Seminário de microbiologia sobre streptococcus

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Streptococcus pyogenes
Luana Dornelles; Marciele Ferreira
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Gênero: Streptococcus
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Luana Dornelles; Marciele Ferreira
Espécie: Streptococcus pyogenes
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	Bactérias do gênero Streptococcus fazem parte da microbiota normal das nossas mucosas dos tratos respiratório superior, genital e digestório.
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Luana Dornelles; Marciele Ferreira
Características da S. pyogenes
São bactérias gram-positiva;
Aeróbias facultativas;
Possuem enzimas e toxinas;
São nutricionalmente exigentes;
Imóveis e crescem otimamente a 37ºC;
Habitat: garganta e pele.
Luana Dornelles; Marciele Ferreira
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Características da S. pyogenes
Possuem cápsula de ácido hialurônico;
É um dos patógenos mais frequentes nos humanos;
São inibidas em altas concentrações de glicose;
Colônias brancas com β hemólise – destruição total das hemácias.
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Alguns fatores de virulência
Fibrila: fixação da S. pyogenes a mucosa faringoamigdalina;
Toxina eritrogênica: altera a permeabilidade capilar;
Cápsula e proteína M: fagocitose;
Estreptolisina O: lesa hemácias e outras células.
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Principais doenças
Faringoamigdalites: faringe e amídalas;
Piodermites, impetigo e erisipela: pele;
Síndrome de choque tóxico;
Escarlatina;
Fasciite necrosante;
Celulite;
Consequências de doenças estreptocócicas:
Febre reumática;
Glomerulonefrite aguda.
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Transmissão
	Ocorre pelo contato direto pessoa-pessoa e por secreções proveniente de tosse ou espirro, por exemplo.
Prevenção
Lavar bem as mãos;
A bactéria que causa a infecção estreptocócica fica no nariz e na garganta, podendo ser transmitida por meio de tosses e espirros.
Não compartilhar objetos com a pessoa doente;
Pele, ferida e queimadura com secreção não contida faz-se precaução de contato.
Tratamento
Penicilina G;
Eritromicina;
Penicilina Benzatina mensal como medida profilática para Febre reumática.
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Diagnóstico
Bacterioscopia: método de Gram. Importante nas piodermites;
Isolamento: Ágar sangue;
Identificação: prova de sensibilidade à bacitracina;
Identificação sorológica;
Detecção de anticorpos. Para febre reumática, infecções cutâneas e glomerulonefrite;
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Diagnóstico
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Meio de cultura
Ágar sangue: base altamente nutritiva, pH 7,3 ± 0,2 após acrescer o suplemento de sangue estéril desfibrinado de carneiro ou de cavalo, favorecendo a hemólise.
Colônias > 0,5 mm.
Caldo bhi – brain heart infusion. 
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Enterococcus faecalis
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Gênero: Enterococcus
Espécie: Enterococcus faecalis
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Características da E. faecalis
Cocos isolados ou em cadeia curta;
Gram-positivos, anaeróbios facultativos e imóveis;
Capsulados e não esporulados;
Grande variabilidade na patogenicidade e susceptibilidade aos antimicrobianos;
Resistente a variações de pH e temperatura;
Tem menor exigência nutricional;
Habitat: colón.
Patógeno hospitalar oportunista emergente.
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	Fazem parte da microbiota normal humana. Estão nos tratos gastrointestinal e genituário, na cavidade bucal, no solo, alimentos, água e animais.
	E. faecalis = 85 a 90% das doenças por Enterococcus;
	A emergência desse patógeno nas últimas duas décadas se deve em parte à sua resistência intrínseca aos antimicrobianos comumente utilizados.
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Tipos de resistência do gênero Enterococcus
Resistência intrínsica: 
Oxacilina e Meticilina (Penicilinas), Clindamicina, Cefalosporinas e Sulfametoxazol/Trimetoprim;
Baixo nível de resistência: Penicilina e Vancomicina;
Baixo nível de resistência aos aminoglicosídeos: Estreptomicina CIM, Gentamicina e Tobramicina CIM;
Resistência adquirida por mutação ou plasmídeo:
Ampicilina e Penicilina.
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Alguns fatores de virulência
Aderência (hemaglutininas; substância de agregação);
Citolisinas (hemolisina/bacteriocina);
Invasão (substância de agregação; translocação intestinal);
Lise dependente do complemento;
Resistência à lise pelos neutrófilos;
Resistência a antimicrobianos.
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Principais doenças
Infecções do trato urinário;
Infecções de feridas; 
Infecções intraabdominais (geralmente polimicrobianas);
Bacteremia;
Meningite bacteriana em recém-nascido;
Endocardite.
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Transmissão em âmbito hospitalar
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Transmissão
Fatores relacionados com o hospedeiro:
doença de base grave:
hospitalização prolongada (uti; unidades renais, oncológicas);
cirurgia (cardiovascular, abdominal);
cateterização (urinária, venosa);
terapia antimicrobiana prolongada : Cefalosporinas, Aminoglicosídeos, Fluoro-quinolonas e Glicopeptídeos.
Fatores Relacionados com o ambiente hospitalar:
transmissibilidade;
pressão seletiva pelo uso de antimicrobianos.
	
	Água e alimentos contaminada, contato direto.
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Prevenção
Higiene pessoal (principalmente das mãos) e dos alimentos;
Isolamento do paciente que foi infectado em âmbito hospitalar;
Vigilância microbiológica em todas Unidades de Saúde.
Tratamento
Combinação de Gentamicina com Penicilina ou Ampicilina;
Linezolida ou Daptomicina.
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Diagnóstico
Isolamento;
Identificação presuntiva:
técnica de Gram,;
morfologia colonial;
padrão de hemólise;
padrão de catálise.
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Meio de cultura
Ágar Mueller Hinton;
Ágar Mac Conkey;
Ágar sangue;
Ágar Cled.
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Escherichia coli
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Escherichia coli
Gênero: Escherichia 
Espécie: Escherichia coli
E. coli é uma enterobactéria;
Gram-negativa;
Habita o intestino dos animais. Pode ser benéfica ou prejudicial a saúde, dependendo da quantidade no organismo.
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Características
Bacilos;
Flageladas;
Fimbrias/adesinas: fixação;
Muitas produzem exotoxinas;
Aeróbicas ou anaeróbicas facultativas;
Habitat: intestino humano.
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Principais doenças causadas pela E. coli
Gastrenterite (diarreias);
Infecção urinária;
Síndrome hemolítico-urêmica;
Cistite (inflamação no trato urinário);
Peritonite (inflação na membrana que reveste a cavidade abdominal);
Em neonatos pode causar meningite.
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Transmissão
Água ou alimentos contaminados;
Migração da E. coli para a uretra, a qual se multiplica na bexiga podendo causar infecção urinária.
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Meio de cultura
Ágar verde brilhante: colônias amarelas a esverdeadas rodeadas por zonas amarelo-esverdeadas.
Ágar Salmonella-Shigella: colônias cor de rosa ou vermelho.
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Diagnóstico laboratorial
Através de cultura de amostras dos líquidos infectados e observação microscópica com análise bioquímicas.
São usadas técnicas genéticas para identificar genes presentes no genoma do E. coli. 
Exame de urina e cultura de urina.
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Tratamento
 Os medicamentos mais usados para o tratamento de infecção urinária são: 
Cetoprofeno;
Cefalexina;
Ciprofloxacino;
Amoxicilina.
Prevenção
Lavar bem os alimentos que são consumidos crus como alface e tomate;
 Higiene das mãos;
 Evitar o consumo de carnes mal passadas;
 Utilizar água tratada.
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