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GADO LEITEIRO
NUTRIÇÃO DE 
RUMINANTES.
Givaldo G. Fernandes Junior
IRB – Ind de Rações do Brasil - Purina
NUTRIÇÃO DE RUMINANTES.
• Para aumentar a produção do rebanho, 
praticamente há duas saídas.
• Aumentar despesas
• Melhorar eficiência
• Embora muitas vezes estes dois fatores
caminhem juntos, é possível obter
eficiência trabalhando sobre as áreas:
• Genética, Manejo e Nutrição.
NUTRIÇÃO DE RUMINANTES.
• GENÉTICA: procurar os melhores sêmens, 
obtendo animais produtivamente superiores.
• MANEJO: cadastrar todos os animais
segundo as principais informações necessárias
para um bom controle do rebanho, como: peso 
ao nascer, pai, mãe, pesagens periódicas, data 
cobertura, data do parto, produção por
lactação,intervalo entre partos, alocação em
lotes especifícos de acordo com a produção, 
etc…
NUTRIÇÃO DE RUMINANTES.
• NUTRIÇÃO: esta é a área onde pode-se obter
resultados mais precocemente, visto que é 
possível otimizar a utilização dos alimentos já
disponivéis. Jé em seguida, pode-se partir para
a aquisição e/ou produção de novos alimentos.
NUTRIÇÃO DE RUMINANTES.
FORRAGEM FORRAGEM –– BASE DA PRODUÇÃOBASE DA PRODUÇÃO
NUTRIÇÃO DE RUMINANTES.
PRINCÍPIO DA NUTRIÇÃO
REQUERIMENTOS ALIMENTOS
MANTENÇA PRODUÇÃO VOLUMOSO MINERAL CONCENTRADO
ÁGUA
NOÇÕES BÁSICAS EM 
NUTRIÇÃO ANIMAL
• ALIMENTOS: classificados de acordo com 
os conteúdos de fibra e de outros nutrientes, 
em cinco grupos:
• Alimentos volumosos: contêm + 18% fibra 
bruta(FB) na MS, ex.: fenos, palhadas, 
pastagens cultivadas, pastos nativos, 
forrageiras verdes e silagens.
" Volumoso tem que ter boa Volumoso tem que ter boa 
qualidade. Quanto pior qualidade. Quanto pior 
o volumoso, maior o volumoso, maior 
a necessidade de suplementação a necessidade de suplementação 
para um mesmo desempenho para um mesmo desempenho 
produtivo e reprodutivo produtivo e reprodutivo 
dos animaisdos animais
NUTRIÇÃO DE RUMINANTES.
NUTRIÇÃO DE RUMINANTES.
• ALIMENTOS CONCENTRADOS - São 
aqueles com ( - ) de 18% de fibra bruta(FB) e 
dividem-se em:
• Concentrados energéticos: (-) de 20% de 
proteína bruta (PB), ex.: Milho, sorgo,trigo, 
aveia,cevada,frutas,nozes, algumas raízes e 
“Palma”.
NUTRIÇÃO DE RUMINANTES.
NUTRIÇÃO DE RUMINANTES.
• Concentrados protéicos: Contém (+) de 20% 
proteína bruta(PB) ex.: rações balanceadas, 
farelos de soja, algodão, girassol, amendoim, 
glúten de milho e alguns subprodutos de 
origem animal (carne, peixes, sangue).
NUTRIÇÃO DE RUMINANTES.
Suplementos minerais: Fontes de macro(%) e 
micro nutrientes - os metais (ppm/mg).
NUTRIÇÃO DE RUMINANTES.
MACROELEMENTOS MICROELEMENTOS
( g ) ( mg / ppm )
Co - Cobalto
Cu - Cobre
Fe - Ferro
I - Iodo
Mn - Manganês
Se - Selênio
Zn - Zinco
• Ca - Cálcio 
P - Fósforo
Mg - Magnésio
K - Potássio
S - Enxofre
Na - Sódio
Cl - Cloro
SUPLEMENTOS MINERAIS
SUPLEMENTOS MINERAIS
PARA O GADO LEITEIRO
Á G U AÁ G U A
Água
970-80% do conteúdo corporal
9Maior componente do sangue
9Responsável pelo transporte de nutrientes
9Ajuda no processo de digestão
9Termoregulador corporal
NUTRIÇÃO DE RUMINANTES.
DIGESTÃO DOS 
RUMINANTES
NUTRIÇÃO DE RUMINANTES.
• O sistema digestivo dos animais pode ser 
considerado como um tubo que se inicia na 
boca e termina no ânus.
• Ao longo deste tubo estão associados alguns 
órgãos acessórios que ajudam no processo 
digestivo
NUTRIÇÃO DE RUMINANTES.
NUTRIÇÃO DE RUMINANTES.
• RUMINANTES - São classificados como 
animais de estômago composto por 4 
compartimentos: retículo, rúmen, omaso
e abomaso.
• MONOGÁSTRICOS - Animais que 
possuem um compartimento simples para 
digestão gástrica.
NUTRIÇÃO DE RUMINANTES.
NUTRIÇÃO DE RUMINANTES.
• O processo digestivo dos ruminantes 
pode ser dividido em :
• MECÂNICO - Boca e intestinos(perist.)
• MICROBIANO - (+) Rúmen e intest. 
Grosso
• BIOQUÍMICA - Enzima secretadas 
intest. Delgado.
NUTRIÇÃO DE RUMINANTES.
• A absorção dos nutrientes pelos 
ruminantes em grande parte depende da 
população microbiana ruminal
(micróbios que aparecem no rúmen e 
intestino grosso).
NUTRIÇÃO DE RUMINANTES.
� Os microorganismos existentes no 
rúmen são de vital importância para a 
nutrição dos ruminantes. Através da 
ação destes organismos, os 
ruminantes conseguem digerir fibras 
existentes na forragem e utilizar o 
nitrogênio não proteico (NNP). Suínos 
e aves (monogástricos) não são 
capazes de utilizar forragens ou NNP. 
NUTRIÇÃO DE RUMINANTES.
CAPACIDADES
VOLUMÉTRICAS
ESÔFAGO
ESTÔMAGO INTESTINO DELGADO RETO
BOCA
CECO INTESTINO GROSSO
• ESTÔMAGO 12 - 18 L
• I.DELGADO 50 - 90 L
• I. GROSSO 90 - 120 L
- CECO 30 L 
• A principal característica do ruminante é a 
capacidade de regurgitar os alimentos para 
mastigação(ruminação), o que lhes faculta 
aproveitar melhor a energia dos alimentos 
fibrosos, através da microflora do rúmen.
• Durante o consumo os alimentos passam 
direto para o rúmen e retículo, considerados 
os estômagos de armazenamento.
NUTRIÇÃO DE RUMINANTES.
NUTRIÇÃO DE RUMINANTES.
• O rúmen é o maior compartimento, ocupando 
praticamente todo o lado esquerdo da cavidade 
abdominal.
• O rúmen é uma grande câmara de 
armazenamento e fermentação dos alimentos, 
produzindo os ácidos graxos voláteis -
AGV(energia), proteína bacteriana e os seus 
microorganismos são capazes de sintetizar as 
vitaminas do complexo B e K.
• O rúmen é praticamente anaeróbio.
NUTRIÇÃO DE RUMINANTES.
Vantagens da fermentação Ruminal:
•Utilização de Alimentos Fibrosos.
• Utilização de Uréia ( NNP )
• Produção de Proteína de Alta Qualidade - Bactérias
• Síntese de Vitaminas
Desvantagens da fermentação Ruminal:
• Perdas por Gases (Eructação)
• Produção de Amônia
• Calor de Fermentação
• Distúrbios Digestivos (Acidose/Timpanismo)
FUNÇÕES DA MICROFLORA 
RUMINAL
– Fornecer energia para o hospedeiro
• Ácidos graxos voláteis
– Servir de fonte de proteína
• 60 a 90% da proteína que chega no intestino
delgado é de origem microbiana (depende da dieta)
– Eliminar compostos tóxicos
• compostos secundários das plantas
NUTRIÇÃO DE RUMINANTES.ESTUDO DO RÚMEN- FÍSTULA
Rumen
Fermentação
NUTRIÇÃO DE RUMINANTES.
• O retículo funciona na movimentação do 
alimento ingerido para o rúmen ou para 
o omaso, na regurgitação do alimento e 
na expulsão dos gases, chamada de 
eructação.
NUTRIÇÃO DE RUMINANTES.
• Omaso - sua principal função está 
relacionada com a absorção da água 
ingerida e com a redução das partículas 
antes de sua passagem para o abomaso.
• Abomaso - é considerado o estômago 
verdadeiro (igual aos dos monogástricos) 
ou glandular dos ruminante e sua mucosa 
secreta suco gástrico. 
NUTRIÇÃO DE RUMINANTES.
• RUMINAÇÃO = Regurgitação dos 
alimentos ingeridos, depois de 
remastigados o alimento é novamente 
engolido, passando pelo omaso, onde 
ocorre a absorção da água do bolo 
alimentar, seguindo para o abomaso, 
onde se processa a digestão química e 
seguindo para o intestino para finalizar o 
processo da digestão.
NUTRIÇÃO DE RUMINANTES.
• O bovino gasta cerca de 8 horas por dia 
ruminando e um ciclo de ruminação 
(regurgitar, remastigar e engolir) dura 
um minuto.
• A fermentação ruminal resulta em 
grande produção de gases, 
principalmente gás carbônico e metano, 
que devem ser eliminados. Eliminação 
silenciosa.
NUTRIÇÃO DE RUMINANTES.
NUTRIÇÃO DE RUMINANTES.
• Durante 24 h do dia acontecem de 9 a 18 
periódos de ingestão de alimentos alternados 
com periódosde descanso e ruminação.
• as partículas ficam no rúmen durante tempo 
variável (de 0,4 a 2,6 dias) sendo colonizadas e 
degradadas pelas bactérias
COLCHÃO DE PARTICULAS LONGAS
Microorganismos
COLCHÃO DE
PARTICULAS
PEQUENAS
NUTRIÇÃO DE RUMINANTES.
NUTRIÇÃO DE RUMINANTES.
Quando o tamanho de partícula
é muito pequeno:
• A ingestão de alimentos
flutua.
• A ruminação é 
paralisada.
• Altera a população
microbiana do Rúmen.
• Perda de esterco.
• Esterco apresenta grãos.
• Consumo de palha, cama
ou solo . 
• Cai a gordura do leite.
• Perda de condição
corporal.
• Lesões de cascos.
• Incidência de Acidose.
• Cai a produção de leite.
• Saúde debilitada.
• Aumenta o descarte de 
vacas e algumas morrem.
NUTRIÇÃO DE RUMINANTES.
NUTRIÇÃO DE RUMINANTES.
• As dietas completas ou total (todos os 
alimentos misturados) têm uma eficiência de 
produção em torno de 12 a 14% quando 
comparado ao oferecimento dos alimentos de 
forma separada
• Maior número de tratos/dia
NUTRIÇÃO DE RUMINANTES.
Curva de pH no rúmen 
(Dieta dividida em duas porções)
5,4
5,8
6,2
6,6
18 16 14 12 10 8 6 4 2 1 0
Horas do Dia
V
a
r
i
a
ç
ã
o
 
d
o
 
p
H
FORRAGEIRA
CONCENTRADO
FORRAGEIRA CONCENTRADO
6,8 kg de MS de FORRAGEIRA +
14 kg de MS de CONCENTRADO
Fonte: Instituto de Pesquisa em Alimentação Bovina (Holanda), 1988.
Curva de pH no rúmen 
(Dieta dividida em duas porções)
5,4
5,8
6,2
6,6
18 16 14 12 10 8 6 4 2 1 0
Horas do Dia
V
a
r
i
a
ç
ã
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d
o
 
p
H
FORRAGEIRA
CONCENTRADO
FORRAGEIRA CONCENTRADO
6,8 kg de MS de FORRAGEIRA +
14 kg de MS de CONCENTRADO
Fonte: Instituto de Pesquisa em Alimentação Bovina (Holanda), 1988.
• As dietas devem ser estáveis para não 
perturbar o sistema.
• Não podemos ter bruscas mudanças na 
alimentação dos animais, correndo o 
risco de termos efeitos negativos no 
consumo e na produção.
NUTRIÇÃO DE RUMINANTES.
Escala de pH do 
Rúmen. . .
OK: pH > 6.2
Suspeito: pH 5.9 a 6.2
Perigoso: pH < 5.9
Os animais não precisam dos 
alimentos, mas sim dos 
nutrientes contidos nos 
alimentos 
Os animais não precisam dos 
alimentos, mas sim dos 
nutrientes contidos nos 
alimentos 
Os requerimentos nutricionais de uma Os requerimentos nutricionais de uma 
umauma vaca se dividem em vaca se dividem em mantençamantença, , 
produçãoprodução e e reproduçãoreprodução. Assim, se todas . Assim, se todas 
essas exigências não forem atendidas, essas exigências não forem atendidas, 
não teremos o máximo da performance não teremos o máximo da performance 
produtiva e reprodutiva do animalprodutiva e reprodutiva do animal.
uma vaca em lactação de 500 kg de uma vaca em lactação de 500 kg de 
peso vivo (peso vivo (raça puraraça pura) não consegue ) não consegue 
produzir mais que 5 kg de produzir mais que 5 kg de leite/dialeite/dia
alimentandoalimentando--se somente de volumoso e se somente de volumoso e 
ainda manter um balanço ainda manter um balanço proteicoproteico e e 
energético positivos, por melhor que energético positivos, por melhor que 
seja esse volumososeja esse volumoso (fenofeno dede tiftontifton por por 
exemploexemplo)
Conceito de Energia
Energia Bruta (EB)
Energia Digestível (ED)
Energia Metabolizável (EM)
Energia Líquida (EL)
Energia de mantença Energia de produção
- Energia Fecal
- Energia Urinária
- Produção de Gases
- Incremento calórico
GENÉTICA 
(RAÇA)
MANEJO 
e
SANIDADE
PERFORMANCE
ALIMENTAÇÃO
(RAÇÃO e VOLUMOSO)
ríodo seco⌫ a chave para bons resultados 
na próxima lactação
PERÍODO SECO
Compreende o período entre o 
término de uma lactação e o 
início da lactação seguinte
PERÍODO SECO
Fase preparatória ou de transição de 
um período de pequenas exigências 
metabólicas para um período de 
grandes demandas metabólicas
PERÍODO SECO
� NRC (1989): Considera os dois últimos 
meses de gestação como um único período, 
quando se refere às exigências nutricionais
Podemos dividí-lo em 
duas fases:
� Inicial: 
Da segagem até 30 dias pré-
parto
� Transição:
De 29 dias pré-parto até o parto (21 
dias pós-parto)
IMPORTANCIA DO 
PERÍODO SECO:
�Maior produção de leite:
Cada 1 kg de peso ganho a mais no pré-parto 
representa de 10 a 20 kg de leite adicionais na 
lactação seguinte
-- PrediçãoPredição dada ingestãoingestão dada MS MS porpor vacasvacas e e 
novilhasnovilhas nasnas 3 3 últimasúltimas semanassemanas de de gestaçãogestação::
2,0
1,8
1,6
1,4
1,2
I M
S ,
 %
 P
C
Novilhas
Vacas
-25 -20 -15 -10 -5 0
Dias relativos ao parto
IMPORTÂNCIA DO 
PERÍODO SECO:
� Importância para o feto:
2/3 do feto se forma no último terço da 
gestação e o período seco normalmente 
coincide com este período de grande 
demanda de nutrientes para formação da 
cria
Lactação
Nutrientes direcionados para produção de leite
Gestação
Nutrientes direcionados para formação do feto
IMPORTÂNCIA DO 
PERÍODO SECO:
� Reconstituição dos alvéolos:
A atividade alveolar é muito mais 
intensa durante o período seco do 
animal, preparando o úbere para a 
próxima lactação
IMPORTÂNCIA DO 
PERÍODO SECO:
� Adequação do ECCECC:
A vaca deve secar com escore em torno de 
3,0 e ganhar peso para que no parto ela 
esteja com ECC entre 3,5 e 4,0
Escore da Condição Corporal = 4,0
Ideal para a vaca no momento do parto
Escore da Condição Corporal = 1,0
ECCECCmuito baixo para o momento do parto
Escore da Condição Corporal = 2,0
ECCECCmuito baixo para o momento do parto
Escore da Condição Corporal = 3,0
ECCECC um pouco baixo para o momento do parto
Escore da Condição Corporal = 5,0
Excesso de gordura para o momento do parto
IMPORTÂNCIA DO 
PERÍODO SECO:
� Evitar problemas metabólicos:
- Febre do leite (hipocalcemia)
- Acidose pós parto
- Edema de úbere
- Deslocamento de abomaso
- Partos distócicos
- Retenção de placenta
IMPORTÂNCIA DO 
PERÍODO SECO:
O final do período seco e o início da 
lactação são os momentos mais 
adequados para prevenção de 
distúrbios metabólicos
NUTRIÇÃO DE RUMINANTES.
NUTRIÇÃO DE RUMINANTES.
IMPORTÂNCIA DO 
PERÍODO SECO:
� Diminuir gastos com medicamentos
PROCESSOS 
INFECCIOSOS
A redução nos níveis séricos de minerais e 
vitaminas com propriedades antioxidativas
associado ao balanço negativo de energia e 
proteína compromete o sistema imunológico.
Portanto, uma boa nutrição previne inúmeras 
doenças
IMPORTÂNCIA DO 
PERÍODO SECO:
� Formação do colostro:
O colostro se forma nos 21 dias pré-parto e é
muito rico em nutrientes e imunoglobulinas.
Este é mais um motivo pelo qual devemos ter 
uma nutrição especialmente balanceada 
para esta fase do animal
O sucesso de uma 
boa lactação 
começa no
pré-parto
Exigências
nutricionais
Relações entre desequilíbrios nutricionais da dieta 
(deficiência ou excesso) e distúrbios reprodutivos 
e metabólicos do gado leiteiro: 
______________________________________________________________________________
DISTÚRBIO/DOENÇA DEFICIÊNCIA EXCESSO 
______________________________________________________________________________
Febre do Leite Ca, Mg, Proteína K, P
Tetania Mg K, N
Retenção de Placenta Se, Vit. A, Vit. E,
Ca, Cu, I, Proteína Energia
CetoseProteína, Energia Energia
Deslocamento de abomaso Fibra, Ca Energia
Edema de Úbere Nenhuma Na, K, Energia
Mastite Se, Vit. E, Vit. A, Cu, Zn ---------
______________________________________________________________________________
Adaptado de Van Saun, 1991.
Manejo em lotes
DIVISÃO DE LOTES DE 
ANIMAIS DURANTE O 
PERÍODO SECO:
O agrupamento de vacas secas em lotes 
facilita o fornecimento de dietas 
diferenciadas para animais com 
exigências nutricionais distintas
INSTALAÇÕES
� Ambiente limpo 
� Bem ventilado 
� Sombreamento 
� Áreas de descanso 
� Próximo a maternidade
Tabela 5 - Peso que a vaca perde no parto: ______________________________________________________________________________
COMPONENTES RAÇAS PESADAS RAÇAS LEVES 
______________________________________________________________________________
BEZERRO 40 Kg 30 Kg
PLACENTA 7 Kg 5 Kg
LÍQUIDOS 10 Kg 7 Kg
______________________________________________________________________________
TOTAL 57 Kg 42 Kg
______________________________________________________________________________
Uma semana antes do parto iniciar o 
fornecimento de parte da ração de 
lactação (sem tamponante)
para promover adaptação da flora 
ruminal e evitar problemas metabólicos
Todo aumento na quantidade de ração 
deve ser
G R AD
CONTROLES
� Data da 
inseminação ou 
cobertura
� Data da secagem
(60 dias antes do parto (60 dias antes do parto 
previsto)previsto)
Período seco Intervalo entre partos
Um bom pré-parto define um intervalo entre partos 
ideal (12-13 meses)
os prejuízos de um intervalo 
entre partos muito 
a b e r t o
Os prejuízos de um intervalo entre partos e de 
um período seco muito alongados 
 
INTERVALO ENTRE PARTOS IDEAL è 12 MESES 
PERÍODO SECO IDEAL è 2 MESES 
PERÍODO DE LACTAÇÃO IDEAL è 10 MESES 
 
INTERVALO ENTRE PARTOS DE 13 MESES, COM PERÍODO SECO DE 
 3 MESES DE UM REBANHO DE 100 VACAS COM MÉDIA DE 20 Kg/DIA: 
 
- 1 mês * 100 vacas = 100 meses. 
- 100 meses = 10 lactações (lactação ideal Õ 10 meses). 
- 1 Vaca * 20 Kg/dia * 1 lactação (305 dias) = 6.100 Kg de leite. 
- 10 lactações * 6.100 Kg de leite = 61.000 Kg de leite (perda). 
- 61.000 Kg de leite * R$ 0,50/Kg = R$ 30.500,00 (perda). 
 
INTERVALO ENTRE PARTOS DE 15 MESES, COM PERÍODO SECO DE 
 5 MESES DE UM REBANHO DE 100 VACAS COM MÉDIA DE 20 Kg/DIA: 
 
- 3 meses * 100 vacas = 300 meses. 
- 300 meses = 30 lactações (lactação ideal Õ 10 meses). 
- 1 Vaca * 20 Kg/dia * 1 lactação (305 dias) = 6.100 Kg de leite. 
- 30 lactações * 6.100 Kg de leite = 183.000 Kg de leite (perda). 
- 183.000 Kg de leite * R$ 0,50 Kg = R$ 91.500,00 (perda).

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