junções compactas ou oclusivas (em vertebrados): formada por ptn’s transmembrana chamada claudina e ocludina que juntamente com as proteínas periféricas ancoram as fibras, as actinas.
Junções septadas (em invertebrados): cinturão continuo ao redor de cada célula epitelial.
Junções de Ancoramento, liga o citoesqueleto de uma célula ao de outra, são composta por ptn’s de ancoramento e ptn’s de adesão transmembrana, mas possuem também ptn’s sinalizadoras.
Junções aderentes: mantém as células unidas, são formadaspor ptn’s de adesão da família das caderninas, conectão os filamentos de actina entre as células.
Adesão focal: formado por ptn’s da família das integrinas, que proporcionam adesão célula-matriz extracelular e ligam-se aos filamentos de actina intracelular.
Ressaltando que as 2 acima, são por ligação ao sitio de filamentos de actina
Desmossomos: formam uma ponte entre duas células vizinhas, por onde se conectam os filamentos intermediários, formando uma estrutura de grande força tensora. Composta por vária sptn’s de ancoramento, que é responsável pela conexão do citoesqueleto as ptn’s de adesão transmembrana que eprtence a família das caderninas.
Hemidesmossomos: é semelhante ao desmosso, mas ligaa membrana plasmática de uma célula à lamina basal adjacente, por meio de filamentos de queratina.( queratina é uma proteína secundária, forma tridimensional de α-hélice (α-queratina) ou de folhas-β-pregueadas (β-queratina), constituídas de cerca de 15aminoácidos, principalmente de um aminoácido sulfurado denominado cisteína. Essas estruturas ocorrem porque os aminoácidos da queratina interagem entre si através de ligações de hidrogênio e ligações covalentes bissulfito (-S-S-) denominadas ligações cisteídicas. As camadas de células queratinizadas detêm os micróbios e impedem a desidratação das células que estão logo abaixo. Isso ocorre porque a queratina é impermeável à água. Além disso, essas células mortas impedem que o atrito prejudique as células vivas servindo-lhes de barreira. É formada de proteína impermeabilizante.)
Junções Comunicantes: conhecidas também como junções gap fazem com que as células com que as células entrem em contato uma com a outra, para que funcionem de modo coordenado e harmônico. São formados pó conexinas, proteínas transmembranicas, que se unem formando os conexon, que contitui a junção tipo fenda.
Reticulo Endoplasmático
O retículo endoplasmático é uma organela exclusiva de células eucariontes. Formado a partir da invaginação da membrana plasmática, é constituído por uma rede de túbulos e vesículas achatadas e interconectadas, que comunicam-se com o envoltório nuclear (carioteca). O retículo endoplasmático está envolvido na síntese de proteínas e lipídios, na desintoxicação celular e no transporte intracelular. Existem dois tipos de retículos, classificados de acordo com a presença ou ausência de ribossomos em sua superfície: rugoso ou liso, respectivamente.
RER
O retículo endoplasmático está envolvido na síntese de proteínas e lipídios, na desintoxicação celular e no transporte intracelular. Existem dois tipos de retículos, classificados de acordo com a presença ou ausência de ribossomos em sua superfície: rugoso ou liso, respectivamente. O retículo endoplásmatico rugoso apresenta as seguintes funções: aumenta a superfície interna da célula, o que amplia o campo de atividade das enzimas, facilitando a ocorrência de reações químicas necessárias ao metabolismo celular, síntese de proteínas (sua principal função) e armazenamento. Graças aos ribossomos aderidos a suas membranas,o reticulo endoplasmático rugoso atua na produção de certas proteínas celulares, como o colágeno que é uma proteína produzida pelo RER do fibroblasto.
REL
O retículo endoplasmático liso (REL), também chamado retículo endoplasmático agranular, é formado por sistemas de túbulos cilíndricos e sem ribossomos aderidos à membrana. O retículo endoplasmático liso é composto por uma rede tridimensional de túbulos e cisternas interconectados, que vai desde a membrana nuclear (a cisterna do RE é contínua com a cisterna perinuclear) até a membrana plasmática. É dividido em dois setores: RERugoso -- com poliribossomas aderidos à face citosólica -- e RELiso -- que além de não possuir polirribossomas aderidos, apresenta diferente composição protéica e enzimática de sua membrana e conteúdo.
A ligação de polirribossomas à superfície citosólica do RER é feita através de proteínas integrais: Docking protein (partícula receptora de reconhecimento de sinal) Riboforinas I e II (proteínas receptoras do ribossoma) Proteína do Poro. A presença de polirribossomas no RER possibilita sua função: síntese de proteínas. Por isto ele e tão desenvolvido em células com intensa síntese protéica, destinada à exportação ou a organelas com membrana. Além disso, o RER também participa de modificações pós-traducionais protéicas: sulfatação, pregueamento e glicosilação.

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