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FACULDADE MAURICIO DE NASSAU.
Introdução a Economia.
Tutor: Juarez Paiva.
Autor: Jose Lazaro A. Ferreira.
ECONOMIA: UMA FERRAMENTA AO EXERCÍCIO DO DIREITO.
		PROJETO SOBRE AS QUESTÔES-PROBLEMAS
Lauro de Freitas.
2016.
Introdução/Apresentação
- Por que as necessidades humanas são ilimitadas e os recursos são escassos?
A necessidade humana “é a falta de alguma coisa unida ao desejo de satisfazê-la”; A escassez significa a situação em que os recursos são insuficientes para atender os desejos ou necessidades da população.
Diariamente vimos nos jornais, revistas, rádios e televisão, inúmeras questões econômicas: Aumento de preços, Desemprego, Setores que crescem mais que outros, Crise no balanço de pagamentos, Valorização ou desvalorização da moeda, Diferenças de rendas em várias regiões do país, Taxas de juros, Elevação de impostos e tarifas. Assim vemos e referimos a Economia sob o ponto de vista financeiro. Vejamos o 
lado social em nosso íntimo; Uma família comumente se depara com muitas decisões e algumas tarefas e a dividimos que cabem a cada membro e o que cada um desses membros recebe algo em troca: A tarefa de lavar a louça? - Quem faz o jantar? Lavar o carro?
Enfim, a família deve alocar os recursos escassos entre os vários membros, levando em conta a capacidade, esforços e desejo de cada um. Como uma família, a sociedade se depara com muitas decisões. Deve decidir quais tarefas serão executadas e por quem.
A sociedade precisa de gente para produzir alimentos, fabricar e criar carteiras, quadros, software. Uma vez que a sociedade tenha alocado as pessoas (aqui incluímos terra, prédios, máquinas e capital) entre as várias tarefas, deve alocar também os bens e serviços que elas produziram. Deve decidir quem comerá o caviar e quem comerá as batatas. Quem andará de Rolls Royce e quem andará de ônibus.
A administração dos recursos da sociedade é importante porque os recursos são escassos. Escassez significa que a sociedade tem menos a oferecer do que aquilo que as pessoas desejam ter. Os recursos (máquinas, trabalho, capital, petróleo, etc.) estão disponíveis em quantidades limitadas. Com esses recursos, mesmo escassos, produzem-se bens e serviços (alimentos, automóveis, saúdes, lazer etc.) A escassez sempre existirá porque as necessidades são superiores aos meios disponíveis para satisfazê-los.
A maioria das pessoas deseja muito mais do que seus recursos lhes permitem. Isso é escassez: as pessoas querem mais do que podem obter com os recursos disponíveis. As pessoas precisam alimentar-se, vestir-se, receber uma educação, entre outros, e para isso há os recursos, mas a renda é insuficiente na hora de conseguir todos os bens e serviços desejados para satisfazer suas necessidades.
Objetivos:
Apresentar os conceitos de importância para entender sua relação com o campo das ciências: A exata e a social;
Discorrer sobre as necessidades humanas são atendidas atualmente por bens livres;
Trazer a Luz do nosso conhecimento as questões problemas que a envolvem como:
Segundo os Cientistas Sociais as necessidades Humanas são diferentes ao decorrer dos tempos, então seria correto afirmar que as necessidades são ilimitadas? Ou seja, elas crescem continuamente?
Você acredita que a Ciência econômica nunca vai deixar de existir?
Qual a razão que justifica o estudo de Economia no curso de Direito?
Qual a relação entre as possibilidades de Produção e os problemas básicos da economia de um País?
Quais as características que define como economia mista o sistema econômico brasileiro?
Segundo o art. 178 a 181 da Constituição que versa sobre a atividade econômica brasileira, qual o sistema que atribuiria ao Brasil? 
10. Quais os fatores principais que proporcionam o crescimento econômico em longo prazo em qualquer País?
11. E, por que os diferentes padrões de vida da população no mundo?
Palavras Chave: Ciências sociais, bens e serviços, direito e economia, escassez, produção, crescimento econômico. 
A sua relação com as ciências sociais.
O estudo dos aspectos econômicos da vida faz parte de uma das mais abrangentes categorias do conhecimento humano, as ciências sociais. À semelhança do que ocorre co m os demais ramos das ciências sociais, a economia pela implicação de suas ações sobre outros aspectos da vida humana procurando alicerçar seus princípios, conceitos e modelos teóricos à realidade desenvolvendo os demais campos do conhecimento social abrindo fronteiras aos variados ramos que se ocupam com o estudo do meio ambiente.
A atividade econômica se define a partir da interação de complexas variáveis. Dadas as limitações do espaço geográfico e dos meios naturais, ela é influenciável por fatores antropológico-culturais, pelo ordenamento político, pelo progresso tecnológico e pelo imprevisível comportamento dos diferentes grupos sociais de que se constituem as nações. Procurar compreender, em toda extensão, esses eixos de sustentação é a tarefa mais importante que se dedica a Economia. [1: Denise foulanzt économie contemporaine]
Apesar de a Economia nos remeter ao entendimento de limitação nos custos, cifras, cálculos, atentando para os lucros e dividendos da produção ela é considerada uma ciência social porque estudam os sistemas de organização e o funcionamento das sociedades, sua história, como as pessoas e as organizações se empenham para garantir na produção, na troca, e consumo dos bens e serviços, a maneira e o modo como elas satisfazem aos diversos grupos de pessoas no atendimento às suas necessidades.
As necessidades humanas e os bens livres
Bem é tudo aquilo que satisfaz direta ou indiretamente os desejos e necessidades dos seres humanos. Os bens podem ser classificados, Segundo seu caráter: Livres: são ilimitados em quantidade ou muito abundantes e não são apropriáveis; Econômicos: são escassos em quantidade, dada sua procura, e apropriáveis. Ë o objeto de estudo da economia.
Os bens econômicos caracterizam-se pela utilidade, escassez e por serem transferíveis. Já os bens livres, por sua vez, são aqueles cuja quantidade é suficiente para satisfazer a todo mundo. Ex. o ar; Pode-se dizer que bem é tudo aquilo que permite satisfazer uma ou várias necessidades humanas. Por essa razão, um bem é procurado porque é útil. Dessa forma, os bens são classificados, quanto à raridade, em bens livres e bens econômicos.
Quando buscam satisfazer suas necessidades, os indivíduos, normalmente, fixam preferências. Assim, os primeiros bens desejados são os que satisfazem as necessidades básicas ou primárias, como a alimentação, o vestuário e a saúde.[2: Fonte: Troster e Mochón. Introdução à Economia. P.8. 2.edição.1994. ]
Sendo assim as necessidades humanas, ao longo do tempo são atendidas por bens livres? Não, por causa da Escassez. A escassez é o problema central de qualquer sociedade.
 As necessidades Humanas a serem satisfeitas por meio do consumo das mais diversos tipos de bens e serviços são infinitas e limitadas. Ou seja, são insuficientes para se produzir o volume necessário ao atendimento a população.[3: Carlos Passos e Otto Nogami princípios de economia (2005).]
Característica das necessidades humanas
Os recursos são limitados e necessidades são virtualmente ilimitadas e sempre se renovam.
Uma razão que atenta para isto é o consumo, e a outra seria o desejo a sensação de carência de algo unida ao desejo de satisfazê-la, como diz o ditado popular: “Quanto mais se tem, mais se quer”. Assim, o fato real que enfrenta a economia é que em todas as sociedades (tanto ricas como pobres) os desejos dos indivíduos não podem ser completamente satisfeitos. Nesse sentido, bens escassos são aqueles que nunca tem em quantidade suficiente para satisfazer os desejos dos indivíduos.
A maioria das pessoas deseja muito mais do que seus recursos lhes permitem. Isso é escassez: as pessoas querem mais do que podem obter com os recursos disponíveis. As pessoas precisam alimentar-se, vestir-se,receber uma educação, entre outros, e para isso há os recursos, mas a renda é insuficiente na hora de conseguir todos os bens e serviços desejados para satisfazer suas necessidades.
A ciência econômica
- Você acredita na ideia de que a ciência econômica nunca vai deixar de existir?
Sim, Acredito, pois a nossa dependência econômica vem da atividade laborativa como meio para atender uma sociedade desenvolvida e formal , assim a economia surge na Grécia e Hoje o Economista, muitas vezes visto como o profissional das crises, destaca-se no mundo global e instantâneo contemporâneo por sua formação holística. É ao mesmo tempo técnico e Cientista Social. Domina matemática, estatística e econometria tão bem quanto transita pela história, geografia, filosofia, sociologia e política. Vai da dimensão temporal para a espacial com extrema facilidade. Enxerga o global sem perder o olho do particular, e o particular com uma perspectiva global. Discute e interage com questões gerais tão bem quanto é pragmático na resolução de problemas específicos. Atua no setor privado, público ou terceiro setor. É conhecido por ser o profissional da prosperidade, seja no âmbito micro, quando procura melhorar o desempenho das empresas, ou no âmbito macro, quando procura interferir na economia nacional e mundial com objetivo de acelerar o crescimento econômico sustentado.[4: COFECON – Artigo:o surgimento da ciência econômica e o papel do economista.]
Economia no curso de Direito
O direito apresenta diversas relações com várias outras ciências, apresento duas razões para estudar economia no curso de direito.
As duas razões de estudar economia no curso de direito: uma questão de ordem social, humanística, e outra, de ordem financeira: O desenvolvimento econômico. Se ao Direito está dada à incumbência de organizar a ordem social e se dentro da ordem social inclui-se também a economia, podemos relacionar as relações entre Economia e o Direito, para que haja uma sociedade mais igualitária, harmoniosa e em desenvolvimento.
È fato a Economia vem ganhando cada vez mais espaço no mundo do Direito, a sua relação existe desde quando o homem passou a viver em sociedade e de forma sistemática com Adam Smith no século XVIII. A regulamentação do mercado e a legislação clara, objetiva e simples são fundamentais para o desenvolvimento de uma economia de mercado. Sem direitos bem definidos, é muito difícil a realização de trocas e, portanto, o desenvolvimento econômico.
Os sistemas jurídicos repercutem nos fatores que determinam o desempenho econômico. Ocorre a diminuição da eficiência alocativa da economia, quando os preços, no mercado de bens e serviços, sofrem distorção diante da existência de risco jurídico.[5: 5. PINHEIRO, Armando Castelar. Direito e economia num mundo globalizado: cooperação ou confronto? In: TIM, Luciano Benetti (Org.). Direito & economia. Porto Alegre: Livraria do Advogado, 2008.]
O Problema Econômico.
“Se não houvesse escassez, não haveria necessidade de estudar Economia.” [6: PASSOS, C.R.M.; NOGAMI, O. Princípios de Economia. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2005.]
Os países por apresentarem diferentes capacidades de utilização dos recursos produtivos possuem níveis produtivos e, consequentemente, condições sociais e econômicas diferenciadas. Porque razão a relação de possibilidades de produção e seus problemas fundamentais na economia de um País? No nosso dia-a-dia nos deparamos, a todo o momento, com diversos problemas econômicos com os quais temos de lidar, seja através dos jornais, rádio, televisão, ou até mesmo nas questões mais rotineiras de nosso cotidiano. Todas estas questões trazem implícitos diversos conceitos importantes, que são a base e o objeto do estudo da Ciência Econômica: escolha, escassez, necessidades, recursos, produção, distribuição. É preciso entender os problemas econômicos fundamentais decidir o que produzir e em que quantidades produzir, dado que os recursos de produção são escassos e as necessidades humanas ilimitadas essa escolhas parte de um princípio cultural, da estruturação de políticas públicas desta sociedade; do tipo de sistema de economia que é adotada no País, seus agentes econômicos (famílias-empresas-setor público) e suas atividades, da relação capital-trabalho, a organização dos fatores produtivos (terra-capital-trabalho) e seu desempenho real sobre as pessoas ou grupo de pessoas de caráter público ou privado. De um ponto de vista global, no Brasil a economia funciona de uma forma diferente da economia de outros países, como os EUA, Rússia ou Etiópia. A forma de comprar e vender determinados bens, os impostos que se tem de pagar, o tipo de maquinaria utilizada pelas empresas, e muitas outras coisas são diferentes. Podemos, dizer também que, salvo as diferenças, nossa economia se parece mais com a de uns países (por exemplo, Argentina) do que com a de outros (por exemplo, Cuba). Essas diferenças ou semelhanças no funcionamento global da economia são explicadas pelos economistas, que utilizam o conceito de sistema econômico conjunto de relações técnicas, básicas e institucionais que caracterizam a organização econômica de uma sociedade. As suas relações é que condiciona o sentido geral das decisões fundamentais que se formam em sua sociedade e os ramos que predominam na sua atividade produtiva a tratar os bens e serviços a sua quantidade, a quem produzir e o que produzir fica a critério desta sociedade em seu conjunto prevalecendo às forças da lei da oferta e da demandam ou dentro de um sistema de planificação central onde o governo centraliza e planifica o seu processo produtivo como o antigo sistema socialista da Rússia. Em qualquer dos casos, deve-se salientar que o sistema econômico define o compasso do desenvolvimento e da sociedade em seu conjunto Seria um erro pensar que as comunidades escolhem um dos sistemas e os adotam de uma vez por todas. A opção por um sistema ou outro é fruto de todo um processo histórico, sendo, portanto, complexa a análise dos fatores determinam a escolha de um sistema econômico por uma comunidade. Então, o modelo econômico adotado é de responsabilidade dos economistas que estudam por meio de hipóteses aquele que se aplicam a sua realidade e aprender o funcionamento destes modelos usando para examinar os vários problemas econômicos a virem surgir em seu processo de desenvolvimento tipo:
Diagrama de Fluxo Circular de Renda é constituído a sua economia por várias pessoas envolvidas em muitas atividades de compra, venda, trabalho, locação, produção e assim por diante. Para entender como funciona a economia precisamos encontrar alguma forma de simplificar o quadro de tais atividades. Em outras palavras, precisamos de um modelo que explique, em termos gerais, como se organiza a economia; O diagrama do fluxo circular da renda oferece uma forma simples de organizar todas as transações econômicas que ocorrem em torno das famílias e das empresas na economia.[7: Fonte: Mankiw, N. Gregory. Introdução à Economia. P. 25]
Fronteiras de Possibilidades de Produção A fronteira de possibilidades de produção é um gráfico que mostra as várias combinações de produto o que a economia pode produzir potencialmente, dados os fatores de produção e a tecnologia disponíveis.
Modelo de Possibilidades de Produção nesta economia, se todos os recursos forem usados por um tipo de atividade os demais da fronteira de possibilidades de produção representam estas possibilidades extremas.
Diz-se que há eficiência se a economia está obtendo tudo o que for possível a partir dos recursos escassos disponíveis. Um princípio existente de Economia é que o custo de alguma coisa é aquilo de que você desiste para obtê-la. Isso se chama custo de oportunidade. A fronteira de possibilidades de produção mostra o custo de oportunidade de um bem medido em termos do outro bem. Dentre das diversas possibilidades de produção utilizamos alguns dos modelos anteriormente citado para simplificar uma economia complexa destacando e esclarecendo sobre sua eficiência, oportunidadese seu crescimento diante de dificuldades que sobrevirão como parte deste processo e seus problemas econômicos dentre os mais destaco: A escassez como o problema central de qualquer sociedade em sentido econômico tem sempre implícita uma relação entre a quantidade de recursos ou bens e as necessidades humanas que por meio deles buscam satisfação. A escassez pressupõe uma relação entre a quantidade do bem e as necessidades que com ele se satisfazem, sendo que os bens são produzidos com recursos. É a relação entre a quantidade dos recursos (e dos bens) e as necessidades humanas 
que permite dizer se os recursos são ou não escassos; Como se observa, a escassez representa uma de série de problemas para as diferentes nações. Não obstante, sinalizo que não podemos confundir escassez com pobreza, afinal pobreza significa ter poucos bens ao passo que escassez quer dizer mais desejos do que bens para satisfazê-los, ainda que haja muitos bens.
7. O Sistema econômico Brasileiro
Os Sistemas econômicos são um ramo da economia que estuda os métodos e instituições pelas quais sociedades determinam a propriedade, direção e alocação dos recursos econômicos e as suas respectivas trajetórias de desenvolvimento econômico. Entre sistemas contemporâneos em diferentes partes do espectro organizacional são os sistemas socialistas e os sistemas capitalistas, nos quais ocorre a maior parte da produção, respectivamente em empresas estatais e privadas. Entre esses extremos estão às economias mistas. Um elemento comum é a interação de influências políticas e econômicas, amplamente descritas como economia política como vimos no Brasil que se caracteriza pelo domínio do Estado das ações de poder econômico diante do poder privado, ou seja, tem tanto capital publico como privado nas ações sociais. o poder público é o maior empregador no Brasil considerando a força de trabalho ligada ao governo federal, mais aquela ligada aos governos estaduais e municipais, nos três níveis de poder, em órgãos da administração direta e indireta, mais as empresas com participação do estado. Não há como negar a força do estado enquanto agente econômico. Por sua dimensão e pelos interesses envolvidos, o estado brasileiro determina os segmentos que serão beneficiados diante dos cenários econômicos internacionais e diante das variáveis socioeconômicas internas.[8: SANTOS, Theophilo de Azevedo. As sociedades de economia mista no direito brasileiro.]
Especificamente no caso brasileiro, impende que nossa Constituição dita as regras, e diretrizes que deverão ser implementados pela sociedade e pelo próprio estado, com vistas a promover o desenvolvimento nacional, para tanto se fundamenta na valorização do trabalho humano e na livre iniciativa como instrumentos garantidores de uma existência digna da relação da justiça social.
8. O sistema de Economia em referencia a Constituição Federal.
Qual o sistema econômico que poderia atribuir ao Brasil segundo os pricípios da atividade econômica da Constituição Brasileira? Segundo ao Artigos 170 a 181 que tange a ordem econômica e financeira do Brasil: A valorização do trabalho e da livre iniciativa
Ao tratar a da ordem econômica e financeira, o Brasil por meio de sua carta magna de 1988 marca juridicamente por meio de sua carta constitucional a democratização e a institucionalização dos direitos humanos. Os direitos sociais cujos objetivos são o bem-estar e a justiça social foi separada da ordem econômica que foi fundamentada na livre iniciativa e livre concorrência apontando, para um sistema econômico capitalista, ou seja, convergindo para uma economia mista ao resguardar princípios de natureza liberal, amparando a atuação normativa e reguladora pelo Estado.
Desta forma aproxima-se de um sistema Híbrido adotando princípios privativos e públicos ao permitir a inviolabilidasde do direito de propriedade, livre iniciativa, livre concorrência, livre exercício de qualquer atividade econômica, função social da propriedade, desapropriação da propriedade por interesse social, planejamento central da economia, embora indicativo para o setor privado, manutenção de monopólios estatais, exploração direta da atividade econômica pelo Estado etc.
A Carta de 1988 protege a propriedade privada de bens e produção, e admite a livre concorrência, na iniciativa privada, mas, no entanto, confere prioridade aos valores do trabalho humano sobre todos os demais valores da economia de mercado, ao mesmo tempo em que limita a liberdade com fundamento na justiça social; Apesar de capitalista, abre caminho para transformações da sociedade com base em instrumentos e mecanismos sociais e populares. [9: SILVA, José Afonso da. Curso de Direito Constitucional Positivo. 22ª ed. São Paulo: Malheiros, 2003, p.776.]
Diante do exposto é correto afirmar que ao tratar dos princ[ipio da atividade econômica a sua constituição aampara a estruturação de um sintema econômico descentralizada consagrando a propriedade privada ainda que compreendida em sua função social e da livre concorrência.[10: FERREIRA, Pinto. Curso de Direito Constitucional. 12ª ed. São Paulo: Saraiva, 2002, p. 504.]
9. Fatores que favorecem o crescimento socioeconômico em qualquer país.
O Brasil tem usado plenamente estes fatores contribuindo para o seu desenvolvimento? Não, pois é latente a carência pública em seus segmentos socioeconômicos diante de uma estrutura fragilizada onde seu processo de desenvolvimento econômico precisa de ajustes institucionais, fiscais e jurídicos, promovendo incentivos para inovações e investimentos, assim como fornecer condições para um sistema eficiente de produção e distribuição de bens e serviços à população. Assim, percebemos logo a razão pela qual se julgam alguns: o Brasil comm um país subdesenvolvido tendo como referencia o padrão de desenvolvimento às economias capitalistas avançadas.
Desenvolver é utilizar de suas fontes de riqueza material, promovendo o seu cresci mento alem de promover o bem-estar de seus habitantes.
Além de um sério planejamento econômico, outros fatores favoreceram o desenvolvimento destes países. Alguns precisamos entender que crescimento social é desenvolver a economia proporcionando o aumento da renda per capita, qualificando a um padrão de vida satisfatório, por alterações profundas na sua estrutura de crescimento econômico aumentando a sua capacidade produtiva: bens e serviços; o crescimento da força de trabalho aperfeiçoando tecnologicamente. Fatores muito importantes:
Importação e Exportação; 
PIB (Produto Interno Bruto); 
IDH (Indice de Desenvolvimento Humano); 
Nível de Escolaridade; 
Uso da Terra; 
Trabalhadores; 
Comunicações 
Energia; 
Demografia; 
Elementos Políticos, Institucionais e Sociais, Sendo: Divida Externa; 
Comércio Exterior; 
Gastos Públicos.
10. Os padrões de vida.
Qual a principal razão para os diferentes padrões de vida da população entre seus países? - Educação
A desigualdade é apontada por vários termos dentre os principais estão os de ordem social: as taxas de natalidade, a educação..., de ordem Histórica: o colonialismo, imperialismo..., de ordem econômica: recursos naturais e por fim de ordem política: governos estáveis e eficientes gerenciam com sucesso a economia e investe na sua infraestrutura nacional, no comercio, e no gerenciamento ambiental, mantendo a ordem e o progresso, a paz na nação. 
Um dos maiores desafios das ciências sociais, em toda a sua existência, tem sido a tentativa de explicar quais são os parâmetros que permitem uma distinção clara sobre os reais motivos que distinguem o desenvolvimento humano entre diferentes nações.
Inúmeras teorias já foram desenvolvidas a respeito do tema. Aspectos históricos, geográficos, étnicos, culturais, econômicos, enfim, uma vasta gama de fatores influentes já foi estudada como forma de justificar porque algumas sociedades são mais avançadas do que as outras.
Nas últimas décadas, a educação vem se destacando como um dos principais instrumentos que exercem influência sobre o padrãode vida de uma sociedade. É uma tese filosoficamente defensável. Do ponto de vista da teoria econômica, da mesma forma, a relação entre as duas variáveis é provável. Quanto à filosofia, pode-se argumentar que um povo culturalmente mais avançado tem maiores condições de construir uma sociedade com um padrão de vida mais elevado, com padrões éticos e de relacionamento humano bem solidificados. No que se refere à economia, quando a formação da mão-de-obra passa a se dar de uma forma que amplie sua qualidade e sua capacidade, e quando o avanço da educação propicia a formação de uma classe empresarial bem preparada, então não há como negar que o padrão de vida desta sociedade deve crescer.
A relação empírica entre educação e desenvolvimento, contudo, sempre foi mais difícil de mostrar. Esta dificuldade se concentra na questão do prazo necessário entre as ações e seus efeitos. Investir em educação em um determinado ano não traz, naturalmente, benefícios imediatos, por exemplo, já para o ano seguinte. Dificilmente se encontrará relação entre a evolução do padrão de vida de uma sociedade de um ano para o outro e a magnitude de seu investimento em educação.
Conclusão
Neste trabalho pudemos aprofundar sobre as relações da Economia como uma ciência que estuda os aspectos sociais das relações humanas, seus sistemas de organização para garantir a produção, a troca e o consumo de bens de modo a satisfazer as necessidades da sociedade, o que outrora nos remetia ao entendimento que a disciplina tratava prioritariamente de cálculos, custos e lucros; A importância da economia e a sua relação com o Direito no que tange a sua ordem econômica e financeira do nosso pais, os fatores de crescimento e desenvolvimento econômico entendendo que a Economia é o estudo da distribuição de recursos escassos, o modelo de economia adotado no Brasil segundo seu aparato jurídico em sua carta magna, esclarecendo as razões pelas desigualdades dos padrões de vida entre as nações. 
Espero que com o estudo dirigido deste trabalho possa contribuir favoravelmente ao entendimento da Economia com uma fermenta ao exercício do Direito tendo em vista que no meio de alguma resolução dos conflitos há sempre ou quase sempre uma finalidade econômica ou financeira servindo como referencia no percurso da nossa vida Acadêmica, social e financeira.
Referencias Bibliográficas:
MOCHON, Francisco, TROSTER, Roberto Luiz. Introdução à economia. São Paulo: Makron Books, 2002.
VASCONCELLOS, Marco Antônio S. e GARCIA, Manuel E. Fundamentos de economia. São Paulo: Saraiva, 2004.
Carlos PASSOS e Otto NOGAMI princípios de economia (2005).
COFECON – Artigo:o surgimento da ciência econômica e o papel do economista
PINHEIRO, Armando Castelar. Direito e economia num mundo globalizado: cooperação ou confronto? In: TIM, Luciano Benetti (Org.). Direito & economia. Porto Alegre: Livraria do Advogado, 2008.
PASSOS, C.R.M.; NOGAMI, O. Princípios de Economia. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2005.
SANTOS, Theophilo de Azevedo. As sociedades de economia mista no direito brasileiro.
SILVA, José Afonso da. Curso de Direito Constitucional Positivo. 22ª ed. São Paulo: Malheiros, 2003, p.776.
FERREIRA, Pinto. Curso de Direito Constitucional. 12ª ed. São Paulo: Saraiva, 2002, p. 504.

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