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Apresentação processos Refugiados

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Estrutura e Gestão de Processos
Alunas: Raquel Gomes da Paixão – RA: 1611190
Nayara Jacome de Freitas – RA: 1612145
Paloma de Jesus Brito Emídio – RA: 1610504
Rosilena Fátima de Souza – RA: 1523261
Refugiados
Profº João Carlos da Rocha Tristão
Turma 346_0001_151_N1_A
Refugiados – 5 anos de conflito na Síria
Nos últimos quatro anos o Brasil se tornou o principal destino dos refugiados sírios. Segundo estatísticas do Comitê Nacional para os Refugiados (CONARE), o país abriga atualmente cerca de 1.600 cidadãos sírios reconhecidos como refugiados, o maior grupo dentre 80 países.
A busca pelo Brasil vem crescendo desde 2011, quando iniciou-se o conflito.
Como o conflito iniciou?
Iniciou-se em Março de 2011, quando em uma cidade Síria chamada Derra, a população saiu a rua, de forma pacífica, para se manifestar contra a detenção de uma dezena de alunos de uma escola local. O “crime” cometido pelos estudantes é difícil de compreender no Ocidente, onde as liberdades de expressão e pensamento são respeitas e vistas como direitos fundamentais.
Os jovens foram presos por terem pintado um “graffiti” em que defendiam a queda do regime, opondo-se assim ao ditador que governa até hoje o país, desde 2000, Bashar al-Assad.
Nesse protesto em Deera, os manifestantes exigiam , também , um regime democrático , com mais direitos e liberdades para a população, Al-Assad não gostou e mandou disparar contra eles, morreram cinco pessoas e em seus funerais, as forças policiais foram disparam contra os familiares.
A forte repressão do governo teve efeito contrário, os protestos se alastraram para as outras cidades sirias, e o protesto que começou com por conta de direitos, acrescentou o pedido de demissão de Bashar-al-Assad.
Como o conflito iniciou?
Iniciou-se então a guerra civil, que ainda não tem fim à vista e que teve forte impacto sobre a vida dos sírios. A ONU estima que mais 230 mil pessoas tenham morrido desde 2011, e que mais de 2 milhões de sírios , boa parte crianças, se tenham vistos forçados a abandonar o país e procurar refúgio nos países vizinhos e na Europa.
A Síria ficou dividida e assim permanece até hoje: de um lado al-Assad e os apoiantes do regime, do outro os seus opositores. No norte da Síria, por exemplo, na região onde fica a cidade de Kobane, os combatentes curdos lutam para criar um estado seu, algo que aquele povo há muito ambiciona. 
No início de 2014, o Estado Islâmico que já tinha conquistado uma grande parte do vizinho Iraque (com o objetivo de impor a sua visão radical do Alcorão e aplicar a sua lei extrema à população), ataca também a Síria, alargando a sua área de influência, e tornando ainda mais difícil a situação no país. 
Como o conflito iniciou?
A comunidade internacional organizou-se e fundou uma coligação - liderada pelos Estados Unidos, com o apoio de vários países europeus - para tentar derrubar o Estado Islâmico na Síria (e também no Iraque) através de ataques aéreos.  
Na mensagem em que reivindicou a autoria dos atentados terroristas em Paris, a 13 de novembro passado, o Estado Islâmico fala de uma vingança pelo facto de a França ter participado nessa coligação e enviado caças para participar nos ataques aéreos. 
Como está a Síria desde então...
O conflito está entrando no seu quinto ano. Para o Alto Comissário das Nações Unidas para Refugiados, António Guterres, trata-se da “pior crise humanitária da nossa era”. Segundo dados divulgados ontem pelo ACNUR, já são 3,9 milhões de refugiados sírios registrados nos países vizinhos e outros 8 milhões de deslocados dentro da própria Síria.
Dentro da Síria, os quase 8 milhões de deslocados internos compartilham quartos lotados com outras famílias ou se abrigam em prédios abandonados. A maioria encontra-se em lugares de difícil acesso – inclusive áreas sitiadas pelos diferentes grupos armados que integram o conflito.
A ONU começou com o que faz de melhor: encomendou relatórios. O secretário-geral Ban Ki Moon pediu não apenas um estudo, mas vários. Em 2014, solicitou que a ONU criasse painéis de alto nível para deliberar sobre o futuro das operações de paz, a arquitetura para a consolidação da paz e a relação entre mulheres, paz e segurança.
Todo esse trabalho de autoanálise tem aplicação no mundo real. A ONU precisa redefinir o seu propósito para lidar melhor com um sistema global volátil. Após algum tempo de reflexão, já pode mostrar resultados. E quais as principais mensagens decorrentes desses estudos? Não surpreende que os três painéis tenham concluído que uma ONU respeitável, idônea e bem equipada seja parte da solução.
Primeiro, a prevenção de conflitos está na ordem do dia. A melhor forma de garantir a estabilidade é impedir que a guerra tenha início. Isso significa que a ONU precisa adotar uma cultura de prevenção em toda a organização. Mas ela não pode fazer isso sozinha. Seus Estados-membros e as organizações regionais precisam apoiar o processo.
A ONU toma medidas para restabelecer a paz...
Segundo, a forma e a função das operações de manutenção da paz devem ser elaboradas de acordo com a situação no terreno e não pelos interesses políticos (muitas vezes conflitantes) da sede da ONU em Nova York. A organização precisa parar de usar o mesmo modelo para todas as missões de paz. O Conselho de Segurança, por sua vez, deve ser mais flexível em determinar o momento em que os capacetes azuis devem entrar, quanto tempo permanecer e quando sair.
Terceiro, parcerias inclusivas e estratégicas são cada vez mais indispensáveis. A ONU precisa parar de olhar para o próprio umbigo para cooperar mais com organizações regionais, organizações não governamentais e grupos da sociedade civil que tenham interesse na paz. Além disso, as atividades promovidas pela ONU devem focar nas pessoas e no que ocorre no terreno, e não em Nova York.
A ONU toma medidas para restabelecer a paz...
Quarto, é preciso sustentar e não apenas consolidar a paz. Essa mudança na retórica é importante. Em vez de limitar o investimento relativo à paz a cenários pós-conflito, a ONU e seus parceiros devem investir mais na paz antes que as guerras eclodam. Essa recomendação reforça os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável recentemente elaborados, especialmente o objetivo 16, que promove sociedades justas, pacíficas e inclusivas.
Quinto, a posse da paz pelo Estado, embora difícil, é crucial. Mas ela não pode se limitar às instituições do governo nacional, mas incluir também partidos políticos, sindicatos, câmaras de comércio e grupos minoritários. Quando atores-chave são excluídos dos processos de paz, é muito mais provável que as guerras recomecem.
A ONU toma medidas para restabelecer a paz...
Por fim, e talvez o mais importante, deve haver um comprometimento muito mais proativo com a participação das mulheres em todos os estágios dos processos de paz. Isso inclui o envolvimento em múltiplos níveis, além de serviços de apoio e proteção a mulheres e meninas. O investimento em mulheres que trabalham pela paz e o respeito aos direitos das mulheres também representam uma forma efetiva de enfraquecer o extremismo.
São recomendações sensatas. Os Estados-membros da ONU deveriam começar a implementá-las imediatamente. Vale lembrar que algumas delas não são novas. O Relatório Brahimi sobre operações de paz usou alguns desses mesmos argumentos em 2000, incluindo a necessidade de soluções políticas em detrimento das militares, a importância de maior coerência da ONU e parcerias mais fortes.
A ONU toma medidas para restabelecer a paz...
As imagens de um menino sírio morto numa praia da Turquia viraram símbolo da crise migratória que já matou milhares de pessoas do Oriente Médio e da África que tentam chegar à Europa para escapar de guerras, de perseguições e da pobreza.
A imagem
A foto virou um dos assuntos mais comentados no Twitter e diversos veículos da imprensa internacional o destacaram como emblemática da gravidade da situação, até mesmo com potencial para ser um divisor de águas
na política europeia para os imigrantes.
"Se estas imagens com poder extraordinário de uma criança síria morta levada a uma praia não mudarem as atitudes da Europa com relação aos refugiados, o que mudará?", questiona o jornal britânico "Independent". As fotos são "um forte lembrete de que, enquanto os líderes europeus progressivamente tentam impedir refugiados e imigrantes de se acomodarem no continente, mais e mais refugiados estão morrendo em seu seu desespero para escapar da perseguição e alcançar a segurança", acrescenta.
"The Guardian", outro jornal britânico, disse que as fotos levaram para as casas das pessoas "todo o horror da tragédia humana que vem acontecendo no litoral da Europa".
O americano "Washington Post"  classificou a imagem de "o mais trágico símbolo da crise de refugiados do Mediterrâneo".
A imagem
Ilustrações divulgadas nas redes sociais homenageiam Aylan Kurdi, o menino sírio de três anos que morreu afogado 
A imagem
http://g1.globo.com/mundo/noticia/2015/09/ilustracoes-homenageiam-menino-sirio-morto-em-praia-em-redes-sociais.html
http://g1.globo.com/mundo/noticia/2015/09/foto-chocante-de-menino-morto-vira-simbolo-da-crise-migratoria-europeia.html
http://www.jornalissimo.com/curiosidades/437-como-comecou-a-guerra-na-siria
http://www.acnur.org/t3/portugues/noticias/noticia/apos-4-anos-de-conflito-na-siria-brasil-lidera-acolhimento-de-refugiados-sirios-na-america-latina/
http://brasil.elpais.com/brasil/2016/03/07/opinion/1457381686_345258.html
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