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Relatório Inicial Experimental II

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Centro Universitário da Grande Dourados
Curso de Psicologia
Psicologia Experimental II
Relatório Inicial de Experimental II
Janayna Greve Braga
Dourados, MS
07 de Abril de 2016
Sumário
Sumário ....................................................................................................................... 2
Introdução ................................................................................................................... 3
Referências bibliográficas ........................................................................................... 9 
Introdução
Médicos e farmacêuticos, ao formularem um novo medicamento, não os testam diretamente em seres humanos, mas em animais, como ratos e macacos. Eles assim o fazem porque o medicamento produzirá nos animais efeitos semelhantes aos que produzirá nos seres humanos. Isso acontece pois a fisiologia de alguns animais se parecem (em algum grau) com a fisiologia humana. Tal fato está relacionado com a teoria da Evolução das Espécies, de Charles Darwin, de que existe uma continuidade biológica entre as espécies.
Da mesma forma que humanos e não-humanos compartilham características fisiológica, também compartilham características comportamentais. Sendo assim, por questões práticas e éticas, cientistas estudam efeitos de medicamentos e o comportamento de sujeitos não-humanos para tentar compreender melhor o comportamento do ser humano.
Para atender a esse conjunto de contribuições que o laboratório propicia para a formação do aluno, se tornou usual a participação de sujeitos não-humanos nas práticas experimentais. Os mais comuns são pombos e ratos albinos. No ensino de Análise do Comportamento, o rato albino (rattus norvegicus) é o mais utilizado. Observando que essa espécie seja originária da Ásia Central, o rato acompanhou o homem em seu avanço pelos continentes, sendo encontrado hoje em dia em todos os lugares.
Nas aulas práticas de laboratório na UNIGRAN, geralmente é trabalhado com o rato albino da raça Wistar experimentalmente ingênuo (nunca foi ao laboratório antes). 													 		 Figura 1 – Rattus norvegicus
Fonte: site, http://www.facene.com.br/ceua/bioterio/
Quanto à sua classificação, o sujeito experimental utilizado pertence à classe Mammalia, à ordem Rodentia, à família Muridae, ao gênero Rattus, à espécie Rattus Norvegicus, e por fim, à raça Wistar.
Referente à morfofisiologia, o Rattus norvegicus é um roedor grande, medindo em média 400 mm do nariz até a ponta da cauda. Chega a pesar até 500 g. Indivíduos adultos de ambos os sexos apresentam pelagem grossa, com coloração variando do marrom-acinzentado ao marrom-escuro na porção superior e cinza claro na porção inferior (barriga). Indivíduos jovens são mais esguios e a pelagem é mais fina. Machos adultos apresentam o escroto bem desenvolvido e peludo localizado na base da cauda. As fêmeas apresentam porção sem pelos localizada atrás da papila uretral. Apresentam orelhas e cauda sem pelos. Habita o solo (terrestre) com característica extradomiciliar. Dotado de habilidades para escavar, nadar e roer, podendo girar em torno de seu ninho até 40 metros. Abriga-se em tocas e galerias no subsolo, na beira de rios e córregos, e lixões. Alimenta-se até 30g/dia de lixo orgânico, cereais, raízes e carne. Consome água até 30ml/dia (ratos não criados em laboratório). 
O Rattus norvegicus albinus criados em laboratórios deverão receber ração comercial ad libitum.
Têm um ciclo estral de cinco dias, com uma gestação de apenas vinte e quatro, da qual nascem geralmente oito crias. Ocorre, então, um novo estro dezoito horas depois do parto e outros filhotes nascem ao final do desmame da primeira ninhada, que se dá nos vinte e um dias. Os recém-nascidos abrem os olhos aos quinze ou dezesseis dias, e sua maturidade sexual observa-se aos três meses de idade. 
A variedade Wistar deste rato, conhecido como rato-branco-de-laboratório, é muito usada em pesquisas. Foram-lhe selecionadas características recessivas, como o albinismo. 
Algumas questões são levantadas referentes a perda e ganho de peso repentinos nos sujeitos experimentais, as quais podem indicar estresse crônico, e adoecimento, como propõe Rivera (2002), e desta maneira deve ser realizado o controle de peso dos animais com pesagem diária, e de preferência no mesmo horário (MATOS; TOMANARI, 2002, p. 54), denominada de controle experimental.
Quanto às doenças relacionadas em ratos, camundongos e hamster , as principais são de trato respiratório. Porém Gomide e Weber (2001, p.28), descrevem algumas doenças mais comuns que afetam esses animais:
Infecções intestinais: causadas pela Salmonella enteritidis e Samonella typhimurium. Sintomas são: perda de peso, pelos e emaranhados, crosta no focinho, diarreia e anemia grave, seguida por morte.
Infecções respiratórias: pneumonia, com sintomas de pelos emaranhados, emagrecimento, conjuntivite, etc. Broncopneumonia, com sintomas de aparência doentia, com frequentes espirros e tosses. Doença do ouvido médio, afetando na maioria dos ratos mais idosos, porem ocorrendo em animais jovens. Os sintomas observáveis são, de início o animal apresenta a cabeça deslocada para um dos lados; em estágios avançados, caminham em círculos, caem com frequência e tem dificuldade para recuperar o equilíbrio.
Escabiose (sarna): Na maioria é causada por más condições de higiene do biotério e das gaiolas-viveiro. Os sintomas se apresentam como aparecimento de lesões úmidas, de cor acinzentada, ao redor dos ouvidos, focinho e porção proximal da cauda.
Endoparasitas: Infecção causada com pouca frequência, porem podem ocorrer contaminação do alimento e das gaiolas-viveiro por Taenia Crassicollis. Os sintomas se apresentam como, aparência doentia e inchaço abdominal.
Devemos considerar três aspectos importantes que identificam o programa de prevenção e controle sanitário: 1º) prevenção das condições que favorecem o estabelecimento das doenças, através de manejo adequado dos animais na criação e experimentação, desfavorecendo o estresse; manutenção de barreias sanitárias eficientes; higienização adequada do ambiente, equipamentos e materiais; 2º) detecção de infecções latentes por meio de uma avaliação sistemática do estado sanitário da colônia, esgotando os meios de diagnósticos laboratorial desenvolvidos até o momento; 3º) manejo da enfermidade nos casos de eventuais suspeitas de surtos, incluindo a identificação da doença, inibição de sua propagação e eliminação do agente causador.
O equipamento utilizado na UNIGRAN, é o condicionador ELT-02, fabricado por Eltrones Equipamentos, a versão mais atualizada do fabricante. O equipamento utilizado é composto por duas operacionais separadas – gaiola e controle. Sua estrutura é de alumínio anodizado cinza fosso, com 24cm de altura, 26cm de comprimento e 21cm de largura. Possui piso com grades paralelas, em aço inoxidável, fixadas das extremidades com rebites em acrílico, com distância de 1,5cm entre as grades. Em sua parede lateral direita existe um bebedouro na altura do piso, com aproximadamente 7cm de diâmetro; cerca de 8 cm acima do bebedouro localiza-se uma barra que possui 8 cm de comprimento e 5 cm de diâmetro e que, ao ser pressionada, aciona um microinterruptor que leva o “pescador” (dispositivo de condução da gota de água) até a cuba e o traz com uma água.
Acima da barra existem orifícios para saída de estimulação sonora, e ao lado deste, existe um vidro transparente, permitindo a estimulação luminosa para dentro da gaiola. Na parte central do teto, há um orifício para fixação de hastes, e o fechamento da gaiola é feito pelo lado anterior, com vidro fumê.
No painel frontal existem os seguintes circuitos e controles: 1) chave de alimentação energética geral (liga e desliga), com indicador luminoso; 2) chave comutadora para acionamento do bebedouro (automático e manual); 3) controle de estímulo luminoso em quatro intensidades e controle de estímulos aversivos (choqueselétricos); 4) controle de estímulo sonoro de frequência fixa de 1.000Hz; 5) cronômetro digital (fornece horas e minutos ou minutos e segundos); 6) contador cumulativo de respostas com botão zerador; e 7) contador cumulativo de liberação de reforços com botão zerador.
Quanto ao biotério, há três diferentes critérios: finalidade, condição sanitária e condição genética. O biotério utilizado pelo curso de Psicologia pode ser classificado como de experimentação para que o feito animal tenha o resultado esperado, é então necessário controlar os fatores que possam interferir direta ou indiretamente, procurando padronizar o ambiente, a alimentação e o manejo de acordo com as normas dadas pelos experimentos.
Na UNIGRAN, o biotério está sob supervisão dos docentes do curso de Ciências Biológicas, com o apoio de membro dos cursos de Medicina Veterinária e Psicologia.
O biotério na UNIGRAN, encontra-se anexado ao laboratório de Psicologia Experimental, no prédio do Hospital de Medicina Veterinária.
4.Referências Bibliográficas
Andrade, A., Pinto, S. C., Oliveira, R. S., orgs. Animais de Laboratório:
criação e experimentação. Rio de Janeiro: Editora FIOCRUZ, 2002. 388 p. 
Lopes M. G., Miranda R. L., do Nascimento S. S., Cirino S. D. Discutindo o uso do
laboratório de análise do comportamento no ensino de psicologia. Revista Brasileira de Terapia Comportamental e Cognitiva, vol.10 no.1 São Paulo jun. 2008.
Moreira, M. B., de Medeiros C. A. Princípios básicos de Análise do Comportamento.
– Porto Alegre: Artmed, 2007.

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