Baixe o app para aproveitar ainda mais
Esta é uma pré-visualização de arquivo. Entre para ver o arquivo original
DISCENTE: HIAGO LOPES DOS SANTOS LEISHMANIOSE VISCERAL DOCENTE: MAGNO DAS MERCES CONCEITO DOENÇA CRÔNICA Leishmania donovani Leishmania infantum Leishmania chagasi EPIDEMIOLOGIA É endêmica em 76 países e, no continente americano, está descrita em pelo menos 12. Dos casos registrados na América Latina, 90% ocorrem no Brasil. Em média, cerca de 3.500 casos são registrados anualmente e o coeficiente de incidência é de 2,0 casos/100.000 habitantes. Nos últimos anos, a letalidade vem aumentando gradativamente, passando de 3,1% em 2000 para 7,1% em 2012. FONTE: Ministério da Saúde EPIDEMIOLOGIA FONTE: Laboratório Central de Saúde Pública No caso específico da leishmaniose visceral, em 2011, o Nordeste foi a região que apresentou o maior número de casos: (1.832 ), sendo 539 deles somente no estado do Ceará, seguido pela região Norte (834) e pela região Sudeste (592). O levantamento mostra ainda que a leishmaniose visceral foi responsável por 2.704 mortes em todo o país, e os estados brasileiros com o maior índice de óbitos foram: Pará, Tocantins, Maranhão, Piauí, Ceará, São Paulo, Bahia, Minas Gerais e Mato Grosso do Sul. ETIOLOGIA Promastigotas Amastigotas AGENTE ETIOLÓGICO: Leishmania chagasi; RESERVATÓRIOS: CÃO, RAPOSA E O HOMEM; VETOR: Lutzomyia longipalpis Fonte: UFPE Fonte: UFPE Fonte: FIOCRUZ ETIOPATOGENIA SINAIS E SINTOMAS INAPARENTE: Sem sintomatologia clínica manifesta. CLÁSSICA: cursa com febre, astenia, adinamia, anorexia, perda de peso e caquexia, além de apresentar anemia acentuada. OLIGOSSINTOMÁTICA: a febre é baixa ou ausente, hepatomegalia, observa-se adinamia, ausência de hemorragias e caquexia. SINAIS E SINTOMAS AGUDA: o início pode ser abrupto ou insidioso. Na maioria dos casos, a febre é o primeiro sintoma. Observa-se hepatoesplenomegalia, adinamia, perda de peso e hemorragias. REFRATÁRIA: na realidade é uma forma evolutiva do Calazar clássico que não respondeu ao tratamento. É clinicamente mais grave, devido ao prolongamento da doença sem resposta terapêutica. OLIGOSSINTOMÁTICA: a febre é baixa ou ausente, hepatomegalia, observa-se adinamia, ausência de hemorragias e caquexia. DIAGNÓSTICO NOSOLÓGICO FEBRE BAIXA ESPLENOMEGALIA HEPATOMEGALIA DESPROTEINEMIA GLOMERULONEFRITE ANEMIA LEUCOPENIA PLAQUETOPENIA MICROPOLIADENIA TOSSE PERDA DE PESO DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL EQUISTOSSOMOSE HEPATOESPLÊNICA DOENÇA DE CHAGAS (AGUDA) MALÁRIA FEBRE TIFÓIDE LINFOMA BRUCELOSE MIELOMA MÚLTIPLO DIAGNÓSTICO MÉTODO CLÍNICO MÉTODO PARASITOLÓGICO MÉTODO IMUNOLÓGICO DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM HiPERTEMIA RELACIONADO A DOENÇA E AO AUMENTO DA TAXA METABÓLICA EVIDENCIADO POR PELE QUENTE AO TOQUE. DEAMBULAÇÃO PREJUDICADA RELACIONADO A FORÇA MUSCULAR INSUFICIENTE EVIDENCIADO POR CAPACIDADE PREJUDICADA PARA PERCORRER AS DISTÂNCIAS NECESSÁRIAS. RISCO DE INFECÇÃO EVIDENCIADO POR LEUCOPENIA. TRATAMENTO No Brasil, os medicamentos utilizados para o tratamento da LV são o antimoniato pentavalente e a anfotericina B (MS, 2011) Antimoniato pentavalente Anfotericina B Vantagem de ser administrado a nível ambulatorial; Combate forma amastigota. Única opção para gestantes; Combate forma amastigota e promastigota; Droga mais potente disponível atualmente. TRATAMENTO Fonte: M.S, 2011 TRATAMENTO Fonte: M.S, 2011 CUIDADOS DE ENFERMAGEM PREVENÇÃO Para Hipertemia: Monitorar os sinais vitais de 2 em 2 horas; Administrar medicação segundo prescrição médica; Aplicar compressas frias de 5 em 5 minutos no período febril Para deambulação prejudicada: realizar mudança de decúbito, estimular, auxiliar e supervisionar a deambulação, observar e anotar edemas, observar e anotar estado de consciência. Para risco de infecção: Avaliar permeabilidade de acesso venoso, sinais flogísticos, aparecimento de lesões cutâneas CONCLUSÃO OBRIGADO REFERÊNCIAS SOUZA, Marcos Antônio et al. Leishmaniose Visceral Humana: do diagnóstico ao tratamento. Disponível em http://www.facene.com.br/wp-content/uploads/2010/11/Leishmaniose-visceral-humana_com-corre-%E2%94%9C%C2%BA%E2%94%9C%C3%81es-dos-autores_25.10.12-PRONTO.pdf Acessado em 19/04/2016. SAÚDE, Ministério. Situação Epidemiológica – Dados. Disponível em http://portalsaude.saude.gov.br/index.php/o-ministerio/principal/leia-mais-o-ministerio/726-secretaria-svs/vigilancia-de-a-a-z/leishmaniose-visceral-lv/11334-situacao-epidemiologica-dados Acessado em 21/04/2016. TOCANTINS, Universidade Federal. Parasitologia: estudos dos parasitas. Disponível em http://www.uft.edu.br/parasitologia/pt_BR/parasitologia/leishmanioses/ciclo/index.html Acessado em 20/04/2016. SAÚDE, Ministério. Leishmaniose Visceral (LV). Disponível em http://portalsaude.saude.gov.br/index.php/o-ministerio/principal/secretarias/svs/leishmaniose-visceral-lv Acessado em 20/04/2016. BLUMENAU, Universidade Regional. Leishmaniose Visceral. Disponível em http://www.inf.furb.br/sias/parasita/Textos/leishmaniose_visceral.htm Acessado em 20/04/2016. GONTIJO, C.M.F; MELO, M.N. Leishmaniose Visceral No Brasil: quadro atual, desafios e perspectivas. Ver. Bras. Epidemiol. Vol.7, n.3, 2004. Disponível em http://www.scielosp.org/pdf/rbepid/v7n3/11.pdf Acessado em 21/04/2016.
Compartilhar