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ESCOLA DE ENGENHARIA ELETROMECÂNICA DA BAHIA 
PROJETOS ELÉTRICOS 
EDJ 102 
 
Prof. Marise Santos 
 2011 
1ª. Rev. 
 
 
2 
EEEMBA 
 
 
 
Conteúdo 
1. NORMAS, CONCESSIONÁRIAS E SIMBOLOGIA: ................................................................................... 7 
1.2 CONCESSIONÁRIAS: ....................................................................................................................... 8 
1.3 SIMBOLOGIA: .................................................................................................................................... 8 
1.4 REPRESENTAÇÃO GRÁFICA: ......................................................................................................... 8 
2. PROJETOS DE INSTALAÇÕES PREDIAIS:.............................................................................................12 
3. PROTEÇÃO E CONTROLE DOS CIRCUITOS .........................................................................................25 
3.1 DISPOSITIVOS DE PROTEÇÃO DOS CIRCUITOS: ........................................................................25 
3.2 DISPOSITIVOS DE CONTROLE DOS CIRCUITOS .........................................................................30 
4. LUMINOTÉCNICA .....................................................................................................................................35 
5. PROJETOS DE INSTALAÇÕES PARA FORÇA MOTRIZ ........................................................................51 
6. PROTEÇÃO CONTRA SURTOS E DESCARGAS ATMOSFÉRICAS ......................................................61 
7. PROJETOS DE LINHAS DE TRANSMISSÃO E DISTRIBUIÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA ...................66 
8. PROJETO DE PEQUENAS SUBESTAÇÕES ...........................................................................................74 
9. ROTEIRO DE UM PROJETO PREDIAL EM BAIXA TENSÃO ..................................................................79 
10. ROTEIRO DE UM PROJETO INDUSTRIAL..............................................................................................80 
11. ANEXO I - Tabelas ....................................................................................................................................82 
12. ANEXO II - Coeficientes de utilização .....................................................................................................100 
13. ANEXO III - Símbolos de eletricidade predial ..........................................................................................105 
14. ANEXO IV – Simbologia de redes ...........................................................................................................106 
15. ANEXO V – Planta de edificação residencial ..........................................................................................113 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3 
EEEMBA 
 
 
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 
 
1. NORMAS, SIMBOLOGIA E CONCESSIONÁRIAS 
1.1-Símbolos utilizados nos projetos elétricos 
 
2. PROJETO DE INSTALAÇÕES PREDIAIS 
2.1-Cargas dos pontos de utilização 
2.2-Tomadas de corrente 
2.3-Divisão de instalações 
2.4-Condutores utilizados 
2.5-Quedas de tensão admissíveis 
2.6-Dimensionamento de condutores 
2.6.1-Critério da queda de tensão admissível 
2.6.2-Critério da capacidade de corrente 
2.7-Fator de Demanda 
2.8-Fator de diversidade 
2.9-Sistemas de aterramento 
 
3. PROTEÇÃO E CONTROLE DOS CIRCUITOS 
3.1-Dispositivos de proteção dos circuitos 
3.1.1-Disjuntores e chaves 
3.2-Dispositivos de controle dos circuitos 
3.2.1-Interruptores 
3.2.2-Comando de iluminação por célula fotoelétrica 
3.2.3-Minuteria 
3.2.4-Controle de intensidade luminosa de lâmpadas 
 
4. LUMINOTÉCNICA 
4.1-Lâmpadas e luminárias 
4.2-Grandezas fundamentais da luminotécnica 
4.3-Cálculos de iluminação 
4.3.1-Método de lúmens 
4.3.2-Método das cavidades zonais 
4.3.3-Método de ponto a ponto 
4.4-Iluminação de ruas 
4.4.1-Curvas isolux 
 
5. PROJETO DE INSTALAÇÕES PARA FORÇA MOTRIZ 
5.1-Circuitos alimentadores 
5.2-Proteção contra sobrecarga e curto-circuito 
5.3-Projeto comercial de força motriz 
 
6. PROTEÇÃO CONTRA SURTOS DE ORIGEM ATMOSFÉRICA 
6.1-Tipos de pára-raios 
6.2-Instalação de pára-raios predial 
6.3-Zona de proteção 
6.4-Pára-raios valvulares 
4 
EEEMBA 
 
 
7. PROJETO DE LINHAS DE DISTRIBUIÇÃO E TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA 
7.1-Sistemas de distribuição de energia elétrica 
7.2-Dimensionamento de condutores 
7.3-Centro de carga: localização de transformadores 
 
8. PROJETO DE PEQUENAS SUBESTAÇÕES 
8.1-Dimensionamento do transformador 
8.2-Dimensionamento de disjuntores e chaves de média tensão 
8.3-Dimensionamento do aterramento 
8.4-Dimensionamento do barramento 
8.5-Quadro de medição, instrumentos de medição 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
5 
EEEMBA 
 
 
 
 
 
BIBLIOGRAFIA: 
 
- Instalações Elétricas - Hélio Creder - 15ª Edição – Editora LTC 
 
- Manual do Instalador Eletricista – Hélio Creder – 2ª Edição - Editora LTC 
 
- Instalações Elétricas Prediais – Geraldo Cavalin e Severino Cervelin – Editora Érica 
 
- Instalações Elétricas – Manoel E.M. Negrisoli – Editora Edgard Blucher 
 
- Eletrotécnica Geral – Mário Pagliaricci – CEN 
 
- Instalações Elétricas Industriais – João Mamede Filho – 2ª Edição – Editora LTC 
 
- Como Projetar Sistemas Elétricos – Joseph F. McPartland e autores – Editora McGraw-Hill 
 
- Instruções de Serviço da Concessionária Coelba 
 
- Manual de Fornecimento da Concessionária Coelba 
 
- Manuais e Procedimentos da Concessionária Coelba 
 
- Materiais de Divulgação do Procobre e Prysmian 
 
- Condições Gerais de Fornecimento de Energia Elétrica – Resolução ANEEL Nº 456 – 29.11.2000 
 
 - NBR-5410 – Segunda Edição 30.09.2004 - Válida a partir de 31.03.2005 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
6 
EEEMBA 
 
ESCALA: 
 
É a razão entre as dimensões do objeto na sua representação gráfica (desenho) e suas dimensões naturais. 
 
É expressa por uma fração que chamamos de escala numérica e sua representação gráfica de escala 
gráfica. 
 
𝐸 = 
𝑑
𝐷
 𝑜𝑢
𝑑
𝐷
 𝑜𝑢 𝑎𝑖𝑛𝑑𝑎 𝑑: 𝐷 
 
Onde: d = distancia gráfica 
 D = distancia do objeto ou natural 
 E = escala do desenho 
 
Escala de REDUÇÃO – Quando as dimensões do objeto são maiores que as do desenho. Assim o numerador 
é sempre a unidade (base 1 metro) e o denominador o numero de vezes que o objeto será reduzido. 
 
 Ex.: 
1
50
 ,
1
100
 ,
1
1000 
 , 𝑒𝑡𝑐. ou também, 1:50, 1:100, 1:1000, etc. 
 
Escala de AMPLIAÇÃO – Quando as dimensões do objeto são menores que as dimensões do desenho. 
Nesta o numerador corresponde ao número de vezes que será ampliado o objeto e o denominador é sempre 
a unidade. 
 
 Ex.: 
2
1
 ,
50
1
 , 𝑒𝑡𝑐. ou também, 2:1, 50:1, etc. 
 
Exemplos: 
 
Escala numérica: 
 
 1:200 = 0,005 – cada 5 mm no desenho corresponde a 1 metro no objeto. 
 1:50 = 0,02 - cada 2 cm no desenho corresponde a 1 metro no objeto. 
 
Escala gráfica: 
 
Exemplo: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 0 2 1 3 
7 
EEEMBA 
 
PROJETO ELÉTRICO: 
 
- É a representação gráfica de uma instalação elétrica com os seus detalhes, localização de pontos, 
trajeto dos condutores, etc.. 
- Para executar um projeto de instalações elétricas, o projetista precisa de: uma planta baixa e cortes 
de arquitetura, saber a que se destina, a localização da rede mais próxima. 
- Pode ser apresentado em papel nos formatos: 
 A0  841 x 1189 mm 
 A1  594 x 841 mm de área útil 
 A2  420 x 594 mm de área útil 
 A3  297 x 420 mm de área útil 
 A4  210 x 297 mm de área útil 
- Ou em meio digital: AUTOCAD ou MICROSTATION.- Apresenta legenda, notas, memorial descritivo, características técnicas, escala, informações do 
proprietário, endereço da instalação, data, tipo de instalação, nome e CREA do projetista, etc. 
 
1. NORMAS, CONCESSIONÁRIAS E SIMBOLOGIA: 
 
ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas, órgão que regulamenta todas as normas técnicas. 
Basicamente estudaremos: 
 
- NBR-5410 (Norma de Instalações elétricas de Baixa tensão predial) 
Usada para edificações residenciais, comerciais, estruturas de uso público, industrial, de serviços, 
canteiro de obras, feiras, instalações temporárias, incluindo as edificações pré-fabricadas. Esta norma 
fixa as condições que devem satisfazer as instalações elétricas, a fim de garantir seu funcionamento 
adequado, a segurança de pessoas e animais domésticos e a conservação dos bens. Aplicada a 
instalações elétricas alimentadas sob tensão nominal igual ou inferior a 1000 V em corrente alternada 
e freqüência inferior a 400 Hz ou a 1500 V em corrente contínua. 
 
- NBR-5433 (Norma de Instalações elétricas em rede) 
Esta norma padroniza as estruturas para redes de distribuição aérea, rural, dos sistemas monofásico, 
bifásico e trifásico com tensões nominais primárias de 13,8 KV e 34,5 KV a tensões secundárias 
usuais de distribuição. 
 
- NBR-5422 (Projeto de linhas aéreas de transmissão e distribuição de energia elétrica) 
 
- NBR-5413 (Iluminação de interiores - Procedimentos) 
 
- NBR-5361 (Disjuntores de Baixa Tensão) 
 
- NBR-5419 (Proteção de estruturas contra Descargas Atmosféricas) 
 
- NBR-5101 (Iluminação Pública) 
 
- NBR-6150 (Eletrodutos de PVC rígido – Especificações) 
 
- Outras 
8 
EEEMBA 
 
 
1.2 CONCESSIONÁRIAS: 
 
Empresas que têm a concessão dada pela ANEEL (Agência Nacional de Energia Elétrica), para gerar, 
transmitir e distribuir energia elétrica. 
 
Exemplos: 
 
1- Gerar e transportar aos grandes centros na região nordeste do Brasil - CHESF 
 
2- Distribuir no Estado da Bahia – COELBA 
 
3- Gerar e distribuir “uso próprio” – Shopping Iguatemi, Refinaria Landulfo Alves 
 
4- Gerar e distribuir em mercado limitado Pólo Petroquímico – BRASKEN 
 
 
1.3 SIMBOLOGIA: 
 
1.4 REPRESENTAÇÃO GRÁFICA: 
 
Ponto de Luz incandescente no teto 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Ponto de Luz incandescente na parede 
 
 
 
 
 
 
 
Interruptor 
 
Deve ser representado na parte interna de cada dependência, com afastamento de 15 a 20 cm da porta. 
 
 
 
 
 
100 VA 
1 a Número do Circuito 
Potência de Iluminação 
Comando do Ponto 
Uma Seção 
S 
Duas Seções 
S2 
Três Seções 
S3 
Paralelo 
S3W 
Intermediário 
S4W 
9 
EEEMBA 
 
 
 
Tomadas 
 
Devem ser uniformemente espaçadas. Em cozinhas, copas, banheiros, áreas de serviço não devem ser 
previstas tomadas baixas. 
 
Baixa - 30 cm do piso acabado - 
 
Média – 1.30 cm do piso acabado - 
 
Alta - 2,0- m do piso acabado - 
 
Eletrodutos 
 
Evitar cruzamento de eletrodutos. O número ideal de circuitos por eletroduto são 3 e no máximo 4. Evitar 
colocar mais de 5 eletrodutos em um único ponto de luz. São do tipo aço-carbono ou rígido de PVC 
rosqueável. 
 
 
 
 
 
 
Dimensionamento do eletroduto: 
 
É determinar o tamanho nominal do eletroduto para cada trecho da instalação. Precisa conhecer o número de 
condutores no eletroduto e a maior seção deles. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Embutido no piso 
 
 
 
Embutido em parede 
 
 
 
Sobre lage 
 
10 
EEEMBA 
 
 
 
TABELA CÁLCULO 1 
DEPENDENCIA 
DIMENSÕES POTÊNCIA DE 
ILUMINAÇÃO 
(VA) 
TOMADAS 
DE CORRENTE 
TOMADAS ESPECIAIS 
ÁREA 
(m2) 
PERÍMETRO 
(m) 
QTD. 
POTÊNCIA 
(VA) 
DISCRIMI- 
NAÇÃO 
POTÊNCIA 
(W) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
TOTAL 
 
 
 
 
11 
EEEMBA 
 
 
TABELA CÁLCULO 2 
CIRCUITO 
TENSÃO 
(V) 
LOCAL 
POTÊNCIA 
CORRENTE 
(A) 
f 
CORRENTE 
CORRIGIDA 
SEÇÃO 
COND. 
(mm2) 
PROTEÇÃO 
Nº TIPO 
QT. X POT. 
(VA) 
TOTAL 
(VA) 
TIPO 
Nº DE 
PÓLOS 
CORRENTE 
NOMINAL 
 
 
1 
 
 
 
 
2 
 
 
 
3 
 
 
4 
5 
6 
7 
8 
Distribuição 
Quadro 
Distribuição 
 
 
Quadro 
do 
Medidor 
 
 
 
12 
EEEMBA 
 
 
2. PROJETOS DE INSTALAÇÕES PREDIAIS: 
 
Potência Aparente (VA) 
 
𝑃 = 𝑈 𝑉 × 𝐼 𝐴 
 
Potência Aparente (VA) pode ser: 
1- POTENCIA ATIVA (W)  É a parcela efetivamente transformada em potência: 
- Mecânica (liqüidificador, motores, etc.) 
- Térmica (chuveiro, forno, microondas, etc.) 
- Luminosa ( Iluminação) 
2- POTENCIA REATIVA (VAr)  É a parcela transformada em campo magnético necessário ao 
funcionamento de motores, reatores, transformadores, etc. 
 
Nos projetos elétricos residenciais são utilizadas as potências aparente e ativa. 
Como a potência ativa é uma parcela da potência aparente, esta porcentagem chama-se de FATOR DE 
POTÊNCIA. 
 
FATOR DE POTÊNCIA 
 
Para iluminação, chuveiro elétrico, fogão elétrico, aquecedor central, torneira elétrica (cargas resistivas)  
FP = 1 
 
Para tomadas de corrente (cargas não resistivas)  FP = 0,8 
 
CARGA INSTALADA: 
 
Soma das potências nominais dos equipamentos e iluminação em (KW) de uma unidade consumidora. (ver 
tabela 1 - Coelba) 
 
 
DEMANDA: 
 
É a potência elétrica em (KVA) solicitada por uma unidade consumidora, durante um período de tempo 
específico. 
 
 
FATOR DE DEMANDA: 
 
É a relação entre a demanda máxima e a carga instalada correspondente. 
Em qualquer instalação elétrica, raramente se utilizam todos os pontos de luz e tomadas ao mesmo tempo. 
 
 
 
 
 
𝐹𝐷 = 
𝑃𝑜𝑡𝑒𝑛𝑐𝑖𝑎 𝑢𝑡𝑖𝑙𝑖𝑧𝑎𝑑𝑎
𝑃𝑜𝑡𝑒𝑛𝑐𝑖𝑎 𝑖𝑛𝑠𝑡𝑎𝑙𝑎𝑑𝑎
 × 100 
13 
EEEMBA 
 
FATOR DE DIVERSIDADE: 
 
Em várias unidades de um mesmo conjunto de energia vindo da mesma fonte (transformador, subestação, 
circuito), há uma diversificação que representa economia. 
Fator de Diversidade é a relação entre a soma das demandas máximas individuais de um determinado grupo 
de consumidores e a demanda máxima real de todo o grupo. 
Ex.: Um conjunto residencial com 100 unidades, cada unidade com demanda de 4.000W e no quadro geral 
(na entrada do condomínio) 200.000W de demanda. 
 
𝐹𝑎𝑡𝑜𝑟 𝑑𝑒 𝐷𝑖𝑣𝑒𝑟𝑠𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 = 
4.000𝑊 × 100 𝑢𝑛𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒𝑠
200.000
= 𝟐 
 
 
A partir da potência ativa total, podemos determinar: 
 Tipo de fornecimento (mono, bi ou trifásico) 
 A tensão de alimentação (127/220V, 380/220, etc.) 
 Padrão de entrada 
 
A Coelba liga: (ver tabela 8) 
 
Até 10.000 W Monofásico 
De 10.001 a 20.000 W Bifásico 
De 20.001 a 38.000 W Trifásico 
Acima 38.001 W até 75 KW Com TC 
 
PADRÃO DE ENTRADA – é o conjunto de poste, isolador de roldana, bengala, caixa de medição e haste de 
terra, feito conforme as normas da concessionária. 
 
QUADRO DE DISTRIBUIÇÃO – é o centro de distribuição de toda a instalação elétrica. Recebe os fios/cabos 
que vêm do medidor, onde se encontram os dispositivos de proteção e de onde partem os circuitos terminais. 
Deve ser localizado em local de fácil acesso e o mais próximo possível do medidor (porque são os fios mais 
caros, evitando assim gastos desnecessários). 
 
LEVANTAMENTO DOS PONTOS DE UTILIZAÇÃO: 
 
NBR 5410 – SEGUNDA EDIÇÃO - VÁLIDA A PARTIR DE 31.03.2005 
 
Criou-se a subseção de LOCAIS de HABITAÇÃO: 
 
Locais utilizados como habitação fixa outemporária, compreendendo as unidades residenciais como um todo 
e, no caso de hotéis, motéis, flats, apart-hotéis, casas de repouso, condomínios, alojamentos e similares, as 
acomodações destinadas aos hóspedes, aos internos e a servir de moradia a trabalhadores do 
estabelecimento. 
 
 
 
14 
EEEMBA 
 
PREVISÃO DE CARGA 
 
1-Geral 
A carga a considerar para um equipamento de utilização é a POTÊNCIA NOMINAL por ele absorvida, dada 
pelo fabricante ou calculada a partir da tensão nominal, da corrente nominal e do fator de potência. 
Nos casos em que for dada a potência nominal fornecida pelo equipamento (potência de saída), e não a 
absorvida, devem ser considerados o rendimento e o fator de potência. 
 
2- Iluminação 
Em cada cômodo ou dependência deve ser previsto pelo menos um ponto de luz fixo no teto, comandado por 
interruptor. 
 
Em hotéis, motéis e similares, pode–se substituir o ponto de luz fixo no teto por tomada de corrente, com 
potência mínima de 100 VA, comanda por interruptor de parede. 
 
Admite-se que o ponto de luz fixo no teto seja substituído por ponto na parede em espaços sob escada, 
depósitos, despensas, lavabos e varandas, desde que sejam de “pequenas dimensões” e onde a colocação 
do ponto no teto seja de “difícil execução” ou não conveniente. 
 
Em cômodos ou dependências com área igual ou inferior a 6m², deve ser prevista uma carga mínima de 100 
VA. 
 
Em cômodos ou dependências com área superior a 6m² , deve ser prevista uma carga mínima de 100 VA 
para os primeiros 6 m², acrescida de 60 VA para cada aumento de 4m² inteiros. 
 
Para os aparelhos fixos de iluminação a descarga, a potência nominal a ser considerada deve incluir a 
potência das lâmpadas, as perdas e o fator de potência dos equipamentos auxiliares. 
 
3- Pontos de tomada 
Em Halls de serviço, salas de manutenção e salas de equipamentos, tais como casa de máquinas, salas de 
bombas, barriletes e locais análogos, devem ser previsto no mínimo um ponto de tomada de uso geral. 
 
TUG‟s e TUE‟s PONTOS DE TOMADA (Tomada de corrente) 
 
Um ponto de tomada pode conter uma ou mais tomadas de corrente. A idéia neste caso é estimular a 
presença de um número adequado de tomadas de corrente, reduzindo ao máximo a utilização de benjamins e 
tês. 
 
Banheiros – deve ser previsto pelo menos um ponto de tomada, próximo ao lavatório. 
 
Copas, cozinhas, copas-cozinhas, áreas de serviço, cozinha-área de serviço, lavanderias e locais 
análogos - No mínimo um ponto de tomada para cada 3,5 m, ou fração, de perímetro. A novidade é que 
acima de bancada da pia devem ser previstas no mínimo duas tomadas de corrente, no mesmo ponto ou em 
pontos distintos. 
 
Varandas – deve ser previsto pelo menos um ponto de tomada, admitindo-se que este ponto de tomada não 
seja instalada na própria varanda, mais próximo ao seu acesso, quando: 
15 
EEEMBA 
 
- a varanda, por razões construtivas, não comportar o ponto de tomada 
- quando sua área for inferior a 2 m² 
- quando sua profundidade for inferior a 80 cm 
 
Salas e Dormitórios – deve ser previsto pelo menos um ponto de tomada para cada 5 m ou fração de 
perímetro. (não importa mais a área mínima de 6 m²). 
 
Sala de estar – geralmente abriga muitos eletrônicos, portanto, deve-se atentar para a possibilidade de que 
um ponto de tomada venha a ser usado para alimentação de mais de um equipamento, sendo recomendável 
equipá-lo. Deixa a cargo do profissional. 
 
Demais cômodos: 
- Área do cômodo ou dependência for igual ou inferior a 2,25 m², deve prever um ponto de tomada 
posicionado externamente do cômodo e até no máximo 80 cm de sua porta de acesso. 
- Área do cômodo ou dependência for superior a 2,25 m² e igual ou inferior a 6 m² atribuir um ponto de 
tomada. 
- Área do cômodo ou dependência for superior a 6 m², atribuir um ponto de tomada para cada 5 m ou 
fração de perímetro, devendo esses pontos ser espaçados tão uniformemente quanto possível. 
 
POTÊNCIAS ATRIBUIDAS: 
 
A potência a ser atribuída a cada ponto de tomada é em função dos equipamentos que ele poderá vir a 
alimentar e não deve ser inferior aos valores: 
 
Banheiros, cozinhas, copas, copas-cozinhas, áreas de serviço, lavanderias e locais análogos, no mínimo 600 
VA por ponto de tomada, até três pontos e 100 VA por ponto para os excedentes, considerando-se cada um 
desses ambientes separadamente. 
Quando o total de tomadas, no conjunto desses ambientes, for superior a 6 pontos, admite-se que o critério 
de atribuição de potência seja de no mínimo, 600 VA por ponto de tomada, até dois pontos, e 100 VA por 
ponto para os excedentes, sempre considerando cada um dos ambientes separadamente. 
 
Exemplo: 
 
Cozinha 1 – previsão de 5 pontos de tomadas. Considera para esta cozinha uma potência mínima de 600 + 
600 + 600 + 100 + 100 = 2.000 VA 
 
PORTANTO ATÉ 6 PONTOS 
 
Cozinha 2 – previsão de 7 pontos de tomadas. Considera para esta cozinha uma potência mínima de 600 + 
600 + 100 + 100 + 100 + 100 + 100 = 1.700 VA 
 
Demais cômodos ou dependências – no mínimo um ponto de tomada de 100 VA. 
 
Esses valores 600 VA e 100 VA são valores de demandas previstas para pontos de tomadas e não potências 
instaladas naqueles pontos, até porque quase nunca se conhece exata e previamente a potência dos 
aparelhos a serem ligados nas tomadas. 
 
16 
EEEMBA 
 
Aquecimento elétrico de água – a conexão do aquecedor elétrico de água ao ponto de utilização deve ser 
direta, sem uso de tomada de corrente. 
 
DIVISÃO DA INSTALAÇÃO: 
 
Toda instalação deve ser dividida em vários circuitos para limitar defeitos, facilitar a verificação, manutenção e 
evitar perigos. 
 
Os critérios estabelecidos pela NBR-5410 prevêem: 
 
- Ponto de utilização para atender equipamento com corrente nominal superior a 10 A, deve ter circuito 
independente. 
 
- Os pontos de tomadas de cozinhas, copas, copas-cozinhas, áreas de serviço, lavanderias e locais 
análogos, devem ser atendidos por circuitos exclusivamente destinados à alimentação de tomadas 
desses locais. A norma não determina que cada área destas tenha que ter um circuito só para si, 
ficando a critério do projetista. A regra tem como objetivo não misturar circuitos de pontos de tomadas 
dessas áreas com os de outros cômodos: salas, dormitórios, banheiros. 
 
- Tem que ter no mínimo dois circuitos de tomadas. 
 
- O número mínimo de circuitos é três. 
 
- Deve ser previsto circuitos terminais separados para iluminação e tomadas. 
 
- Em locais de habitação, admite-se como exceção, que pontos de iluminação e tomadas possam 
pertencer ao mesmo circuito (exceto nas áreas de cozinhas, copas, copas-cozinhas, áreas de 
serviço, lavanderias e locais análogos) observando as seguintes condições: 
 
 A corrente de projeto (IB) do circuito comum (iluminação + tomadas) não seja superior a 16 A. 
 Os pontos de iluminação não sejam alimentados totalmente por um só circuito, caso este 
circuito seja comum (iluminação + tomadas). 
 Os pontos de tomadas (áreas de cozinhas, copas, copas-cozinhas, áreas de serviço, 
lavanderias e locais análogos), não sejam alimentados em sua totalidade por um só circuito, 
caso este circuito seja comum (iluminação + tomadas). 
 
- Circuitos independentes devem ser previstos para os aparelhos de potência igual ou superior a 1.500 
VA ou aparelhos de ar condicionado, podendo ser alimentados 1 ou mais aparelhos do mesmo tipo 
num só circuito. 
 
- As proteções dos circuitos de aquecimento ou condicionamento de ar podem ser agrupados no 
mesmo quadro de distribuição ou num quadro separado. 
 
- Quando é utilizado o mesmo circuito para vários aparelhos de ar condicionado, deve ter uma 
proteção geral e uma para cada aparelho junto ao aparelho. 
 
- Circuitos independentes, exclusivos para Tomadas de correnteespeciais (fixa). 
 
17 
EEEMBA 
 
- Cada circuito deverá ter seu próprio condutor neutro. 
 
- Em residenciais – um circuito para cada 60 m ou fração. 
 
- Em lojas e escritórios – um circuito para cada 50 m ou fração. 
 
- Cada circuito tenha no máximo 2.500 VA (127V) e 4.300 VA (220V). 
 
- Nos casos de circuitos polifásicos não colocar o circuito do chuveiro na mesma fase dos circuitos de 
iluminação, a fim de evitar quedas de tensão. 
 
CONDUTORES UTILIZADOS: 
 
São de cobre ou alumínio com isolamento em PVC (cloreto de polivinila), EPR (borracha etileno-propileno) ou 
XLPE (polietileno-reticulado). 
Após conhecer a potência dos pontos de utilização, devemos calcular a corrente e escolher a bitola do 
condutor. 
A NBR-5410 prevê a seção mínima dos condutores, a seção do condutor neutro e a seção mínima do 
condutor de proteção, como também a escolha do tipo de condutor em função do tipo da instalação e maneira 
de instalar. 
Devemos calcular a corrente por capacidade de condução de corrente e também pelo critério de queda de 
tensão. O condutor a ser escolhido deverá ser sempre o de maior seção. 
Cores: 
 Condutor fase: preto, branco, vermelho ou cinza 
 Condutor neutro: azul-claro 
 Condutor de proteção: verde ou verde e marelo 
 Condutor retorno: preto 
Os fabricantes de condutores fornecem suas respectivas tabelas de capacidade de condução de corrente. 
 
REPRESENTAÇÃO DOS CONDUTORES: 
 
 
 
 
 
 
 
 
ESQUEMAS DE CONDUTORES VIVOS: 
 
O número de condutores a considerar num circuito é o dos condutores efetivamente percorridos por 
correntes. 
 
a) Circuitos de corrente alternada 
- circuito trifásico sem neutro = 3 condutores carregados 
- circuito trifásico com neutro = 4 condutores carregados 
- circuito monofásico a 2 condutores = 2 condutores carregados 
FASE NEUTRO 
RETORNO 
PROTEÇÃO 
(TERRA) 
18 
EEEMBA 
 
- circuito monofásico a 3 condutores = 3 condutores carregados 
- circuito bifásico a 2 condutores = 2 condutores carregados 
- circuito bifásico a 3 condutores = 3 condutores carregados 
b) Circuitos de corrente contínua: 2 ou 3 condutores 
 
OBSERVAÇÕES: 
1- Quando um circuito trifásico com neutro as correntes são consideradas equilibradas, o condutor neutro 
não deve ser considerado. 
2- Quando for prevista a circulação de corrente harmônica no condutor neutro de um circuito trifásico, este 
condutor será sempre computado, tendo-se, portanto, quatro condutores carregados. 
3- Os condutores utilizados como condutores de proteção não são considerados; os condutores PEN são 
considerados neutros. 
4- O condutor neutro não pode ser comum a mais de um circuito 
 
QUEDA DE TENSÃO ADMISSÍVEL: 
 
Os aparelhos de utilização de energia elétrica são projetados para trabalharem a determinadas tensões, com 
uma pequena tolerância. 
 
 
 
 
 
A NBR-5410 admite queda de tensão: 
a) Para instalações alimentadas por ramal de baixa tensão, a partir da rede de distribuição. 
 
- Iluminação – 4% Outras utilizações – 4% 
 
 
 
𝑒 % = 
𝑇𝑒𝑛𝑠ã𝑜 𝑑𝑒 𝑒𝑛𝑡𝑟𝑎𝑑𝑎 − 𝑇𝑒𝑛𝑠ã𝑜 𝑛𝑎 𝑐𝑎𝑟𝑔𝑎
𝑇𝑒𝑛𝑠ã𝑜 𝑑𝑒 𝑒𝑛𝑡𝑟𝑎𝑑𝑎
 × 100 
19 
EEEMBA 
 
c) Para instalações alimentadas diretamente por SE, a partir de uma instalação de alta tensão ou que 
possua fonte própria. 
 
- Iluminação – 7% Outras utilizações – 7% 
 
 
Em qualquer um dos casos, a queda de tensão parcial de iluminação deve ser igual ou inferior a 2%. 
 
DIMENSIONAMENTO DE CONDUTORES PELO CRITÉRIO QUEDA DE TENSÃO 
 
 
 
 
 
Para circuitos monofásicos com FP = 1 
Onde: 
S = Seção do condutor em mm 
p = Potência consumida em W 
 
 = Resistividade do cobre = 
1 (ohms × mm 2
58 (m)
 Alumínio = 
1 ( ohms × mm 2
32 (m)
 
 
L = Comprimento em metros 
e% = Queda de tensão percentual 
U = Tensão 110 V ou 220 V 
 
Ver tabelas 16 e 17 
 
Nos circuitos trifásicos equilibrados, usa-se tabela desde que multiplique as distancias por 0,57 (√3/3) 
𝑆 = 2𝜌 
1
𝑒% × 𝑈2
 × (𝑝1 × 𝐿1 × 𝑝2 × 𝐿2 + ⋯ ) 
20 
EEEMBA 
 
Nos circuitos bifásicos ou trifásicos, divide-se a carga pelo número de fases e aplica-se a tabela. 
 
A queda de tensão nos circuitos terminais pode ser obtida na expressão: 
 
 
 
 
 
Onde: 
 
∆U = Queda de tensão em V/A . Km 
∆U = Queda de tensão em V 
L = Distancia do quadro de distribuição à carga em Km 
I = Corrente de projeto em A 
 
DIMENSIONAMENTO DE CONDUTORES PELO CRITÉRIO DE CAPACIDADE DE CORRENTE 
(AMPACIDADE) 
 
Fórmula que fornece a corrente em ámperes em função da tensão, da potência e do fator de potência. 
 
 
 
 
 
Onde: 
 
I = Corrente na linha em ámperes (exceto neutro) 
P = Potência em W 
U = Tensão em fase-neutro (F-N) e se não há neutro, entre fase-fase (F-F) 
K = 1 - para circuitos corrente contínua ou monofásicos a 2 fios 
K = 1,73 - para circuitos trifásicos a 3 fios 
∆𝑈 = 
∆𝑈 (2% 𝑑𝑒 127𝑉)
𝐿 𝑘𝑚 × 𝐼(𝐴)
 
𝐼 = 
𝑃
𝐾 × 𝑈 × 𝐹𝑃
 
21 
EEEMBA 
 
K = 2 - para circuitos trifásicos 2 fases e neutro 
K = 3 - para circuitos trifásicos a 4 fios 
 
Ver tabela 13 
 
1ª ETAPA: 
Corrigir o valor da corrente calculada pelo fator de agrupamento a que este circuito está submetido. O fator de 
agrupamento deve ser aplicado para evitar um aquecimento excessivo dos fios, quando se agruparem vários 
circuitos num mesmo eletroduto. (Ver tabela 3) 
 
2ª ETAPA: 
Comparar o valor da corrente corrigida de cada circuito com a capacidade de corrente para fios de cobre. 
Verificar qual o valor da seção mínima em função do tipo de circuito. 
Comparar a seção adequada e a seção mínima. Prevalece sempre o de maior seção. 
 
ATERRAMENTO 
 
Nos sistemas elétricos quando designamos as tensões, geralmente elas são referidas à terra. 
A terra representa um ponto de referência ou seja um ponto de potencial ZERO, ao qual todas as outras 
tensões são referidas. 
Portanto, a superfície da terra é o caminho natural de escoamento de cargas elétricas indesejáveis. 
 
Objetivos do aterramento: 
- Proteger as pessoas e o patrimônio contra um curto circuito na instalação. 
- Oferecer um caminho seguro, controlado e de baixa impedância em direção à terra para as correntes 
induzidas por descargas atmosféricas (raios, relâmpagos). 
Tipos de aterramento: 
- Funcional – consiste na ligação à terra de um dos condutores (geralmente o neutro). 
- De proteção – consiste na ligação à terra das massas e dos elementos condutores estranhos às 
instalações, visando proteção contra choques por contato direto. 
 
O eletrodo de terra é normalmente de cobre e deve ter dimensão mínima (Coelba = 2,40 m), de acordo com o 
ramal de entrada. 
 
O valor da resistência do eletrodo de terra fica na ordem de 5 a 20 Ω (Coelba) e não deve ultrapassar 25 Ω 
(NBR-5410). 
 
Na Coelba, potência instalada igual ou superior a 1.000 KVA é obrigatória a apresentação de projeto 
completo de aterramento. 
 
Em prédios, no ponto de alimentação de energia deverá ter um eletrodo de terra para ligação do condutor de 
proteção (PE). 
 
Chuveiros elétricos devem ser obrigatoriamente ligados à terra. 
 
 
 
 
22 
EEEMBA 
 
Componentes: 
 
- Eletrodo de aterramento – constitui a parte colocada em contato com o solo, com o objetivo de dispersar 
a corrente (haste, em anel ou malha). 
- Condutor de aterramento – que liga o eletrodo de aterramento ao terminal de aterramento principal. 
- Condutor de equipotencialidade principal – são os que ligam ou interligam as canalizações metálicas 
não elétricas de abastecimento do prédio (água, gás, ar condicionado, etc.) e os elementos metálicos 
acessíveis da construção. 
- Condutor de equipotencialidade suplementar – que interligam massas e/ou elementos condutores 
estranhos à ligação. 
- Condutor de proteçãoprincipal – são ligados diretamente ou através de terminais de aterramento, os 
condutores de proteção das massas, condutor de aterramento e eventualmente condutores de 
equipotencialidade. 
- Condutor de proteção das massas – acompanha os circuitos terminais promovendo o aterramento das 
massas dos equipamentos de utilização. 
- Terminal de aterramento principal – que reúne o condutor de aterramento, o de proteção principal e 
condutor de equipotencialidade principal. 
 
No caso de haste, a parte superior deve situar-se numa profundidade mínima de 50 cm. 
 
No caso de malha, as distancias entre as hastes fica entre 6 a 7 vezes o comprimento e as hastes devem ser 
interligadas através de condutores de cobre ou aço cobreado de bitola no mínimo 35 mm². A caixa de 
inspeção em alvenaria, com paredes internas rebocadas, tampa de inspeção, dimensões internas mínimas 30 
cm x 20 cm, opcionalmente pode ser utilizada manilha de barro de área equivalente. No fundo deve conter 
brita e deve ser localizada fora dos cubículos dos equipamentos. 
 
Os condutores de aterramento devem ser contínuos, isto é, não deve ter em série nenhuma parte metálica da 
instalação. 
 
Os condutores de aterramento devem ser protegidos em sua descida (ao longo de paredes ou postes) por 
eletrodutos PVC rígido e nunca por produtos metálicos. 
 
A ligação entre pára-raios e o sistema de aterramento deve ser feita através de solda do tipo Exotérmica. 
 
Os eletrodos devem ser enterrados e efetuada a medição da terra. Cada terreno tem uma resistência 
diferente. Os terrenos mais úmidos são os que dão melhor terra. Os terrenos pedregosos/rochosos são os 
piores. 
Valores médios para resistividade do solo: 
- solos aráveis férteis, aterros compactados úmidos  = 50 ohms-metro 
- solos aráveis pouco férteis, saibro, aterro grosseiro  = 500 ohms-metro 
- solos pedregosos nús, areia seca, rochas impermeáveis  = 3.000 ohms-metro 
 
Os eletrodos de terra mais usados: 
- barra de cooperweld de ¾ de polegadas x 2 m de comprimento 
- cano de aço galvanizado de 2 polegadas x 3 m de comprimento 
- cabo de cobre de bitola 35 mm² enterrado na horizontal e a 0,6 m de profundidade 
 
23 
EEEMBA 
 
Caso a resistência de 10 ohms não seja atingida só com um eletrodo, acrescenta-se eletrodos até que 
alcance o valor desejado. 
 
SISTEMAS DE ATERRAMENTO 
 
Primeira letra – situação da alimentação em relação à terra. 
- T = um ponto diretamente aterrado 
- I = isolação de todas as partes vivas em relação à terra 
 
Segunda letra – situação das massas em relação à terra. 
- T = massas diretamente aterradas, independentemente do aterramento eventual de um ponto de 
alimentação 
- N = massas ligadas diretamente ao ponto de alimentação aterrado (em CA este ponto é neutro) 
 
Outras letras eventuais – disposição do condutor neutro e do condutor de proteção. 
- S = funções de neutro e de proteção asseguradas por condutores distintos 
- C = funções do neutro e de proteção combinadas em um único condutor (PEN) 
 
Conforme a maneira como o sistema é aterrado e qual o dispositivo de proteção utilizado, há 3 esquemas de 
aterramento em BT. 
 
Sistema TN – o neutro da fonte é ligado diretamente à terra, estando as massas da instalação ligadas a esse 
ponto por meio de condutores metálicos. 
 
Pode ser: 
- TN-S o condutor neutro e de proteção são separados (distintos) 
- TN-C o condutor neutro e de proteção são combinados em um único condutor por todo o 
sistema. 
- TNC-S o condutor neutro e de proteção são combinados em um único condutor numa parte do 
sistema. 
 
No Brasil, é usado mais esse esquema TN. Até a entrada é do tipo TN-C, aí o neutro é aterrado e segue para 
o interior da instalação separado do condutor de proteção (TN-S). No caso da perda do neutro da Coelba (um 
caminhão romper, por exemplo), o sistema é convertido em TT. Por isso, devemos utilizar DR para garantir a 
proteção das pessoas. 
 
Sistema TT – o neutro da fonte é ligado diretamente à terra, estando as massas da instalação ligadas a um 
eletrodo de aterramento independente do eletrodo da fonte. 
 
Sistema IT – não há ponto de alimentação diretamente aterrado, estando as massas aterradas. O 
aterramento da fonte é realizado através da inserção de uma impedância de valor elevado (resistência ou 
indutância) com isso, limita-se a corrente de falta a um valor desejado de forma a não permitir que uma 
primeira falta de energia desligue o sistema. Deve ser utilizados dispositivos que monitorem a isolação dos 
condutores. 
24 
EEEMBA 
 
Este sistema é restrito aos casos onde uma primeira falha não pode desligar imediatamente a alimentação 
interrompendo o processo. Ex. sala de cirurgia, alguns processos metalúrgicos, etc. 
 
DIMENSIONAMENTO DA PROTEÇÃO 
 
Cada circuito terminal é ligado a um dispositivo de proteção. 
Para a escolha do tipo de proteção adequada a cada circuito, a NBR-5410 recomenda: 
A utilização de proteção DR (Disjuntor Diferencial Residual) para: 
- Tomadas de corrente em cozinhas, lavanderias, locais com piso e/ou revestimentos não isolantes e 
áreas externas. 
- Tomadas de corrente que embora instaladas em áreas internas, possam alimentar equipamento de 
uso em áreas externas. 
- Aparelhos de iluminação instalados em áreas externas. 
25 
EEEMBA 
 
 
A NBR-5410 exige: 
A utilização de DR em: 
- Instalações alimentadas por rede de distribuição em BT, onde não puder ser garantida a integridade do 
condutor PEN (proteção + neutro). 
- Em circuitos de tomadas de corrente em banheiros. 
 
Na proteção com DR deve-se tomar cuidado com o tipo do aparelho a ser instalado: 
Chuveiros, torneiras elétricas e aquecedores de passagem com carcaça metálica e resistência nua 
apresentam fugas de corrente muito elevadas, que não permitem que o DR fique ligado. 
Isto significa que estes aparelhos representam um risco à segurança das pessoas, devendo ser substituídos 
por outros com carcaça plástica ou com resistência blindada. 
 
Podemos optar por DR ou interruptor DR na proteção geral (quadro de distribuição ou quadro medidor), a 
proteção de todos os circuitos terminais tem que ser disjuntor termomagnético (DTM). 
 
Dimensionar a proteção é determinar o valor da corrente nominal do disjuntor, de tal forma que se garanta 
que os fios da instalação não sofram danos por aquecimento excessivo, provocado por sobrecarga ou curto-
circuito. 
 
A corrente nominal do disjuntor é o valor padronizado por norma para a sua fabricação, portanto para 
dimensionar a proteção dos circuitos, precisamos conhecer a seção dos condutores e o número de circuitos 
que estão agrupados a ele. 
 
3. PROTEÇÃO E CONTROLE DOS CIRCUITOS 
 
3.1 DISPOSITIVOS DE PROTEÇÃO DOS CIRCUITOS: 
 
Os condutores e equipamentos são freqüentemente, solicitados por corrente e tensões acima dos valores 
previstos para operação ou os quais foram projetados. 
 
Normalmente estas solicitações vêm em forma de sobrecargas, corrente de curto-circuito, sobretensões e 
subtensões. Todas estas grandezas anormais devem ser limitadas no tempo de duração e módulo. 
 
Portanto, os dispositivos de proteção devem permitir o desligamento dos circuitos nesses casos. 
 
1- FUSÍVEIS 
 
São dispositivos construídos de um material capaz de fundir quando através dele circula uma corrente acima 
dos valores estabelecidos. 
Normalmente utilizam-se fusíveis feitos de ligas de chumbo, que é um material de baixo ponto de fusão. 
 
 
 
 
 
 
 
26 
EEEMBA 
 
 
TIPOS: 
 
 
a) Tipo Rolha 
Apresentam corpo de porcelana, elemento fusível de liga de Sn-Pb (estanho-chumbo), janela vedada por uma 
lâmina de mica que detém o material no instante da fusão. São construídos para corrente de fusão de 6 a 30 
A. Tem baixa corrente de ruptura e corrente de fusão pouco precisa 
 
b) Tipo VirolaApresenta corpo de fibra, elemento fusível de liga Sn-Pb, seus vazios são preenchidos com areia de quartzo 
cuja finalidade é expulsar o ar a fim de diminuir a onda de choque. 
São construídos para correntes de 5 a 60 A. Tem baixo valor de corrente de ruptura e corrente de fusão 
imprecisa. 
 
c) Tipo Faca 
Apresenta corrente de fusão de 60 a 600 A e são análogos ao tipo de cartucho. 
 
d) Tipo Diazed 
Apresenta maior precisão no valor da corrente de fusão, são do tipo instantâneo ou retardado, possue 
elevado valor de corrente de ruptura, preço elevado, dimensões reduzidas, valores de corrente de fusão entre 
2 e 100 A. E quando o elo for interrompido, um indicador acusa que foi acionado. 
 
CARACTERÍSTICAS: 
 
- Baixa confiabilidade 
- Baixo preço 
- O valor da corrente de fusão depende das condições ambientais (temperatura e ventilação) 
27 
EEEMBA 
 
- Geralmente são lentos 
 
Um fusível é caracterizado por dois valores de corrente: 
- Corrente de fusão – mínimo valor de corrente suficiente para provocar a fusão 
- Corrente de ruptura - máxima corrente a qual o fusível é capaz de interromper 
 
Os fusíveis operam dentro de suas características próprias de tempo x corrente. 
Se, por exemplo, possuímos numa instalação um fusível de 15 A, isto significa que podem circular correntes 
até este valor. Se, por qualquer anomalia, esta corrente for aumentada rapidamente, o fusível se queimará, 
evitando um curto-circuito na instalação e a possibilidade de incêndio. Esta é a razão pela qual os fusíveis 
jamais devem ser substituídos por outro material (moedas, fios mais grossos, etc.) e sim por outro de mesma 
capacidade. 
A ABNT estabelece que para proteção dos condutores, o fusível corretamente especificado deverá ter um 
valor no máximo igual à capacidade de corrente do condutor. 
Ex.: Se estamos usando o fio 1,5 mm, cuja capacidade de corrente em eletrodutos é de 15 A, o fusível 
máximo a ser aplicado no circuito é de 15 A; para o fio de 2,5 mm, será de 20 A; para o fio de 4 mm, será 
de 30 A e assim por diante. 
 
Conforme o emprego dos fusíveis, podemos ter uma instalação de fusíveis rápidos e fusíveis de ação 
retardada, ou seja, que leva certo tempo para se fundirem. Em certas aplicações como, por exemplo, 
instalação de motores, a corrente de partida pode ser muito elevada durante poucos segundos, decaindo logo 
depois. Portanto um fusível dimensionado para a corrente de partida não ofereceria a proteção adequada. 
 
CURVAS DE DESLIGAMENTO: 
 
Temos dois tipos de fusíveis da marca Diazed, sendo um deles rápido e outro retardado, ambos de 20 A . 
Vemos: 
 
Que o fusível A, para 40 A fundirá em 1 segundo e o fusível B em 5 segundos. 
Que o fusível A, para 100 A fundirá em 0,1 segundo e o fusível B em 1 segundo. 
Que o fusível A, para 200 A fundirá em 0,001 segundo e o fusível B em 0,1 segundo. 
28 
EEEMBA 
 
 
DISJUNTORES E CHAVES 
 
São dispositivos de proteção largamente usados nas instalações, agindo de modo diferente do fusível. 
- quando há uma sobrecarga, produz-se aquecimento em uma lâmina bimetálica, desligando-se o 
disjuntor; 
- quando há um curto-circuito, age um dispositivo magnético, operando instantaneamente o disjuntor. 
 
Os disjuntores têm sobre os fusíveis a vantagem de não necessitarem de substituição quando disparam, e 
sim apenas de um religamento, como se fossem um interruptor. Se o defeito permanecer, o disjuntor 
desarmará novamente, neste caso não deverá mais ser rearmado, deverá procurar a causa do defeito. 
 
A escolha adequada do disjuntor: 
- - A corrente máxima do circuito a proteger deve estar a 80% de sua capacidade nominal. 
 
Ex: Disjuntores de 15 A devem ser usados para circuitos de, no máximo, 12 A. 
 Disjuntores de 20 A devem ser usados para circuitos de, no máximo, 16 A. 
 
Os disjuntores devem também ser especificados de acordo com suas curvas de desligamento. 
Temos uma curva corrente x tempo de um disjuntor monopolar. A sua corrente nominal (In) é de 16 A porque 
não desliga para esta corrente. 
 
 
 
 
 
 
TIPOS: 
 
- Termomagnéticos (DTM) 
- DR (Diferencial Residual) 
- Em caixa moldada para correntes nominais de 5 a 100 A 
29 
EEEMBA 
 
- Disjuntor Unipolar (QUICKLAG) 
- Disjuntor Tripolar (NOFUSE) 
- Disjuntor de potência 
 
DISJUNTOR TERMOMAGNÉTICO (DTM) 
- Oferece proteção aos fios do circuito desligando automáticamente quando ocorre uma sobrecorrente 
provocada por um curto circuito ou sobrecarga. 
- Permite manobra manual operando como interruptor. 
- Somente devem ser ligados aos condutores fase dos circuitos. 
- Secciona somente o circuito necessário. 
 
DISJUNTOR DR (DIFERENCIAL RESIDUAL) 
- É um dispositivo constituído de um disjuntor termomagnético acoplado a um diferencial residual. Conjuga 
duas funções: 
a) Protege os fios dos circuitos contra sobrecarga e curto circuito 
b) Protege as pessoas contra choques elétricos provocados por contato direto ou indireto 
- Devem ser ligados aos condutores fase e neutro dos circuitos, sendo que o neutro não pode ser aterrado 
após o DR 
 
Disjuntores mono, bi e trifásicos muito usados em instalações prediais 
 
Há disjuntores para grandes instalações que, pela alta potência do circuito a interromper, possuem 
dispositivos desligadores imersos em óleo, para poderem apagar com rapidez os arcos elétricos que se 
formam por ocasião do desligamento do circuito, chamados de disjuntor de potência. 
Estes disjuntores estão sempre associados a relés, sem os quais não passariam de simples chaves com alto 
poder de interrupção. 
Os mais conhecidos: disjuntores a grande volume de óleo; disjuntores a pequeno volume de óleo e a 
hexafluoreto de enxofre (SF6). 
 
3-CHAVES DE FACA COM PORTAS FUSÍVEIS 
 
São dispositivos de proteção e interrupção simultânea de circuitos com 1, 2 ou 3 pólos. 
30 
EEEMBA 
 
Deve instalar de modo que o peso das lâminas não tendam a fechá-las e os fusíveis fiquem sempre do lado 
da carga. 
Deverão ser instalados sempre em locais protegidos com portas para evitar o contato acidental em suas 
partes vivas. 
 
 
3.2 DISPOSITIVOS DE CONTROLE DOS CIRCUITOS 
 
1. INTERRUPTORES 
 
Os interruptores são os dispositivos de controle dos circuitos de iluminação. 
Os interruptores devem ter capacidade suficiente, em ampères, para suportar por tempo indeterminado as 
correntes que transportam. 
 
Por exemplo, um interruptor de 5 A deverá ser escolhido até a seguinte carga em 110 V: 
 
𝑃 = 110 × 5 = 550 𝑊 
 
 
 Ou seja, podemos interromper 5 lâmpadas de 100 W ou 9 lâmpadas de 60 W ou ainda 13 lâmpadas de 40 
W, todas incandescentes. 
 
Para lâmpada fluorescente, pelo fato de haver corrente reativa, a ABNT especifica que a capacidade em 
ampères do interruptor seja no mínimo o dobro. 
No exemplo anterior, utilizando lâmpadas fluorescentes, a carga máxima a interromper deverá ser de 225 W, 
ou seja, 5 lâmpadas de 40 W ou 11 lâmpadas de 20 W. 
 
Os interruptores unipolares, paralelos ou intermediários, devem interromper unicamente o condutor-fase e 
nunca o neutro. Isso possibilita reparar e substituir lâmpadas sem risco de choque, basta desligar o 
interruptor. 
 
 
 
 
 
 
31 
EEEMBA 
 
TIPOS: 
 
a) Interruptores Comuns 
 
b) Interruptores Three-Way ( ou paralelo) 
 
É um interruptor de 3 caminhos para a corrente. O aspecto externo é semelhante aos outros interruptores, 
mas as ligações que permite são diferentes. São muito utilizados em escadas de prédios, onde ao subir ou 
descer, a pessoa acende a luz e, quando atinge o outro pavimento, pode apagá-la. 
 
c) Interruptor Four-Way (S4w) ou intermediário 
 
Utilizado para comandar o circuito em vários pontos diferentes, porque seu esquema são 2 condutores de 
entrada e 2 de saída ou seja, exige interruptores three-way tanto junto à fonte quanto junto à lâmpada. 
d)Interruptor controlador de luz ou variador 
32 
EEEMBA 
 
 
Utilizado para controlar o iluminamento das lâmpadas, desde a intensidade máxima até o apagamento 
completo. Só aplicados para lâmpadas incandescentes. Podem ser do tipo potenciômetro ou dimmer. 
 
 
e) Interruptores temporizados 
 
São interruptores que acendem a um leve toque e apagam depois de certo tempo, resultando em economia 
de energia. Substituem, com vantagem, as minuterias porque podem ser instalados nos halls dos andares do 
edifício, próximo a elevadores, permite instalação em caixas comuns de 4 x 2” e possuem um indicador 
luminoso para serem facilmente localizados na escuridão. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
33 
EEEMBA 
 
f) Pulsadores 
 
São interruptores usados quando se deseja somente um ”pulso” de energia. 
Exemplo: campanhia, cigarras, sirenes de alarme, etc. 
 
g) Interruptores remotos 
 
São interruptores capazes de apagar e acender lâmpadas incandescentes ou fluorescentes a distância, 
também pode variar a intensidade das lâmpadas incandescentes como o dimmer. 
 
34 
EEEMBA 
 
 
2. MINUTERIAS 
 
São dispositivos que controlam o desligamento dos circuitos mediante um certo intervalo de tempo. São de 
amplo emprego em edifícios onde, após as 22 horas, diminui o fluxo de pessoas no prédio; deste modo, 
economiza energia. 
Há tipos de minuterias com contatos de mercúrio, mecanismo de relógio e outros em que o mecanismo de 
relojoaria é substituído por motor elétrico. 
 
 
3. COMANDO DE ILUMINAÇÃO POR CÉLULAS FOTOELÉTRICAS 
 
Em circuitos de iluminação de exteriores (ruas, caixas d‟água, pátios, etc.) é comum o comando de ligação e 
desligamento ser automático por elementos fotossensíveis. Estes dispositivos são muito úteis porque 
eliminam o fio-piloto para o comando das lâmpadas, bem como o operador para apagar e acender. 
 
4. CONTROLE DA INTENSIDADE LUMINOSA DA LÂMPADA 
 
Para iluminação incandescente podemos usar 2 recursos: intercalando um reostato ao circuito ou utilizando 
equipamento eletrônico (dimmer). 
Para iluminação fluorescente podemos usar por meio de circuito eletrônico (dimmer) e por meio de circuito 
com reatância variável. 
 
 
35 
EEEMBA 
 
5. CONTACTORES E CHAVES MAGNÉTICAS 
 
Os circuitos de força são normalmente comandados por chaves magnéticas que, além de comandar o 
desligamento e a parada, servem como proteção contra sobrecargas e curtos-circuitos. 
Nas chaves magnéticas há 2 circuitos básicos: circuito de controle e circuito de força. 
O circuito de controle age com pequenas correntes, apenas o suficiente para que a bobina feche e abra os 
contatos principais. É operado por botoeiras, chaves-bóia, pressostato, termostatos, etc. 
Para a escolha de uma chave magnética, devemos levar em conta os seguintes itens: potência, tensão da 
rede, freqüência e regulagem do elemento térmico. 
 
4. LUMINOTÉCNICA 
 
As lâmpadas fornecem a energia luminosa que lhes é inerente com auxílio das luminárias, que são os seus 
sustentáculos, através dos quais se obtêm melhor rendimento luminoso, melhor proteção contra as 
intempéries, ligação à rede, além do aspecto visual agradável e estético. 
Basicamente as lâmpadas usadas em luminárias pertencem a um dos dois tipos: Incandescente e Descargas. 
 
1 - LÂMPADAS INCADESCENTES 
 
Produz energia luminosa a partir da incandescência de um filamento de tungstênio, o material que mais se 
adaptou às elevadas temperaturas verificadas no interior das lâmpadas onde existe vácuo ou um gás inerte 
(nitrogênio e argônio). 
As partes principais de uma lâmpada incandescente são: base, bulbo e filamento. 
As bases podem ser do tipo rosca (E), pino (T) ou baioneta (B), cada qual com finalidades específicas. 
Os bulbos podem ser do tipo globular comum, pêra, parabólico, etc. 
Há lâmpadas infravermelhas, germicidas, incandescente espalhadas (comptalux, facho médio, bulbo 
prateado, etc.), lâmpadas de luz negra, lâmpadas Quartzo-Halógenas (Dicróicas), etc. 
 
 
 
 
36 
EEEMBA 
 
 
 
2- LÂMPADAS DE DESCARGA 
 
Baseia-se na condução de corrente elétrica em um meio gasoso, quando em seus eletrodos se forma uma 
tensão elevada capaz de vencer a rigidez dielétrica do meio. Os meios gasosos mais utilizados são o vapor 
de mercúrio, o argônio ou o vapor de sódio (alta e baixa pressão). 
 
TIPOS: 
 
a) LÂMPADAS FLUORESCENTES 
 
Por ter ótimo desempenho, são mais indicadas para iluminação de interiores, como escritórios, lojas, 
indústrias. É uma lâmpada que não permite o destaque perfeito das cores, exceto a lâmpada branca fria ou 
morna que permite uma razoável visualização do espectro de cores. 
Em residências podem ser usadas em cozinhas, banheiros, garagens, etc. 
Dentre as lâmpadas fluorescentes a que tem grande aplicação em escritórios, mercados, lojas, por sua alta 
eficiência luminosa, é a do tipo HO (hig. output), que é indicada por razões de economia. 
Os equipamentos auxiliares das lâmpadas fluorescentes são o reator e o starter. 
Os reatores podem ser simples ou duplos, de alto ou baixo fator de potência, e aumentam a carga das 
lâmpadas em cerca de 25%. 
37 
EEEMBA 
 
 
b) LÂMPADAS À VAPOR DE MERCÚRIO 
 
Estas lâmpadas não possuem starter, a partida é dada por meio de um resistor. 
O tempo de partida de uma lâmpada a vapor de mercúrio é de aproximadamente oito minutos, enquanto que 
uma lâmpada fluorescente comum é de poucos segundos. 
É utilizada em larga escala na iluminação de ruas, jardins, postos de gasolina, em galpões de pé direito alto, 
etc., por sua vida longa e alta eficiência. 
Potências que normalmente são fabricadas: 100, 175, 250, 400, 700 e 1.000W 
Quanto a cor emitida podem ser: 
 Clara – para aplicação em que não haja necessidade de destinguir detalhe (ruas, posto de gasolina, etc.). 
Seu aspecto é azul-esverdeado. 
 Corrigida – para aplicações industriais e comerciais, quando há necessidade de corrigir a cor. O bulbo 
externo é recoberto com pintura fluorescente (phosphor). 
 
c) LÂMPADAS MISTAS 
 
Estas lâmpadas, ao mesmo tempo incandescentes e a vapor de mercúrio, são constituídas de um tubo de 
descarga de mercúrio, ligado em série com um filamento de tungstênio. Este filamento além de funcionar 
como fonte de luz, age como resistência, limitando a corrente da lâmpada. 
Têm duas grandes vantagens sobre as lâmpadas a vapor de mercúrio comum: não necessitam de reator e 
podem ser usadas simplesmente em substituição à lâmpada incandescente. 
É aplicada em iluminação de ruas, jardins, armazéns, garagens, postos de gasolina, etc. Sua cor é branca 
azulada e agradável à vista. 
38 
EEEMBA 
 
 
d) LÂMPADAS A VAPOR DE SÓDIO DE ALTA PRESSÃO 
 
São as lâmpadas que apresentam a melhor eficiência luminosa, por isso, para o mesmo nível de 
iluminamento podemos economizar mais energia do que em qualquer outro tipo. 
Apresentam o aspecto de luz branco-dourada, porém permitem a visualização de todas as cores, porque 
produzem todo o espectro. 
São utilizadas na iluminação de ruas, áreas externas, indústrias cobertas, etc.. 
Têm alta eficiência luminosa, possuem vida longa, baixa depreciação do fluxo luminoso e operação estável. 
 
e) LÂMPADAS A VAPOR METÁLICO DE ALTA PRESSÃO 
 
São adequadas para aplicação em áreas externas e internas. 
Possuem alta eficiência, alto índice de reprodução de cor, baixa depreciação, vida longa e alta confiabilidade. 
 
f) LÂMPADAS PL 
 
É uma lâmpada fluorescente compacta, possui starter incorporada à sua base, o que permite substituir 
lâmpadas incandescentes facilmente. 
Possuem durabilidade em torno de 10 vezes mais que as incandescentes, além de ser 80% mais econômica. 
É ideal para residências e lojas comerciais. 
 
g) LÂMPADAS FLUORESCENTES CIRCLINE 
 
São fluorescentes circulares, empregadas em aplicações domésticas, como em cozinhas e banheiros, onde 
sedeseja iluminação uniforme e com bom nível. 
Projetadas para circuitos de partida rápida, mas operam também em circuitos com starter. 
39 
EEEMBA 
 
O diodo emissor de luz também é conhecido pela sigla em inglês LED (Light Emitting Diode). Sua 
funcionalidade básica é a emissão de luz em locais e instrumentos onde se torna mais conveniente a sua 
utilização no lugar de uma lâmpada. Especialmente utilizado em produtos de microeletrônica como sinalizador 
de avisos, também pode ser encontrado em tamanho maior, como em alguns modelos de semáforos. 
Também é muito utilizado em painéis de led, cortinas de led e pistas de led. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
TABELA COMPARATIVA ENTRE OS DIVERSOS TIPOS DE LÂMPADAS 
 
 
 
 
 
Faixa Potência 
Pos. 
Útil 
Lâmpada Incandescente 
Aplicação 
Interno Externo 
Residenc. 
Comercial 
Industrial Áreas 
Comuns 
Vias 
Públicas 
Estacio 
nament. 
Jardins Fachada 
Monum. 
Área 
Esporte 
Comuns - uso geral 15 – 100 W Univ X 
Comuns - decorativa 15 – 60 W Univ X 
Comuns - dirigida 40 – 100 W Univ X 
Comuns - específica 60 –200 W Univ X X X X X 
Halógenas uso geral 300 – 2.000 W Univ X X X X X 
Halógenas decorativa 15 – 60 W Univ X 
Halógenas dirigida 20 – 150 W Univ X 
Halógenas específica 40 – 250 W Univ X X X X X X 
Dicróicas 50 W Univ X 
 Faixa Potência 
Pos. 
Útil 
Lâmpada de Descarga 
Aplicação 
Interno Externo 
Residenc. 
Comercial 
Industrial Áreas 
Comuns 
Vias 
Públicas 
Estacio 
nament. 
Jardins Fachada 
Monum. 
Área 
Esporte 
Fluorescente 15 – 110 W Univ X 
PL 5 – 23 W Univ X 
Vapor de Mercúrio 80 – 1.000 W Univ X X X X X X 
Vapor Metálico 400 – 2.000 W Restr. X X 
Luz Mista 125 – 500 W Restr. X X X X X 
Vapor de Sódio 70 – 1.000 W Univ X X X X 
Lâmpada de LED 
(Diodo emissor de luz) 
 
40 
EEEMBA 
 
 
TABELA VIDA ÚTIL E O RENDIMENTO EM LÚMEN 
 
 Vida útil (horas) Rendimento (lm/W) 
Incandescente 1.000 a 6.000 10 a 20 
Fluorescente 7.500 a 12.000 43 a 84 
Vapor de Mercúrio 12.000 a 24.000 44 a 63 
Vapor Metálico 10.000 a 20.000 69 a 115 
Luz Mista 6.000 a 8.000 17 a 25 
Vapor de Sódio 12.000 a 16.000 75 a 105 
Sódio de Alta Pressão Acima de 24.000 68 a 140 
 
GRANDEZAS E FUNDAMENTOS DA LUMINOTÉCNICA 
 
Para que possamos fazer os cálculos luminotécnicos, devemos conhecer as grandezas fundamentais. 
 
a) LUZ 
É o aspecto da energia radiante que um observador humano constata pela sensação visual, determinado pelo 
estímulo da retina ocular. 
A faixa de radiação percebível pelo olho humano fica entre os comprimentos de onda 3.800 a 7.600 Å 
(angstroms). 
b) COR 
A cor da luz é determinada pelo comprimento de onda. 
A luz violeta é a de menor comprimento de onda visível do espectro. 
A luz vermelha é a de maior comprimento de onda visível. 
O amarelo é a cor que dá maior sensibilidade visual. 
 
c) INTENSIDADE LUMINOSA – Candela (cd) 
É definida como a intensidade luminosa baseada na luminância do corpo negro na temperatura de 
solidificação da platina. 
 
d) FLUXO LUMINOSO – Lúmen (lm) 
O fluxo luminoso que uma fonte de uma vela colocada no centro de uma esfera de 1 m de raio irradia através 
de uma abertura de 1 m na sua superfície. 
 
e) LUMINÂNCIA – cd/m2 
É a luminância, em uma determinada direção, de uma fonte de área emissiva igual a 1 m, com intensidade 
luminosa, na mesma direção de 1 candela. 
 
f) QUANTIDADE DE LUZ – lm/s 
É a quantidade de luz, durante 1 segundo, de um fluxo uniforme e igual a 1 lm. 
 
g) EMITÂNCIA LUMINOSA – lm/m2 
É a emitância luminosa de um fonte superficial que emite o fluxo de 1 lm por m de área. 
 
h) EFICIÊNCIA LUMINOSA – lm/W 
É a eficiência luminosa de uma fonte que dissipa 1 w para cada lúmen emitido. 
41 
EEEMBA 
 
 
i) CURVA DE DISTRIBUIÇÃO LUMINOSA 
É a maneira pela qual os fabricantes de luminárias representam a distribuição da intensidade luminosa nas 
diferentes direções. 
 
j) ILUMINÂNCIA – lux (lx) OU ILUMINAMENTO 
 
 
 
 
 
É o fluxo recebido por metro quadrado em uma superfície. 
 
MÉTODOS DE CÁLCULO DE ILUMINAÇÃO 
 
Pode-se determinar o número de luminárias necessárias para produzir determinado iluminamento das 
seguintes maneiras: 
 
1- CARGA POR METRO QUADRADO 
 
Este processo é um tanto impreciso, pois nos cálculos não se consideram certos fatores muito importantes. 
Só deve ser usado em locais que dispensem cálculos aprimorados. 
 
Exemplo: 
Salas 20 W/m2 
Quartos 15 W/m2 
Banheiros 10 W/m2 
Cozinhas 10 W/m2 
Depósitos 5 W/m2 
Lojas 30 W/m2 
Obs.: estes valores se aplicam à iluminação incandescente 
 
Queremos iluminar uma casa com sala, três quartos, banheiro e cozinha. Qual a carga elétrica para 
iluminação, se as dimensões são as seguintes: 
Sala: 20 m2 
Quartos: 12 m2 
Banheiro: 6 m2 
Cozinha: 12 m2 
 
Solução: 
Sala - 20 x 20 = 400 W 
Quartos - 3 x 12 x 15 = 540 W 
Banheiro - 6 x 10 = 60 W 
Cozinha - 12 x 10 = 120 W 
 1.120 W 
 
As lâmpadas empregadas poderão ser as seguintes: 
Sala – 2 lâmpadas de 200 W no teto ou 4 abajures de 100 W 
𝑙𝑢𝑥 = 
𝑙ú𝑚𝑒𝑛
𝑚2
 
42 
EEEMBA 
 
Quartos – 1 lâmpada de 100 W no teto e 2 abajures de 40 W 
Banheiro – 1 lâmpada de 60 W 
Cozinha – 1 lâmpada de 150 W 
 
2- MÉTODO DOS LÚMENS 
 
Iluminação direta – é aquela em que a luminária irradia luz diretamente sobre o plano de trabalho. 
 
Iluminação indireta – é aquela em que a luz é lançada sobre o teto ou paredes, e destes indiretamente 
sobre o plano de trabalho. 
 
Iluminação semidireta – é aquela em que parte da luz é lançada diretamente sobre a superfície e parte 
sobre o teto ou parede. 
 
Difusores - são os anteparos colocados nas luminárias para distribuírem melhor a luz, sem ofuscar a vista. 
 
1ª ETAPA 
 
Seleção da Iluminância ou nível de iluminamento desejado (E). 
 
As iluminâncias médias recomendadas pela NBR-5413 (ver tabelas 27 e 28) 
Para se determinar a iluminância, verifica-se o valor relativo ao tipo de atividade (superior, médio ou inferior). 
A seleção da iluminância específica é feita de acordo com os “pesos”, do seguinte modo: 
 Analisar as características da tarefa e do observador; 
 Somar os três valores encontrados, algebricamente; 
 Quando o valor total for – 2 ou – 3, usar a iluminância de valor inferior. 
 Quando o valor total for + 2 ou + 3, usar o valor superior; 
 Nos outros casos usar a faixa média. 
 
Usar a tabela Fatores Determinantes da Iluminância adequada 
 
2ª ETAPA 
 
Determinação do Índice do Local (K) 
 
 Este índice relaciona as dimensões do recinto, comprimento, largura e altura de montagem, ou seja, altura da 
luminária em relação ao plano de trabalho de acordo com o tipo de iluminação. 
 
 
 
 
 
Onde: 
c = comprimento do local 
l = largura do local 
hm = altura de montagem da luminária (distância da fonte de luz ao plano de trabalho) 
 
𝐾 = 
𝑐 × 𝑙
ℎ𝑚 (𝑐 + 𝑙)
 
43 
EEEMBA 
 
3ª ETAPA 
 
Escolha da luminária 
 
Esta etapa depende de diversos fatores, tais como: objetivo da instalação (comercial, industrial, domiciliar, 
etc.), fatores econômicos, razões de decoração, facilidade de manutenção, etc. Torna-se indispensável a 
consulta de catálogos dos fabricantes. 
 
4ª ETAPA 
 
Determinação do Coeficiente de Utilização (u) 
 
É o fator que relaciona o fluxo total inicial emitido e o fluxo real recebido no plano de trabalho. Este fator 
depende do tipo de iluminação, da cor do teto, das paredes e do piso, das dimensões do recinto e da 
luminária escolhida. Utiliza a tabela de refletância. 
 
ÍNDICE REFLEXÃO SIGNIFICADO 
1 10% Superfície escura 
3 30% Superfície média 
5 50% Superfície clara 
7 70% Superfíciebranca 
 
Exemplo: 
A refletância 571 significa: o teto tem superfície clara, a parede branca e o piso escuro. 
 
5ª ETAPA 
 
Determinação do Fator de Depreciação (d) 
 
Relaciona o fluxo inicial emitido e o fluxo emitido ao fim de um período de manutenção, ou seja, quando as 
lâmpadas serão substituídas. Este fator depende do tipo de ambiente: sujo, médio ou limpo. Pode-se tomar 
como valores médios: d = 0,60 – 0,70 
 
TIPO DE AMBIENTE 
PERÍODO DE MANUTENÇÃO (h) 
2.500 5.000 7.500 
Limpo 0,95 0,91 0,88 
Normal 0,91 0,85 0,80 
Sujo 0,80 0,66 0,57 
 
6ª ETAPA 
 
Fluxo Total () 
 
É o fluxo médio para todo o ambiente a ser iluminado. 
 
 
 Φ = 
𝑆 × 𝐸
𝑢 × 𝑑
 
44 
EEEMBA 
 
 
Onde: 
 
 = Fluxo total em lúmens 
S = Área em metros quadrados 
E = Iluminância em luxes 
u = Fator de utilização 
d = Fator de depreciação 
 
7ª ETAPA 
Número de luminárias (n) 
 
 
 
Onde: 
 
n = número de luminárias 
 = fluxo total 
ω = fluxo emitido pela luminária em lúmens 
 
8ª ETAPA 
 
Disposição das luminárias 
 
Devem-se observar os seguintes princípios: 
- a distância da luminária à parede deve ser, no máximo, a metade da distância entre luminárias; 
- o espaçamento máximo entre as luminárias deve ser igual à altura de montagem, para haver 
uniformidade na distribuição de luz. 
 
3- MÉTODO DAS CAVIDADES ZONAIS 
 
Este método de cálculo de iluminação se baseia na “teoria de transferência de fluxo” e só se justifica quando 
aplicado a instalação de alto padrão técnico. 
Um recinto a iluminar é constituído por paredes, teto e chão, que atuam como superfícies refletoras do fluxo 
emitido pela fonte luminosa; estas superfícies recebem o nome de cavidades zonais. 
- cavidade do teto (CT) 
- cavidade do recinto (CR) 
- cavidade do chão (CC) 
 
 
 
 
Onde: 
RCR = razão da cavidade do recinto (a depender do que se está calculando, substituir a letra: T, R ou C) 
hR = altura da cavidade do recinto em metros 
c = comprimento do recinto em metros 
l = largura do recinto em metros 
Caso o recinto tenha forma irregular: 
𝑛 = 

𝜔
 
𝑅𝐶𝑅 = 
5 ℎ𝑅 (𝑐 + 𝑙)
𝑐 + 𝑙
 
45 
EEEMBA 
 
 
 
 
 
 
Aplicável à cavidade do teto, do recinto e do chão 
 
Para este método é preciso conhecer fatores parciais que são computados para fornecer o Fator de Perdas 
de Luz (FPL), são eles: 
- Temperatura Ambiente (TA); 
- Voltagem de Serviço (VS); 
- Fator de Reator (FR); 
- Fator de depreciação da superfície da luminária (FSL); 
- Fator de depreciação devido à sujeira (FDS) 
 
4- MÉTODO DE PONTO POR PONTO 
 
Baseia-se na quantidade de luz que incidirá em determinado ponto da área. É necessário o conhecimento da 
distribuição da luz de diferentes fontes: 
- Fonte Puntiforme 
- Fonte Linear Infinita 
- Fonte Superficial da Área Infinita 
- Feixe Paralelo de Luz 
 
 
 
 
 
Onde: 
Ep = iluminamento em P em lúmens por metro quadrado (lux) 
I(𝜐) = intensidade luminosa da fonte na direção de P em candelas 
D = distância do centro da fonte de luz ao ponto P em metros 
𝜐 = ângulo entre a vertical à superfície receptora e D 
 
LUMINÁRIAS 
 
Denomina-se luminária ao conjunto de lâmpadas, difusores, calhas, dispositivos de fixação, reatores, 
receptáculos, etc. 
As luminárias podem ser destinadas a lâmpadas incandescentes, fluorescentes, mistas, a vapor de mercúrio, 
a vapor de sódio. 
Para cada aplicação existem tipos adequados de luminárias, devendo o projetista de iluminação escolher por 
meio de dados do fabricante a iluminária que mais se adapte ao local, à estética, que apresente melhor 
rendimento e as condições econômicas do investidor. 
Os difusores das lâmpadas são os acabamentos externos e se destinam a “difundir” a luz, ou seja, diluir de tal 
maneira o fluxo luminoso que o ofuscamento seja evitado. 
Nos cálculos de iluminação, uma vez determinado o número de luminárias, será importante para o projetista 
saber o tipo de difusor que será usado, pois em alguns casos será necessário aumentar o número de pontos 
luminosos. 
𝑅𝐶𝑅 = 
2,5 × 𝑎𝑙𝑡𝑢𝑟𝑎 𝑑𝑎 𝑐𝑎𝑣𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 × (𝑝𝑒𝑟í𝑚𝑒𝑡𝑟𝑜 𝑑𝑎 𝑐𝑎𝑣𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒)
á𝑟𝑒𝑎 𝑑𝑎 𝑐𝑎𝑣𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 𝑏𝑎𝑠𝑒
 
𝐸𝑝 = 
𝐼 (𝜐)
𝐷2
cos 𝜐 (ℎ𝑜𝑟𝑖𝑧𝑜𝑛𝑡𝑎𝑙) 𝐸𝑝 = 
𝐼 (𝜐)
𝐷2
 𝑠𝑒𝑛 𝜐(𝑣𝑒𝑟𝑡𝑖𝑐𝑎𝑙) 
46 
EEEMBA 
 
 
ILUMINAÇÃO DE RUAS 
 
A iluminação de ruas, em especial ruas de grande tráfego de veículos e pedestres, merece um estudo 
luminotécnico apurado, no qual são considerados vários fatores. 
 
1- CURVAS DE ISOLUX 
 
Já aprendemos o significado do nível de iluminamento ou iluminância (E) em lux, ou seja, o quociente do fluxo 
luminoso, recebido no plano de trabalho, dividido pela área considerada. 
Chamam-se curvas de isolux, as curvas que representam para uma mesma luminária, os pontos que 
possuem o mesmo iluminamento. 
As curvas isolux da figura abaixo representam no plano da rua para cada 1.000 lumens de fluxo emitido pela 
luminária em percentual do nível de iluminamento máximo. Assim, para um ponto P qualquer, temos que o 
nível é de 20% do nível máximo. Os valores h representam a altura de montagem da luminária. 
 
Exemplo: 
Queremos saber qual o iluminamento que será obtido num ponto P da figura abaixo, utilizando-se uma 
luminária a 10 m de altura, com lâmpada HPL-N 400 da Philips. 
 
47 
EEEMBA 
 
Dados do Fabricante: 
Fluxo da lâmpada HPL-N 400 -  = 23.000 lumens 
Iluminamento máximo: 
 
𝐸𝑚𝑎𝑥 = 0,128 × 
Ф
ℎ2
 
 
𝐸𝑚𝑎𝑥 = 0,128 × 
23.000
100
 = 28,4 𝑙𝑢𝑥𝑒𝑠 
 
 
O iluminamento em P será: 
 
𝐸 = 0,20 × 𝐸𝑚𝑎𝑥 = 0,20 × 28,4 = 5,6 𝑙𝑢𝑥𝑒𝑠 
 
2. NÍVEL MÉDIO DE ILUMINAMENTO NA RUA E NA CALÇADA 
 
Nos cálculos de iluminação de ruas e calçadas, nos interessamos pelos níveis médios e não pela iluminação 
em um ponto. 
Deste modo, precisamos conhecer o fator ou o coeficiente de iluminação para a calçada e para a rua, em 
função da altura de montagem h da luminária. 
O coeficiente de utilização na figura abaixo representa a percentagem do fluxo da lâmpada que a luminária 
emite a uma determinada faixa do solo, produzindo um iluminamento E. 
 
Calculando a iluminação na rua: Calculando a iluminação na calçada: 
 
 
 
 
 
𝐸𝑟 = 
Φ × 𝑈𝑟
𝑆 × 𝐿
 𝐸𝑐 = 
Φ × 𝑈𝑐
𝑆 × 𝑒
 
48 
EEEMBA 
 
Onde: 
Er = iluminação na rua em luxes 
 = fluxo da lâmpada em lumens 
Ur = fator de utilização do lado da rua 
S = espaçamento entre postes em metros 
L = largura da rua em metros 
Ec = iluminação na calçada em luxes 
e = largura da calçada 
Uc = fator de utilização do lado da calçada 
 
Exemplo: 
 
Desejamos saber, utilizando luminária a 10 metros de altura com lâmpada HPL-N 400 da Philips, quais os 
níveis médios de iluminamento do lado da rua e do lado da calçada, sabendo que a largura da rua é de 10 m, 
a largura da calçada é de 5 m e o espaçamento entre postes é de 25 m. 
 
 
 
Pelo gráfico temos: Ur = 0,24 e Uc = 0,12 
 
A iluminação do lado da rua será: A iluminação do lado da calçada será: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
𝐸𝑟 = 
23.000 × 0,24
25 × 10
= 22 𝑙𝑢𝑥𝑒𝑠 𝐸𝑐 = 
23.000 × 0,12
25 × 5
= 22 𝑙𝑢𝑥𝑒𝑠 
49 
EEEMBA 
 
ILUMINAÇÃO DE QUADRAS DE ESPORTE 
 
1- CAMPOS DE FUTEBOL 
 
A iluminação dos campos de futebol, para fins recreativos ou de treinamento, pode ser feita de modo razoável 
utilizando-se seis postes com 15 m de altura cada um, afastados 5 m do campo. Em cada poste serão 
montadas oito luminárias NLH-476, da Philips ou similar, com lâmpadas a vapor de mercúrio do tipo HPL-N 
700, tensão de 220 V e reator. 
 
 
Para o fornecimento de energia elétrica poderemos usar um quadro com disjuntor geral de 80 A e mais seis 
disjuntores de 25 A, sendo que cada poste representa um circuito trifásico. A fiaçãode cada circuito será, no 
mínimo, 4 mm2, dependendo da distância de cada poste ao quadro. 
 
 
 
QUADRO DE CARGAS 
Circuito 
Lâmpada HPL-N 
700 W 
Reator 29 W Total Watts Fio Disjuntor A 
1 8 8 5.832 4 mm2 25 
2 8 8 5.832 4 mm2 25 
3 8 8 5.832 4 mm2 25 
4 8 8 5.832 4 mm2 25 
5 8 8 5.832 4 mm2 25 
6 8 8 5.832 4 mm2 25 
Soma 48 48 34.992 16 mm2 80 
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EEEMBA 
 
O cabo da alimentação do quadro será 16 mm2. 
 
2- QUADRAS DE BASQUETE AO TEMPO 
 
Para iluminação de quadras de basquete com fins recreativos e abertas (ao tempo), podemos utilizar 3 tipos 
diferentes de luminárias e lâmpadas, montadas em 4 postes de 10 m de altura. 
1ª opção: 3 projetores NVF-478 Philips ou similar com lâmpadas halógenas HA-1.000 por poste 
2ª opção: 3 projetores NVF-480 Philips ou similar com lâmpadas HPI/T 375 por poste 
3ª opção: 3 projetores HLF-427 Philips ou similar com lâmpadas HPI/T 375 por poste 
Se a quadra se destina a fins competitivos, o número adequado de projetores será de 6 por poste. 
 
3- QUADRAS DE TÊNIS AO TEMPO 
 
Pode-se utilizar 4 postes de 12 m de altura, usando lâmpadas halógenas HA-1.000, 3 projetores HLF-427 ou 
NVF-478 por poste, o que dá uma carga elétrica de 12 KW. 
Para fins competitivos, podemos usar os mesmos projetores, porém em número de 6 por poste, o que 
representa uma carga elétrica de 24 KW. 
51 
EEEMBA 
 
 
4- GINÁSIO DE ESPORTES 
 
Para ginásios cobertos destinados à prática de futebol de salão, basquete ou vôlei, pode ser utilizada a 
disposição de luminárias, montadas de 10 a 12 m de altura e fixadas na estrutura de cobertura. 
As luminárias indicadas são de alumínio anodizado tipo HDK 462, com equipamento auxiliar incorporado, ou 
HDK 458, com equipamento auxiliar, colocada em outro local, ambas utilizando lâmpadas a vapor de mercúrio 
HLP-N de 400 W. Deve ser prevista uma tela de proteção para as lâmpadas. 
 
 
 
5. PROJETOS DE INSTALAÇÕES PARA FORÇA MOTRIZ 
 
Os circuitos de distribuição para instalações de motores, aquecimento, solda elétrica ou equipamentos 
industriais diversos deverão ser separados dos circuitos de iluminação, podendo os circuitos alimentadores 
ser comuns. 
 
1- INSTALAÇÕES DE MOTORES 
 
A potência mecânica no eixo de motores é expressa em hp (horse-power) ou cv (cavalo-vapor). 
A potência elétrica de entrada é igual aos hp ou cv do motor divididos pelo rendimento, que é da ordem de 
80% para os motores médios e ainda maior para os grandes motores. 
 
Cálculo da corrente nominal do motor: 
 
 
 
 
𝐼 = 
ℎ𝑝∗ × 746
𝑈 × cos 𝜑 × 𝜂
 𝐼 = 
𝑐𝑣∗∗ × 736
𝑈 × cos 𝜑 × 𝜂
 
52 
EEEMBA 
 
 
Onde: 
U = volts entre fases 
cos  = fator de potência 
 = rendimento 
 
Se o motor for trifásico, aparece o fator 3 no denominador 
 
* PkW = PHP x 0,746 
** PkW = PCV x 0,736 
 
CLASSIFICAÇÃO DOS MOTORES: 
 
A) Corrente contínua, que de acordo com o campo, podem ser: 
- Motor Shunt (paralelo) 
- Motor série 
 
B) Corrente alternada, que de acordo com a rotação, podem ser: 
- Síncronos – acompanham a velocidade síncrona 
- Assíncronos (de indução) – giram abaixo do sincronismo 
- Diassíncronos – giram ora abaixo, ora acima do sincronismo 
 
APLICAÇÃO DOS MOTORES: 
 
a) Contínua – são aplicados em locais em que a fonte de suprimento de energia elétrica é a corrente de 
corrente contínua (bondes, ônibus, trens, etc.), especialmente os motores-série pelas vantagens que 
oferece. 
b) Alternada – são os mais encontrados, por ser de corrente alternada a quase totalidade das fontes de 
suprimento (concessionárias). 
 
Para potências pequenas e médias e em aplicações em que não haja variação da velocidade, é quase 
exclusivo uso do motor assíncrono (de indução), por ser mais robusto, de fácil fabricação e menor custo 
(ventiladores, compressores, elevadores, bombas, etc.) – Motor em gaiola. 
 
Para grandes potências, usam-se mais freqüentemente os motores síncronos. 
 
Os motores Diassíncronos, também chamados de universais, funcionam com corrente contínua ou alternada. 
Sua melhor aplicação é nos aparelhos domésticos. 
 
IDENTIFICAÇÃO DOS MOTORES: 
 
Os motores elétricos possuem uma placa identificadora colocada pelo fabricante, a qual pelas normas, deve 
ser fixada em locais de fácil acesso. 
Dados: marca comercial e tipo, modelo, número, tensão nominal, número de fases, tipo de corrente (contínua 
ou alternada), freqüência, potência nominal, corrente nominal, rotação nominal, regime de trabalho, número 
de carcaça (frame), aquecimento permissível ou classe de isolação, letra-código, fator de serviço. 
 
 
53 
EEEMBA 
 
FATOR DE SERVIÇO (FS) 
 
É o fator pelo qual pode ser multiplicado a potência nominal, sem aquecimento prejudicial, porém com queda 
do fator de potência e do rendimento. 
O fator de serviço é aplicado a motores de uso não permanente. 
Deve ser considerado no dimensionamento dos condutores. 
 
Exemplo: 
Um motor de 15 cv (1 KW) com corrente nominal de 40 A, o fator de serviço 1,25 poderá sofrer a seguinte 
sobrecarga: 1,25 x 40 = 50 A ou 1,25 x 15 = 18,75 cv (13,98 KW). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CDF = Centro de Distribuição de Força 
PA = Proteção do Alimentador 
PR = Proteção do Ramal 
S = Separadora 
PM = Proteção do motor 
CM = Controle do Motor 
M = Motor 
CS = Controle Secundário 
RP = Reostato de Partida 
CDF PA 
ALIMENTADOR 
M 
PR 
S 
PM 
CM 
CS 
RP 
M 
PR 
S 
PM 
CM 
CS 
RP 
RAMAIS 
1 - Alimentação Linear Comum 
Este esquema é usado quando os motores são dispostos linearmente no terreno e suas 
potencias são próximas. 
M 
M 
M 
CDF 
RAMAL 
2 - Alimentação Radial Individual 
Este esquema é usado quando as posições dos motores no terreno 
são muito afastadas ou quando as potências são muito diferentes. 
54 
EEEMBA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CDF 
S S 
ALIMENTADOR 
PM PM 
3- Alimentação linear com ramais curtos 
M M 
Usado quando os ramais podem ser curtos (menores que 8 metros). Sob certas 
condições, pode-se suprimir a proteção do ramal. 
CDF 
M M 
PA 
S S 
PM PM 
4- Alimentação Linear sem Ramal de Motor 
Usado quando os motores ficam junto ao alimentador. Não há necessidade de proteção do 
ramal. 
55 
EEEMBA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CIRCUITOS ALIMENTADORES 
 
1- Dimensionamento pela Capacidade de Corrente 
 
O limite de condução de corrente dos circuitos alimentadores de motores elétricos, não deverá ser menor que 
125% da corrente nominal do maior motor mais a soma das correntes nominais dos motores restantes servido 
pelo alimentador. 
 
 
 
2- Dimensionamento pela Queda de Tensão 
 
Pela NBR-5410, a queda de tensão admissível para circuitos de força é de 5%. Sendo que 4% podem ser 
perdidas nos alimentadores e 1% nos ramais. 
 
a) Para circuitos monofásicos ou para corrente contínua 
 
 
 
 
b) Para circuitos trifásicos 
 
 
 
 
 
 
Onde: 
S = seção em mm2 
I = corrente aparente 
u = queda de tensão absoluta 
ℓ = comprimento (m) 
 = somatório 
 
𝐼 𝑎𝑙𝑖𝑚𝑒𝑛𝑡𝑎𝑑𝑜𝑟 ≥ 1,25 𝐼𝑛 𝑚𝑎𝑖𝑜𝑟 𝑚𝑜𝑡𝑜𝑟 + Σ 𝐼𝑛 (𝑚𝑜𝑡𝑜𝑟𝑒𝑠 𝑟𝑒𝑠𝑡𝑎𝑛𝑡𝑒𝑠) 
𝑆 = 
2𝜌 Σ 𝐼 ℓ
𝑢
 
𝑆 = 
√3 𝜌 Σ 𝐼 ℓ
𝑢
 
M M 
CDL 
Proteção 
Liquidificador Ventilador Ferro de passar Lâmpada 
5 - Alimentação de Pequenos Motores no Circuito de Luz 
56 
EEEMBA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PROTEÇÃO DOS CIRCUITOS ALIMENTADORES CONTRA CURTO-CIRCUITOS 
 
A capacidade nominal dos dispositivos de proteção dos circuitos alimentadores de motores,

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