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Desafio Logística Laticínio

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DESAFIO PROFISSIONAL
GESTÃO DE CUSTOS LOGÍSTICOS
GESTÃO EM MARKETING
INTERMODAIS 
Curso Superior de Tecnologia em Logística – 3º semestre
INVESTIMENTOS NECESSÁRIOS PARA ACOMPANHAMENTO 
DO CRESCIMENTO DE UM LATICÍNIO
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
Prof.ª Tutora Presencial: ----------------------------- 
Jundiaí/SP
Maio/2015
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SUMÁRIO
21 – APRESENTAÇÃO	�
32 - Histórico da empresa F. C. G. LATICÍNIOS LTDA.	�
32.2 - Desenvolvimento	�
63 - CONSIDERAÇÕES FINAIS	�
74 - REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS	�
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1 – APRESENTAÇÃO
O desafio profissional, cujas disciplinas norteadoras são: Gestão de Custos Logísticos, Gestão em Marketing e Intermodais, tem como objetivo propiciar uma vivencia acadêmica de situações onde é necessária a integração das disciplinas estudadas. O mercado de trabalho requer um profissional com habilidades em articulação, mobilização e atitudes inovadoras.
O desenvolver do trabalho possibilitou aos acadêmicos mais autonomia profissional e possibilidade de um raciocínio critico frente a problemas práticos relativos à profissão. 
É de extrema importância saber aplicar a teoria nas práticas profissionais.
Nesse ensaio acadêmico o grupo tem como objetivo analisar e determinar o melhor modal e os custos logísticos, a serem utilizados em uma organização industrial no seguimento de laticínios.
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2 - Histórico da EMPRESA F. C. G. LATICÍNIOS LTDA.
F. C. G. Laticínios Ltda. iniciou suas atividades em meados de 2013, com a missão de produzir e comercializar produtos lácteos, garantindo qualidade e retorno satisfatório para acionistas e empregados. Sediada em Guaxupé, sul de Minas, inicialmente fornecia leite e derivados (diversificando sua linha de produtos para consolidar seu espaço no mercado) para as cidades vizinhas. O leite era adquirido localmente, industrializado em sua planta e distribuído por frota própria (dois caminhões). A empresa ganhou espaço no mercado e decidiu ampliar a sua distribuição para outras regiões. Seu público alvo é o cliente dos hipermercados da região Sudeste e seus principais concorrentes são dois outros laticínios de pequeno porte localizados na mesma região.
Com o aumento das vendas surge a necessidade natural de aumento da capacidade industrial da planta, para atender à demanda. Mas não se pode desprezar o imperativo de adequação do projeto logístico da empresa para a distribuição do produto em resposta à abertura de um novo mercado. Para isso é preciso definir uma nova estratégia para a melhoria do atendimento, que consiste em uma distribuição de maior complexidade.
O transporte continua sendo rodoviário, visto que a infraestrutura disponível não oferece outras soluções. Além do que, o produto possui baixo valor volumétrico quando comparado a outros itens, como, por exemplo, eletrodomésticos, o que inviabiliza o transporte aéreo.
2.2 - Desenvolvimento
A localização da empresa é adequada, tendo em vista que sua sede está localizada em meio aos fornecedores de matéria-prima, minimizando os custos relativos à aquisição. Por outro lado, a empresa também está próxima a uma parte do mercado consumidor, já que ela continua a fornecer para seus antigos clientes da região, o que permanece a ser tarefa de sua frota própria, como ocorria no princípio.
É importante lembrar que a matéria-prima é mais perecível do que o produto final (industrializado), já que este possui conservantes, o que faz com que seja mais interessante estar próximo dos fornecedores do que do mercado consumidor.
Para as distâncias maiores, a missão da entrega foi terceirizada; foram contratadas duas transportadoras da região, com quatro caminhões cada.
A terceirização foi adotada por vários fatores. Dentre eles, destaca-se a redução dos custos logísticos e a garantia de reposição imediata de mão-de-obra para a cobertura de faltas, férias, licenças etc. A ausência de um motorista não terceirizado implica em atrasos nas entregas, o que gera insatisfação do cliente e perdas relacionadas ao caráter perecível do produto. Também deve ser considerado o fato de que o controle dos custos se simplifica, já que não é preciso controlar todas as variáveis envolvidas na operação, pois elas passam a ser de responsabilidade da transportadora, que, do ponto de vista do cliente, gera apenas uma fatura mensal relativa ao frete consumado, de maneira que a empresa pode deixar de lado as preocupações que teria com a administração de tal processo, concentrando-se em seus afazeres principais.
O transporte ferroviário seria uma boa saída, se apresentasse disponibilidade. Aliás, reduziria os custos de distribuição dentro de um país de dimensões continentais. Entretanto, não pode ser considerado devido à sua obsolescência gerada pela falta de investimentos governamentais.
Já a hidrovia, considerada o transporte mais barato, inexiste na região e é contraindicada no caso de produtos perecíveis.
O modal rodoviário mostra-se, portanto, a melhor opção. Mas, a má condição de parte das estradas encarece o transporte, gerando um custo de manutenção adicional que, obviamente, deve ser repassado ao valor do frete, já onerado pela alta tributação da folha de pagamento das transportadoras, que também arcam com as despesas de combustível (diesel), pedágios etc.
O almoxarifado de produto acabado da empresa é adequadamente refrigerado; no entanto, isso nem sempre ocorre com os caminhões, o que seria o ideal, pois, já que, como as distâncias percorridas são relativamente curtas (podendo ser vencidas em apenas um dia), em situações de entregas emergenciais, não planejadas, arrisca-se a entrega com caminhões sem refrigeração, gerando, às vezes, perdas indesejáveis.
Ainda, em relação ao armazém de estoque, verifica-se que os equipamentos empregados na movimentação dos materiais são antigos, adquiridos de “segunda mão” à época da fundação da empresa, acarretando gastos com manutenção e atrasos nos processos, pois se o equipamento está quebrado (uma paleteira, por exemplo), fará falta no procedimento em que é necessário, fazendo com que outros subterfúgios, mais lentos, sejam utilizados, até que ele seja consertado. Aqui vale lembrar a máxima de que “tempo é dinheiro”.
Outro ponto falho é o controle logístico do processo, baseado em planilhas de Excel, onde os dados e processos da organização estão dispersos, quando deveriam ser integrados em um único sistema (ERP), permitindo tomadas de decisão mais rápidas e eficientes.
O escoamento da produção é rápido e direto, sem a utilização de entrepostos ou quaisquer mecanismos intermediários para armazenagem. Como o produto deve atingir uma grande variedade de pontos de comercialização, emprega-se a “distribuição intensiva”, indicada, comumente, para itens alimentícios.
Vale, aqui, ressaltar a importância e praticidade das embalagens “longa vida”, empregadas no transporte do leite. Enquanto matéria-prima elas possuem o formato de bobinas, suprimindo espaços vazios intersticiais, o que maximiza a ocupação volumétrica. Trata-se de uma solução razoável, quando comparada ao ineficiente transporte de caixas vazias, ou cheias de ar. Já após a industrialização, sua massa representa uma pequena percentagem do total, sendo que elas são justapostas e empilhadas, tornando-se quase imperceptíveis para o transportador, cuja carga passa a ser majoritariamente composta por produto e, minimamente, por embalagem. Além do que, dispensam a refrigeração, o que não ocorre com o queijo, embalado a vácuo, e com a manteiga, que é acondicionada em potes plásticos.
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3 - CONSIDERAÇÕES FINAIS
A empresa precisa se estruturar melhor para acompanhar o crescimento de suas vendas. Precisa ser eficaz e eficiente, pois do contrário, corre o risco de se extinguir por querer atingir resultados que estão além de sua capacidade. O investimento fabril que possibilitou o aumento da produção não basta, já que é necessário aplicar recursos em tecnologia da informação e equipamentos para a movimentação de carga, o queinclui a aquisição de mais um caminhão refrigerado. Os motivos para tudo isso são os já mencionados acima.
O ponto crítico é a aquisição de um sistema (software) funcional, de boa qualidade, que permita um controle mais efetivo dos processos, reduzindo o desperdício, causando rapidez nas respostas às situações enfrentadas diariamente e agilidade nas ações. Acompanhando essa necessidade, é preciso saber utilizar a ferramenta, ou seja, deve-se promover a capacitação dos funcionários que fazem parte da operação logística da organização, pois de nada adiantaria o sistema, sem técnicos competentes para administrá-lo. A transição também faz parte de um processo cultural-motivacional. As pessoas carecem de explicações e de convencimento da importância da mudança, uma vez que sempre há inércia nesses casos; sendo comum ouvirmos frases do tipo: “para que mudar, se eu sempre fiz assim e deu certo”.
Colocando-se na ponta do lápis tudo que deve ser feito, calcula-se um ROI (“return of investment”) de, aproximadamente, dois anos e meio. Como se trata da sobrevivência da empresa, aconselha-se ir em frente e efetuar os investimentos, mesmo que o retorno não seja tão imediato.
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4 - REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS
DIAS, Marco Aurélio. Logística, transporte e infraestrutura: armazenagem, operador logístico, gestão via TI, multimodal. São Paulo: Atlas, 2012.
FARIA, Ana Cristina de; COSTA, Maria de F. G. da. Gestão de Custos Logísticos: Custeio Baseado em Atividades (ABC) BSC EVA. São Paulo: Atlas, 2012.
KOTLER, Philip. Marketing Essencial: Conceitos, Estratégias e Casos. -- 5ª edição – São Paulo: Pearson - Prentice Hall, 2013.

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