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NBR 13792 Sprinklers execução

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Copyright © 1997,
ABNT–Associação Brasileira
de Normas Técnicas
Printed in Brazil/
Impresso no Brasil
Todos os direitos reservados
Sede:
Rio de Janeiro
Av. Treze de Maio, 13 - 28º andar
CEP 20003-900 - Caixa Postal 1680
Rio de Janeiro - RJ
Tel.: PABX (021) 210 -3122
Fax: (021) 240-8249/532-2143
Endereço Telegráfico:
NORMATÉCNICA
ABNT-Associação
Brasileira de
Normas Técnicas
NBR 13792MAR 1997
Proteção contra incêndio, por sistema
de chuveiros automáticos, para áreas
de armazenamento em geral -
Procedimento
Palavras-chave: Incêndio. Chuveiro automático.
Armazenamento. Segurança
29 páginas
Sumário
Prefácio
Introdução
1 Objetivo
2 Referências normativas
3 Definições
4 Requisitos
ANEXOS
A Proteção de armazenamento externa
B Comentários
C Exemplos
Prefácio
A ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas - é o
Fórum Nacional de Normalização. As Normas Brasileiras,
cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros
(CB) e dos Organismos de Normalização Setorial (ONS),
são elaboradas por Comissões de Estudo (CE), formadas
por representantes dos setores envolvidos, delas fazendo
parte: produtores, consumidores e neutros (universidades,
laboratórios e outros).
Os Projetos de Norma Brasileira, elaborados no âmbito dos
CB e ONS, circulam para Votação Nacional entre os
associados da ABNT e demais interessados.
Esta Norma contém o anexo A, de caráter normativo, e os
anexos B e C, de caráter informativo.
Introdução
Esta é a primeira edição desta Norma, a qual foi desenvolvida
especificamente para a proteção contra incêndio, por sistema
Origem: Projeto 24:302.02-001:1996
CB-24 - Comitê Brasileiro de Segurança contra Incêndio
CE-24:302.02 - Comissão de Estudo de Proteção contra Incêndio por Chuveiros
Automáticos
NBR 13792 - Standard for general storage
Descriptors: Fire. Sprinklers. General storage
Válida a partir de 30.04.1997
de chuveiros automáticos, de áreas de armazenamento em
geral.
Quando tratar-se de armazenamentos em porta-paletes ou
de mercadorias especiais, como pneus, algodão, rolos de
papel, líquidos combustíveis, aerosóis, filmes de nitrato de
celulose e gás liquefeito de petróleo, e não houver norma
brasileira específica, deve-se adotar a norma ANSI/NFPA
adequada à situação, a saber:
ANSI/NFPA 30:1993 - Flammable and combustible
liquids code
NSI/NFPA 30 B:1994 - Code for the manufacture and
storage of aerosol products
ANSI/NFPA 40:1994 - Standard for storage and handling
of cellulose nitrate motion pictures
ANSI/NFPA 58:1992 - Standard for storage and handling
of liquefied petroleum gases
ANSI/NFPA 231 C:1986 - Standard for rack storage of
materials
ANSI/NFPA 231 D:1995 - Standard for storage of rubber
tire
ANSI/NFPA 231 E:1989 - Standard for storage of baled
cotton
ANSI/NFPA 231 F:1987 - Standard for storage of rool
paper
2 NBR 13792:1997
1 Objetivo
1.1 Esta Norma fixa as condições mínimas exigíveis para
projeto, cálculo, instalação e manutenção de sistemas de
chuveiros automáticos para proteção contra incêndio de
áreas de armazenamento em geral.
1.2 Esta Norma se aplica a:
a) armazenamento de materiais representando grande
variedade de materiais combustíveis, com altura
máxima de 9,1 m;
b) armazenamento de materiais plásticos (grupos B e
C - todas as configurações; grupo A - somente de livre
derramamento), com altura máxima de 9,1 m;
c) armazenamento de materiais plásticos do grupo A
(exceto de livre derramamento), com altura máxima de
7,6 m;
d) novos edifícios e edifícios existentes que são
transformados em áreas de armazenamento;
NOTA - Esta Norma pode ser utilizada como base para avalia-
ção de áreas de armazenamento existentes.
e) armazenamento externo de grande variedade de
materiais combustíveis (ver anexo A).
1.3 Armazenamentos com altura maior que as estabelecidas
em 1.2-a), b) ou c) não estão inclusos no escopo desta
Norma e requerem tratamento especial.
1.4 Esta norma não se aplica a:
a) edifícios não protegidos por sistema de chuveiros
automáticos;
b) armazenamento cuja mercadoria, incluindo suas em-
balagens e seus acessórios de instalações, seja con-
siderada como incombustível;
c) quantidades de materiais não embalados, tais como:
grãos, carvão ou similares;
d) armazenamento interno ou externo de mercadorias
cobertas por outras normas, exceto onde especifica-
mente mencionado nesta Norma, por exemplo: piroxilin
plástico (explosivos plásticos);
e) armazenamento em porta-paletes.
1.5 Nenhum dos requisitos desta Norma é intencionado a
restringir o desenvolvimento ou a utilização de novas
tecnologias ou medidas alternativas, desde que estas não
diminuam o nível de segurança estabelecido.
2 Referências normativas
As normas relacionadas a seguir contêm disposições que,
ao serem citadas neste texto, constituem prescrições para
esta Norma. As edições indicadas estavam em vigor no
momento desta publicação. Como toda norma está sujeita
a revisão, recomenda-se àqueles que realizam acordos com
base nesta que verifiquem a conveniência de se usarem
as edições mais recentes das normas citadas a seguir. A
ABNT possui a informação das normas em vigor em um
dado momento.
NBR 5410:1990 - Instalações elétricas de baixa ten-
são - Procedimento
NBR 6401:1980 - Instalações centrais de ar condicio-
nado para conforto - Parâmetros básicos de projeto -
Procedimento
NBR 9441:1994 - Execução de sistemas de detecção
e alarme de incêndio - Procedimento
NBR 10898:1990 - Sistema de iluminação de emer-
gência - Procedimento
NBR 11836:1992 - Detectores automáticos de fumaça
para proteção contra incêndio - Especificação
NBR 12693:1993 - Sistemas de proteção por extintores
de incêndio - Procedimento
NBR 13714:1994 - Instalações hidráulicas contra in-
cêndio, sob comando, por hidrantes e mangotinhos -
Procedimento
ANSI/NFPA 11A:1994 - Standard for medium and
high-expansion foam systems
ANSI/NFPA 13:1994 - Standard for the installation of
sprinkler systems
ANSI/NFPA 13A:1987 - Recommended practice for the
inspection, testing and maintenance of sprinkler systems
ANSI/NFPA 24:1992 - Standard for the installation of
private fire service mains and their appurtenances
ANSI/NFPA 30:1993 - Flammable and combustible
liquids code
ANSI/NFPA 51B:1994 - Standard for fire prevention in
use of cutting and welding processes
ANSI/NFPA 58:1992 - Standard for the storage and
handling of liquefied petroleum gases
ANSI/NFPA 80A:1993 - Recomended practice for
protection of building from exterior fire exposures
ANSI/NFPA 88B:1991 - Standard for repair garages
ANSI/NFPA 204M:1991 - Guide for smoke and heat
venting
ANSI/NFPA 231C:1986 - Standard for rack storage of
materials
ANSI/NFPA 505:1992 - Firesafety standard for powered
industrial trucks, including type designations, areas of
use, maintenance and operation
ANSI/NFPA 600:1992 - Recommendation for
organization, training and equipment of private fire
brigades
ANSI/NFPA 601:1992 - Standard for guard service in
fire loss prevention
ANSI/EN 54 - Part 5:1988 - Heat sensitive detectors -
Point detectors containing a static element
NBR 13792:1997 3
3 Definições
Para os efeitos desta Norma, aplicam-se as seguintes de-
finições.
3.1 acessórios para armazenamento: Dispositivos utiliza-
dos para armazenamento de mercadorias, tais como paletes,
apoios ou calços, divisores e recipientes com rodas.
3.2 afastamento estreito: Configuração de armazenamento
onde o movimento do ar entre as pilhas é restrito, devido a
canais verticais com no máximo 150 mm.
3.3 afastamento largo: Configuração de armazenamento
onde o movimento do ar entre as pilhas é restrito, devido a
canais verticais com no mínimo 150 mm (ver B.1.1).
3.4 altura disponível para armazenamento: Altura má-
xima, a partir do piso, na qual as mercadorias podem ser ar-
mazenadas e ainda manter espaçamentoadequado dos
elementos estruturais e distância livre vertical requerida para
os chuveiros automáticos (ver B.1.2).
3.5 armazenamento em prateleiras: Armazenamento em
estruturas que possuam profundidade menor que 0,75 m,
sendo que as plataformas encontram-se espaçadas verti-
calmente em 0,6 m e as prateleiras são separadas por corre-
dores com largura aproximada de 0,75 m.
3.6 armazenamento paletizado: Armazenamento de mer-
cadorias sobre paletes ou outros acessórios de armaze-
namento que mantenham espaços horizontais entre fileiras
de armazenamento.
3.7 caixas de armazenamento: Caixas confeccionadas
de madeira, metal ou papelão, com cinco lados fechados e
um lado aberto posicionado para o corredor. Estas caixas
são autoportantes ou suportadas por uma estrutura projetada
de tal forma que pouco ou nenhum espaço vertical se man-
tenha entre elas.
3.8 carga sólida de plástico não expandido (sendo em
caixa de papelão ou exposta): Carga que não possui
vazios no seu interior e que deve queimar somente em sua
superfície externa; a água descarregada pelos chuveiros
automáticos pode atingir a maior parte da área de superfície
sujeita a queima.
3.9 chuveiro automático de gotas grandes: Chuveiro que
se caracteriza por possuir diâmetro de orifício aproximado
de 13,5 mm, coeficiente de descarga K médio de 160, vazão
aproximada de 270 L/min à pressão hidrodinâmica de
285 kPa, defletor e descarga que proporcionam gotas com
tamanho e velocidade que possuem maior capacidade de
penetração nas camadas de gases quentes geradas pelo
fogo.
3.10 chuveiro automático de resposta e supressão rápidas:
Chuveiro que se caracteriza por possuir coeficiente de
descarga K entre 160 e 166, e entre 195 e 210, e vazão
aproximada de 360 L/min à pressão hidrodinâmica de
345 kPa. Classifica-se como sendo de resposta rápida
e distribui água em grande quantidade e de forma especifi-
cada, sobre uma área limitada, de modo a proporcionar rápida
extinção do fogo, quando instalado apropriadamente.
3.11 classificação das temperaturas nominais de
operação dos chuveiros automáticos: Classe de
temperatura nominal de operação de 74°C, que inclui
temperatura de 57°C a 80°C, e classe de temperatu-
ra nominal de operação de 141°C, que inclui temperaturas
de 121°C a 149°C.
3.12 compartimentação: Separação rígida dos produtos
no interior de um contêiner, através de divisores capazes
de manter unidades estáveis sob condições de incêndio
(ver B.1.3).
3.13 contêiner: Recipiente suficientemente resistente, de-
vido a seus materiais, projeto ou própria construção, des-
tinado ao transporte seguro de produtos, sem que haja a
necessidade de embalagens adicionais (ver B.1.4).
3.14 distância livre vertical: Distância do topo do arma-
zenamento ao defletor do chuveiro automático instalado junto
ao teto.
3.15 embalagem: Embrulho, acondicionamento ou contêiner
(de produtos).
3.16 empilhamento estável: Disposições de mercadorias
onde o colapso ou o deslizamento destas ou a inclinação
das pilhas em direção aos canais verticais entre estas não
é provável ocorrer no estágio inicial do incêndio (ver B.1.5).
NOTA - Armazenamento em paletes, armazenamento compartimen-
tado ou componentes plásticos que são fixos no local por materiais
que não se deformam prontamente sob condições de incêndio são
exemplos de empilhamento estável.
3.17 empilhamento instável: Disposições de mercadorias
onde o colapso ou o deslizamento destas ou a inclinação
das pilhas em direção aos canais verticais entre estas deve
ocorrer tão logo inicie o desenvolvimento do fogo.
NOTA - Pilhas inclinadas, caixas de papelão amassadas ou ar-
mazenamento que utiliza tiras combustíveis para manter a es-
tabilidade são exemplos de pilhas instáveis em potencial, sob
condições de incêndio. Um aumento na altura da pilha deve tender
a aumentar a instabilidade.
3.18 encapsulamento: Método de embalagem consistindo
em uma folha plástica envolvendo completamente os lados
e o topo da carga sobre o palete contendo mercadorias
combustíveis ou embalagens combustíveis.
NOTA - Quando o invólucro plástico envolve somente os lados da
carga, porém não o topo, não é considerado como encapsulamento.
3.19 incombustível: Mercadorias, embalagens ou aces-
sórios para armazenamento que não ignizam, queimam ou
liberam gases inflamáveis quando aquecidos à temperatura
de 750°C por 5 min.
3.20 materiais plásticos sujeitos a derramamento: Ma-
teriais plásticos que se devem derramar de seus recipientes
em uma situação de incêndio, preenchendo os canais ver-
ticais entre as pilhas e provocando um processo de com-
bustão sem chama. Exemplos: pós, granulados, flocos ou
pequenos objetos embalados a esmo (lâminas de barbear,
pequenas garrafas, etc.).
3.21 mercadorias: Combinação de produtos com suas
embalagens e recipientes.
3.22 mercadorias de plásticos grupo A expostas:
Materiais plásticos não embalados ou cobertos que devem
absorver água ou, de outra forma, devem retardar consi-
4 NBR 13792:1997
deravelmente a combustão da mercadoria (embalado em
papel e/ou encapsuladas deveriam ser consideradas como
expostas).
3.23 plásticos expandidos (esponjoso ou celular):
Plásticos cuja densidade é reduzida devido à presença de
inúmeras pequenas cavidades (células), interligadas ou não,
distribuídas em seu todo (massa).
3.24 unidade de carga: Carga de palete ou de um módulo
mantida junta de alguma forma e transportada normalmente
por equipamentos transportadores.
4 Requisitos
4.1 Classificação das mercadorias
4.1.1 Mercadorias classe I
São definidas como produtos essencialmente incom-
bustíveis que se encontram sobre paletes combustíveis,
embalados em caixas de papelão com ou sem divisores ou
embrulhados com papel, colocados ou não sobre paletes.
EXEMPLOS
1 Produtos alimentícios: alimentos e bebidas incom-
bustíveis; comestíveis em recipientes incombustíveis;
alimentos congelados; carnes; frutas e verduras frescas
em bandejas ou embalagens não plásticas; produtos líquidos
de laticínios em embalagens de papelão não revestido com
cera ou papelão plastificado; cerveja e vinho com teor alcoóli-
co de até 20% em embalagem de metal, vidro ou cerâmica,
acondicionada em caixas de papelão corrugado.
2 Produtos de vidro: garrafas vazias ou cheias com líquido
incombustível; e espelhos.
3 Produtos metálicos: escrivaninhas com tampo e aces-
sórios de plástico; boninas elétricas, aparelhos elétricos
em carcaças metálicas; panelas e utensílios similares;
motores elétricos; baterias de células secas; peças e
componentes metálicos; latas vazias; fogões; máquinas de
lavar; máquinas de secar; armários, arquivos e similares
metálicos.
4 Outros: transformadores de distribuição com ou sem óleo;
sacos de cimento; isoladores elétricos; placas de gesso;
pigmentos inertes; inseticidas secos.
4.1.2 Mercadorias classe II
São definidas como produtos classe I, colocados em engra-
dados de madeira, caixotes de madeira, caixas de papelão
de multicamadas ou material cuja embalagem é de com-
bustibilidade equivalente, colocados ou não sobre paletes
de madeira.
EXEMPLOS
1 Fios de cobre revestidos com verniz, tais como bobinas
de rádio em carretéis ou em caixas de papelão.
2 Lâmpadas incandescentes ou fluorescentes.
3 Produtos classe I, se em pequenas caixas de papelão ou
pequenos pacotes colocados em caixas de papelão
corrugado convencionais.
4 Revistas.
5 Cervejas e vinhos com teor alcoólico de até 20% em
recipientes de madeira.
4.1.3 Mercadorias classe III
São definidas como: madeira; papel; tecidos de fibras
naturais; ou plásticos do grupo C ou produtos similares,
com ou sem paletes. Os produtos podem conter uma quan-
tidade limitada de plásticos do grupo A ou B, por exemplo:
bicicletas com empunhadura do guidão, pedais e assentos
plásticos e pneus.
EXEMPLOS
1 Produtos de couro: sapatos, casacos, luvas e malas.
2 Produtos de papel: livros, revistas,artigos de escritório,
recipientes de papel com revestimento de plástico para
alimentos, jornais, jogos em cartolina e papelão, lenços,
guardanapos e rolos de papel.
3 Têxteis: móveis, exceto de plásticos forrados com tecidos
de fibra natural; móveis metálicos ou de madeira, com
enchimento plástico e braços forrados; colchões sem o
emprego de plástico expandido ou borracha; absorventes e
fraldas de algodão em embalagem de papelão; linhas; fios e
produtos de fibra natural e viscose; linhas e fios sintéticos;
produtos têxteis ou vestuário de fibra natural.
4 Outros: produtos de fumo em caixas de papelão; líquidos
não inflamáveis, tais como: detergentes, água sanitária,
sabão líquido e alvejantes, em frascos plásticos; produtos
alimentícios ou cereais combustíveis; pacote de filmes
embrulhados com folha fina metálica e acondicionados
em caixas de papelão; produtos farmacêuticos não infla-
máveis.
4.1.4 Mercadorias classe IV
São definidas como produtos de classe I, II ou III, contendo
razoável quantidade de plásticos grupo A em caixas de
papelão e produtos de classe I, II e III em caixas de papelão
corrugado, embalado em plástico grupo A, estando ou não
sobre paletes. Plásticos grupo B e plásticos grupo A sujeitos
a derramamento são também inclusos nesta classe de
mercadoria. Um exemplo de embalagem de material é uma
máquina de datilografia embrulhada com um plástico celular
e no interior de uma caixa de papelão corrugado.
EXEMPLOS
1 Linhas; fios; vestuários e produtos de fibras sintéticas,
excetuando-se as de viscose.
2 Telefones; pequenos aparelhos com componentes plás-
ticos, tais como: máquinas de escrever e câmaras.
3 Fitas magnéticas.
4 Pisos vinílicos.
5 Móveis estofados com armações metálicas ou de madeira
e colchões forrados e/ou com enchimento plástico.
6 Fios e cabos isolados enrolados em carretéis metálicos
ou de madeira ou em caixas de papelão.
NBR 13792:1997 5
7 Sólidos inertes em contêineres plásticos.
8 Painéis para isolação térmica confeccionados de materiais
não plásticos, com miolo de poliuretano, empregados em
construções.
9 Pára-choques e painéis metálicos com revestimento plás-
tico.
4.1.5 Classificação de plásticos, elastômeros e borracha
(ver B.2)
NOTA - Esta classificação contempla somente os materiais não
tratados. A utilização de retardantes de chama ou de com-
bustão, bem como a forma física do material, pode alterar es-
ta classificação.
- Grupo A:
ABS - (copolímero de acrilonitrila - butadieno - estireno)
ACETAL - (poliformaldeído)
ACRÍLICO - (poli(metacrilado de metila) - borracha
butílica)
EPDM - (copolímero de etilenopropilenodieno)
FRP - (poliéster reforçado com fibra de vidro)
BORRACHA NATURAL
BORRACHA NITRÍLICA - (borracha de acrilonitrila -
butadieno)
PET - (poli(tereftalato de etileno)) (poliéster termo-
plástico)
POLIBUTADIENO
POLICARBONATO
ELASTÔMEROS DE POLIÉSTER
POLIETILENO
POLIPROPILENO
POLIESTIRENO
POLIURETANO
PVC - (poli(cloreto de vinila) altamente plastificado,
exemplos: tecidos revestidos de PVC, filmes não
portantes)
SAN - (copoli (estireno - acrilonitrila))
SBR - (borracha de butadieno e estireno ou copoli
(butadieno - estireno))
- Grupo B:
CELULÓSICOS - (acetato de celulose, butirato de ace-
tato de celulose - etil celulose)
POLICLOROPRENO
PLÁSTICOS FLUORADOS - (ECTFE - copolímero de
etileno de clorotrifluoretileno; ETFE - copolímero de
etilenotetrafluoretileno)
FEP (copolímero(etilenopropileno) fluorado))
NYLON - ((náilon) (poliamida 6, poliamida 6/6))
BORRACHA DE SILICONE
- Grupo C:
PLÁSTICOS FLUORADOS - (PCTFE - poli (cloro-
trifluoretileno))
PTFE - (poli(tetrafluoretileno))
MELANINA - (melanina - formaldeído)
FENÓLICOS
PVC - (poli(cloreto de vinila) - rígido e levemente plas-
tificado, exemplos: tubos de conexões)
PVDC - (poli(cloreto de vinilideno))
PVDF - (poli(fluoreto de vinilideno))
PVF - (poli(fluoreto de vinila))
URÉIA - (uréia - formaldeído)
4.2 Tipos de construção
4.2.1 Edifícios usados para armazenamento de materiais e
construídos com concreto, aço ou madeira, em confor-
midade com a legislação vigente, são válidos para efeito de
aplicação desta Norma. Porém, tipos de construções que
não podem ser classificadas quanto à sua resistência ao
fogo e que não possibilitem a fixação da tubulação do sistema
de chuveiros automáticos não estão inclusos no âmbito
desta Norma (exemplo: construções com estrutura inflável,
galpões com coberturas de materiais plásticos ou similares,
etc.) (ver B.3).
4.2.2 Todos os edifícios devem ser providos com acessos
adequados para fins de combate a incêndio.
4.2.3 Edifícios providos ou não de sistema com exaustão de
fumaça e gases quentes estão inclusos no âmbito desta
Norma.
4.3 Organização do armazenamento
4.3.1 Procedimentos e precauções para armazenamento
4.3.1.1 Os materiais que em combinação com outros podem
ser perigosos devem ser armazenados separadamente.
4.3.1.2 O carregamento seguro dos pisos não pode ser
excedido. Portanto, quando estiverem armazenadas mer-
cadorias capazes de absorver água, deve-se considerar o
aumento da carga relativa à água, que deve ser retida em
virtude das operações de combate ao incêndio (ver B.5).
4.3.2 Distância livre vertical
4.3.2.1 Deve ser mantida a distância livre vertical, conforme
estabelecido na ANSI/NFPA 13, exceto quando modificado
por esta Norma.
4.3.2.2 Quando a mercadoria é estocada acima de qualquer
elemento estrutural da cobertura, deve ser mantido um es-
6 NBR 13792:1997
paçamento livre de no mínimo 30 cm, de modo a permitir
que estes elementos estruturais sejam molhados, exceto
quando estes estiverem sob proteção que proporcione 1 h
de resistência ao fogo (ver B.6).
4.3.2.3 Deve ser mantido um espaçamento mínimo de 1,0 m
em todas as direções entre as mercadorias armazenadas e
fontes de calor, tais como aquecedores, superfícies ra-
diantes e dutos ou chaminés dos fornos. O espaçamento
seguro deve ser obtido considerando-se as características
das mercadorias armazenadas e das fontes de calor.
4.3.2.4 Deve ser mantido um espaçamento seguro entre as
mercadorias armazenadas e as luminárias e seus dis-
positivos, de modo a evitar a ignição destes materiais (ver
B.7).
4.3.2.5 As proximidades do trajeto das portas corta-fogo
devem ser mantidas livres, de modo a assegurar o fun-
cionamento adequado e a inspeção das portas.
4.3.3 Corredores
4.3.3.1 Corredores junto a paredes de áreas de arma-
zenamento onde encontram-se mercadorias que expandem
com a absorção de água devem ter largura de 0,6 m, no
mínimo.
4.3.3.2 Corredores entre fileiras de armazenamento têm o
objetivo de evitar a propagação do fogo de uma para outra e
de assegurar o acesso para as operações de combate e
retirada de materiais (ver B.8).
4.3.4 Armazenamento de paletes vazios (ver B.9)
4.3.4.1 Paletes de madeira ou de polietileno sólido não
expandido
4.3.4.1.1 Os paletes devem, preferencialmente, ser arma-
zenados no exterior da edificação do armazenamento ou
em edificação separada (ver B.10).
4.3.4.1.2 Quando os paletes estiverem armazenados no
interior da edificação do armazenamento, devem ser
protegidos conforme indicado na tabela 1, a menos que as
seguintes disposições sejam atendidas:
a) armazenados a uma altura máxima de 1,8 m;
b) cada pilha de palete, com máximo de quatro feixes,
deve estar separada das demais a uma distância de
pelo menos 1,4 m e a uma distância mínima de 7,6 m
de mercadorias armazenadas.
4.3.4.2 Paletes plásticos, exceto os mencionados em 4.3.4.1
(ver B.11)
4.3.4.2.1 Paletes plásticos devem, preferencialmente, ser
armazenados no exterior do edifício ou em galpão separado
(ver tabela B.1).
4.3.4.2.2 Paletes plásticos armazenados no interior da edi-
ficação devem ser protegidos como segue:
a) quando armazenados em área compartimentada:
1) as áreas compartimentadas devem ter pelo me-
nos umaparede para o exterior;
2) o armazenamento de paletes deve ser separado
do restante da edificação através de paredes que
possuam resistência ao fogo de 3 h;
3) o armazenamento deve ser protegido através da
instalação de chuveiros automáticos em toda a área,
com densidade de 0,40 L/s/m2, ou por sistema de
espuma de alta expansão e chuveiros automáticos,
conforme indicado em 4.4.2;
4) a altura do armazenamento deve ser de 3,7 m, no
máximo;
5) pilares metálicos devem ser protegidos por re-
vestimento com resistência ao fogo de 1 h ou por
chuveiro automático lateral dirigido para um lado do
pilar, no topo ou a uma altura de 4,6 m, qualquer que
seja menor (ver B.6);
b) quando armazenados em área não separada de
outros armazenamentos:
1) a altura do armazenamento deve ser de 1,2 m, no
máximo;
2) o armazenamento deve ser protegido por chuvei-
ros automáticos com classe de temperatura nominal
de operação de 141°C;
3) cada pilha de paletes, com no máximo dois feixes,
deve estar separada das demais a uma distância
de pelo menos 2,4 m e a uma distância mínima de
7,6 m de mercadorias armazenadas.
4.3.5 Líquidos combustíveis e inflamáveis
Somente quantidades limitadas de líquidos combustíveis e
inflamáveis podem ser mantidas em áreas normais de ar-
mazenamento. Qualquer armazenamento destes líquidos
deve estar separado de outros materiais combustíveis.
Tabela 1 - Proteção de paletes vazios de madeira ou de polietileno sólido não expandido, armazenados no interior
do edifício
Área de projeto
m2
Altura de armazenamento Densidade requerida
dos paletes Classe de temperatura nominal de operação
m L/s/m2 °C
141 74
Até 1,8 0,15 190 280
1,8 a 2,4 0,20 230 370
2,4 a 3,7 0,40 325 560
3,7 a 6,1 0,40 420 -
NBR 13792:1997 7
4.4 Proteção contra incêndio em geral
4.4.1 Sistemas de chuveiros automáticos
4.4.1.1 Os sistemas de chuveiros automáticos instalados
em edificações destinadas a armazenamento de materiais
em pilhas sólidas, caixas de armazenamento, prateleiras
ou paletes devem estar em conformidade com a
ANSI/NFPA 13, exceto quando modificado por esta Norma.
4.4.1.2 A densidade de projeto deve ser pelo menos de
0,10 L/s/m2 e a área de projeto de no mínimo 190 m2 ou
245 m2 para sistemas de tubo molhado ou tubo seco, res-
pectivamente, considerando-se qualquer mercadoria, classe
ou grupo.
4.4.1.2.1 A densidade de projeto para qualquer área de ope-
ração para mercadoria classe IV é determinada de acordo
com 4.5, devendo ser maior ou igual que a densidade cor-
respondente à área de operação do Risco Ordinário Gru-
po 2, definido na ANSI/NFPA 13.
4.4.1.2.2 A densidade de projeto para qualquer área de ope-
ração para mercadoria classe III é determinada de acordo
com 4.5, devendo ser maior ou igual que a densidade cor-
respondente à área de operação do Risco Ordinário Gru-
po 2, definido na ANSI/NFPA 13.
4.4.1.2.3 O suprimento de água para chuveiros automáticos
deve ser baseado na demanda real calculada para o risco,
usando-se os requisitos apresentados em 4.5, e ajustado,
se necessário, para satisfazer a 4.4.1.2, 4.4.1.2.1 e 4.4.1.2.2.
4.4.1.3 Quando houver armazenamento em paletes ou pilhas
sólidas, dispostas no topo de porta-paletes, devem ser
atendidas as exigências da norma ANSI/NFPA 231C, rela-
tivas aos chuveiros automáticos e ao suprimento de água,
para os chuveiros automáticos posicionados no teto e nos
porta-paletes.
4.4.1.4 Em depósitos que tenham uma parte contendo
armazenamento em porta-paletes e outras partes contendo
armazenamento em paletes, pilhas sólidas, caixas de ar-
mazenamento, ou em prateleiras, a norma aplicável ao tipo
de armazenamento deve ser usada.
4.4.1.5 Chuveiros automáticos de resposta normal e com
diâmetro nominal de orifício de 15 mm ou de 20 mm, devem
ser usados quando da aplicação das curvas apresentadas
em 4.5 e 4.6.
EXCEÇÃO - A adoção destas curvas, quando forem uti-
lizados chuveiros automáticos de outra classe de resposta,
por exemplo, de resposta rápida, deve receber aprovação
da autoridade competente.
4.4.1.6 Em edifícios ocupados parcialmente por tipos de
armazenamento tratados por esta Norma, a proteção de
chuveiros automáticos requerida deve se estender por pelo
menos 4,6 m além do perímetro da área de armazenamento.
4.4.2 Espuma de alta expansão
4.4.2.1 Sistemas de espuma de alta expansão, instalados
como suplemento a chuveiros automáticos, devem ser ins-
talados de acordo com a ANSI/NFPA 11A, exceto quando
indicado em contrário nesta Norma.
Espuma de alta expansão, usada para a proteção de paletes
vazios, deve ter um tempo máximo de enchimento de 4 min.
4.4.2.2 Sistemas de espuma de alta expansão devem ser de
operação automática.
4.4.2.3 Detectores de incêndio devem ser aprovados segundo
a NBR 11836 e a ANSI/EN 54 Part 5, e devem ser instalados
a não mais que a metade da distância especificada para
cada um na NBR 9441.
4.4.2.4 Sistemas de detecção, bombas de líquido gerador
de espuma, geradores e outros componentes essenciais
para o funcionamento do sistema devem ser providos com
um suprimento de energia de emergência.
4.4.2.5 A densidade de água dos chuveiros instalados no
teto, requerida para as mercadorias classes I a IV, paletes
vazios, ou plásticos (usando o ponto de demanda secun-
dária), pode ser reduzida até a metade sem necessidade de
alterar a área de projeto, porém não pode ser inferior a
0,10 L/s/m2.
4.4.3 Proteção manual interna
4.4.3.1 Sistemas de hidrantes com mangueiras de 38 mm
devem estar disponíveis para atingir todas as partes da
área de armazenamento, considerando a configuração dos
corredores de acesso e o armazenamento máximo previsto.
Este sistema deve ser suprido por uma das seguintes fontes:
a) hidrantes externos;
b) sistemas de hidrantes independentes, com manguei-
ra de 38 mm;
c) conexões na rede de chuveiros automáticos, a mon-
tante da válvula de governo e alarme do sistema;
d) sistemas de chuveiros automáticos adjacentes.
4.4.3.2 Sistemas de hidrantes com mangueiras de 64 mm
devem ser instalados em locais que não estejam protegidos
por sistema de hidrantes público ou que encontrem-se afas-
tados mais que 70 m de um sistema de hidrantes com man-
gueiras de 64 mm. Os sistemas de hidrantes devem atender
a NBR 13714.
4.4.3.3 Extintores portáteis devem ser instalados de acordo
com a NBR 12693. Pode ser reduzido até a metade o nú-
mero exigido de extintores portáteis para incêndios clas-
se A, em áreas de armazenamento providas com manguei-
ras de 38 mm, que sejam capazes de atingir todos os pontos
da área de armazenamento.
4.4.4 Organização de combate a incêndio (ver B.12)
4.4.4.1 Providências devem ser tomadas para permitir o rá-
pido acesso do corpo de bombeiros, polícia ou outro pessoal
autorizado em caso de incêndio ou outro tipo de emergên-
cia.
4.4.4.2 Brigadas de emergências, quando existentes, devem
ser instruídas e treinadas nos seguintes procedimentos:
a) manutenção da segurança no local;
b) meios de obter auxílio externo imediatamente, em
caso de emergência;
8 NBR 13792:1997
c) uso de extintores portáteis e sistema de hidrantes
em pequenos incêndios e operações de rescaldo;
d) operação de sistema de chuveiros automáticos e
equipamento de suprimento de água;
e) uso de equipamento de movimento de materiais
enquanto o sistema de chuveiros automáticos estiver
em operação, de modo a se conseguir a extinção com-
pleta do incêndio;
f) supervisão das válvulas de chuveiros automáticos
após o fechamento da rede, de maneira que esta possa
ser reativada em caso de ressurgimento do fogo;
g) identificação de locais ou situações onde é necessá-
rio o uso de equipamento de proteção individual (res-
piração);
h) operação adequada de exaustores de fumaça e calor,
quando estes sistemas existirem.
NOTA - Informações sobre "Organizações de Emergência" podem
ser encontradas nas seguintespublicações:
NFPA Industrial Fire Brigades Training Manual;
ANSI/NFPA 600 - Recommendations for organization, training
and equipment of private fire brigades.
4.4.4.3 Rondas com o objetivo de identificar focos de incêndio
em potencial devem ser feitas quando o sistema de chu-
veiros automáticos estiver fora de operação.
4.4.5 Alarmes
Devem ser instalados alarmes conectados a uma central
de controle, que sejam ativados automaticamente quando o
sistema de chuveiros automáticos operar. O alarme res-
trito unicamente à área do sistema de chuveiros automáticos
é aceitável, desde que o local seja supervisionado por ron-
das periódicas e controladas (ver NBR 9441 e NBR 10898).
4.5 Proteção contra incêndio - Mercadorias classes I a
IV (ver B.13)
4.5.1 Geral
4.5.1.1 A proteção especificada nesta seção se aplica a
materiais não encapsulados e materiais encapsulados até
4,6 m de altura.
4.5.1.2 Critérios para projeto de sistema de chuveiros
automáticos para proteção de armazenamento de pilhas
sólidas, em paletes ou em caixas de armazenamento acima
de 3,7 m de altura, de armazenamento em prateleiras com
altura entre 3,7 m e 4,6 m, e de material encapsulado até
4,6 m de altura, devem estar de acordo com as figuras 1, 2
e 3 (ver B.14).
NOTA - A demanda do sistema de chuveiros automáticos para ar-
mazenamento a 6,1 m de altura pode ser obtida em qualquer ponto
das curvas das classes de mercadorias, na figura 2. A figura 2
mostra as curvas de proteção para sistema de chuveiros auto-
máticos com classe de temperatura nominal de operação de 141°C.
EXCEÇÕES 
1 Para caixas de armazenamento e prateleiras fechadas
construídas de metal e com uma área frontal não excedendo
1,5 m2, é permitida a redução da área de operação em 50%,
desde que esta não seja, após o ajuste, inferior a 190 m2
para sistemas de tubo molhado e 240 m2 para sistemas de
tubo seco.
2 Em 4.7 (chuveiros automáticos de gotas grandes) e em
4.8 (chuveiros automáticos de resposta e supressão rápi-
das), encontram-se apresentados métodos alternativos de
proteção, que são considerados aceitáveis.
A densidade para uma determinada área de operação pode
ser obtida em qualquer ponto da curva aplicável ao tipo de
mercadoria, arranjo de armazenamento e temperatura no-
minal de operação do chuveiro automático. Não é necessário
atender a mais que um ponto da curva selecionada.
4.5.1.2.1 Para alturas de armazenamento diferentes de
6,1 m, as densidades devem ser modificadas de acordo
com a figura 3.
4.5.1.3 Nas prateleiras e caixas de armazenamento acima
de 3,7 m, providas de passadiços espaçosos verticalmente
entre si em não mais que 3,7 m, devem ser instalados chu-
veiros automáticos sob os passadiços e também no telhado.
A densidade de projeto para o sistema de chuveiros automá-
ticos do teto e sob os passadiços deve ser de acordo com
o ajuste de altura da figura 3.
4.5.2 Suprimento de água (ver B.15)
4.5.2.1 A demanda de água dos chuveiros automáticos para
proteção de armazenamento em paletes, pilhas sólidas e
caixas de armazenamento a 6,1 m deve ser obtida da figu-
ra 2.
4.5.2.2 Quando a altura de armazenamento for inferior a
9,1 m, porém superior a 3,7 m, de pilhas sólidas, paletes ou
caixas de armazenamento, as densidades dos chuveiros
automáticos instalados no teto, indicadas nas curvas de
projeto das figuras 1 e 2, devem ser modificadas de acordo
com a figura 3, sem alteração da área de projeto (ver B.1.2).
4.5.2.3 Para armazenamento em prateleiras com alturas entre
3,7 m e 4,6 m, as densidades para chuveiros instalados no
teto, indicadas nas curvas de projeto das figuras 1 e 2, de-
vem ser modificadas de acordo com a figura 3, sem alteração
da área de projeto.
4.5.2.4 Quando sistemas de tubo seco são usados, as áreas
de operação indicadas nas curvas de projeto devem ser
aumentadas em 30%. As densidades devem ser sele-
cionadas de maneira que a área de operação, após o aumento
de 30%, não exceda os limites de áreas máximas dadas
nas curvas de projeto.
4.5.2.5 Pelo menos 30 L/s devem ser adicionados à demanda
de chuveiros automáticos (ver 4.4.1.2.3), referente ao
sistema de hidrantes.
4.5.2.6 A duração, em horas, do suprimento de água deve
ser de acordo com a tabela 2.
4.5.3 Espuma de alta expansão
Ver 4.4.2.
NBR 13792:1997 9
Figura 1 - Curvas de projeto para sistema de chuveiros automáticos para altura de armazenamento de 6,1 m -
Chuveiros automáticos com classe de temperatura nominal de operação de 74°C
Figura 2 - Curvas de projeto para sistema de chuveiros automáticos para altura de armazenamento de 6,1 m -
Chuveiros automáticos com classe de temperatura nominal de operação de 141°C
10 NBR 13792:1997
Figura 3 - Densidade de chuveiros automáticos instalados no teto versus altura de armazenamento
Tabela 2 - Duração do suprimento de água
Classes de mercadorias
Altura de armazenamento
I, II, III IV
Acima de 3,7 m até 6,1 m 1,5 h 2,0 h
Acima de 6,1 m até 9,1 m 2,0 h 2,5 h
4.6 Proteção contra incêndio - Plásticos e borracha
4.6.1 Geral (ver B.16 e anexo C)
4.6.1.1 Materiais plásticos do grupo A devem ser protegidos
como indicado na figura 4. Esta árvore de decisão deve ser
seguida para determinar a proteção para cada situação
específica (ver B.17).
EXCEÇÃO - Em 4.7 (chuveiros automáticos de gotas gran-
des) e em 4.8 (chuveiros de resposta e supressão rápidas),
encontram-se apresentados métodos alternativos de
proteção, que são considerados aceitáveis.
4.6.1.2 Fatores que influem nas exigências de proteção, tais
como afastamento estreito/largo, distância livre vertical,
empilhamento estável/instável e as demandas de dois pon-
tos, se aplicam apenas às armazenagens de materiais plásti-
cos do grupo A. Devem ser considerados os fatores apre-
sentados em 4.6.2.1, B.19 e anexo C, antes de se estabele-
cerem as exigências definidas de proteção. Esta árvore de
decisão deve também ser utilizada para determinar a prote-
ção de mercadorias que não seja exclusivamente de mate-
riais plásticos do grupo A, mas que contém quantidades e
formas de armazenamento que caracterizam-se como sendo
de risco maior do que mercadorias de classe IV (ver B.18).
4.6.1.3 Materiais plásticos do grupo B e materiais plásticos
sujeitos a derramamento do grupo A devem ser protegidos
da mesma maneira que as mercadorias classe IV. Para al-
turas de armazenamento até 3,7 m, a proteção deve ser de
acordo com a ANSI/NFPA 13, classificando-se como risco
ordinário grupo 3.
4.6.1.4 Materiais plásticos do grupo C devem ser protegidos
como sendo mercadorias classe III. Para alturas de arma-
zenamento até 3,7 m, a proteção deve ser de acordo com a
ANSI/NFPA 13, classificando-se como risco ordinário gru-
po 2.
4.6.2 Suprimento de água
4.6.2.1 O projeto de sistema de chuveiros automáticos deve
ser baseado nas situações normais de uso da edificação
que requeiram a maior demanda de água. Estas situações
incluem:
a) altura de armazenamento;
b) distância livre vertical;
c) estabilidade do empilhamento;
d) tipo de afastamento (ver B.19).
NBR 13792:1997 11
4.6.2.2 Áreas e densidades de projeto para alturas de ar-
mazenamento de 6,1 m e distância livre vertical entre 0,5 m
e 1,4 m devem ser selecionadas nas figuras 5-a) a e), de
acordo com a configuração apropriada de armazenamento.
4.6.2.2.1 Devem ser determinadas uma densidade e uma
área inicial e uma densidade e uma área secundária. A
densidade secundária não ajustada deve ser no mínimo
0,17 L/s/m2 menor do que a densidade inicial não ajustada,
e a área de projeto secundária, após sofrer as correções
(altura, distância livre vertical e afastamento), deve ser no
mínimo de 190 m2 para sistemas de tubo molhado e
240 m2 para sistemas de tubo seco.
EXCEÇÃO - Para armazenamentos com altura entre 1,5 m
e 3,0 m, devem ser utilizadas as áreas de projeto e a
densidade para demanda secundária somente.
4.6.2.2.2 Quandoa distância livre vertical exceder 1,4 m, as
áreas de projeto para as demandas inicial e secundária de-
vem ser multiplicadas pelos fatores da figura 6, sem ajustar
a densidade.
NOTA - Não existem dados de ensaios suficientes para determinar
a proteção quando a distância livre vertical exceder 3,0 m.
4.6.2.2.3 Quando as alturas de armazenamento forem
diferentes de 6,1 m, as densidades de projeto devem ser
ajustadas de acordo com a figura 7, sem ajustar a área de
projeto.
4.6.2.3 Quando existir um armazenamento com afastamento
estreito (não incluindo armazenamento de carga sólida ou
de material exposto e expandido) a densidade e a área são
obtidas conforme estabelecido em 4.6.2.1 e corrigidas,
devido à altura e à distância livre vertical, como determinado
em 4.6.2.2.2 e 4.6.2.2.3. Uma redução de 50% da área
secundária para pilhas estáveis e 25% para pilhas instáveis
deve ser aplicada sem ajustar a densidade, para o afas-
tamento estreito de menor risco.
NOTAS
1 É recomendada a utilização de chuveiros automáticos com classe
de temperatura nominal de operação de 141°C, visto que a maioria
dos ensaios realizados utilizou chuveiros automáticos desta classe
de temperatura.
2 As curvas densidade/área são elementos preliminares para a
determinação da proteção adequada em uma dada situação. Ini-
cialmente assume-se uma altura de armazenamento de 6,1 m e
distância livre vertical entre 0,5 m e 1,4 m.
3 Embalagens de papelão que contenham materiais plásticos do
grupo A podem ser tratadas como mercadorias classe IV, nas
seguintes condições:
a) quando as embalagens possuem várias camadas de pa-
pelão corrugado ou de material equivalente, capazes de retardar
significativamente o envolvimento do material plástico pelo
fogo;
b) quando a quantidade e a forma de armazenamento de ma-
terial plástico do grupo A, dentro de embalagem de papelão
comum, não representa um aumento significativo no risco de
incêndio.
4.6.2.4 Quando for requerida a proteção por chuveiros
automáticos para materiais plásticos do grupo A, deve ser
adicionada à demanda secundária uma vazão de pelo menos
30 L/s, destinada a ser utilizada pelo sistema de hidrantes
que, eventualmente, pode desempenhar um papel de apoio
ao sistema de chuveiros automáticos.
4.6.2.5 A reserva de incêndio, composta pela demanda se-
cundária do sistema de chuveiros automáticos e pela va-
zão de 30 L/s pertencente ao sistema de hidrantes, deve ter
capacidade para suprir água a estes dois sistemas por um
período de 2 h, quando as alturas de armazenamento es-
tiverem entre 1,5 m e 6,1 m, e 2,5 h, quando estiverem
acima de 6,1 m até 7,6 m.
4.6.2.6 Quando o sistema de chuveiros automáticos de tubo
seco proteger materiais plásticos do grupo A, a área de
operação referente à densidade secundária indicada nos
gráficos de projeto deve ser aumentada em 30%, sem rea-
justar a densidade (ver B.20).
4.6.2.7 Os gráficos de projeto para a determinação dos fato-
res de correção das áreas inicial e secundária, em função
da altura de armazenamento e da distância livre vertical,
estão apresentados na figura 6; para a determinação da
porcentagem de correção das densidades inicial e se-
cundária em função da altura do armazenamento, ver fi-
gura 7.
4.7 Chuveiros automáticos de gotas grandes
4.7.1 Geral
4.7.1.1 Chuveiros automáticos de gotas grandes são ade-
quados para serem utilizados nos riscos listados na tabe-
la 3.
4.7.1.2 Todas as disposições contidas na ANSI/NFPA 13,
particularmente em 5.3.4, devem ser atendidas.
4.7.2 Suprimento de água
4.7.2.1 A demanda d’água para sistemas de chuveiros
automáticos de gotas grandes deve estar em conformidade
com a tabela 3.
4.7.2.2 Pelo menos uma vazão de 30 L/s, conforme indicada
na tabela 3, deve ser adicionada à demanda do sistema de
chuveiros automáticos, que destina-se, eventualmente, a
ser utilizada pelo sistema de hidrantes em apoio ao sistema
de chuveiros automáticos.
4.7.2.3 A reserva de incêndio deve ser capaz de suprir água
ao sistema pelo período mínimo, para cada risco, definido
na tabela 3.
4.7.2.4 Chuveiros automáticos de gotas grandes devem ser
utilizados somente em sistemas de chuveiros automáticos
de tubo molhado e de ação prévia.
12 NBR 13792:1997
a) b)
Figura 4 - Árvore de decisão
Plásticos
Grupo A Grupo B Grupo C
(ver nota 3 de (Classe IV) (Classe III)
4.6.2.3)
Expandido Não expandido Sujeitos a derramento
(Classe IV)
Embalado em Exposto Instável Estável
papelão (figura 5-a))
Estável Instável Estável Instável Carga sólida Embalado em Exposto
papelão
(Figura 5-e)) Figura 5-d)) (Figura 5-b)) Figura 5-c)) (Figura 5-a)) Figura 5-c)) (Figura 5-e))
NBR 13792:1997 13
e)
Figura 5 - Curvas para determinação das áreas e densidades de projeto para altura de armazenamento de 6,1 m
c) d)
14 NBR 13792:1997
Figura 6 - Fator de correção das áreas inicial e secundária
Figura 7 - Porcentagem de correção das densidades de projeto
NBR 13792:1997 15
Tabela 3 - Requisitos e aplicação para sistema de chuveiros automáticos de gotas grandes
Pressão mínima
de operação Demanda Tempo de
Risco Tipo de kPa hidrantes funcionamento
sistema L/s do sistema
170 345 520 h
 Número de chuveiros
Armazenamento paletizado:
- Mercadorias classes I, II e III até Tubo molhado 15 1) 1)
 7,6 m de altura e com distância livre 30 2,0
vertical máxima de 3,0 m Tubo seco 25 1) 1)
- Mercadorias classe IV, até 6,1 m Tubo molhado 20 15 1)
 de altura e com distância livre vertical 30 2,0
máxima de 3,0 m Tubo seco 2) 2) 2)
- Plástico não expandido, até 6,1 m de Tubo molhado 25 15 1)
altura e com distância livre vertical 30 2,0
máxima de 3,0 m Tubo seco 2) 2) 2)
- Plástico expandido, até 5,5 m de Tubo molhado 2) 15 1)
altura e com distância livre vertical 30 2,0
máxima de 2,4 m Tubo seco 2) 2) 2)
- Paletes de madeira vazios, até 6,1 m Tubo molhado 15 1) 1)
 de altura e com distância livre vertical 30 1,5
máxima de 3,0 m Tubo seco 25 1) 1)
Empilhamento estável:
- Mercadorias classes I, II e III, até Tubo molhado 15 1) 1)
6,1 m de altura e com distância livre 30 1,5
vertical máxima de 3,0 m Tubo seco 25 1) 1)
- Mercadorias classe IV e plástico Tubo molhado 2) 15 1)
não expandido, até 6,1 m de altura e 30 1,5
com distância livre vertical de 3,0 m Tubo seco 2) 2) 2)
Armazenamento de documentação:
- Papéis de registros e/ou fitas de Tubo molhado 15 1) 1)
computador em prateleiras de aço de
múltiplas camadas, com até 1,5 m de
largura e com passadiços de pelo 30 1,5
menos 7,6 cm sem pisos do tipo
grade nos passadiços, com altura até
4,6 m e distância livre vertical máxima
de 1,5 m Tubo seco 15 1) 1)
- Idem ao anterior, mas com pisos Tubo molhado 2) 15 1)
do tipo grade nos passadiços,
confeccionados de metal com área 30 1,5
vazada total de 50% no mínimo Tubo seco 2) 15 1)
1) A pressão hidrodinâmica mais alta pode ser usada, porém o número de chuveiros automáticos requeridos para a pressão inferior não
pode ser reduzido.
2)
 Não se aplica.
16 NBR 13792:1997
4.8 Chuveiros automáticos de resposta e supressão
rápidas
4.8.1 Geral (ver B.21)
4.8.1.1 Chuveiros automáticos de resposta e supressão rá-
pidas caracterizam-se por possuir coeficiente de descar-
ga K variando entre 160 e 167 e entre 195 e 210. Proporcio-
nam vazão de pelo menos 360 L/min, à pressão hidrodinâni-
ca de 345 kPa. A água descarregada (spray) possui quanti-
dade de movimento adequada para penetração nas cama-
das de gases quentes geradas pelo fogo. Contam com alta
sensibilidade, operando rapidamente frente à elevação da
temperatura ambiente.
4.8.1.2 Chuveiros automáticos de resposta e supressão
rápidas são adequados à proteção dos riscos listados na
tabela 4.
EXCEÇÃO - A proteção por chuveiros automáticos de res-
posta e supressão rápidas, como definido anteriormente,
não se aplica a:
a) materiais plásticosexpostos ou materiais de po-
liestireno expandido em embalagens de papelão;
b) materiais combustíveis em embalagens de papelão
ou contêineres que possuem a face superior aberta.
4.8.1.3 Chuveiros automáticos de resposta e supressão rá-
pidas são adequados à proteção de edifícios que possuem
os seguintes tipos de teto (ver B.22):
a) teto liso;
b) teto com vigas conformando barreiras;
c) teto com vigas secundárias e principais;
d) teto composto por painéis.
4.8.1.4 A inclinação dos tetos não deve exceder a taxa de
8 cm/m.
4.8.2 Suprimento de água
4.8.2.1 O sistema de chuveiros automáticos de resposta e
supressão rápidas deve ser projetado de modo a propor-
cionar uma pressão de pelo menos 345 kPa aos doze
chuveiros automáticos mais desfavoráveis hidraulicamente,
considerando em operação quatro chuveiros automáticos
em cada um dos três ramais que devem ser computados
(ver B.23).
4.8.2.2 Pelo menos uma vazão de 15 L/s deve ser adicionada
à demanda do sistema de chuveiros automáticos, que
destina-se eventualmente a ser utilizada pelo sistema de
hidrantes em apoio ao sistema de chuveiros automáticos.
4.8.2.3 A reserva de incêndio deve ser capaz de suprir água
ao sistema por um período de 1 h.
4.8.2.4 Os chuveiros automáticos de resposta e supressão
rápidas devem ser utilizados somente em sistemas de
chuveiros automáticos de tubo molhado.
4.8.3 Projeto de sistema de chuveiros automáticos
Todas as disposições contidas na ANSI/NFPA 13, particu-
larmente em 4.4.5, devem ser atendidas.
4.9 Manuseio de equipamentos, manutenção e
atividades no edifício
4.9.1 Equipamento de manuseio mecânico (ver B.24)
Equipamentos industriais motorizados devem estar de acor-
do com a ANSI/NFPA 505 (ver B.25).
4.9.2 Equipamentos de serviço
Equipamentos elétricos devem ser instalados de acordo
com a NBR 5410.
4.9.3 Atividades de corte e soldagem
4.9.3.1 Quando operações de corte e soldagem são neces-
sárias, as precauções contidas na ANSI/NFPA 51B devem
ser seguidas. Quando possível, estas atividades devem
ser desenvolvidas em áreas seguras (ver B.26).
4.9.3.2 Atividades de corte, soldagem e aquecimento podem
ser desenvolvidas em componentes do edifício não remo-
víveis, desde que não haja materiais armazenados abaixo
e próximos a uma distância de 7,6 m da área de trabalho.
Além disso, esta área de trabalho deve ser cercada com
um material não propagador de chama. Durante este período,
o sistema de chuveiros automáticos deve estar em serviço.
Extintores para fogo classe A, com capacidade extintora
mínima de 2A, devem ser providos na área de trabalho.
Deve ser mantida uma supervisão por um período de pelo
menos 30 m, após a conclusão destas operações, visando
a segurança contra incêndio do edifício.
4.9.4 Limpeza da área e proibição de fumar
Regularmente, devem ser retirados da área de armazena-
mento todos os materiais desnecessários e capazes de
provocar um princípio de incêndio.
É estritamente proibido fumar nas áreas de armazenamento,
que devem estar sinalizadas com os dizeres “NÃO FUME”.
4.9.5 Manutenção e inspeção
4.9.5.1 Paredes e portas corta-fogo devem ser mantidas em
boas condições.
4.9.5.2 O sistema de chuveiros automáticos e o de supri-
mento de água devem ser mantidos conforme estabelecido
pela ANSI/NFPA 13A.
4.9.6 Sistema de refrigeração
Sistemas de refrigeração, se usados, devem estar de acordo
com as recomendações da NBR 6401.
NBR 13792:1997 17
Tabela 4 - Requisitos e aplicação para o sistema de chuveiros automáticos de resposta e supressão rápidas
Altura Altura máxima Coeficiente Pressão
Tipo de Mercadorias máxima de do edifício1) de do Limitação
armazenamento armazenamento1) descarga sistema
m m K kPa
Plásticos não expandidos
em caixas de papelão,
plásticos expandidos
em caixa de papelão, 7,6 9,1 195 - 210 345
plásticos não expandidos
Armazenamento e mercadorias classe I,
paletizado em II, III ou IV, encapsuladas
pilha sólida ou não encapsuladas
Plásticos não expandidos 10,7 12,2 195 - 210 520 2)
em caixa de papelão e
mercadorias classe I, II,
III ou IV, encapsuladas ou
não encapsuladas 6,1 7,6 160 - 167 345
1)
 A altura máxima do edifício deve ser medida no lado mais baixo.
2) Somente chuveiros automáticos de resposta e supressão rápidas, especificamente aprovados para edifícios com altura de 12,2 m,
podem ser utilizados em edifícios com altura entre 9,1 m e 12,2 m.
/ANEXO A
18 NBR 13792:1997
Anexo A (normativo)
Proteção de armazenamento externo
A.2 Responsabilidade da gerência
A.2.1 É da responsabilidade da gerência fazer conside-
rações apropriadas sobre os perigos dos materiais manu-
seados. Necessidade de proteção e configuração de arma-
zenamento devem variar com a combustibilidade dos ma-
teriais. A gerência deve determinar quaisquer medidas es-
peciais a serem tomadas, considerando os tipos de ma-
teriais estocados. O cuidado, a limpeza e a manutenção
implementados pela gerência devem determinar de maneira
decisiva o nível das condições de segurança ao fogo da
área de armazenamento.
A.2.2 Deve ser considerado pela gerência o apropriado ar-
mazenamento dos materiais, de forma a evitar a excessiva
concentração de material em uma única localização, sujeita
a uma catástrofe. O critério de quantidade de material arma-
zenado em um único local não depende exclusivamente de
seu custo, mas também da disponibilidade do material para
a sua reposição. As conseqüências da perda do material
para a continuidade das atividades devem ser consideradas.
A.3 Local
A.3.1 Na seleção do local para armazenamento externo,
deve ser dada preferência para as localidades que contêm:
a) adequados serviços de bombeiros e policiamento;
b) adequado sistema de rede de água pública com
pontos de hidrantes distribuídos de modo a proporcionar
devida proteção;
c) adequados acessos para os equipamentos dos bom-
beiros;
d) afastamento suficiente entre edifícios ou entre arma-
zenamentos de materiais combustíveis, que constituem
perigo de exposição;
e) ausência de perigo de inundação;
f) afastamento adequado entre o armazenamento e
quaisquer estradas, pontes, ferrovias e matos;
g) nível topográfico que permita a estabilidade do arma-
zenamento.
A.3.2 O local deve ser adequadamente cercado, de modo a
prevenir o acesso de pessoas não autorizadas. Devem ser
providos portões em quantidade e dimensões adequadas,
para permitir o correto acesso dos equipamentos dos bom-
beiros.
A.4 Material empilhado
A.4.1 Os materiais devem ser armazenados em pilhas únicas
que possuam pequenas alturas e áreas, aplicando a boa
prática para o armazenamento dos materiais. A altura máxi-
ma deve ser determinada levando-se em conta a estabilidade
da pilha, o efetivo alcance do jato da mangueira, a combus-
tibilidade da mercadoria e a possibilidade de a pilha des-
moronar pela ação do fogo ou das atividades de combate e
rescaldo. Pilhas compridas e estreitas são preferíveis a pi-
A.1 Geral
A.1.1 Os perigos de exposição de armazenamento externo
a fontes de ignição, a chamas e a infinita variedade de con-
dições de exposições que pode ocorrer tornam impossível
a formulação de qualquer simples tabela, fórmula ou defini-
ção de regras que contemplaria de forma adequada todas
estas condições.
A.1.2 As recomendações contidas neste anexo são para a
proteção de armazenamento externo de mercadorias espe-
cificadas nesta Norma (ver 4.1).
A.1.3 Em geral, a provisão de proteção automática contra
incêndio é impraticável para armazenamento externo. Como
resultado, devem ser adotadas as seguintes medidas:
a) controle do potencial de fontes de ignição, como de
edifícios vizinhos, transformadores, pátio de equipa-
mentos, incineradores, rede elétrica aérea e van-
dalismo;
b) eliminação de fatores adversos, tais como acumu-
lação de lixo e de mato;
c) provisão de condições físicas favoráveis,tais como
tamanhos limitados das pilhas, alturas reduzidas de
armazenamento, afastamentos largos e possível uso
de revestimento retardante a fogo;
d) rápida e efetiva aplicação do plano de emergência,
contando com a provisão de sistema de alarme, hi-
drantes posicionados estrategicamente e adequadas
mangueiras e mangotinhos.
A.1.4 O armazenamento externo deveria ser evitado na
maioria dos casos, mas é reconhecido como uma neces-
sidade em muitas indústrias.
A.1.4.1 O armazenamento externo é aceitável para materiais
que possuem:
a) baixo risco de incêndio, não requerendo proteção
mesmo em armazenamento externo;
b) pequeno valor econômico, tal que a perda potencial
não justificaria a utilização de um espaço no interior do
edifício;
c) risco de incêndio tão elevado que protegê-lo no
interior do edifício seria impraticável, frente ao potencial
de perda presente;
d) grande volume e quantidade, tornando impraticável
construir e proteger um edifício para seu armazena-
mento.
A.1.4.2 Quando materiais que normalmente estariam arma-
zenados em edifícios encontram-se no exterior tempora-
riamente, é recomendado adotar medidas especiais que
proporcionem proteção a estes materiais e que, tão rápido
quanto possível, eles sejam removidos para o interior do
edifício.
A.1.5 Normas referentes ao armazenamento externo
de mercadorias específicas estão também relacionadas
em 4.1.
NBR 13792:1997 19
lhas largas, de modo a facilitar a extinção manual do fogo
(pequenas dimensões aumentam a eficiência do combate
ao incêndio).
A.4.2 Corredores devem ser mantidos entre pilhas indivi-
duais, entre pilhas e construções, e entre pilhas e a linha
limite do local de armazenamento. Devem ser previstos su-
ficientes acessos a toda a área de armazenamento com
largura de pelo menos 4,5 m, para permitir o tráfego dos
equipamentos de combate a incêndio. A largura dos corredo-
res deve ser de pelo menos duas vezes a altura da pilha, de
modo a evitar a propagação do fogo entre pilhas e permitir o
correto acesso para o combate ao fogo, remoção de emer-
gência dos materiais e possíveis salvamentos.
A.4.3 Quando a mercadoria armazenada for de alta combus-
tibilidade, ou onde o armazenamento possa ser facilmente
ignizado pela radiação, afastamentos maiores entre as pilhas
podem ser adotados. Menores pilhas de armazenamento
podem ser uma alternativa aos espaçamentos maiores,
quando a área do local é limitada.
A.4.4 Para armazenamento de paletes vazios no exterior,
ver 4.3.4 e B.10. A separação entre pilhas de paletes vazios
e outros armazenamentos externos deve ser como segue:
Distância mínima
m
Menos que 50 paletes 6,0
50 a 200 paletes 9,1
Acima de 200 paletes 15,2
A.4.5 Devem ser providenciadas demarcações sinalizando
os limites dos empilhamentos, de forma a indicar a área ex-
terna, ruas e limites dos afastamentos entre pilhas.
A.5 Edifícios e outras estruturas
A.5.1 Armazenamento no pátio: particularmente mercado-
rias de alta combustibilidade devem estar separadas, tan-
to quanto possível, de edifícios importantes ou de ou-
tras estruturas, em conformidade ao estabelecido na
ANSI/NFPA 80A.
A.5.1.1 No uso da ANSI/NFPA 80A para o estabelecimento
de espaços livres, pode ser adotada como guia a seguinte
classificação de severidade, com base nas classes de
mercadorias desta Norma, considerando-se a existência
de 100% de aberturas, representando armazenamento em
pátio:
a) severidade leve: mercadoria classe I;
b) severidade moderada: mercadoria classe II;
c) severidade entre moderada e intensa: mercadoria
classe III;
d) severidade intensa: mercadoria classe IV e plásticos
do grupo A.
NOTA - Este roteiro aplica-se a equivalentes classes de mercadoria
desta Norma. A severidade de expor edifícios ou estruturas deve
também ser considerada para o estabelecimento de espaços livres.
A.6 Atividades de manutenção e outras operações
A.6.1 Toda a área de armazenamento deve ser mantida li-
vre de acumulação de materiais combustíveis desnecessá-
rios. A vegetação deve ser mantida baixa. Devem ser adota-
dos procedimentos no sentido de manter a área do pátio
limpa e livre de mato.
A.6.2 Deve ser providenciada iluminação adequada para
que seja possível supervisionar todas as partes do arma-
zenamento, mesmo durante o período noturno.
A.6.3 Todos os equipamentos elétricos, bem como as insta-
lações elétricas, devem estar em conformidade com a
NBR 5410.
A.6.4 Nenhum equipamento para aquecimento deve ser
utilizado ou localizado no interior da área de armazenamento.
Aquecedores, fogareiros, aquecedores portáteis, ou outros
equipamentos com chama, não devem ser utilizados.
A.6.5 Deve ser proibido fumar, exceto em áreas especial-
mente determinadas. Sinalização com dizeres “Não Fume”
deve ser providenciada em áreas proibidas.
A.6.6 Operações de corte e soldagem devem ser proibidas
em áreas de armazenamento, a menos que sejam tomadas
as precauções estabelecidas na ANSI/NFPA 51B.
A.6.7 Encerados usados para proteger o armazenamento
de intempéries devem ser fabricados de material fogo retar-
dante.
A.6.8 Locomotivas das quais podem ser emitidas partículas
incandescentes da chaminé não devem ser permitidas no
pátio de armazenamento.
A.6.9 Veículos com motor a gasolina, diesel ou gás liquefeito
de petróleo devem ser estacionados em um local separado.
A.6.9.1 O armazenamento e o manuseio de combustível de-
vem estar em conformidade com as ANSI/NFPA 30 e
ANSI/NFPA 58.
A.6.9.2 Operações de reparo devem ser conduzidas fora do
pátio de armazenamento, a menos que haja um local exclusi-
vamente separado através de paredes de alvenaria. Veí-
culos não devem ser engraxados, reparados, pintados ou
submetidos a outros serviços no pátio de armazenamento.
Tais atividades devem ser conduzidas em conformidade
com a ANSI/NFPA 88B.
A.7 Proteção contra incêndio
A.7.1 Devem ser tomadas medidas no sentido de avisar
prontamente o Corpo de Bombeiros ou a Brigada Local (se
existente) em caso de incêndio ou outra emergência.
A.7.2 Os pontos de hidrantes devem ser espaçados con-
venientemente, em número suficiente para dar cobertura
em toda a área e de acordo com a NBR 13714.
A.7.2.1 Devem ser tomadas medidas no sentido de permitir
a condução de um adequado número de mangueiras para o
combate ao fogo em qualquer pilha do armazenamento que
possa ser envolvida em um incêndio. É recomendado que,
Tamanho da pilha
20 NBR 13792:1997
a menos que uma adequada proteção seja providenciada
pelo Corpo de Bombeiros Municipal, suficiente número de
mangueiras e outros equipamentos sejam mantidos e
adequadamente acondicionados, à disposição na área de
armazenamento. Devem ser tomadas providências para o
treinamento do pessoal responsável pela operação destes
equipamentos.
A.7.2.2 Os hidrantes, bem como todos os equipamentos de
combate a incêndio, devem estar acessíveis a qualquer
momento. Nenhum armazenamento pode obstruir o acesso
a estes equipamentos e qualquer acumulação de material
nestes locais deve ser removida prontamente.
A.7.3 Monitores de água devem ser providos em pontos
estratégicos, onde grande quantidade de materiais de alta
combustibilidade estiver armazenada, ou onde quantidade
considerável de materiais combustíveis esteja armazenada
em locais inacessíveis.
A.7.4 Extintores de incêndio de tipos apropriados devem
ser distribuídos em pontos estratégicos e bem sinalizados,
por toda a área de armazenamento, de modo que um ou
mais extintores possam ser alcançados com rapidez em
qualquer local. Nos locais em que pode ocorrer congelamento
dos extintores, tais equipamentos devem ser adequados a
esta situação. O sistema de extintores deve ser instalado
em conformidade com a NBR 12693.
A.8 Serviço de segurança
A.8.1 O serviço de segurança deve ser providenciado e
continuamente mantido por toda a área de armazenamento,
enquanto estaencontrar-se desocupada. Devem ser esta-
belecidas as obrigações e treinamentos para guardas, se-
guindo-se as recomendações da ANSI/NFPA 601. É re-
comendado que sejam providenciados meios para super-
visionamento das atividades dos guardas, de forma a as-
segurar que as rondas requeridas estejam sendo realizadas
em intervalos regulares.
A.8.2 Deve-se considerar a possibilidade de instalar torres
de observação, de onde os guardas possam manter toda a
área de armazenamento sob supervisão. É recomendado
que tais torres de observação sejam providas com sistema
de alarme, de modo que possa ser providenciado pronta-
mente um aviso quando da ocorrência de um incêndio.
/ANEXO B
NBR 13792:1997 21
Anexo B (informativo)
Comentários
B.1 O afastamento largo, altura disponível para armaze-
namento, a compartimentação, o contêiner e o empilhamento
estável apresentam descrições conforme B.1.1 a B.1.5.
B.1.1 afastamento largo: Foram realizados ensaios de fo-
go para representar um afastamento estreito de 152 mm, na
direção longitudinal, para movimentação de gases quentes.
Foram realizados ensaios de fogo para representar um afas-
tamento largo de 305 mm, na direção longitudinal, para movi-
mentação dos gases quentes.
B.1.2 altura disponível para armazenamento: Para novas
instalações de chuveiros automáticos, a máxima altura de
armazenamento é aquela na qual as mercadorias podem
ser estocadas acima do piso, atendendo a distância livre
vertical requerida. Para avaliação de situações existentes,
a máxima altura de armazenamento é a máxima altura exis-
tente, desde que o espaço entre chuveiros automáticos e
materiais estocados seja igual ou superior ao requerido.
B.1.3 compartimentação: Caixas de papelão usadas na
maioria dos ensaios em plásticos, promovidos pela Factory
Mutual, envolveram ensaios comuns (90,7 kg) para papelões
corrugados externamente, usados como divisores no interior
das caixas. Havia também simples pedaços horizontais de
papelão corrugado entre cada camada. Outros ensaios, pro-
movidos pela Society of Plastics Industry, Industrial Risk
Insurers, Factory Mutual e Kemper, usaram dois pedaços
verticais de papelão (não corrugado) para formar um “X” no
interior da caixa, para separação do produto. Este não foi
considerado como separado, já que os pedaços de papelão
usados para separações eram flexíveis (não rígidos) e
somente existiam dois pedaços em cada caixa de papelão.
B.1.4 contêiner: Recipientes designados como caixas de
papelão, invólucros, etc. Recipientes de fogo retardante ou
caixas que não necessitem ser protegidas por chuveiros
automáticos, a menos que impregnados com óleo ou lubri-
ficantes. Os recipientes podem perder as suas propriedades
de fogo retardante quando lavados, portanto não podem ser
expostos à água.
B.1.5 empilhamento estável: A estabilidade da pilha tem
sido um item de difícil avaliação em condições de incêndio.
em um estudo finalizado, verificou-se que as caixas de
papelão compartimentadas (como descritas anteriormente)
apresentaram estabilidade. Este mesmo estudo realizado
para caixas de papelão não compartimentadas mostrou que
estas caixas tendem a ser instáveis sob condições de incên-
dio.
B.2 As classes de plásticos usadas nesta Norma foram
basicamente derivadas de uma série de ensaios de fogo
em escala real e em escala reduzida tipo laboratorial, usando
uma variedade de materiais plásticos expandidos e não
expandidos. É conhecido que nem todos os plásticos de
uma classe devem queimar exatamente da mesma forma.
B.3 Deve ser considerada a subdivisão de grandes áreas
de armazenamento, com o objetivo de reduzir o montante
de materiais que poderiam ser afetados simultaneamente
por um incêndio. É desejável providenciar paredes ou outras
divisórias para separar a área de armazenamento de áreas
comerciais, de fabricação ou de outras, de modo a restringir
a possibilidade da propagação de fogo ou fumaça entre es-
tas. As passagens entre estas áreas deveriam ser providas
com portas corta-fogo que tivessem resistência ao fogo
compatível com a das paredes ou divisórias de compartimen-
tação do local.
B.4 Exaustão da fumaça é importante para combate a
incêndio manual e vistoria do local. Uma vez que os ensaios
de fogo foram realizados sem a provisão de exaustão de
fumaça e gases quentes, a proteção especificada em 4.4.1,
4.5.1 e 4.6.1 foi desenvolvida sem a utilização de tal exaus-
tão. Entretanto, exaustão através de janelas, portas, dutos,
etc., utilizando sistemas por gravidade ou mecânico, é es-
sencial para a retirada da fumaça após obtido o controle do
incêndio (ver ANSI/NFPA 204M).
B.5 Mercadorias que são particularmente susceptíveis a
serem danificadas pela ação da água devem ser arma-
zenadas em suportes, paletes ou plataformas elevadas,
mantendo pelo menos um afastamento de 10 cm em relação
ao piso.
B.6 Proteção para componentes do forro de estrutura de
aço pode ser necessária, devendo ser provida como indicada
pela autoridade competente.
B.7 Suportes de lâmpadas incandescentes devem ter
quebra-luzes ou protetores para prevenir a ignição dos
materiais armazenados, quando houver a possibilidade de
contato destes materiais com o bulbo da lâmpada aquecido.
B.8 As mercadorias devem ser armazenadas em setores,
os quais devem ser separados por corredores que não te-
nham larguras superiores a 15,2 m, ou 7,6 m, quando o ar-
mazenamento estiver encostado em alguma parede. Corre-
dores principais e transversais devem ser localizados no
lado oposto às janelas e portas pertencentes às paredes
exteriores. Isto é de particular importância em edifícios que
possuem poucas aberturas para o exterior. A largura dos
corredores deve ser de 2,4 m no mínimo. Na avaliação da
adequação da proteção existente por sistema de chuveiros
automáticos, devem ser considerados o espaçamento e a
freqüência dos corredores.
B.9 O armazenamento de paletes vazios introduz uma con-
dição perigosa de incêndio. O empilhamento destes paletes
é a forma mais favorável para a ocorrência de rápida pro-
pagação do fogo, desenvolvimento de calor e completa com-
bustão. Após pouco tempo de uso, as extremidades dos
paletes começam a desgastar-se e lascar.
Nesta condição estão suscetíveis a se ignizarem a partir de
pequenas fontes de calor. Além disso, pilhas altas acarretam
dificuldades para o sistema de chuveiros automáticos e
aumentam a probabilidade de envolver um grande número
de paletes quando um incêndio ocorrer.
B.10 Ver tabela B.1.
22 NBR 13792:1997
Tabela B.1 - Afastamento recomendado entre o edifício e o armazenamento de paletes vazios no seu exterior
Dimensões em metros
Parede do edifício Distância mínima entre a parede e o armazenamento
Tipo de parede Aberturas Menos de 50 50 a 100 Acima de
paletes paletes 200 paletes
Alvenaria Nenhuma 0 0 0
Vidro aramado com chuveiros automáticos
externos e portas corta-fogo P-60 0 3,0 6,1
Vidro aramado ou comum com chuveiros
automáticos externos e portas corta-fogo 3,0 6,1 9,1
P-15
Madeira ou metal com chuveiros automáticos externos
Madeira ou metal, ou outros 6,1 9,1 15,2
NOTAS
1 Proteção ao fogo comparável à requisitada à parede também deve ser provida para beirais combustíveis, aberturas de ventilação, etc.
2 Quando os paletes são estocados próximos à edificação, a altura do armazenamento deve ser limitada de modo a prevenir que a queda
de paletes em chamas atinjam o edifício.
3 Sistemas de chuveiros abertos no exterior com acionamento manual não são medidas confiáveis de proteção, a menos que a
edificação conte com uma equipe de emergência de forma contínua.
4 Sistema de chuveiros abertos que sejam controlados por válvula-dilúvio são preferíveis.
B.11 Um incêndio em pilhas de paletes vazios e paletes de
madeira é um dos maiores desafios para o sistema de chu-
veiros automáticos. A superfície inferior dos paletes con-
forma uma área seca onde o fogo podedesenvolver-se e
propagar para outras áreas secas ou parcialmente úmidas.
Este processo de propagação do fogo através das super-
fícies combustíveis adjacentes continua até que as chamas
atinjam o topo da pilha. Uma vez que isso ocorra, pou-
quíssima quantidade de água é capaz de alcançar a base
do fogo. O único método prático de extinção de um incêndio
em grandes quantidades de paletes, utilizando sistema de
chuveiros automáticos no teto, é através de alto grau de
pré-molhagem. Em pilhas com grandes alturas isto não pode
ser feito sem a aplicação de uma descarga de água espe-
cialmente alta. O armazenamento de paletes de madeira
vazios não deve ser permitido em áreas de armazenamento
que contenham mercadorias e não estejam providas com
sistema de chuveiros automáticos.
B.12 As operações dos sistemas manuais de combate a
incêndio em áreas de armazenamento não substituem a
operação do sistema de chuveiros automáticos. Este deve
ser mantido em operação durante as operações dos sis-
temas manuais até que haja visibilidade suficiente para
avistar claramente o fogo e este reduzindo a um estágio
que requeira simplesmente a sua extinção definitiva. É es-
sencial que algumas mangueiras permaneceçam armadas
e prontas para serem utilizadas antes que a ventilação da
área seja providenciada, devido à possibilidade de ocorrer
um aumento da intensidade do fogo. Quando a válvula de
controle do sistema de chuveiro automático estiver fechada,
alguém designado deve permanecer junto à válvula, de modo
que ela possa ser aberta prontamente quando necessário.
O suprimento de água para o sistema de chuveiros au-
tomáticos deve ser aumentado onde possível e tomado
cuidado para que não venha a faltar, tornando o sistema de
chuveiros automáticos não efetivo devido ao uso de um
número excessivo de mangueiras de incêndio.
Onde houver brigada de incêndio, deve ser provido um sis-
tema de hidrantes com mangueiras de 64 mm de diâmetro.
B.13 O seguinte procedimento deve ser seguido para a de-
terminação das apropriadas densidade e área, conforme
especificadas em 4.5:
a) determinar a classe da mercadoria;
b) escolher a densidade e a área de operação da figu-
ra 1 ou da figura 2;
c) ajustar a densidade requerida de acordo com a altura
de armazenamento, conforme a figura 3;.
d) aumentar a área de operação em 30% quando for
utilizado sistema de chuveiros automáticos de tubo
seco, conforme 4.5.2.4;
e) satisfazer às densidades e áreas mínimas estabe-
lecidas em 4.4.1.2, 4.4.1.2.1 e 4.4.1.2.2.
A seguir é apresentado um exemplo usando este proce-
dimento: armazenamento - envelopes com cartões em cai-
xa de papelão sobre paletes.
Altura: 6,7 m
NBR 13792:1997 23
Distância livre vertical (entre o topo do armazenamento e o
defletor do chuveiro automático): 1,8 m
Sistema: optado por sistemas de tubo seco e chuveiros
automáticos com classe de temperatura nominal de
operação de 74°C.
1 Classificação - Classe III
2 Densidade/área de operação escolhidas da figura 1 =
0,153 L/s/m2 - 279 m2.
3 Densidade requerida ajustada devido à altura =
0,153 x 1,15 = 0,18 L/s/m2.
4 Aumento da área de operação devido ao uso de sistema
de tubo seco = 1,3 x 276 = 363 m2.
5 Satisfazer às densidades e áreas mínimas.
Em 4.4.1.2 são requeridas densidade/área =
0,10 L/s/m2 - 242 m2 para qualquer classe (valores atendidos
em 2).
Em 4.4.1.2.2 é requerida a densidade de projeto para qual-
quer área de operação, para mercadoria classe III, que não
seja inferior à densidade (para esta mesma área) requisitada
para o Risco Ordinário Grupo 2 da ANSI/NFPA 13, qual
seja:
ANSI/NFPA 13 - Risco Ordinário Grupo 2 - área de operação
de 279 m2 = densidade de 0,11 L/s/m2 (valor atendido
em 2). Portanto, os valores da densidade e da área de ope-
ração são os seguintes:
Densidade = 0,18 L/s/m2 (ver 3)
Área de operação = 363 m2 (ver 4)
B.14 Ensaios em escala real não apresentaram diferença
significativa quanto ao número de chuveiros automáticos
operados para produtos embalados e não embalados, até a
altura de armazenamento de 4,6 m. O resultado do ensaio
não se aplica a produtos embalados com altura de arma-
zenamento acima de 4,6 m. Entretanto, ensaios em pro-
dutos embalados, armazenados em porta-paletes com altura
de 6 m, mostraram que é necessária uma proteção maior
que para os produtos não encapsulados. A proteção es-
pecificada nesta subseção contempla uma distância livre
vertical máxima de 3 m e uma altura de estocagem igual ou
superior a 4,6 m.
B.15 Suprimentos de água recomendados visam a perfeita
operação do sistema de chuveiros automáticos. Devido a
um número pequeno, mas significativo, de incêndios não
controlados por vários motivos, em edifícios protegidos por
sistema de chuveiros automáticos, deve existir um adequado
suprimento de água para o uso do Corpo de bombeiros.
B.16 A densidade e a área de aplicação têm sido determina-
das através de ensaios. Na maioria dos ensaios foram utili-
zados chuveiros automáticos de grande orifício (13,5 mm)
e áreas de cobertura de 7,4 m2 ou 9,3 m2. Estes e outros
ensaios têm indicado que, com densidade igual ou superior
a 0,27 L/s/m2, melhores resultados são obtidos com chu-
veiros automáticos de grande orifício e área de cobertura
de 7,4 m2 a 9,3 m2 do que quando usados chuveiros auto-
máticos de orifício de 12,7 mm e área de cobertura de
4,6 m2. Foi usada a pressão de descarga de 689 kPa como
ponto inicial em um dos ensaios. O resultado foi satisfatório,
mas tendo uma distância livre vertical de 0,5 m. A distância
livre vertical de 3,0 m pode ter produzido um resultado
diferente devido à tendência da pressão maior pulverizada
à água e haver distância para as pequenas gotas de água
atingirem o foco do incêndio.
B.17 Duas comparações diretas entre chuveiros automá-
ticos com classe de temperatura nominal de operação de
74°C e de 141°C são possíveis:
a) com recipientes de polietileno não expandido de
3,8 L e caixas de papelão corrugado: uma distância
livre vertical de 0,9 m e mesma densidade, aproximada-
mente, o mesmo número de chuveiros automáticos
operaram (9°C a 141°C versus 7°C a 74°C);
b) com bandejas (de carne) de poliestireno expandido
expostas: uma distância livre vertical de 1,9 m e mesma
densidade, três vezes mais chuveiros automáticos de
74°C operaram em relação aos chuveiros automáticos
de 141°C (11°C a 141°C versus 33°C a 74°C).
Nesta Norma os requisitos para plásticos embalados indi-
vidualmente e acondicionados em caixas de papelão são
baseados em ensaios que usaram uma mercadoria especí-
fica (jarras plásticas de poliestireno de 0,473 L, separadas
individualmente por papelão fino, acondicionadas em uma
grande caixa de papelão ondulado - 0,32 m2). Ver figura B.1.
Outros materiais plásticos do grupo A podem ser arranjados
em caixas de papelão que são separadas por papelão de
maior espessura. Em tais arranjos, menos plásticos são
envolvidos pelo fogo a qualquer momento. Isso pode resultar
em um fogo de menor intensidade, que pode ser controlado
por proteção adequada à mercadoria classe IV.
Existem outras situações nas quais o componente plástico
está envolvido por várias camadas de material menos peri-
goso e, portanto, está temporariamente protegido ou isola-
do de um fogo que esteja ocorrendo nos produtos plásticos
vizinhos. Tais situações também podem produzir um fogo
de menor intensidade, que pode ser controlado com suces-
so por proteção adequada à mercadoria classe IV. Ver figu-
ra B.2.
A decisão de proteger como mercadoria classe IV, en-
tretanto, deve ser adotada somente com base em ensaios e
com conhecimento das conseqüências de subproteger o
armazenamento em questão.
B.18 Existem alguns armazenamentos nos quais a com-
binação de mercadorias ou a forma de armazenamento per-
manece constante, e o projetista deve estar ciente que a
introdução de materiais diferentes pode mudar os requi-
sitos de

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