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TIPOS DE FONTES Fontes primárias: aquelas em que o jornalista se baseia para colher o essencial de uma matéria; fornecer fatos, versões e números. Fontes secundárias: são consultadas para a preparação de uma pauta ou a construção de premissas genéricas ou contextos ambientais. TESTEMUNHAS: fontes que vivenciaram ou observaram determinado fenômeno/evento. -Tem influência da emotividade e é modificada pela perspectiva: testemunhar uma guerra identificando-se com as vítimas ou os agressores; haverá diferença no relato entre diferentes fontes, por mais honestos que sejam. -O testemunho mais confiável é o imediato. É mais fidedigno e tem exatidão contextual. DICA: só confiar em histórias contadas por três fontes que não se conhecem nem trocaram informações entre si. Toma-se como verdade, neste caso, o que é o mínimo comum aos três relatos, separando o que é fato do que é versão ou interpretação. O testemunho singular (o que um viu e outro não) deve ter a fonte citada. Experts: geralmente são fontes secundárias, que se procuram em busca de versões ou interpretações de eventos. -Deve-se ter cuidado em fazer perguntas pertinentes. Afinal, trata-se de um especialista. Mas isso não significa abandonar um tema sem que se tenha entendido a explicação. -Alguns experts têm treinamento em didatizar assuntos, mas costuma costurar os fatos em suas próprias convicções, transformando a informação em um discurso apaixonado. -Ouça mais de um especialista, e procure variar os especialistas ouvidos em diferentes matérias. O JORNALISTA COMO FONTE -Muitas notícias jamais seriam conhecidas, ou demorariam muito a ser, não fosse a iniciativa de a fonte divulgá-las por algum interesse próprio. -Do ponto de vista jornalístico, isto pouco importa. É preciso considerar se o fato ou o acontecimento é notícia, isto é, desperta ou encerra a dose necessária de interesse público. -O jornalista que atua em assessoria, tanto quanto no jornal, é um intermediário. Está onde o leitor, ouvinte ou espectador não pode estar, e torna público o que selecionar e julgar interesse. Assessores devem empenhar-se, no âmbito da organização em que atuam, em valorizar a informação, torná-la instrumento de esclarecimento e avanço da sociedade, confrontar-se com a vocação pelo segredo. Assessor de imprensa/comunicação não é O que o jornalismo faria sem fontes? Nada. É da fonte que o jornalista colhe o relato, o testemunho, a opinião, o conteúdo com que realiza sua arte maior, a narrativa da atualidade. Da fonte brota o acontecimento da notpicia, a fala da explicação, a revelação da novidade, a polêmica que ativa o interesse público, o saber que a reportagem socializa. Manuel Carlos Chaparro
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